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  3. Sonhos, suor e sofrimento varridos para debaixo do tabuleiro

Sonhos, suor e sofrimento varridos para debaixo do tabuleiro

  • Bruno Marchena
    408 mensagens MD
    avatar
    Bruno Marchena27/05/20 15:10
    Bruno Marchena » 27/05/20 15:10

    adrian bueno::
    Bartaf:::
    adrian bueno:::
    Bartaf:::
    adrian bueno:::
    Bruno Marchena:::
    adrian bueno::: Bobagem. Naturalmente os jogos acabam se inspirando na realidade, alguns temas são mais interessantes do que outros e civilizações dominantes se sobressaem, isso é um fato. Essa choradeira toda é extremamente prejudicial e infantil, uma problematização tão boba quanto o contar o numero de capas de board games com mulheres na arte pra dizer que os jogos são machistas. 


     
    Ufa! Tinha que ter algum representante dos comentários sem argumentação e repletos de falta de respeito e cordialidade. Agora estão todos bem representados!  (=


    Em nenhum momento faltei com respeito, diferente desse teu comentário, você não deve ser um bebê que precisa se ofender quando contrariado. Se jogos inspirados em fatos históricos te deixam tão desconfortável, não jogue, afinal você esta patrocinando essa normalização do absurdo, correto? Do contrário aceite que representacpes do passado são apenas representações, que um jogo é um jogo e que todos tem maturidade para entender pontos positivos e negativos da história.


    Só faltou o #bolsonaro2022 no final. Pelo nível de discurso, tenho certeza que é eleitor dele.


    Novamente repito, que bobagem. Transformou um comentario sobre jogos em algo político e provavelmente tem o nivel político bem baixo para isso. Não se preocupe com o capim que o gado come, a grama do jumento continua garantida. 


    O perfil padrão nunca falha. Tudo é política, em um certo nível, não sei se já te falaram ou leu algo sobre isso. E lamento por você ser tão mal educado ao ponto de ofender, se bem que é típico desse povo. Sinto muito...


    Tudo é política, somos animais políticos, mas não somos obrigados a ter uma amarra a políticos. Essa inversão do ofendido é tão absurda quando essa necessidade de taxar alguém de maneira raza. Você não foi ofendido, foi respondido apesar da sua falta educação. Somos adultos, acredito que pessoas tenham pensamentos distintos e dize-los não deveria causar tamanha histeria. Justamente por esse tipo de comentario que eu acho esse tipo de post uma bobagem, muita fragilidade por algo irrelevante. Acho  inclusive perigoso esse movimento que problematiza e polariza algo tão comum, uma discussão sobre o politicamente correto nos BG hoje e daqui a uma decada teremos assuntos históricos sendo taxado como sensíveis e evoluindo para uma "opressão" nos board games. Nenhum jogo com tema histórico será livre de algum assunto polêmico e se todo mundo agir de maneira infantilizada, td mundo se sentirá ofendido por alguma coisa em algum nivel. Pensar não dói.


    Olá!

    Não me senti ofendido em momento algum. Só te achei mais uma pessoa que falta com educação nos comentários e que, por mais conteúdo que possa ter, ao invés de trazer argumentos, trouxe falas repletas de desqualificação das opiniões alheias (choradeira prejudicial, infantil, bobo etc.). O que você traz como argumentação são discursos travestidos de verdade, quando você tenta trazer termos como "naturalmente", "isso é fato", "os jogos acabam se inspirando na realidade".

    Quando fala "naturalmente", traz ao seu discurso um teor de inquestionabilidade, pois é algo inevitável, como se fosse um axioma imposto pela natureza, quando eu acredito que é algo cultural, dinâmico e, portanto, passível de discussões e mudanças. Quando você traz como argumento o "isso é fato", você se põe como o bastião da objetividade dos fatos, mais uma vez como se seus argumentos fossem inquestionáveis, pois já tem o seu carimbo de verossimilhança. E quando você menciona o termo "realidade" para fundamentar os parcos argumentos que você traz, realidade da qual você detém a norma com o "isto é fato", você fecha qualquer possibilidade de discussão sobre diversificar as temáticas quase homogêneas das civilizações dominantes. Ou fecha qualquer possibilidade de discussão de como civilizações dominantes são tratadas com extremo preconceito quando não são eurocêntricas, como o povo do Kemet, por exemplo, sempre tratado com muito racismo e colonialismo.

