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Precisamos falar de FOMO

  • crdpa
    800 mensagens MD
    avatar
    crdpa30/08/20 12:48
    crdpa » 30/08/20 12:48

    LuisPerdomo::
    Grand0rbiter::Ótimo texto! Parabéns. Eu nunca tive muitos jogos pois me policiei desde o começo pra que isso não acontecesse e principalmente porque sou mão de vaca mesmo.

    Queria ver a discussão no reddit. Se puder passar o link aqui ou por MP, eu agradeço. Lógico, se não se sentir confortável não precisa.

    Mais uma vez: ótimo texto. Precisamos de mais debates assim por aqui. O hobby ta meio fora de controle.

    Você já começou no hobby um passo à frente, parabéns pelo elevado grau de consciência e responsabilidade. 

    Problema nenhum em compartilhar o link. Não tenho nada a esconder. Deixo aqui, inclusive, se outras pessoas quiserem ler. Esse link faz menção ao link original, que desencadeou tudo. São duas discussões relacionadas entre si, um momento inicial e a conclusão. Segue a conclusão (o link original está no texto da conclusão):

    https://www.reddit.com/r/boardgames/comments/hs0h0i/comment/fyo8bva?context=3


    Ah! Eu participei dessa discussão por lá! Eu que falei que o pessoal de fora não tem noção de que o salário minimo daqui é praticamente insustentável pra morar sozinho.

    Parabéns pela evolução !

    1
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo30/08/20 17:22
    LuisPerdomo » 30/08/20 17:22

    Guztavsky::Tenho consciência da fomo por ter feito um trabalho há alguns anos, então uma parte de mim foi no consumismo consciente (risos) "estou exagerando, mas sei que estou". Nessa de seguir o fluxo acreditando estar "sob controle", passei do limite. Acho que o despertar foi comprar Five Tribes e simplesmente não gostar do jogo. Nem eu, nem meus amigos. Um jogo tão bem avaliado, tão alto nos rankings, como seria ruim? Certamente não é, mas também não sou ninguém além de quem sou, nem tudo precisa ser igual, nem para mim. Estou no hobby há cerca de 6 anos e até ano passado sempre tive menos de 15 itens registrados. Comprei alguns antes da quarentena e nesse meio tempo passei da primeira página da Ludopedia (ah, e duas novas estantes). Tudo isso começou por uma coisa besta, por um jogo que eu aguardava o reprint. Para cada mês após a previsão eu comprei algo (ou algumas coisas) para substituir. O pior é que o sentimento chega em um ponto que faz você se arrepender de quem era antes. "Como eu pude ter deixado de comprar o Scythe na Black Friday do ano passado por 385 reais?" Mesmo lembrando do sentimento ao vê-lo (mas estou sendo hipócrita aqui, porque ainda estou me perguntando o motivo e arrependido, tipo, 385 reais só) e deixado passar, sabendo que já tinha tido antes e, mesmo sendo muito bom, era caro pra quantidade de vezes que era jogado. E isso nem sequer faz um ano. Resultado, 2 jogos para substituí-lo também. Bom, estou no aguardo do meu "jogo amado" pra ver se este momento obscuro vai passar ou se apenas me abri para algo ruim. E, como disse o autor do post, não é uma crítica aos colecionadores, mas para mim, que quebrei minhas próprias promessas, como não passar nunca de uma estante, por exemplo - inclusive o "jogo amado" nem tem mais o espaço pra ele disponível (risos). 

    Ah, para finalizar, vender também pode se tornar um sentimento bom que fica ruim depois, então cuidado na hora de vender. Selecione os lotes com carinho e aguarde para ver como se sente depois. Só é um problema se você permitir e não há nada de errado em levar algum tempo para resolver. Recomendo que não comece pelos OOP de cara se não estiver preparado. Mas saiba que limpar a estante é realmente satisfatório. 

    PS: Scythe por 365 foi vacilo demais. 

    Obrigado pelo relato.

    Foi bastante curioso você citar dois jogos que pretendo passar adiante em breve: Scythe e Five Tribes.
    De certa forma, ambos eu comprei por influência dos rankings e dos reviews falando maravilhas dos jogos. Os jogos são de fato bons, proporcionam decisões interessantes, apresentam um certo teor de estratégia, tática, uma boa curva de aprendizado, etc. 

