A pedido do Guilherme, estou postando minha dos top solos, com comentários. Mas primeiro, algumas ressalvas e curiosidades:

A) Quando postei a lista, coloquei uma classificacao de colocação de 0-9 ao invés de 1-10. Fiz isto porque o meu solo preferido é, disparado, o cenario de High Frontier que criei (CEO). 

Digo isto nao por vaidade ou arrogância, mas porque High Frontier é um jogo que gosto tanto que resolvi criar um cenario solo que pudesse abranger a maioria esmagadora de suas regras. E após alguns meses de teste e com múltiplas versoes até chegar à versão publicada na 3E (e estará neste kickstarter da 4E, que está rolando agora), estou muito satisfeito com seu resultado.

Ainda assim, não fiquei confortável de colocar o High Frontier em primeiro e deixei a cargo do Guilherme em preservar o jogo e iniciar a lista a partir dele ou cortá-lo e formar uma lista de 9 jogos (do 1 ao 9). O Guilherme preferiu que fosse mantido.

B) Eu prefiro jogos que tenham a minima burocracia de mexer peças que nao sejam suas e nao curto oponentes artificiais. Indo na contramão de vários solo gamers, eu não gosto de automas. 

Sem mais, segue a minha lista, com comentários breves:

0 - High Frontier

- Imensa rejogabilidade com 9 baralhos cujas cartas promovem abordagens bem diferentes

- Longuíssimo planejamento estratégico de 20 rodadas para frente ou mais (ex: planejo missao para industrializar um asteroide X, que rendera a producao de uma carta Y, que sera crucial para a criacao um laboratório Z no fim do sistema solar, que possibilitará um futuro A e aí fechar o jogo). 

- Extenso tempo de diversao e voce realmente sente realizado cumprindo as missoes e fazendo história pela humanidade. Mesmo sabendo praticamente todas as cartas de cabeça, costumo demorar 1h30 para concluir uma sessão solo (e se fracasso, geralmente ocorre na primeira meia-hora). Li relatos no BGG de jogadores entusiasmados que passaram mais de 4 horas numa partida do cenario CEO. Isto porque é um cenario que usa todos os módulos (exceto guerra e politica) e nao é amigavel para novatos, a menos que queiram jogar as primeiras partidas sem se preocupar com a vitoria.


1 - Terraforming Mars

- Outro jogo com extensa rejogabilidade e que nao canso de jogar. 

- Jogo sempre com as expansões Venus, Colonies e Hellas/Elysium (às vezes mudo o mapa pro básico), sempre com o objetivo de terraformar tudo, inclusive Venus. Nao uso o Prelude (apesar de adorar no multiplayer) porque ele encurta o jogo

- Eu uso alguns macetes para diminuir a burocracia de mover peças. Por exemplo,  na cartela do jogador, eu uso o cubo dourado (que simboliza 10) valendo 8 nas areas de planta e calor. Isso reduz muito a manipulacao dos cubos. 

- Outro exemplo, na area de energia, esse cubo dourado considero valor 3 quando estiver produzindo energia para fazer comercio com as colonias ou tiver carta que troca energia por oxigenio, por exemplo.

- Num outro caso  se voce tem uma carta que produz cubos e eles tem um efeito de terraformacao, calculo a taxa para terraformacao e coloco cubos no numero das rodadas do tabuleiro. 

Ex: uma carta produz um microbio por rodada ou gasta 2 microbios para aumentar 1 a temperatura. Isto é o mesmo que aumentar a temperatura a cada 3 rodadas, entao se baixo esta carta na rodada 4, coloco um cubo de "lembrete" nas rodadas 7, 10 e 13 para lembrar que nestas rodadas aumentará a temperatura (pode ser modificado por outras cartas que colocam mais cubos). 

- De forma similar, se uma carta só acumula cubos para pontos de vitoria, ja calculo quantos cubos a carta terá na rodada 14 e ja os aloco todos de uma vez para evitar esquecimento.

- Finalmente, por gosto pessoal e que nao interfere nada nas regras, criei uma regra temática (já prevejo o Ricardo Williams enchendo o meu saco por isso) de fim de jogo para pôr uma conclusão na história. Como funciona? Você é o presidente de uma corporacao e se tiver sucesso na terraformacao, ganhará dinheiro o suficiente para adquirir patentes e propriedades da corporaçao e partir de forma relativamente amigável.