    Sua generalização nos comentários sobre como "todos tem a maturidade para entender os pontos positivos e negativos da história" também carecem de argumentação. Não sei quais são suas fontes para dizer que todo mundo tem noção do que é invisibilizado nos jogos históricos ou que todo mundo tem plena consciência de que os colonos de Puerto Rico na verdade são escravos, por exemplo.  

    Então, dificilmente teríamos qualquer diálogo saudável, quando tudo o que você traz é travestido de uma autoridade que você mesmo concedeu à sua própria pessoa. Essa autoridade deixo contigo, mas não me interessa.

    E você seguiu nos comentários taxando o nível político dos outros de "bem baixo", chamando de "bebê" e finalizando com o clássico "pensar não dói", pois no alto de seu próprio reinado da autoridade me parece que também se intitulou como o único que pensa (ou, ao menos, que os envolvidos na conversa não pensam).

    Portanto, reafirmo o que disse. Você representa sim uma parte significativa de pessoas que não possuem habilidade para dialogar/discordar de forma cordial e que preferem fazer de um debate um jogo de desqualificação do outro e reafirmação de sua própria autoridade.

    Logo, provavelmente jamais conseguiríamos travar qualquer diálogo engrandecedor, por mais conhecimento que você tenha.

    Havia decidido não comentar mais sobre sua forma de se colocar, mas devido à insistência, achei importante só justificar porque não me darei ao trabalho de prolongar esta conversa contigo! (=

    Abraços e boas jogatinas!

    7
  • Bruno Marchena
    408 mensagens MD
    avatar
    Bruno Marchena27/05/20 15:27
    Bruno Marchena » 27/05/20 15:27

    Hugosan:: Opinião atrasada e totalmente pessoal, mas vou dar meus 5 cents de contribuição:

    Acho que essa associação recorrente dos jogos euro às "elites" está ligada à mecânica em si, pura e simplesmente.
    Exemplo bem simples seria dizer que não temo como você fazer "alocação de trabalhador" sem representar alguém no poder, certo? Quem aloca trabalhadores? Empregadores oras!
    Quem investe em tecnologias, progresso, e coisas dos tipo? Os dentendores do poder econômico!

    Então acredito que não daria muita "liga", fazer um jogo euro quando você representa a "parte dominada". Euros não são jogos de construção de história, são jogos de conquista, dominação e concorrência acirrada.

    Na contrapartida, jogos temáticos com narrativa tendem a construir algo diferente... Um lado em visível desvantagem lutando para evoluir e sobrepujar os desafios e dificuldades. Aqui sim, dá usar um tema do tipo oprimido x opressor sem dificuldades.

    Enfim, acho que a problemática se resolve por si mesmo. A mecânica depende do tema. Problematizar isso é simplemente atacar a fonte de inspiração e criatividade do designer, limitando em muito o escopo do que ele pode ou não "moralmente" abordar em seus jogos.


    Olá Hugosan!

    Obrigado pelos cents de contribuição!

    Mas todas as sociedades, povos etc., não realizam trabalho? Por que que numa comunidade que não tenha hierarquia, por exemplo, não se poderia alocar trabalhadores? A diferença talvez esteja em como a decisão desta alocação tenha sido feita, ou pela ordem de alguém ou pelo consenso coletivo. Não são todas as sociedades que investem em tecnologias, progressos etc.? Ou quem não detém o poder econômico ficou estagnado no tempo e não produziu suas próprias tecnologias? São perguntas que talvez sejam importantes que façamos.

