Segue nosso segundo protótipo do jogo.
Baseando-se na ideia do período histórico, planejou-se estabelecer uma proximidade dos componentes com o que haveria a disposição no período.
As peças de cada um do jogadores seriam contas de vidro, pensando no uso de jóias para a representante, inclusive em sacos de linha.
O tabuleiro, confeccionado em uma esteira de bambu, foi pintada a mão pelo Eduardo Malmagro Camacho tendo como base o primeiro protótipo de cartolina.
Inclusive fica a curiosidade de que ele tentou dar um efeito nas cores da água do mar, que deveriam ser azuladas e com alguns degradês para verde, mas o bambu acabou absorvendo a tinta e dando o efeito final, que não foi satisfatório.
Um dos problemas encontrados foi o tamanho das peças para os territórios da esteira, que apesar de grandes, acabaram não sendo adequados, além da dificuldade de inserção do nome nós territórios de maneira artesanal.
A opção pelo tabuleiro de bambu veio da ideia da construção de alguns mapas antigos neste material. Fora a facilidade de transporte e menor deformação da imagem impressa em qualquer terreno em que fosse colocado (menos água....kkkk).
E para fechar a ideia do designer, foi confeccionada a embalagem onde todos os componentes deveriam ficar. Tive a ideia de embalar tudo em um tubo. Conta-se que no período histórico muitos mapas eram transportados em tubos feitos de bambus ovos, visando afasta-los e protege-los de chuva e umidade. Como não havia como conseguir este material com facilidade e o custo parecia alto, optou-se por um tubo de PVC (sim... um cano hidráulico), que teve um dos seus lados colados com um tampão também de PVC e uma tira de tecido para que servisse de alça ao tampar-se a outra extremidade.
Rústico, eu sei.
Mas assim são os protótipos