    O Five Tribes eu joguei uma vez, achei interessante, mas não era um sentimento sincero. Eu admiro o design do jogo, mas eu não gostava do jogo de fato, eu queria gostar porque a crítica sobre o jogo era boa. Eu queria fazer parte do grupo. Eu levei muito para entender que quem tem que gostar do jogo sou eu, não os influencers, não os rankings. Eu me sentia como se caso eu discordasse da palavra das "autoridades" no assunto, eu estava errado por definição, o que configurava uma falta tremenda de personalidade e auto estima de minha parte.

    Comprei a expansão do Five Tribes que acrescenta mais uma tribo. Agora o jogo vai ficar maravilhoso do jeito que me prometeram! Não ficou. Para mim era só mais um jogo bom, mas que pessoalmente não me despertava o interesse em jogá-lo novamente. Ao todo, joguei-o 3 vezes. Tenho o jogo com a expansão há uns 3 anos.

    Com o Scythe foi ainda pior. Um amigo meu comprou o jogo às cegas. Ele nem era muito gamer nem nada, ele só viu a caixa com uma ilustração irada, queria comprar um jogo de tabuleiro, tava com dinheiro, comprou. Levou pra mesa pra gente jogar. Eu já conhecia o jogo pelos reviews e ele já estava no meu radar. Jogamos, meu cérebro explodiu.

    https://media3.giphy.com/media/xT0xeJpnrWC4XWblEk/200.gif


    Meu Deus, que jogo maravilhoso! Preciso disso pra ontem! Eu quero isso pra mim! Eu literalmente comprei o jogo no dia seguinte. O jogo chegou, percebi que o tabuleiro já indicava que havia duas facções extras. Precisava da expansão! Eu não podia permitir que o tabuleiro me lembrasse constantemente que meu jogo não estava completo! Comprei a expansão logo em seguida... mas espera, só tem dois discos de poder? Preciso de todos os discos! Mandei chegar lá de fora os 5 discos que faltavam, incluindo os da expansão. Virei o tabuleiro do avesso... quer dizer que o tabuleiro grande no verso está incompleto? PRECISO SOLUCIONAR ISSO! Comprei também a extensão do tabuleiro. Mas espera um pouco mais... eu não tenho as moedas da expansão... Elas são só de metal... Oras, se essas moedas são só de metal, melhor comprar todas as moedas de metal logo! Dito e feito. É de longe o jogo que eu mais gastei dinheiro. Agora você me pergunta, quantas vezes eu joguei a minha cópia do jogo toda pimpona?



    Duas vezes. Joguei o jogo duas vezes somente.



    E sabe o que é o pior? Eu, Luis Perdomo, não tenho mais vontade de jogar o jogo e vou passá-lo adiante em breve. Por que, o jogo é ruim? Não. É porque eu descobri que o meu jogo com Scythe era colecionar os componentes, não era o jogo em si. Eu extraia mais alegria em completar a coleção dentro do próprio jogo do que si.



    Talvez eu gostasse muito mais do jogo se só o deixasse na mão do meu amigo e desfrutasse do jogo em si, não do colecionismo nele embutido.

    0
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo30/08/20 17:27
    LuisPerdomo » 30/08/20 17:27

    Grand0rbiter::
    LuisPerdomo::
    Grand0rbiter::Ótimo texto! Parabéns. Eu nunca tive muitos jogos pois me policiei desde o começo pra que isso não acontecesse e principalmente porque sou mão de vaca mesmo.

    Queria ver a discussão no reddit. Se puder passar o link aqui ou por MP, eu agradeço. Lógico, se não se sentir confortável não precisa.

    Mais uma vez: ótimo texto. Precisamos de mais debates assim por aqui. O hobby ta meio fora de controle.

    Você já começou no hobby um passo à frente, parabéns pelo elevado grau de consciência e responsabilidade. 

    Problema nenhum em compartilhar o link. Não tenho nada a esconder. Deixo aqui, inclusive, se outras pessoas quiserem ler. Esse link faz menção ao link original, que desencadeou tudo. São duas discussões relacionadas entre si, um momento inicial e a conclusão. Segue a conclusão (o link original está no texto da conclusão):

    https://www.reddit.com/r/boardgames/comments/hs0h0i/comment/fyo8bva?context=3


    Ah! Eu participei dessa discussão por lá! Eu que falei que o pessoal de fora não tem noção de que o salário minimo daqui é praticamente insustentável pra morar sozinho.