    Olha o exemplo de um grande euro citado nos comentários: Agrícola! Um jogo que não tem a ver com deter poder econômico, potências dominantes etc. E é um jogo de alocação de trabalhadores! Vejo as mecânicas como receitas para os sistemas do jogo, mas não determinam necessariamente as temáticas.

    Mas eu concordo que não daria "liga", mas não por um problema do jogo, mas sim por um preconceito que temos com temáticas que vão na contra corrente!

    Abraços Hugo San!



    1
  • Hugosan
    924 mensagens MD
    avatar
    Hugosan27/05/20 15:41
    Hugosan » 27/05/20 15:41

    Bruno Marchena::
    Hugosan:: Opinião atrasada e totalmente pessoal, mas vou dar meus 5 cents de contribuição:

    Acho que essa associação recorrente dos jogos euro às "elites" está ligada à mecânica em si, pura e simplesmente.
    Exemplo bem simples seria dizer que não temo como você fazer "alocação de trabalhador" sem representar alguém no poder, certo? Quem aloca trabalhadores? Empregadores oras!
    Quem investe em tecnologias, progresso, e coisas dos tipo? Os dentendores do poder econômico!

    Então acredito que não daria muita "liga", fazer um jogo euro quando você representa a "parte dominada". Euros não são jogos de construção de história, são jogos de conquista, dominação e concorrência acirrada.

    Na contrapartida, jogos temáticos com narrativa tendem a construir algo diferente... Um lado em visível desvantagem lutando para evoluir e sobrepujar os desafios e dificuldades. Aqui sim, dá usar um tema do tipo oprimido x opressor sem dificuldades.

    Enfim, acho que a problemática se resolve por si mesmo. A mecânica depende do tema. Problematizar isso é simplemente atacar a fonte de inspiração e criatividade do designer, limitando em muito o escopo do que ele pode ou não "moralmente" abordar em seus jogos.


    Olá Hugosan!

    Obrigado pelos cents de contribuição!

    Mas todas as sociedades, povos etc., não realizam trabalho? Por que que numa comunidade que não tenha hierarquia, por exemplo, não se poderia alocar trabalhadores? A diferença talvez esteja em como a decisão desta alocação tenha sido feita, ou pela ordem de alguém ou pelo consenso coletivo. Não são todas as sociedades que investem em tecnologias, progressos etc.? Ou quem não detém o poder econômico ficou estagnado no tempo e não produziu suas próprias tecnologias? São perguntas que talvez sejam importantes que façamos.

    Olha o exemplo de um grande euro citado nos comentários: Agrícola! Um jogo que não tem a ver com deter poder econômico, potências dominantes etc. E é um jogo de alocação de trabalhadores! Vejo as mecânicas como receitas para os sistemas do jogo, mas não determinam necessariamente as temáticas.

    Mas eu concordo que não daria "liga", mas não por um problema do jogo, mas sim por um preconceito que temos com temáticas que vão na contra corrente!

    Abraços Hugo San!




    De fato, é possível sim pensar em alternativas mais "comunitárias", como não apenas Agrícola mas também Stone Age, entre outros.

    Mas fato é que, se o designer tiver que pensar em alternativas não associadas a essa relação dominante x dominado, perde e muito na sua gama de opções durante seu processo criativo. Alguns jogos até exigem que o tema seja esse (vide Euphoria: Construindo uma Melhor Distopia).
    Acho a reflexão interessante. Só não dá pra chegar a uma "solução" no fim das contas. Por isso que pra mim, a problemática se resolve sozinha... É o famoso "o que não tem solução, solucionado está"!

    0
  • Bruno Marchena
    408 mensagens MD
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    Bruno Marchena27/05/20 15:46
    Bruno Marchena » 27/05/20 15:46

    Hugosan::
    Bruno Marchena:::
    Hugosan::: Opinião atrasada e totalmente pessoal, mas vou dar meus 5 cents de contribuição:

    Acho que essa associação recorrente dos jogos euro às "elites" está ligada à mecânica em si, pura e simplesmente.
    Exemplo bem simples seria dizer que não temo como você fazer "alocação de trabalhador" sem representar alguém no poder, certo? Quem aloca trabalhadores? Empregadores oras!
    Quem investe em tecnologias, progresso, e coisas dos tipo? Os dentendores do poder econômico!