- Usando esta variante, se vencer, no final da partida, use o dinheiro acumulado na sua cartela (lembrando da renda da ultima rodada, antes de contar os VP de fim de jogo). Transfire todos os cubos de aço, titânio e planta que sobrou para a area do dinheiro (material excendente que foi vendido na razão de 1 cubo = 1 dinheiro). COMPARE esse dinheiro acumulado com o seu score final (influencia dentro da corporaçao-mãe). O menor dos dois valores é o seu capital pessoal (ex: 80 de dinheiro vs 70 VP = 70 de capital).

 - Com esse valor voce pode comprar peças de cidade ou cartas pelo valor descrito (desde que nao sejam cartas sem propriedade determinada, como "grama") . Coloque todos os cubos de produção no valor zero e ajuste-os na medida em que vai adquirindo cartas com seu capital pessoal. Note que precisara pagar 11 de dinheiro para aumentar energia se tiver cartas que exijam consumo e nao tiver comprado cartas que produzam energia. As cidades custam 25 (se nao forem obtidas por cartas). 

- BONUS x2 por grande vitoria: cada ponto de vitoria acima de 90 adiciona 1 de dinheiro ao seu dinheiro acumulado. Por exemplo, se acabou o jogo com 115 VP e 80 de dinheiro, seu capital pessoal será: 80+15 = 95.  

- Com esse capital, voce pode adquirir cartas baixadas como os kelp farming e food factory e virar um magnata dos alimentos, ser a nova corporacao doa transportes ao adquirir zepellins, buggies e shuttles e por ai vai. É divertido montar uma nova corporacao no fim de jogo como recompensa pela vitoria

2 - Underwater Cities
 
- Considero o UC multiplayer mais jogo que o Terraforming, mas está abaixo no jogo solo por causa da rejogabilidade deste segundo. Facil de montar, rápido, bastante variedade (apesar da necessidade de compor 7 cidades), nao tenho muito a acrescentar. 


3 - Newton

- Newton é extremamente rapido, tem alta rejogabilidade, te desafia pela escassez das rodadas e é comum eu jogar duas partidas seguidas. Tenho a meta de ainda conseguir bater a barreira dos 120 pontos (maior ranking), mas por enquanto cheguei até 113 VP. 

- Uma curiosidade é que, sendo o Newton um jogo de interacao baixa, quase nao vejo diferença entre o solo e o multiplayer.

4 - At the Gates of Loyang

- O melhor jogo solo do Uwe, e que sou horrível nele (meu melhor score foi 17 VP), mas é muito bem pensado e depende de um grid de cartas para compras,  além um planejamento bem cobertor curto para arrancar cada moeda da venda de hortaliças para clientes bem exigentes. Os empréstimos são cruéis, mas inevitáveis.

5 - Sentinels of the Multiverse

- Este é o único jogo da lista que jogo necesariamente controlando mais de um personagem (3-4, geralmente). Um jogo full coop controlando super-herois contra um vilão (ou time de vilões) num cenário cheio de efeitos, sendo cada uma dessas categorias tendo literalmente dezenas de opçoes. As sessões podem ser fáceis ou beirando o impossivel, mas sempre bem narrativas. Se nao fosse a trabalheira de controlar tantos personagens, este jogo poderia estar no top3.

6- Peloponnes boardgame

- Este jogo, cuja recente versao cardgame foi lançada e nao joguei, tem um solo muito bem feito, especialmente com as expansoes que acrescentam mais tiles. Sofrido, cheio de catastrofes e com um rank crescente de dificuldade (só nao recomendo o nivel 5, por depender muito da sorte), recomendo esse jogo rapido, dinamico e com boa rejogabilidade.

7 - Robinson Crusoe

- Apesar de ter cansado de jogar (inclusive a expansao), apesar da preguiça em montar o jogo e pela rejogabilidade nao tao grande apos 20 partidas, vale a muito a pena as experiências de partidas jogando solo ou multiplos personagens ao mesmo tempo e sua dificuldade em sair da ilha, explorar ruínas e encarar o King Kong. 