    Parabéns pela evolução !

    Sim, rolou uma certa falta de percepção contextual por parte de uma galera, mas eu tentei abstrair isso e manter o decoro em meio a todas aquelas críticas.

    0
  • thprice
    486 mensagens MD
    avatar
    thprice30/08/20 17:46
    thprice » 30/08/20 17:46

    Amigo, que texto bom. Inicialmente após a leitura senti perturbado com aquela avalanche de verdades. Eu queria aproveitar para descrever minha história aqui. Eu comecei jogando Coup de um amigo no ano novo a uns 2 ou 3 anos atrás. Após este dia... eu me empolguei, já que era uma experiência totalmente diferente da minha última e remota memória com o War em uma partida épica, cruel em que eu cai após outros 2 em 2 horas de jogo... e, tive que aguardar depois, por mais de 4 horas sem vencedor no jogo. A partida terminou com um acordo de cavaleiros, onde quem tinha mais exércitos foi declarado vencedor por um aperto de mão. 

    Comparei as experiências e subtamente me envolvi com os board games. A última partida de War ou Banco Imobiliário foi há um pouco mais de uma década atrás mas, depois de Coup, quis ter a minha cópia. Para jogar com outros amigos e familiares. Comprei ele e aproveitei o site para comprar outro... depois disso comprei de várias formas mais um, dois,... , 9, 10, ...,  expansões, por leilões por impulso, um desses leilões sem sentido chamei de oportunidade, e por vai. Teve uma vez que eu estava apertado financeiramente e comprei um jogo por leilão, venci o leilão, porém no outro dia tive um imprevisto que consumiu o dinheiro que eu não tinha e muita parte da reserva do mês que vinha. Graças ao vendedor compreensível, o leilão não foi concluído e eu tampouco fui negativado. 

    Hoje tenho mais de 30 base. Alguns não me orgulho, alguns ainda não joguei. Sendo realista, acho que alguns nem vou jogar. 

    Não lembro a ordem, mas veio muitos. Dos que eu joguei, vieram The Resistance, Takenoko, Blood Rage, Auztralia, Tikal (esse eu queria muuuito mesmo e fui paciente viu, nussa, que difícil conseguir a belíssima versão com pirâmides de resina a um preço bom), teve as surpresas como Broom Service que comprei numa super promoção por impulso (na verdade), mas valeu a pena e, também teve aqueles que foram embora depois de jogar. Foi difícil mas consegui me desfazer e vender.

    Alguns comprei às cegas, sem conhecer, sem ler manual, comprei por ver lista, comprei por ver top, comprei por ver no canal x do youtuber y, sem saber o perfil do meu grupo familiar, pois afinal, nele sou eu quem compra todos os jogos. Deveria dividir, mas eu tenho o sentimento de posse então me declaro culpado. kkkkkkk

    Um belo dia, veio a realidade, preciso vender, tinha 18 jogos e decidi vender, vendi o Takenoko, doei o The Resistance e comprei mais, mais do que a quantidade que eu vendi. 

    Hoje eu tenho uma coleção de 30 jogos base, reluto em chamar assim pois não quero colecionar papelão, plástico e afins, quero colecionar as histórias  de quando jogamos. 

    Essa coleção vai aumentar, como queria o Viticulture, o jogo comprado mais caro da lista, afinal, tenho jogos que paguei 60 reais e só saíram da caixa para simulação e aprendizagem do manual... Esses jogos são caros demais, quem calcula sabe o quanto é. E além dele, está por vir o Dogs, não precisava, mas boletei o Dogs mais a expansão o sócio, não queria o Cardgame. Mas acabei boletando os 3 e eles estão por chegar. Me arrependo de ter comprado ele (salve Macri, gosto demais de você e do Xingu), quis muito ter Dogs na minha coleção a um tempo atrás, porém o lugar dele no time foi ocupado por outro board game e quando saiu o KS, pensei 4, 5, 6 vezes antes de comprar, revendo e revendo a lista. Boletei para não perder o desconto do dia do lançamento mas paguei no dia seguinte por impulso, ansiedade, por FOMO.

    E no outro dia comprei o Cosmos, esse eu queria mesmo e estava no planejamento. Mas o planejamento era gastar quase 1k (Viticulture + Cosmos + Familia Dogs) no mês com jogo de tabuleiro? Não era.