    Então acredito que não daria muita "liga", fazer um jogo euro quando você representa a "parte dominada". Euros não são jogos de construção de história, são jogos de conquista, dominação e concorrência acirrada.

    Na contrapartida, jogos temáticos com narrativa tendem a construir algo diferente... Um lado em visível desvantagem lutando para evoluir e sobrepujar os desafios e dificuldades. Aqui sim, dá usar um tema do tipo oprimido x opressor sem dificuldades.

    Enfim, acho que a problemática se resolve por si mesmo. A mecânica depende do tema. Problematizar isso é simplemente atacar a fonte de inspiração e criatividade do designer, limitando em muito o escopo do que ele pode ou não "moralmente" abordar em seus jogos.



    Olá Hugosan!

    Obrigado pelos cents de contribuição!

    Mas todas as sociedades, povos etc., não realizam trabalho? Por que que numa comunidade que não tenha hierarquia, por exemplo, não se poderia alocar trabalhadores? A diferença talvez esteja em como a decisão desta alocação tenha sido feita, ou pela ordem de alguém ou pelo consenso coletivo. Não são todas as sociedades que investem em tecnologias, progressos etc.? Ou quem não detém o poder econômico ficou estagnado no tempo e não produziu suas próprias tecnologias? São perguntas que talvez sejam importantes que façamos.

    Olha o exemplo de um grande euro citado nos comentários: Agrícola! Um jogo que não tem a ver com deter poder econômico, potências dominantes etc. E é um jogo de alocação de trabalhadores! Vejo as mecânicas como receitas para os sistemas do jogo, mas não determinam necessariamente as temáticas.

    Mas eu concordo que não daria "liga", mas não por um problema do jogo, mas sim por um preconceito que temos com temáticas que vão na contra corrente!

    Abraços Hugo San!





    De fato, é possível sim pensar em alternativas mais "comunitárias", como não apenas Agrícola mas também Stone Age, entre outros.

    Mas fato é que, se o designer tiver que pensar em alternativas não associadas a essa relação dominante x dominado, perde e muito na sua gama de opções durante seu processo criativo. Alguns jogos até exigem que o tema seja esse (vide Euphoria: Construindo uma Melhor Distopia).
    Acho a reflexão interessante. Só não dá pra chegar a uma "solução" no fim das contas. Por isso que pra mim, a problemática se resolve sozinha... É o famoso "o que não tem solução, solucionado está"!


    Realmente, nesse caso o caminho para o designer é bem mais sinuoso e difícil. E talvez não precise de uma solução, mas seria interessante talvez terem mais designers considerando também essa questão como uma alternativa.

    É isso. Mais uma vez obrigado! 

    1
  • Bartaf
    9 mensagens MD
    avatar
    Bartaf03/06/20 11:08
    Bartaf » 03/06/20 11:08

    Bruno Marchena::
    Hugosan::
    Bruno Marchena:::
    Hugosan::: Opinião atrasada e totalmente pessoal, mas vou dar meus 5 cents de contribuição:

    Acho que essa associação recorrente dos jogos euro às "elites" está ligada à mecânica em si, pura e simplesmente.
    Exemplo bem simples seria dizer que não temo como você fazer "alocação de trabalhador" sem representar alguém no poder, certo? Quem aloca trabalhadores? Empregadores oras!
    Quem investe em tecnologias, progresso, e coisas dos tipo? Os dentendores do poder econômico!

    Então acredito que não daria muita "liga", fazer um jogo euro quando você representa a "parte dominada". Euros não são jogos de construção de história, são jogos de conquista, dominação e concorrência acirrada.

    Na contrapartida, jogos temáticos com narrativa tendem a construir algo diferente... Um lado em visível desvantagem lutando para evoluir e sobrepujar os desafios e dificuldades. Aqui sim, dá usar um tema do tipo oprimido x opressor sem dificuldades.

