Eduaster::Ignatius::Saturado, pra mim, são os euros com nome de cidade. É, eu sei, geralmente nem tema tem direito. Mas sério, vejo um jogo de zumbi novo, pra mim em grande parte dá vontade de conhecer, agora, vejo um novo jogo com nome de uma cidade aleatória, dá preguiça.
Entre os temas q tem muita repetição, estão administração de negócio (podendo ser fazenda, loja, restaurante, pet shop, etc.), fim do mundo (invasão alienígena incluindo os anciãos do Lovecraft ou zumbi, ragnarok, etc.), quests medievais (contra goblins, orcs, dragões e afins), guerras entre países / facções (por vezes assimétricas), e civilizações antigas (em geral, mas qto mais conhecidas mais aparecem, e aí podem ser egípcios, vikings, romanos, maias, etc.). Deve ter mais coisa, mas pensando rapidamente cheguei nisso.
Sou completamente oposto.
Vejo mais uma Zumbi, já imagino PQP não cansam não, mais um tentando imitar Zombicide e colocar coisas completamente sem sentido como Zumbi Medieval e Zumbi no espaço. Além de já imaginar um jogo sem estratégia e mais aleatório baseado em sorte e com preço nas alturas, então nem olho.
Agora vejo jogo de cidade, olho já brilha, imagino um euro histórico e estratégico com várias possibilidades, guerra entra países então, meu Deus já valorizo o jogo pelo estudo da implementação do tema e inteligência do designer em criar um jogo com assimetria sem torna-lo desbalanceado e ainda sim deixa-lo desafiador e com imensa rejogabilidade, diferente de jogos de Zumbi onde parece que basta colocar qualquer mecânica nada a ver e pronto afinal tem zumbi deve vender, ainda não vi um jogo com esse tema que seja bom de verdade.
Entendo seu ponto, mas acho estranho querer realmente estratégia em jogo de zumbi. Se um apocalipse zumbi ocorresse, não ia restar muita coisa pra fazer além de procurar coisas, matar zumbis e defender locais. Tem q ter é aleatoriedade mesmo, vc não saberia o q encontrar na próxima esquina. Eu gosto da experiência com aleatoriedade, em q vc pode ir todo equipado e falhar, como pode ir sem nada e conseguir por milagre. Acho q funciona maravilhas pra coop, já não gosto tanto em jogo competitivo (a não ser q seja filler, pq ficar jogando uma coisa 2h pra depois a sorte decidir quem vence é osso), e acredito q traz rejogabilidade. Gosto do tema, então... Mas o q seria uma mecânica nada a ver pra um jogo desses?
Agora, os jogos com nomes de cidades, ou euros em sentido mais amplo, pra mim costumam ser muito matemáticos. Tá, a ideia é simular o cotidiano da cidade, numa situação de construir algo, por exemplo. Nem vamos pontuar q o retrato do cotidiano costuma ser meio forçado. Mas as jogadas são A = X de madeira, B = Y de pedra, C = qq outra coisa. Uma questão de otimização, de como a sequência de jogadas produzirá os melhores resultados. Tá, ok, se não for muito demorado dá pra ficar nessa, mas não me empolga, e pode ficar cansativo, inclusive. Mesmo jogando euro eu prefiro os q tem mais aleatoriedade, como Burgundy ou Terraforming, jogos q te falam "queria a coisa tal? vai ter q se virar com o q tem aí".
Acho q um exemplo cai bem. Aquele jogo Century: Rota das Especiarias... Eu nem vejo rotas nas cartas, eu vejo equações. Eu dou 3 amarelos, a carta soma 2, e saio com o equivalente a 5 amarelos (ninguém nem fala os nomes das especiarias, coitadas, rs). Dá pra brincar disso? Dá, nas sem um tema q me prenda, me sinto fazendo um teste psicotécnico. Azul e Sagrada então... Se eu puder nem jogo essas coisas. O problema nem é raciocínio matemático, até tenho bastante, o problema é não achar graça.