8 - Feast for Odin

- Mesmo sendo apenas uma partida para maximizar VP, o jogo fornece tantas opcoes para obter pontos de vitoria e cobrir aquele MAR de pontos negativos em sua cartela que vale a pena joga-lo, mesmo pelo trabalho em montar o jogo.

9- Gugong

- Finalmente, o unico jogo que tem automa e que nao me incomodou. Alem de ser um jogo bem divertido, a mecânica da troca das cartas é bem bacana, mas o solo me pareceu um pouco mais fácil do que deveria. Ainda assim, merecedor da inclusão para fechar a lista.

Victor::A pedido do Guilherme, estou postando minha dos top solos, com comentários. Mas primeiro, algumas ressalvas e curiosidades:

A) Quando postei a lista, coloquei uma classificacao de colocação de 0-9 ao invés de 1-10. Fiz isto porque o meu solo preferido é, disparado, o cenario de High Frontier que criei (CEO). 

Digo isto nao por vaidade ou arrogância, mas porque High Frontier é um jogo que gosto tanto que resolvi criar um cenario solo que pudesse abranger a maioria esmagadora de suas regras. E após alguns meses de teste e com múltiplas versoes até chegar à versão publicada na 3E (e estará neste kickstarter da 4E, que está rolando agora), estou muito satisfeito com seu resultado.

Ainda assim, não fiquei confortável de colocar o High Frontier em primeiro e deixei a cargo do Guilherme em preservar o jogo e iniciar a lista a partir dele ou cortá-lo e formar uma lista de 9 jogos (do 1 ao 9). O Guilherme preferiu que fosse mantido.

B) Eu prefiro jogos que tenham a minima burocracia de mexer peças que nao sejam suas e nao curto oponentes artificiais. Indo na contramão de vários solo gamers, eu não gosto de automas. 

Sem mais, segue a minha lista, com comentários breves:

0 - High Frontier

- Imensa rejogabilidade com 9 baralhos cujas cartas promovem abordagens bem diferentes

- Longuíssimo planejamento estratégico de 20 rodadas para frente ou mais (ex: planejo missao para industrializar um asteroide X, que rendera a producao de uma carta Y, que sera crucial para a criacao um laboratório Z no fim do sistema solar, que possibilitará um futuro A e aí fechar o jogo). 

- Extenso tempo de diversao e voce realmente sente realizado cumprindo as missoes e fazendo história pela humanidade. Mesmo sabendo praticamente todas as cartas de cabeça, costumo demorar 1h30 para concluir uma sessão solo (e se fracasso, geralmente ocorre na primeira meia-hora). Li relatos no BGG de jogadores entusiasmados que passaram mais de 4 horas numa partida do cenario CEO. Isto porque é um cenario que usa todos os módulos (exceto guerra e politica) e nao é amigavel para novatos, a menos que queiram jogar as primeiras partidas sem se preocupar com a vitoria.


1 - Terraforming Mars

- Outro jogo com extensa rejogabilidade e que nao canso de jogar. 

- Jogo sempre com as expansões Venus, Colonies e Hellas/Elysium (às vezes mudo o mapa pro básico), sempre com o objetivo de terraformar tudo, inclusive Venus. Nao uso o Prelude (apesar de adorar no multiplayer) porque ele encurta o jogo

- Eu uso alguns macetes para diminuir a burocracia de mover peças. Por exemplo,  na cartela do jogador, eu uso o cubo dourado (que simboliza 10) valendo 8 nas areas de planta e calor. Isso reduz muito a manipulacao dos cubos. 

- Outro exemplo, na area de energia, esse cubo dourado considero valor 3 quando estiver produzindo energia para fazer comercio com as colonias ou tiver carta que troca energia por oxigenio, por exemplo.

- Num outro caso  se voce tem uma carta que produz cubos e eles tem um efeito de terraformacao, calculo a taxa para terraformacao e coloco cubos no numero das rodadas do tabuleiro. 

Ex: uma carta produz um microbio por rodada ou gasta 2 microbios para aumentar 1 a temperatura. Isto é o mesmo que aumentar a temperatura a cada 3 rodadas, entao se baixo esta carta na rodada 4, coloco um cubo de "lembrete" nas rodadas 7, 10 e 13 para lembrar que nestas rodadas aumentará a temperatura (pode ser modificado por outras cartas que colocam mais cubos). 