    Enfim, acho que a problemática se resolve por si mesmo. A mecânica depende do tema. Problematizar isso é simplemente atacar a fonte de inspiração e criatividade do designer, limitando em muito o escopo do que ele pode ou não "moralmente" abordar em seus jogos.



    Olá Hugosan!

    Obrigado pelos cents de contribuição!

    Mas todas as sociedades, povos etc., não realizam trabalho? Por que que numa comunidade que não tenha hierarquia, por exemplo, não se poderia alocar trabalhadores? A diferença talvez esteja em como a decisão desta alocação tenha sido feita, ou pela ordem de alguém ou pelo consenso coletivo. Não são todas as sociedades que investem em tecnologias, progressos etc.? Ou quem não detém o poder econômico ficou estagnado no tempo e não produziu suas próprias tecnologias? São perguntas que talvez sejam importantes que façamos.

    Olha o exemplo de um grande euro citado nos comentários: Agrícola! Um jogo que não tem a ver com deter poder econômico, potências dominantes etc. E é um jogo de alocação de trabalhadores! Vejo as mecânicas como receitas para os sistemas do jogo, mas não determinam necessariamente as temáticas.

    Mas eu concordo que não daria "liga", mas não por um problema do jogo, mas sim por um preconceito que temos com temáticas que vão na contra corrente!

    Abraços Hugo San!





    De fato, é possível sim pensar em alternativas mais "comunitárias", como não apenas Agrícola mas também Stone Age, entre outros.

    Mas fato é que, se o designer tiver que pensar em alternativas não associadas a essa relação dominante x dominado, perde e muito na sua gama de opções durante seu processo criativo. Alguns jogos até exigem que o tema seja esse (vide Euphoria: Construindo uma Melhor Distopia).
    Acho a reflexão interessante. Só não dá pra chegar a uma "solução" no fim das contas. Por isso que pra mim, a problemática se resolve sozinha... É o famoso "o que não tem solução, solucionado está"!


    Realmente, nesse caso o caminho para o designer é bem mais sinuoso e difícil. E talvez não precise de uma solução, mas seria interessante talvez terem mais designers considerando também essa questão como uma alternativa.

    É isso. Mais uma vez obrigado! 

    Cara, primeiramente: parabéns pelo excelente texto. 
    Fiquei me perguntando aqui se o Xingu do Macri entraria nesses jogos que vão na perspectiva do olhar do colonizado? Não joguei ainda, mas li um pouco e me parece que sim. 
    Um grande abraço!

    1
  • 1pipo_
    30 mensagens MD
    avatar
    1pipo_30/12/20 15:32
    1pipo_ » 30/12/20 15:32

    Cheguei (atrasado! hahahaha) pela recomendação que você deixou no texto do Perdomo sobre Puerto Rico. Excelente texto, e excelente reflexão!

    1
  • Bruno Marchena
    408 mensagens MD
    avatar
    Bruno Marchena30/12/20 15:41
    Bruno Marchena » 30/12/20 15:41

    Bartaf::
    Bruno Marchena::
    Hugosan::
    Bruno Marchena:::
    Hugosan::: Opinião atrasada e totalmente pessoal, mas vou dar meus 5 cents de contribuição:

    Acho que essa associação recorrente dos jogos euro às "elites" está ligada à mecânica em si, pura e simplesmente.
    Exemplo bem simples seria dizer que não temo como você fazer "alocação de trabalhador" sem representar alguém no poder, certo? Quem aloca trabalhadores? Empregadores oras!
    Quem investe em tecnologias, progresso, e coisas dos tipo? Os dentendores do poder econômico!

    Então acredito que não daria muita "liga", fazer um jogo euro quando você representa a "parte dominada". Euros não são jogos de construção de história, são jogos de conquista, dominação e concorrência acirrada.

