Você provavelmente já ouviu falar da ilha grega de Santorini. O lugar é famoso por sua vista paradisíaca e pelas famosíssimas construções brancas e azuis. É nesse cenário estonteante e com um pouquinho de mitologia grega que o boardgame com o mesmo nome da ilha é situado.

(Olha ai que fofura)
Santorini é um jogo abstrato para 2 a 4 jogadores (muito melhor em 2) em que os jogadores têm um objetivo muito simples: subir no terceiro andar de uma torre. O jogo tem um tabuleiro com espaços quadrados onde os jogadores posicionam seus trabalhadores. Em seu turno, um jogador precisa se mover e construir um bloco. Ele pode se mover em qualquer direção, inclusive diagonais, com a limitação de subir um andar por vez.
Por exemplo: se um jogador está ainda no solo e próximo à uma torre que ainda só tem 1 bloco, ele pode subir nesse bloco ficando agora mais próximo de vencer a partida. Por outro lado, se um jogador está sobre uma torre que ainda só tem um bloco, ele não pode se mover para uma torre com 3 blocos. Após se mover, o jogador precisa construir um bloco em torno do trabalhador movimentado em qualquer altura. Se por alguma razão um jogador não puder construir ou se mover, ele imediatamente perde a partida.

Tendo essas regras como base para todos os jogadores, uma pequena distorção nas habilidade é gerada pelas cartas dos Deuses gregos. Cada Deus fornece ao jogador uma pequena variação dessas regras, um movimento extra, uma construção extra, etc. O jogo conta com dezenas de cartas de Deuses proporcionando várias partidas completamente diferentes de outra. Santorini chama a atenção por sua simplicidade e por sua beleza. Os blocos brancos e cúpulas azuis chamam muito a atenção sempre que vão pra mesa e sua jogabilidade, embora simples, é muito divertida e sempre deixa a sensação de que você deveria experimentar uma nova partida com outros Deuses.

Para quem é fã de jogos 1x1 (como esse que vos escreve) Santorini é um deleite, é altamente tático e exige boa leitura do adversário, como o bom e velho xadrez por exemplo. Um outro diferencial é o movimento tridimensional que o jogo permite, um tipo de recurso não muito comum por ai que dá uma camada extra de estratégia. Para quem gosta de uma partida sem muita pressão, recomendo a divertidíssima (e muito mais caótica) partida em 3 jogadores. Com essa quantidade de jogadores, o tabuleiro fica super apertado e os jogadores precisam dividir a atenção entre dois adversários. Evidentemente essa é uma forma menos "hardcore" de se jogar, é uma experiência totalmente diferente da partida em 2 jogadores.
O ponto negativo pra mim fica na partida em 4 jogadores, a sensação é de estar jogando só 50% do jogo e não chamou muita atenção por aqui.
Conhece Santorini? Tem alguma outra dica de bom jogo para dois jogadores? Conta pra gente!
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