- De forma similar, se uma carta só acumula cubos para pontos de vitoria, ja calculo quantos cubos a carta terá na rodada 14 e ja os aloco todos de uma vez para evitar esquecimento.

- Finalmente, por gosto pessoal e que nao interfere nada nas regras, criei uma regra temática (já prevejo o Ricardo Williams enchendo o meu saco por isso) de fim de jogo para pôr uma conclusão na história. Como funciona? Você é o presidente de uma corporacao e se tiver sucesso na terraformacao, ganhará dinheiro o suficiente para adquirir patentes e propriedades da corporaçao e partir de forma relativamente amigável.

- Usando esta variante, se vencer, no final da partida, use o dinheiro acumulado na sua cartela (lembrando da renda da ultima rodada, antes de contar os VP de fim de jogo). Transfire todos os cubos de aço, titânio e planta que sobrou para a area do dinheiro (material excendente que foi vendido na razão de 1 cubo = 1 dinheiro). COMPARE esse dinheiro acumulado com o seu score final (influencia dentro da corporaçao-mãe). O menor dos dois valores é o seu capital pessoal (ex: 80 de dinheiro vs 70 VP = 70 de capital).

 - Com esse valor voce pode comprar peças de cidade ou cartas pelo valor descrito (desde que nao sejam cartas sem propriedade determinada, como "grama") . Coloque todos os cubos de produção no valor zero e ajuste-os na medida em que vai adquirindo cartas com seu capital pessoal. Note que precisara pagar 11 de dinheiro para aumentar energia se tiver cartas que exijam consumo e nao tiver comprado cartas que produzam energia. As cidades custam 25 (se nao forem obtidas por cartas). 

- BONUS x2 por grande vitoria: cada ponto de vitoria acima de 90 adiciona 1 de dinheiro ao seu dinheiro acumulado. Por exemplo, se acabou o jogo com 115 VP e 80 de dinheiro, seu capital pessoal será: 80+15 = 95.  

- Com esse capital, voce pode adquirir cartas baixadas como os kelp farming e food factory e virar um magnata dos alimentos, ser a nova corporacao doa transportes ao adquirir zepellins, buggies e shuttles e por ai vai. É divertido montar uma nova corporacao no fim de jogo como recompensa pela vitoria

2 - Underwater Cities
 
- Considero o UC multiplayer mais jogo que o Terraforming, mas está abaixo no jogo solo por causa da rejogabilidade deste segundo. Facil de montar, rápido, bastante variedade (apesar da necessidade de compor 7 cidades), nao tenho muito a acrescentar. 


3 - Newton

- Newton é extremamente rapido, tem alta rejogabilidade, te desafia pela escassez das rodadas e é comum eu jogar duas partidas seguidas. Tenho a meta de ainda conseguir bater a barreira dos 120 pontos (maior ranking), mas por enquanto cheguei até 113 VP. 

- Uma curiosidade é que, sendo o Newton um jogo de interacao baixa, quase nao vejo diferença entre o solo e o multiplayer.

4 - At the Gates of Loyang

- O melhor jogo solo do Uwe, e que sou horrível nele (meu melhor score foi 17 VP), mas é muito bem pensado e depende de um grid de cartas para compras,  além um planejamento bem cobertor curto para arrancar cada moeda da venda de hortaliças para clientes bem exigentes. Os empréstimos são cruéis, mas inevitáveis.

5 - Sentinels of the Multiverse

- Este é o único jogo da lista que jogo necesariamente controlando mais de um personagem (3-4, geralmente). Um jogo full coop controlando super-herois contra um vilão (ou time de vilões) num cenário cheio de efeitos, sendo cada uma dessas categorias tendo literalmente dezenas de opçoes. As sessões podem ser fáceis ou beirando o impossivel, mas sempre bem narrativas. Se nao fosse a trabalheira de controlar tantos personagens, este jogo poderia estar no top3.

6- Peloponnes boardgame

- Este jogo, cuja recente versao cardgame foi lançada e nao joguei, tem um solo muito bem feito, especialmente com as expansoes que acrescentam mais tiles. Sofrido, cheio de catastrofes e com um rank crescente de dificuldade (só nao recomendo o nivel 5, por depender muito da sorte), recomendo esse jogo rapido, dinamico e com boa rejogabilidade.