    E vendo recentemente minha recentes aquisições, mais da metade da minha coleção foi adquirida durante a quarentena. Super sensato comprar jogos e não poder reunir os amigos ou família. 

    Após pagar Dogs, já estava me sentindo mal por comprar algo que eu não precisava mais e após refletir no seu texto, o sentimento de realidade bateu na cara. Já vendi uns jogos e preciso vender de novo. Pois o prazer tem que ser jogar e não em comprar e deixar na estante.

    Tenho a consciência dos últimos dois jogos que eu quero ter na coleção e, em contra partida, os jogos encostados estão só aguardando a quarentena passar para jogar a despedida deles.

    Já li sobre o FOMO e sei que é uma doença séria que ataca as pessoas. Achava que era só as pessoas das redes sociais, hoje não mais.

    P.S. - quase comprei o Kemet Blood And Sand sem precisar, e acho que não comprei mesmo com o preço super caro para mim, pq eu conseguir me conter e pensar que o Viticulture ia sair e aguardei o Cosmos kkkkkk

    0
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo30/08/20 18:56
    LuisPerdomo » 30/08/20 18:56

    thprice::Amigo, que texto bom. Inicialmente após a leitura senti perturbado com aquela avalanche de verdades. Eu queria aproveitar para descrever minha história aqui. Eu comecei jogando Coup de um amigo no ano novo a uns 2 ou 3 anos atrás. Após este dia... eu me empolguei, já que era uma experiência totalmente diferente da minha última e remota memória com o War em uma partida épica, cruel em que eu cai após outros 2 em 2 horas de jogo... e, tive que aguardar depois, por mais de 4 horas sem vencedor no jogo. A partida terminou com um acordo de cavaleiros, onde quem tinha mais exércitos foi declarado vencedor por um aperto de mão. 

    Comparei as experiências e subtamente me envolvi com os board games. A última partida de War ou Banco Imobiliário foi há um pouco mais de uma década atrás mas, depois de Coup, quis ter a minha cópia. Para jogar com outros amigos e familiares. Comprei ele e aproveitei o site para comprar outro... depois disso comprei de várias formas mais um, dois,... , 9, 10, ...,  expansões, por leilões por impulso, um desses leilões sem sentido chamei de oportunidade, e por vai. Teve uma vez que eu estava apertado financeiramente e comprei um jogo por leilão, venci o leilão, porém no outro dia tive um imprevisto que consumiu o dinheiro que eu não tinha e muita parte da reserva do mês que vinha. Graças ao vendedor compreensível, o leilão não foi concluído e eu tampouco fui negativado. 

    Hoje tenho mais de 30 base. Alguns não me orgulho, alguns ainda não joguei. Sendo realista, acho que alguns nem vou jogar. 

    Não lembro a ordem, mas veio muitos. Dos que eu joguei, vieram The Resistance, Takenoko, Blood Rage, Auztralia, Tikal (esse eu queria muuuito mesmo e fui paciente viu, nussa, que difícil conseguir a belíssima versão com pirâmides de resina a um preço bom), teve as surpresas como Broom Service que comprei numa super promoção por impulso (na verdade), mas valeu a pena e, também teve aqueles que foram embora depois de jogar. Foi difícil mas consegui me desfazer e vender.

    Alguns comprei às cegas, sem conhecer, sem ler manual, comprei por ver lista, comprei por ver top, comprei por ver no canal x do youtuber y, sem saber o perfil do meu grupo familiar, pois afinal, nele sou eu quem compra todos os jogos. Deveria dividir, mas eu tenho o sentimento de posse então me declaro culpado. kkkkkkk

    Um belo dia, veio a realidade, preciso vender, tinha 18 jogos e decidi vender, vendi o Takenoko, doei o The Resistance e comprei mais, mais do que a quantidade que eu vendi. 

    Hoje eu tenho uma coleção de 30 jogos base, reluto em chamar assim pois não quero colecionar papelão, plástico e afins, quero colecionar as histórias  de quando jogamos. 

