Postado originalmente por Rodrigo Deus no blog Meeple Divino. Visite!
“O Tirano deve ser eliminado!” – Página do jogo no portal Ludopedia
Matem o rei é um protótipo de jogo do sulista Jorge Martins, ainda sem lançamento oficial e que também conta com as artes do mesmo. Um jogo criado em 2018.
Agradecimentos divinos ao autor pelo empréstimo do protótipo!
Mecânicas
– Gestão de mão
– Movimento em grades
– Posicionamento secreto
Os jogadores precisam movimentar seus personagens pelo tabuleiro a fim de matar o rei, peça central do jogo. Durante a partida, cada jogador(a) ganhará duas cartas: uma será seu guarda e a outra, seu assassino. O guarda faz o papel de proteger o rei, a peça central, das investidas dos oponentes. O assassino é quem garante a investida para assassinar o rei e ganhar a partida.
Componentes do protótipo
O jogo é dividido em 4 cores de máscaras de animais, onde todas são marcadores colocados no tabuleiro, por isso as cartas de assassino e guarda devem ser de conhecimento somente dos seus respectivos donos. Durante o jogo não será possível saber se aquele cavalo amarelo, por exemplo, que está a 3 quadrados do rei é um assassino ou um guarda adversário.
Início de partida
No seu turno cada jogador pode usar uma carta de movimento ou tentar matar o rei. Para matar o rei é preciso estar alinhado ao número de distância na carta de arma. Uma vez que o assassino de alguém esteja alinhado e seja a vez daquele jogador, então é possível anunciar a tentativa de assassinar o rei. As cartas de movimento mexem com todas as peças de uma cor ou todos os animais de um tipo.
Armas
Se, no momento em que o rei estiver para ser morto, não existirem guardas dos oponentes perto da realeza, então o assassinato acontece e a partida se encerra com um vencedor imediatamente. Caso haja um guarda, este deve ser revelado e descartado e uma nova carta de guarda é comprada pelo jogador que defendeu o rei.
Personagens
Considerações finais
Um protótipo brasileiro muito interessante, onde ao mexer todas as peças de tal cor ou tal tipo cria-se uma armadilha sutil: será que é possível matar o rei com o meu assassino? Ou será que agora um guarda oponente está ao lado do rei?
Matem o rei traz a tensão de um jogo que possui um sutil elemento cooperativo, ao mesmo tempo que mantém o clima competitivo com a sua corrida contra o tempo para ver quem mata a realeza primeiro. A movimentação, armas e a disposição das peças – que lembra algo como o jogo Damas – torna este jogo rápido, gostoso de jogar e desafiador para um jogo familiar.
Para dois jogadores, entretanto, as partidas são bem rápidas, o que seria interessante existir uma espécie de guarda “neutro” para dificultar o acesso ao rei. Porém, nada que atrapalhe o jogo, já que a proposta é que as partidas não demorem.
Fácil de aprender, difícil de dominar. Recomendado!
Pontos positivos
– Regras fáceis
– Decisões interessantes
– Elementos cooperativos sutis
Pontos negativos
– Poderia existir maior dificuldade para 2 jogadores
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