7 - Robinson Crusoe

- Apesar de ter cansado de jogar (inclusive a expansao), apesar da preguiça em montar o jogo e pela rejogabilidade nao tao grande apos 20 partidas, vale a muito a pena as experiências de partidas jogando solo ou multiplos personagens ao mesmo tempo e sua dificuldade em sair da ilha, explorar ruínas e encarar o King Kong. 

8 - Feast for Odin

- Mesmo sendo apenas uma partida para maximizar VP, o jogo fornece tantas opcoes para obter pontos de vitoria e cobrir aquele MAR de pontos negativos em sua cartela que vale a pena joga-lo, mesmo pelo trabalho em montar o jogo.

9- Gugong

- Finalmente, o unico jogo que tem automa e que nao me incomodou. Alem de ser um jogo bem divertido, a mecânica da troca das cartas é bem bacana, mas o solo me pareceu um pouco mais fácil do que deveria. Ainda assim, merecedor da inclusão para fechar a lista.

Guilherme.felga::

Bom dia a todos!

Votação encerrada!

Alguns dados para vocês:

- 62 usuários votando; 29 a mais que em 2017

- 8,9 votos em média por jogador

- 188 jogos mencionados por vocês

- Da lista de 2017, 42 jogos não entraram nessa

- Houve uma grande renovação da lista: 120 jogos novos

Eu havia feito um post mais cedo dizendo que iria analisar os resultados entre hoje e amanhã, mas o Santo Excel foi muito eficiente! Um Nobel para o ser humano que nos agraciou com ele.

Apenas atentem para uma coisa: para o fim da lista (depois da posição 70), houveram muitos empates e fui obrigado a tomar uma decisão arbitrária para resolver isso: os jogos mais antigos ficaram na frente dos mais novos. O racional foi o seguinte: se o jogo é antigo e está na lista, mesmo não tendo sido engolido pela enxurrada de lançamentos, é porque é bom. Alguém pode contra-argumentar de que um jogo novo entrando na lista é mais importante porque teve menos tempo no mercado.

Ambos argumentos são válidos, mas é só uma coisa para fazer o desempate mesmo. Não se apeguem a isso. O mais importante é aprender com o que está na lista!

Vou resolver com o Guerra como será a divulgação dos resultados e aviso a vocês. 

Convidei alguns usuários para divulgarem suas listas aqui no post, inclusive! Foram listas excepcionalmente interessantes e acho bacana que vocês conheçam novos jogos por outras pessoas que não eu. O anjocaido deve divulgar a dele no canal Tabuleiros BR e vocês já tem as listas do Thyoga e do thiago.sleite, no canal Jogos com Leite. Aproveitem para conhecer coisas bacanas e comentem!

Por fim, MUITO OBRIGADO A TODOS QUE ENVIARAM SUAS LISTAS! A votação é boa se muita gente participa. A comunidade prospera e morre por mérito dela própria.

anjocaido

Se nao me engano, joguei  9-10 partidas solo as quais perdi 3 ou 4, geralmente influenciado pelas cartas especiais. Pode ser que tenha tido sorte na ordem das cartas do automa, pela minha amostragem ser menor que a sua. 

Também a pedido do Guilherme estou postando o meu top atual. 

Os meus solos preferidos são variantes com automas  que simulam ações do(s) jogador(és), não curto variantes para superar pontuação ou cooperativos jogando com vários personagens. Também gosto de testar variantes não oficiais e tem vários jogos com essas variantes em minha lista.

1. Scythe
Campeão absoluto de partidas solo, 161 partidas no total das quais 79 foram solo. Gosto muito das variantes do Morten e o Automa Factory não só em Scythe como também em Euphoria. O automa não funciona exatamente como um jogador mas você tem a sensação de estar jogando com alguém. Estou muito curioso para ver como funciona o modo solo de Tapestry. 

2. Gugong
Modo solo oficial que me impressionou muito, jogando contra 1, 2, 3 ou contra 4 automas. Aqui se você deixar para fazer uma ação depois, o automa pode fazer antes de você, assim como aconteceria contra um jogador. 

