Mayrant Gallo::Esse tenho vontade sim de jogar: deve oferecer aquilo que muitos jogos hoje  abdicam de proporcionar: diversão, aventura, lazer. Como o velho Survive. Congratulações pelo texto!

Exato, Mayrant: jogo bem feito, divertido, que dá pra jogar com crianças e/ou adultos e com uma narrativa incrível? Tô dentro.

marciusfabiani::

isR34L::Estou ali na fila do preconceito, que torce o nariz pra jogo com "cara de brinquedo", até um Torres da vida já me passa alguma dor (e ele passaria na teste da Família Sorriso).

E marcius, é uma experiência temática aí no final das contas? Ou tem altas estratégias e "fish building" (ou o que fizer sentido) pra se vencer?

Pode trazer esse aí na próxima incursão catarinense que os Tubaronenses já saem na frente.

Acho que uma palavra-chave aqui é "estratégia". Outra é "vencer". São coisas nas quais eu não penso jogando jogos temáticos. Quando eu jogo algo como Jaws, meu objetivo principal é rir o máximo possível. Eu vou fazer role playing, vou vestir touca de banho, vou fazer a trilha sonora do filme de forma tosca até as pessoas pedirem pra eu parar, e por aí vai. Eu realmente não me importo com o resultado da partida, só com o processo.
MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, se sua ideia é "vencer", há estratégias, sim. É um jogo de hidden movement na primeira metade, então você usa as ferramentas básicas nesse tipo de jogo (dedução, blefe, etc.), e na segunda metade você joga um jogo de ação programada e gerenciamento de risco. Viu como fica bem menos divertido? Hehehehe!

Esses jogos deviam vir com uma cópia de vc dentro da caixa Marcius, pra gerar todo esse clima aí

Eu sou eurozento mesmo. Mas curto muito os textos bem escritos que trazem outros estilos de jogos pra eu conhecer. E esses jogos família estão me chamando bastante a atenção ultimamente, principalmente por ter 2 crianças aqui em casa
O Horrified e o Villanous estão piscando na minha wishlist há um tempinho.
Parabéns pelo texto.

"Mas os jogos pra Família Sorriso são diferentes. Eles são meio amalucados e têm um senso de aventura e peripécia que falta aos jogos familiares da escola europeia, que tendem a gerar um tipo de diversão mais séria e cerebral."

Romantizou lindo os jogos que fazem as pessoas pararem de jogar quando crescem, a causa das pessoas terem tanto preconceito contra jogos, por culpa das franquias de jogos de supermercado sempre as mesmas coisas com skin diferente, sem inovação desde 1930.

Vou ter que discordar de romantizar movimento aleatório de personagens, jogos sem opções reais de roteiro ignorante, eliminação de jogadores horas antes do fim e jogos que estendem a partida além dos momentos divertidos até todo mundo querer morrer. Se citar jogo do passado por servir de caminho para jogos mais lapidados, sim eu aceito e faz parte. Mas não esqueça da barreira que eles criam nas pessoas, hoje é muito difícil sentar um adulto para jogar devido à experiências passadas com essas "maravilhas". e elas são as marcas que conseguem chegar no supermercado, mantendo um círculo vicioso.

Nem todo mundo vê jogo que joga você com esse carinho todo. Para crianças, ainda sem senso de tática, estratégia e adaptação, roteiros simples e aleatoriedade estão ok, mas isso ferra a percepção de jogos quando elas crescem.

Eu tenho!!!! Jogo muito divertido...  prefiro ser o tubarão, matando a galera de raiva sem me capturar! Rsrsrsr

rodrigocaruso::"Mas os jogos pra Família Sorriso são diferentes. Eles são meio amalucados e têm um senso de aventura e peripécia que falta aos jogos familiares da escola europeia, que tendem a gerar um tipo de diversão mais séria e cerebral."

Romantizou lindo os jogos que fazem as pessoas pararem de jogar quando crescem, a causa das pessoas terem tanto preconceito contra jogos, por culpa das franquias de jogos de supermercado sempre as mesmas coisas com skin diferente, sem inovação desde 1930.

Vou ter que discordar de romantizar movimento aleatório de personagens, jogos sem opções reais de roteiro ignorante, eliminação de jogadores horas antes do fim e jogos que estendem a partida além dos momentos divertidos até todo mundo querer morrer. Se citar jogo do passado por servir de caminho para jogos mais lapidados, sim eu aceito e faz parte. Mas não esqueça da barreira que eles criam nas pessoas, hoje é muito difícil sentar um adulto para jogar devido à experiências passadas com essas "maravilhas". e elas são as marcas que conseguem chegar no supermercado, mantendo um círculo vicioso.

Nem todo mundo vê jogo que joga você com esse carinho todo. Para crianças, ainda sem senso de tática, estratégia e adaptação, roteiros simples e aleatoriedade estão ok, mas isso ferra a percepção de jogos quando elas crescem.

Obrigado pelo comentário, Rodrigo!