    Essa coleção vai aumentar, como queria o Viticulture, o jogo comprado mais caro da lista, afinal, tenho jogos que paguei 60 reais e só saíram da caixa para simulação e aprendizagem do manual... Esses jogos são caros demais, quem calcula sabe o quanto é. E além dele, está por vir o Dogs, não precisava, mas boletei o Dogs mais a expansão o sócio, não queria o Cardgame. Mas acabei boletando os 3 e eles estão por chegar. Me arrependo de ter comprado ele (salve Macri, gosto demais de você e do Xingu), quis muito ter Dogs na minha coleção a um tempo atrás, porém o lugar dele no time foi ocupado por outro board game e quando saiu o KS, pensei 4, 5, 6 vezes antes de comprar, revendo e revendo a lista. Boletei para não perder o desconto do dia do lançamento mas paguei no dia seguinte por impulso, ansiedade, por FOMO.

    E no outro dia comprei o Cosmos, esse eu queria mesmo e estava no planejamento. Mas o planejamento era gastar quase 1k (Viticulture + Cosmos + Familia Dogs) no mês com jogo de tabuleiro? Não era.

    E vendo recentemente minha recentes aquisições, mais da metade da minha coleção foi adquirida durante a quarentena. Super sensato comprar jogos e não poder reunir os amigos ou família. 

    Após pagar Dogs, já estava me sentindo mal por comprar algo que eu não precisava mais e após refletir no seu texto, o sentimento de realidade bateu na cara. Já vendi uns jogos e preciso vender de novo. Pois o prazer tem que ser jogar e não em comprar e deixar na estante.

    Tenho a consciência dos últimos dois jogos que eu quero ter na coleção e, em contra partida, os jogos encostados estão só aguardando a quarentena passar para jogar a despedida deles.

    Já li sobre o FOMO e sei que é uma doença séria que ataca as pessoas. Achava que era só as pessoas das redes sociais, hoje não mais.

    P.S. - quase comprei o Kemet Blood And Sand sem precisar, e acho que não comprei mesmo com o preço super caro para mim, pq eu conseguir me conter e pensar que o Viticulture ia sair e aguardei o Cosmos kkkkkk

    Muito obrigado por compartilhar sua história conosco, Thiago. 

    Esse tópico está ganhando uma repercussão muito maior do que eu inicialmente havia imaginado, o que é bom, pois estamos percebendo que não estamos sozinhos nesse mundo e isso ajuda a amenizar a aflição daquilo que nos incomoda tanto. A princípio era apenas para ser um desabafo pois eu mesmo luto diariamente contra esse mal e caio em tentação às vezes. Eu, por exemplo, comprei o Kemet Blood and Sand. Acho que a única coisa que aliviou um pouco o sentimento de culpa é porque eu havia vendido uns 3 jogos que pagaram por ele. Eu tenho o Kemet original e vou passá-lo adiante em breve para alguém que queira experimentar esse jogo, que é um excelente dudes on a map, e que não faz questão de ter uma montoeira adicional de plástico, como em sua versão Kickstarter. Mas eu "precisava" daquilo. "Você viu aquelas minuaturas?". Sendo que o próprio Kemet original joguei umas três vezes no muito. "Ah não, mas comprando a versão nova eu vou jogar muito mais". Me engana que eu gosto, minha ansiedade...

    Jogos de tabuleiro são maravilhosos, eles proporcionam experiências únicas, histórias épicas, promovem interatividade, olho no olho e contato presencial numa era em que estamos cada vez mais isolado em função do progresso das tecnologias virtuais e como toda uma lógica de trabalho, consumo, entretenimento, comunicação, etc. se moldou em torno disso. Já estávamos cada vez mais isolados muito antes da pandemia. A pandemia foi só a gota d'água. O problema é quando essas experiências maravilhosas saem de controle e começamos a associar a representatividade contida nos jogos de maneira errada.

    É como se cada jogo fosse um complemento da nossa personalidade, um anseio por aprovação de gente que nem conhecemos, uma tentativa silenciosa de fazer parte de algo maior do que nós mesmos, análogo a uma religião, é o nosso hobby, nossa tribo, o que nos define entre os muitos microuniversos que vivemos, é como nos destacamos na multidão entre outras peculiaridades que compõem nossa personalidade. A ironia é que o propósito disso tudo é até belo, queremos mais opções de entretenimento, novas experiências, novas histórias. O grande problema é que, em virtude da ansiedade que muitos de nós temos em abundância, estamos constantemente vivendo no futuro e ignorando o presente à nossa volta.
    "Ah, mas vou jogar esse jogo, vai ser super legal, eu vi no review, é maravilhoso, meus amigos vão adorar...". Os jogos vão chegando e chegando, se empilhando ainda estamos olhando para aquela cenoura na ponta da vara de pescar mais à frente, sem nunca alcançá-la de fato. As promessas oferecidas pelas propagandas são muito mais sedutoras e seu efeito é muito mais rápido. Sentar, abrir aquela caixa fechada há meses, pegar o manual, ler, aprender o jogo, dominar o jogo, ensinar, evoluir com o jogo... tudo isso chega a ser trabalhoso demais, muito burocrático. Comprar uma nova promessa é mais fácil. 