3. Trajan
Variante não oficial chamado Trajan Optimus. Um automa desenvolvido pelo usuário bikefreak do BGG e que tem um app que agiliza muito a partida desenvolvido pelo usuário betoritter aqui da Ludopedia.


4. Raiders of The North Sea
O Raiders seria a 4° variante solo dessa lista e não teria o n° 10, mas apesar de ser uma variante oficial, não se encaixa nas regras do top pois a variante não está contida na caixa base e sim em uma expansão separada. Espero que no próximo top essa regra mude para que jogos como Raiders, Burgundy, Race, Euphoria e outros possam entrar na lista.


4.1. Teotihuacan
Outra variante solo oficial que me surpreendeu. O David deixou até às tiles de ações do automa temática (em formato de pirâmide). De primeira não botei muita fé, apesar de adorar a variante dele para o Anachrony, mas tomei um tapa na minha cara. Variante maravilhosa.


5. Rococo
Outra variante não oficial chamado Master Louis desenvolvido pelo usuário kjh092 do BGG. Um automa que simula muito bem as ações de um jogador e tem um sistema de escolha de ações/pontuação muito interessante.

6. Aquasphere
Variante não oficial chamado Jean-Henri, the Amazing Self-Programming Scientist desenvolvido pelo usuário kittenhoarder do BGG, genial e que deveria ser a oficial. O automa espelha as suas ações na sala de controle só que de forma inversa. Se você faz a ação da direita, ele faz a da esquerda, e vice versa.


7. Firenze
Variante não oficial desenvolvido pelo usuário Argo0373 do BGG. Variante bem simples porém desafiadora, você joga um dado D6 e o Automa faz a ação da carta, segundo o resultado do dado, escolhendo a carta (e também pegando todas as peças) na área de compra da esquerda para a direita sem pagar o custo. Vitórias (ou derrotas) sempre apertadas. 

8. Great Western Trail
Variante não oficial chamada Garth já conhecida de muitos aqui da Ludopedia, desenvolvida pelo usuário anwei do BGG e que também tem um app  desenvolvido pelo usuário betoritter em duas versões, sem e com a expansão Rails to the North. 


9. Rajas of the Ganges
Variante não oficial desenvolvido pelo usuário maurogibertoni do BGG. Automa que tem ações por cartas mas de uma forma bem interessante pois as cartas, que são de dois lados, tem várias opções de ações que são definidas quando você vira a carta do topo do deck. A carta virada define qual é a ação que será alocada e a nova carta do topo do deck define o local. 


10. Wingspan
Como já disse alí em cima, o Wingspan só está aqui em 10° porque o Raiders não pôde entrar na lista. Na verdade, apesar de ter gostado da variante ela não é uma de minhas preferidas, ainda prefiro a variante do Euphoria, mas também não poderia entrar. É uma variante bacana mas não muito empolgante e enjoativa se jogado com frequência.

Victor::A pedido do Guilherme, estou postando minha dos top solos, com comentários. 

Guilherme.felga::

Victor::A pedido do Guilherme, estou postando minha dos top solos, com comentários. 

Valeu, Victor!

Sempre peço para você comentar sua lista porque ela geralmente está repleta de bons eurogames. E, uma coisa, claro que coloquei o High Frontier no topo da sua lista na votação! Achei especialmente importante que você tivesse seu momento de falar porque ele está em FC exatamente agora e pode ser que alguém mais se interesse pelo jogo. Eu não o conheço, mas devo entrar no barco de tanto ouvir você falar dele.

anjocaido:: Também a pedido do Guilherme estou postando o meu top atual. 

Como já disse alí em cima, o Wingspan só está aqui em 10° porque o Raiders não pôde entrar na lista. Na verdade, apesar de ter gostado da variante ela não é uma de minhas preferidas, ainda prefiro a variante do Euphoria, mas também não poderia entrar. É uma variante bacana mas não muito empolgante e enjoativa se jogado com frequência.

Valeu, Hélio!

Pedi para você comentar a sua lista, porque ela é composta basicamente por jogos sem variantes solo oficiais. Achei muito bacana saber de todas as que você joga e isso pode ser especialmente interessante para muita gente na comunidade.

