Aproveitei esse tempo de molho pra finalmente estrear Dogs na mesa de casa, com esposa e filho. Comprei exatamente pra isso, pois a primeira vez q joguei o considerei um excelente gateway, pelo tema familiar (ainda mais aqui em casa, com 2 vira-latas pegos na rua rs) e ações rápidas e simples, mas com uma pitada a mais de estratégia, que o faz não ser bobo.
Porém rejogá-lo me fez relembrar também as diversas pequenas coisas q me incomodaram da primeira vez. Aliás, todos os jogos do Macri parecem ter vários pequenos detalhes q não necessariamente estragam o(s) jogo(s), mas no mínimo incomodam e fazem parecer que faltou um pouco mais de playtest pra azeitar certas regras. Não vou dissertar sobre esses vários probleminhas (talvez em outro texto?....), oq quero falar agora é sobre:
Os cachorros doentes
Parece que eles simplesmente não funcionam no jogo... O único momento em q parece realmente ter alguma vantagem pegá-los é quando se tem a carta "Veterinário" (somente pq, nessa caso, eles se comportam como cachorros saudáveis...). Em nenhuma outra circunstância pegá-los parece valer a pena. Eles nos fazem gastar recurso (remédio), ação e ainda no final do jogo, se vc gerir errado, subtraem pontos. Vantagem? Aparentemente nenhuma...
Eu sei q tematicamente isso faz todo sentido (um canil q vai pra rua pegar cachorros doentes vai gastar e não vai ter quase retorno algum por isso), mas "ludicamente falando", no jogo, acaba se tornando uma estratégia desbalanceada, ruim para os novatos (principalmente as crianças, que pensam em ajudar os pobres cãezinhos, como a própria capa do jogo comenta, e se frustram).
Talvez se tivesse no jogo alguma contrapartida, tipo "isenção de impostos" ou alguma "trilha de bondade/compaixão" q desse pontos, sei lá rs não perderia a representatividade temática e os cachorros doentes seriam mais viáveis estrategicamente falando.
Alguém q joga Dogs com mais frequência poderia me dizer se tenho alguma razão ou estou falando besteira?