    Tudo que eu falo é por experiência própria, só estou colocando meus próprios sentimentos em palavras. Muitos aqui se identificam e acham pesado, passam a mão na consciência, refletem... que bom, esse é o primeiro passo.

    Eu tenho alguns jogos que eu joguei algumas dezenas de vezes, outros eu joguei algumas centenas de vezes, Dominion, meu deckbuilder favorito, na internet já joguei mais de mil partidas, pessoalmente por volta de umas 50. Às vezes eu vejo uns reviews por aqui e me questiono "essa pessoa jogou o mesmo jogo que eu?". A gente vive num frenesi tamanho em prol do consumo incontrolável alimentado pelas mais diversas mídias que até quem tem que te convencer a comprar determinado jogo muitas vezes não tem tempo de explorá-lo de fato porque, depois desse, já tem outros três na fila que a editora tá pedindo para o reviewer falar cheiroso e etc. 

    Até o dia que eu comecei a ignorar todos esses conteúdos. 

    "Mas Luis, como eu vou saber que jogo comprar se eu não pesquisar?". 
    "Bom, você eu não sei, mas eu tinha 80 jogos, dos quais mais da metade deles se eu joguei 1 vez foi muito"
    Eu tinha um mar de jogos, por que só olhava para o horizonte.
    Eu comecei a jogar meus jogos. Parecia que eu tinha redescoberto o fogo. Aquele sentimento estranho de quem chega à seguinte conclusão:
    "Nossa, e não é que esse jogo que eu tinha parado na minha estante há mais de um ano não era bom mesmo?!" :)


    Não existe unanimidade. Bom e ruim somos nós que determinamos. O jogo pode ser bom para o mundo inteiro, mas você não é obrigado a abaixar a cabeça e concordar com a multidão. É melhor ficar sozinho, contra a corrente e estar ciente de suas convicções do que se juntar à massa sem fazer ideia do que está fazendo, mas "tudo bem, quanto mais gente concordando, mais verdadeiro me parece".
    Meu ex professor de Física IV costumava contar uma história. Diz a lenda que na Segunda Guerra os cientistas do eixo queriam desmoralizar o Einstein, que era judeu. Eles então criaram um postulado intitulado "100 cientistas contra Einstein", que tentava refutar sua famosa teoria de relatividade.
    Einstein, um cara muito à frente de nosso tempo respondeu com uma simples frase:

    "Se eles estivessem certos, só precisariam de um cientista".

    Há um par de meses atrás eu tinha 80 jogos na coleção. Hoje eu tenho 37. Quanto mais eu diminuo, mais eu aprecio os jogos que ainda tenho. Não tenho nada contra quem tem muitos jogos, centenas, milhares. Admiro quem consegue se dedicar ativamente dessa forma, mas tempo é uma commoditie muito preciosa.

    Tente fazer o exercício contrário: ao invés de procurar por novos jogos, leia e consuma conteúdos sobre os jogos que você já tem. Tente se convencer de que você realmente gosta daqueles jogos, caso o contrário, ao invés de fazer uma listas dos jogos que entram, pense em fazer uma lista dos jogos que ficam.

    0
  • thprice
    486 mensagens MD
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    thprice30/08/20 20:32
    thprice » 30/08/20 20:32

    LuisPerdomo::
    thprice::[...]

    Muito obrigado por compartilhar sua história conosco, Thiago. 