Pela sua resposta, eu percebi que meu texto trouxe à sua mente jogos como Banco Imobiliário, War, entre outras "maravilhas". Eu concordo inteiramente com você. Eu não estava falando desses jogos, definitivamente. Na verdade, eu estava falando de coisas como Pula Pirata, Pinote, Cara a Cara e Pula Macaco – são jogos (talvez estejam mais pra "brinquedos" do que jogos, na verdade) com os quais eu me divertia muito e dos quais tenho excelentes lembranças. Eu estava pensando mais na Estrela do que na Grow, hahahaha. É do SENTIMENTO que eu tinha ao jogar esses jogos e brinquedos que eu tenho saudade. Eu deveria ter sido mais claro e ter dado exemplos. Em minha defesa, War e Banco Imobiliário não tinham imagens da Família Sorriso na capa. 

Abraço!

marciusfabiani::

rodrigocaruso::"Mas os jogos pra Família Sorriso são diferentes. Eles são meio amalucados e têm um senso de aventura e peripécia que falta aos jogos familiares da escola europeia, que tendem a gerar um tipo de diversão mais séria e cerebral."

Romantizou lindo os jogos que fazem as pessoas pararem de jogar quando crescem, a causa das pessoas terem tanto preconceito contra jogos, por culpa das franquias de jogos de supermercado sempre as mesmas coisas com skin diferente, sem inovação desde 1930.

Vou ter que discordar de romantizar movimento aleatório de personagens, jogos sem opções reais de roteiro ignorante, eliminação de jogadores horas antes do fim e jogos que estendem a partida além dos momentos divertidos até todo mundo querer morrer. Se citar jogo do passado por servir de caminho para jogos mais lapidados, sim eu aceito e faz parte. Mas não esqueça da barreira que eles criam nas pessoas, hoje é muito difícil sentar um adulto para jogar devido à experiências passadas com essas "maravilhas". e elas são as marcas que conseguem chegar no supermercado, mantendo um círculo vicioso.

Nem todo mundo vê jogo que joga você com esse carinho todo. Para crianças, ainda sem senso de tática, estratégia e adaptação, roteiros simples e aleatoriedade estão ok, mas isso ferra a percepção de jogos quando elas crescem.

Obrigado pelo comentário, Rodrigo!

Pela sua resposta, eu percebi que meu texto trouxe à sua mente jogos como Banco Imobiliário, War, entre outras "maravilhas". Eu concordo inteiramente com você. Eu não estava falando desses jogos, definitivamente. Na verdade, eu estava falando de coisas como Pula Pirata, Pinote, Cara a Cara e Pula Macaco – são jogos (talvez estejam mais pra "brinquedos" do que jogos, na verdade) com os quais eu me divertia muito e dos quais tenho excelentes lembranças. Eu estava pensando mais na Estrela do que na Grow, hahahaha. É do SENTIMENTO que eu tinha ao jogar esses jogos e brinquedos que eu tenho saudade. Eu deveria ter sido mais claro e ter dado exemplos. Em minha defesa, War e Banco Imobiliário não tinham imagens da Família Sorriso na capa. 

Abraço!

Aliviado aqui! Salvo pela capa, rs. A parte mais brinquedo, pega-vareta, pula-pirata, etc é boa até para coordenação motora e não cria ilusão de ser um jogo estratégico.
Quanto à isso eu concordo. Esses jogos com ilusão de estratégicos realmente fazem jogos parecerem horríveis e dá um trabalho tirar a pessoa da mentalidade que os jogos de supermercado colocaram.

Eu falo para a pessoa que ela vai se divertir e o jogo é para adultos. A pessoa leva criança no evento pois está enviesada que só criança joga. Daí sai falando "me diverti mais que as crianças", e eu tinha falado isso desde o início, mas o cérebro enviesado apaga o que falo  . É cada uma...

Conhece esse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=hEx_aTMM8X4&feature=youtu.be&t=210 ? 
É algo entre o caos divertido e o início de uma estratégia.

rodrigocaruso::Conhece esse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=hEx_aTMM8X4&feature=youtu.be&t=210 ? 
É algo entre o caos divertido e o início de uma estratégia.

Não conhecia esse Labirinto, parece divertidíssimo!

Excelente texto marciusfabiani! Só você mesmo para me fazer me interessar por esse jogo... Já tinha visto o jogo e assistido alguns reviews dele lá fora, e digo que nada me empolgou a jogá-lo (e eu adoro a franquia Tubarão), mas seu texto me motivou a experimentá-lo. Na próxima joga que tiver dele, me chama!

Ps.: Sobre os outros jogos que citou, tenho muito interesse em jogar o Horrified, você tem? Sei que tem o Who Goes There? e trate de me convidar para uma mesa dele!! 

Queria saber da onde o pessoal tirou essa ideia que esses jogos toscos de supermercado como War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida, deixam as pessoas traumatizadas quando crescem? Eu mesmo jogava esses jogos quando criança e adorava, agora não jogo mais eles, mais quando essas novas editoras começaram a lançarem em massa novos boardgames nesses últimos anos, fiquei foi empolgadaço com o fato de novos jogos mais modernos adentrarem o mercado e sai comprando feito louco. Ainda não vi ninguém que jogava War, etc... Dizendo que não compra novos boardgames por trauma dos antigos, pelo contrario as pessoas ficam é curiosas quando veem a novidade.