    Na contrapartida, jogos temáticos com narrativa tendem a construir algo diferente... Um lado em visível desvantagem lutando para evoluir e sobrepujar os desafios e dificuldades. Aqui sim, dá usar um tema do tipo oprimido x opressor sem dificuldades.

    Enfim, acho que a problemática se resolve por si mesmo. A mecânica depende do tema. Problematizar isso é simplemente atacar a fonte de inspiração e criatividade do designer, limitando em muito o escopo do que ele pode ou não "moralmente" abordar em seus jogos.



    Olá Hugosan!

    Obrigado pelos cents de contribuição!

    Mas todas as sociedades, povos etc., não realizam trabalho? Por que que numa comunidade que não tenha hierarquia, por exemplo, não se poderia alocar trabalhadores? A diferença talvez esteja em como a decisão desta alocação tenha sido feita, ou pela ordem de alguém ou pelo consenso coletivo. Não são todas as sociedades que investem em tecnologias, progressos etc.? Ou quem não detém o poder econômico ficou estagnado no tempo e não produziu suas próprias tecnologias? São perguntas que talvez sejam importantes que façamos.

    Olha o exemplo de um grande euro citado nos comentários: Agrícola! Um jogo que não tem a ver com deter poder econômico, potências dominantes etc. E é um jogo de alocação de trabalhadores! Vejo as mecânicas como receitas para os sistemas do jogo, mas não determinam necessariamente as temáticas.

    Mas eu concordo que não daria "liga", mas não por um problema do jogo, mas sim por um preconceito que temos com temáticas que vão na contra corrente!

    Abraços Hugo San!





    De fato, é possível sim pensar em alternativas mais "comunitárias", como não apenas Agrícola mas também Stone Age, entre outros.

    Mas fato é que, se o designer tiver que pensar em alternativas não associadas a essa relação dominante x dominado, perde e muito na sua gama de opções durante seu processo criativo. Alguns jogos até exigem que o tema seja esse (vide Euphoria: Construindo uma Melhor Distopia).
    Acho a reflexão interessante. Só não dá pra chegar a uma "solução" no fim das contas. Por isso que pra mim, a problemática se resolve sozinha... É o famoso "o que não tem solução, solucionado está"!


    Realmente, nesse caso o caminho para o designer é bem mais sinuoso e difícil. E talvez não precise de uma solução, mas seria interessante talvez terem mais designers considerando também essa questão como uma alternativa.

    É isso. Mais uma vez obrigado! 

    Cara, primeiramente: parabéns pelo excelente texto. 
    Fiquei me perguntando aqui se o Xingu do Macri entraria nesses jogos que vão na perspectiva do olhar do colonizado? Não joguei ainda, mas li um pouco e me parece que sim. 
    Um grande abraço!

    Acho que o que me incomoda mais em Xingu é ele ser competitivo. No geral, acho interessante haver o fazendeiro escravocrata como inimigo, ter doenças etc. A escravidão indígena é muito invisibilizada até na própria historiografia. As linhas telegráficas também atrapalham. Eu acho que comparando com que andam fazendo de jogos, Xingu é um jogo bem interessante! Tenho ele na coleção. 

    0
  • Bruno Marchena
    408 mensagens MD
    avatar
    Bruno Marchena30/12/20 15:42
    Bruno Marchena » 30/12/20 15:42

    1pipo_::Cheguei (atrasado! hahahaha) pela recomendação que você deixou no texto do Perdomo sobre Puerto Rico. Excelente texto, e excelente reflexão!

    Hahahaha Nunca é tarde para pensar nessas coisas!
    Obrigado pelas palavras e que levemos esses temas aos nossos grupos de board games! 
    Abraços!

    2
  • LuisPerdomo
    653 mensagens MD
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    LuisPerdomo30/12/20 21:34
    LuisPerdomo » 30/12/20 21:34

    Bruno, meu caro, graças ao texto que recentemente escrevi, você muito gentilmente postou um comentário e me sugeriu essa leitura. Se considero o meu texto um pequeno incômodo na consciência de algumas pessoas inocentes ou desavisadas, o seu texto é um verdadeiro nocaute. Nossa, que série de golpes de realidade que sofri, no melhor sentido da expressão, por favor. Eu precisava dessa chacoalhada. Que aula! Muito obrigado.