    Esse tópico está ganhando uma repercussão muito maior do que eu inicialmente havia imaginado, o que é bom, pois estamos percebendo que não estamos sozinhos nesse mundo e isso ajuda a amenizar a aflição daquilo que nos incomoda tanto. A princípio era apenas para ser um desabafo pois eu mesmo luto diariamente contra esse mal e caio em tentação às vezes. Eu, por exemplo, comprei o Kemet Blood and Sand. Acho que a única coisa que aliviou um pouco o sentimento de culpa é porque eu havia vendido uns 3 jogos que pagaram por ele. Eu tenho o Kemet original e vou passá-lo adiante em breve para alguém que queira experimentar esse jogo, que é um excelente dudes on a map, e que não faz questão de ter uma montoeira adicional de plástico, como em sua versão Kickstarter. Mas eu "precisava" daquilo. "Você viu aquelas minuaturas?". Sendo que o próprio Kemet original joguei umas três vezes no muito. "Ah não, mas comprando a versão nova eu vou jogar muito mais". Me engana que eu gosto, minha ansiedade...
    [...]

    Eu criava motivos para comprar o Kemet: miniaturas, jogo "tipo war" (por favor sem julgamentos), edição nova que eu achei bem bonita, controle de área, poderes variados, tema egípicio, frete barato, bla bla bla e etc.... e na contra-mão 3 argumentos: o valor caro para mim pois eu queria mesmo era o Viticulture, minha coleção já está inflada (para mim)... E o terceiro que me fez pensar muito: Blood Rage foi para a mesa 1 vez e o Battle for Rokugan não estreou ainda. E eu comprei o BR justamente no lugar do Kemet lá atrás... 
    Cheguei até mesmo pensar, BR nem é tão bom assim... Mas na verdade para mim é então para quem não é tão bom assim? kkkk As vezes a gente se ilude.
    Cara, parabéns pelo texto e pela reflexão.

    0
  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo30/08/20 21:24
    LuisPerdomo » 30/08/20 21:24

    thprice::
    LuisPerdomo::
    thprice::[...]

    Muito obrigado por compartilhar sua história conosco, Thiago. 

    Esse tópico está ganhando uma repercussão muito maior do que eu inicialmente havia imaginado, o que é bom, pois estamos percebendo que não estamos sozinhos nesse mundo e isso ajuda a amenizar a aflição daquilo que nos incomoda tanto. A princípio era apenas para ser um desabafo pois eu mesmo luto diariamente contra esse mal e caio em tentação às vezes. Eu, por exemplo, comprei o Kemet Blood and Sand. Acho que a única coisa que aliviou um pouco o sentimento de culpa é porque eu havia vendido uns 3 jogos que pagaram por ele. Eu tenho o Kemet original e vou passá-lo adiante em breve para alguém que queira experimentar esse jogo, que é um excelente dudes on a map, e que não faz questão de ter uma montoeira adicional de plástico, como em sua versão Kickstarter. Mas eu "precisava" daquilo. "Você viu aquelas minuaturas?". Sendo que o próprio Kemet original joguei umas três vezes no muito. "Ah não, mas comprando a versão nova eu vou jogar muito mais". Me engana que eu gosto, minha ansiedade...
    [...]

    Eu criava motivos para comprar o Kemet: miniaturas, jogo "tipo war" (por favor sem julgamentos), edição nova que eu achei bem bonita, controle de área, poderes variados, tema egípicio, frete barato, bla bla bla e etc.... e na contra-mão 3 argumentos: o valor caro para mim pois eu queria mesmo era o Viticulture, minha coleção já está inflada (para mim)... E o terceiro que me fez pensar muito: Blood Rage foi para a mesa 1 vez e o Battle for Rokugan não estreou ainda. E eu comprei o BR justamente no lugar do Kemet lá atrás... 
    Cheguei até mesmo pensar, BR nem é tão bom assim... Mas na verdade para mim é então para quem não é tão bom assim? kkkk As vezes a gente se ilude.
    Cara, parabéns pelo texto e pela reflexão.

    Parabéns a você por se permitir fazer essa auto reflexão também. 

    Palavras de quem já jogou Blood Rage e Kemet, eu tenho Kemet, meu amigo de jogatina tem o Blood Rage, a gente nunca joga os dois num mesmo dia. Ou um ou outro. São jogos diferentes, mas ocupam a mesma posição em termos de sentimento de jogo: "quero jogar um dudes on a map". 

    Fora que dudes on a map são caros por natureza. Jogos de miniaturas são caros. Você não precisa de dois dudes on a map, vai por mim*. Minha sugestão pessoal, fique com o que você tem, que já é muito bom (meu jogo favorito do Eric Lang) e jogue muito para ficar bom nele ;)

    A melhor coisa em um jogo é você conhecê-lo de ponta a ponta. 