Não sei se me expressei mal ou se a regra ficou confusa, mas você poderia ter incluído o Raiders of the North Sea, sim! Relendo o texto, acho que ficou confuso, mesmo. O que não entra na lista é jogo eletrônico e, depois de alguns votos, livro-jogo. Para o próximo ano, na próxima votação, deixarei isso mais claro.

6.  Mas tá ok. Somente o último jogo não era para estar na lista, no próximo top isso será corrigido. Até lá vou testando outras variantes.  

Eu também tinha entendido que o Invasores do Mar do Norte não valia, mas incluí na lista mesmo assim. 

anjocaido::Também a pedido do Guilherme estou postando o meu top atual. 

Os meus solos preferidos são variantes com automas  que simulam ações do(s) jogador(és), não curto variantes para superar pontuação ou cooperativos jogando com vários personagens. Também gosto de testar variantes não oficiais e tem vários jogos com essas variantes em minha lista.

1. Scythe
Campeão absoluto de partidas solo, 161 partidas no total das quais 79 foram solo. Gosto muito das variantes do Morten e o Automa Factory não só em Scythe como também em Euphoria. O automa não funciona exatamente como um jogador mas você tem a sensação de estar jogando com alguém. Estou muito curioso para ver como funciona o modo solo de Tapestry. 

2. Gugong
Modo solo oficial que me impressionou muito, jogando contra 1, 2, 3 ou contra 4 automas. Aqui se você deixar para fazer uma ação depois, o automa pode fazer antes de você, assim como aconteceria contra um jogador. 

3. Trajan
Variante não oficial chamado Trajan Optimus. Um automa desenvolvido pelo usuário bikefreak do BGG e que tem um app que agiliza muito a partida desenvolvido pelo usuário betoritter aqui da Ludopedia.


4. Raiders of The North Sea
O Raiders seria a 4° variante solo dessa lista e não teria o n° 10, mas apesar de ser uma variante oficial, não se encaixa nas regras do top pois a variante não está contida na caixa base e sim em uma expansão separada. Espero que no próximo top essa regra mude para que jogos como Raiders, Burgundy, Race, Euphoria e outros possam entrar na lista.


4.1. Teotihuacan
Outra variante solo oficial que me surpreendeu. O David deixou até às tiles de ações do automa temática (em formato de pirâmide). De primeira não botei muita fé, apesar de adorar a variante dele para o Anachrony, mas tomei um tapa na minha cara. Variante maravilhosa.


5. Rococo
Outra variante não oficial chamado Master Louis desenvolvido pelo usuário kjh092 do BGG. Um automa que simula muito bem as ações de um jogador e tem um sistema de escolha de ações/pontuação muito interessante.

6. Aquasphere
Variante não oficial chamado Jean-Henri, the Amazing Self-Programming Scientist desenvolvido pelo usuário kittenhoarder do BGG, genial e que deveria ser a oficial. O automa espelha as suas ações na sala de controle só que de forma inversa. Se você faz a ação da direita, ele faz a da esquerda, e vice versa.


7. Firenze
Variante não oficial desenvolvido pelo usuário Argo0373 do BGG. Variante bem simples porém desafiadora, você joga um dado D6 e o Automa faz a ação da carta, segundo o resultado do dado, escolhendo a carta na área de compra da esquerda para a direita sem pagar o custo. Vitórias (ou derrotas) sempre apertadas. 

8. Great Western Trail
Variante não oficial chamada Garth já conhecida de muitos aqui da Ludopedia, desenvolvida pelo usuário anwei do BGG e que também tem um app  desenvolvido pelo usuário betoritter em duas versões, sem e com a expansão Rails to the North. 


9. Rajas of the Ganges
Variante não oficial desenvolvido pelo usuário maurogibertoni do BGG. Automa que tem ações por cartas mas de uma forma bem interessante pois as cartas, que são de dois lados, tem várias opções de ações que são definidas quando você vira a carta do topo do deck. A carta virada define qual é a ação que será alocada e a nova carta do topo do deck define o local. 


10. Wingspan
Como já disse alí em cima, o Wingspan só está aqui em 10° porque o Raiders não pôde entrar na lista. Na verdade, apesar de ter gostado da variante ela não é uma de minhas preferidas, ainda prefiro a variante do Euphoria, mas também não poderia entrar. É uma variante bacana mas não muito empolgante e enjoativa se jogado com frequência.