A primeira partida com 2 Investigadores (two-handed)
Resolvi jogar pela segunda vez a campanha da caixa básica (The Night of the Zealot), dessa vez com dois investigadores. As motivações:
- Aproveitar bem o jogo, pois essa brincadeira toda foi bem cara, quero tirar o máximo de cada carta, token e regra conflitante. Jogar e rejogar até encher o saco.
- Conhecer duas classes novas (Rogue e Mystic), mas mantendo outras duas conhecidas por perto (Guardian, Seeker).
- Solidificar as regras antes de cair numa campanha mais longa, pegando as nuances do multiplayer.
Vale avisar que:
Contém Spoilers
The Night of the Zealot — The Gathering (Standard)
- Investigador: Daisy Walker (Cássio)
- Deck: Inicial
- Investigador: “Skids” O’Toole (Cássio)
- Deck: Inicial modificado. Não tem Guts suficiente nessa maldita caixa base, então substitui por 2 Unexpected Courage que no final ficaram até mais temáticos com o investigador)
Bora pro jogo!
Mãos iniciais aparentemente boas. Estava louco pra explorar as duas classes novas!
Já na primeira ação do jogo de Daisy, uma investigação basicona, veio aquela bela falha.
O'Toole tem um turno muito forte, com Burglary funcionando (+3 recursos ao investigar) e Leo de Luca (aliado) concedendo uma ação a mais por turno. #Parceiro
Na primeira fase de Mythos o chão ganha vida e da um susto em O'Toole. Será um sinal de que saída dessa sala vem debaixo?
Já a moça recebe uma visita horrenda (Ravenous Ghoul).
Ó, e agora, quem poderá me ajudar?
Claro que o nosso cavalheiro não deixaria uma lady estudiosa do oculto ser destroçada por um ghoul carniceiro qualquer.
Porrada nele, com vigor e um canivetinho de bandido (Switchblade).
Livre do demonho, Daisy já pode continuar se fortalecendo. Usando sua habilidade especial com Tomos, o Velho Livro (Old Book of Lore) deu uma boa adiantada nas cartas, trazendo o Dr. Milar Christopher (vulgo Bob_).
Ficou fácil avançar o Act e descobrir a porta debaixo do tapete novo. VIU EU FALEI!
Agora caímos no Corredor da casa, mas com decoração do Silent Hill.
Daisy, não acostumada a casas tão mal decoradas e portas com proteção de fogo mágico, então ficou congelada por alguns instantes sem saber o que fazer (Frozen in Fear, extremamente temática!).
O’Toole começa a ouvir vozes na sua cabeça. Gente doida hein?!
Nesse ponto do jogo, Burglary estava deixando O'Toole ricaço, e um dos testes ainda trouxe a Estrelinha do Super Mário (+2 recursos na faixa).
A dupla se dividiu pela casa, indo ao Sótão e Porão.
Daisy seguiu investigando e se superou o medo.
Enquanto o mundo girava de ponta cabeça, um assunto mundano pedia atenção de O'Toole. Dívidas Hospitalares (Hospital Debts). Sem brinadeira, essa aqui foi temática DEMAIS! Não pelo momento que apareceu, mas pela história do personagem e sua mãe, as atitudes que ele tomou por conta da doença dela e que moldaram seu lore. Carai!
A Agenda continua e todo mundo perde uma cartinha da mão pra compensar a bagunça da casa.
Agora é O'Toole que fica congelado de medo. Talvez sejam as dividas, talvez algo pior por vir!
Daisy encontra um corpo putrefato (Rotting Remais) mas não se abala por ser uma investigadora com culhões (Guts).
A divida de O'Toole começa a ser paga, 2 recursos por turno.
Daisy continua usando os poderes de seu Tomo para buscar cacarécos no deck. Dessa vez ela trouxe material pesado! Vamos ficar com bolsinha por hora.
Ratos invadem o Sótão onde O'Toole está.
Daisy não para de encontrar corpos, mas não se abala e ainda sai por cima com a Estrelinha do Super Mario no teste.
A divida de O'Toole continua sendo paga e ele mata os ratos na base do canivete! Hora de rumar pro corredor (o único lugar onde se pode avançar o Act).
Algumas investigações e pistas suficientes foram reunidas. Daisy vai pro Corredor e se junta a O'Toole. Chegou a hora de atravessar a misteriosa porta protegida pela barreira.
Meu melhor amigo, o Ghoul Priest, brota e engaja em O'Toole.
O'Toole leva uns sopapos, Daisy entra na Sala e encontra Lita Chantler, que da um esporro neles:
"pow vocês quebraram a barreira que EU criei pra manter os Ghouls aqui, garai!".
Ainda cagado de medo, O'Toole começa o processo de matar um Monstro nível Elite com um canivetinho. Foi preciso usar sua habilidade de gastar recursos para ganhar mais uma ação no turno.
Enquanto isso Daisy não consegue convencer Lita a trabalhar com eles.
Ratos aparecem para deixar o ambiente mais propício ao dialogo entre elas.
Ratos também aos pés de O'Toole, pra alegria dele.
Daisy finamente passa a lábia na Lita, esmaga os ratos e se prepara pra ajudar O'Toole como Chefão.
A estratégia de O'Toole começa com um Ardil, enganado os Ratos (?!) e o Monstrengo, deslizando pra Sala com o resto do time.
AGORA SIM! Chegou a hora de usar a carta que eu mais queria usar desde sempre. Dynamite Blast (pode botar Scorpions tocando ai de fundo!).
Ratos incinerados e algum dano no Ghoul Priest (10 de vida, ta loco!).
Esperando pelo pior, O'Toole chama a poliça (Beat Cop).
Os Mythos e encontros não foram impeditivo para O'Toole acertar mais uma canivetada no Ghoul.
Com apenas 2 de vida, era a vez de Daisy causar algum dano, QUALQUER dano, por favor!
Com uma magia louca ela usa todo seu conhecimento para ataca-lo.
Mesmo com reforço, o destino nega essa vitória (autofail).
Por conta disso, policial e O'Toole levam friendly fire.
Num ataque final, Daisy tem sucesso. É o fim do Ghoul Priest e do cenário.
Ahhh, e com as dividas pagas!
Vamos botar fogo nessa maldita casa!
Foi um aventura beeeem sossegada, talvez tenha errado algo. Claro que já estava meio que por um fio, mas tivemos poucos oponentes fortes ou que atrapalhassem as investigação. O fato dos dois personagens terem mais ações por turno também fez render bem.
Achei pesado controlar dois personagens, talvez pela quantidade de possibilidades. O sentimento de "propriedade" sobre o investigador também também fica mais disperso, a imersão é dividida entre os 2 personagens.
Até a próxima!