    (*Ninguém pode decidir por você o que você precisa ou não, é apenas um conselho :) )

    0
  • amaro
    143 mensagens MD
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    amaro31/08/20 05:54
    amaro » 31/08/20 05:54

    Texto lúcido!
    Eu parei de colecionar tags na Ludopédia. 
    Parei de olhar os anúncios.
    Parei de comentar posts (e esse foi uma exceção) e avaliar os jogos...
    E, pouco a pouco, tentando controlar o impulso consumista e focar no "mais qualidade" e não na quantidade. 

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  • LuisPerdomo
    629 mensagens MD
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    LuisPerdomo31/08/20 09:15
    LuisPerdomo » 31/08/20 09:15

    amaro::Texto lúcido!
    Eu parei de colecionar tags na Ludopédia. 
    Parei de olhar os anúncios.
    Parei de comentar posts (e esse foi uma exceção) e avaliar os jogos...
    E, pouco a pouco, tentando controlar o impulso consumista e focar no "mais qualidade" e não na quantidade. 

    Obrigado por abrir essa exceção. De fato, se não conduzida de forma saudável, fora de controle, essa rotina de comentar, avaliar, "colecionar tags" (adorei essa) pode se comportar como um jogo dentro do jogo. Acontece que esse não é um dos melhores jogos a serem jogados, é meio desequilibrado e a interação por vezes acaba produzindo efeitos negativos. 

    0
  • frankhiromi
    477 mensagens MD
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    frankhiromi31/08/20 10:11
    frankhiromi » 31/08/20 10:11

    Oi Luis, olha eu aqui de novo, rs.

    Então, eu também vim do Magic (e antes do RPG). De certa forma desde mais novo (na verdade, desde que comecei a trabalhar e ganhar meu próprio dinheiro) eu vinha cultivando um certo colecionismo. Acho que começou na minha adolescência, com camisetas de banda e livros do Stephen King. Depois disso já tive coleção de DVD (mais de 500), HQs, Livros de RPG, Magic e agora board games.

    Eu vou dar a dica aqui de um documentário e uma série da Netflix: Miniminalismo e Ordem na casa com Marie Kondo.

    O primeiro é uma porrada e me fez perceber o quanto eu era acumulador. Depois que assisti eu doei metade da minha coleção de DVDs para uma instituição, e vendi e doei vários livros da minha coleção.

    Mas o segundo foi ainda mais interessante porque ele mostra a casa das pessoas, conta suas histórias e ensina um método para exercitar o desapego. Foi o pontapé inicial para várias mudanças aqui em casa. Fiz uma devassa no meu armário e doei um monte de HQs, coloquei à venda vários livros e cartas de Magic. Minha esposa doou malas e malas de roupas.

    Em relação ao Magic, como você falou, a gente perde a noção dos valores. Eu não sou jogador competitivo, e sempre me gabei de jogar Commander, que é bem mais "barato", no entanto tinha mais de 20 decks de Commander. Com a frequência que eu jogava, tinha vários decks que nunca vinham mesa. Decidi me desfazer para iniciar no hobby dos jogos de tabuleiro.

    Existe uma linha tênue que sempre tenho que observar para não ultrapassar e transformar o board game em colecionismo. Atualmente eu sempre procuro me desfazer daquilo que não me traz alegria, e que está ali só porque "eu tenho", ou "preciso ter". 

    Recentemente fiz um leilão do Jogo Illuminati. Esse jogo tinha um valor emocional grande, porque foi um dos primeiros jogos que tive e ganhei ele como premiação de um concurso de contos num site de RPG. Joguei ele muito tempo, mas depois parei de jogar porque não gostava do fato de ele ter eliminação de jogador. O jogo ficou anos e anos ali na estante como um troféu... Mas sinceramente, o troféu de verdade está muito mais na lembrança daquele concurso, eu não precisava daquele jogo para "materializar" minha lembrança. Ele cumpriu sua função. Fiquei feliz quando ganhei, fiquei feliz quando joguei, fiquei feliz quando vendi. O ciclo fechou e foi muito bom, não sinto falta nenhuma dele.

    Hoje tento vender ou doar os jogos que eu tenho para comprar novos jogos e assim renovar as experiências que eu tenho. Mas tenho tentado fazer isso com tudo, roupas, calçados, livros. Estou longe de ser minimalista, mas estou bem mais satisfeito comigo hoje do que há um ano atrás.

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