    Meu canal é conhecido por "negar o tema", puro deboche, sem nenhuma intenção real de apagar a história ou qualquer coisa do tipo. Eu estava simplesmente cego, "só" isso mesmo. Eu sempre fui muito fã de jogos abstratos e valorizo a mecânica acima de qualquer outra coisa. Em determinado momento da minha trajetória na produção textual acabei exagerando nesse aspecto de negação do tema, isso fez um relativo sucesso em função do efeito cômico proposto no texto e vesti aquele personagem desde então.

    Eu era o Luis Perdomo, o cara que odeia tema. Propositalmente colocava tópicos como "Prós e Contras - Pró: o jogo não tem tema ou Contra: o jogo tem tema". Não era uma briga contra um tema em particular, eu via jogos de fantasia medieval e jogos de aventuras no espaço do mesmo jeito, como puras abstrações. Acontece que elas não são meras abstrações. Em cima de todas aquelas mecânicas existe um contexto, uma história, uma razão de ser. Ela pode refletir fielmente a nossa realidade ou não, isso depende de uma série de fatores, desde a cultura ao mercado, como você pontuou muitíssimo bem.

    Quando eu escrevi o texto sobre o Puerto Rico, por conta daqueles disquinhos de "colono", parece que a ficha finalmente caiu e aquilo me causou um certo mal estar. Eu precisava colocar aquilo para fora e compartilhar com vocês de alguma forma, assim o texto surgiu. A partir dali, para a minha agradável surpresa, eu encontrei uma comunidade muito respeitosa que se solidarizou e abraçou a causa. Pela primeira vez na história do meu canal eu estava levando um tema a sério. Antes disso, mesmo com outros jogos com propostas históricas, digamos, eu sempre me escondia por trás do personagem que não liga para tema. Eu simplesmente não enxergava o verso do tile.

    É o que você disse e eu convirjo, esses jogos são mecanicamente interessantíssimos, mas talvez seja mais do que o momento para revermos nossos conceitos dentro do nosso consumo de jogos de tabuleiro, inclusive. Não há nada de errado em jogar, ou ainda, se divertir com esses jogos. Eu mesmo tenho vários desses jogos citados também, são excelentes títulos. Contudo, essa reflexão é mais do que necessária, sobretudo nesses tempos tenebrosos em que vivemos. Não podemos naturalizar esse tipo de coisa. Reconheço que assim o fiz por um bom tempo, na minha mais pura inocência de pessoa privilegiada que vive alegremente em sua bolha.

    Por fim, gostaria de destacar duas passagens que especialmente serviram como um verdadeiro soco de realidade bem na boca do estômago da minha consciência:

    Bruno Marchena::
    A cada jogo, se questione o que há no verso do tile da história, quem suou, trabalhou, morreu, sofreu ou foi violado para sustentar os prazeres de experimentar os pontos de vitória da vida de todos esses nobres agentes dos board games, que continuam a se reproduzir a cada dia.

    ... os beholders estão matando os sacis, as sociedades industriais estão arrancando o couro de crianças a idosos para fazê-las de correias nas máquinas do Século XIX e por aí vai. As mulheres nas temáticas dos jogos, então, quase nunca aparecem!


    Muito obrigado por tudo, mais uma vez.

    Forte abraço,
    Luis

    2
  • serial killer
    104 mensagens MD
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    serial killer31/12/20 11:21
    serial killer » 31/12/20 11:21

    texto cheio de mimimi cara

    board é q nem quadrinhos, filmes e livros. cada um consome o q quer. 

    produz aí o seu jogo se vc ta incomodado com os temas dos atuais

    leia so capitão 7, assista so filmes nacionais, bebe so guarana jesus. 

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Sonhos, suor e sofrimento varridos para debaixo do tabuleiro
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