Sem muito cuidado na ordem de cada jogo
Top 9
Parece que todo mês de Maio surge a hashtag
#top9boardgames. Eu gosto dela porque meio que explora os limites do Instagram de encaixar bem 9 fotos, tornando a lista bem simples de fazer. Ainda assim deixei jogos que eu adoro fora, seja por falta de ver mesa ou por estar com hype em algum jogo novo.
Top 1/2 fica disputando por
GWT e
Brass: Lancashire, ambos jogos econômicos que eu jogaria sem pestanejar e não me canso de por na mesa.
Great Western Trail tem seus múltiplos caminhos pra vitória e transmite sensação de desenvolvimento através do Gado-Building e Construções, e de bônus joga bem em 2p.
Brass: Lancashire é uma obra prima. Relativa simplicidade no gameplay e elegância nas regras, esse jogão do Martin Wallace traz uma simulação lúdica das leis de oferta e procura. Te faz pensar turnos a frente em busca de um jogada de mestre que dificilmente vai sair devido a grande interação e mudanças constantes na ordem de turno e posicionamentos no board.
Na
terceira posição vem
Scythe que é jogo MITO (vou convidar o
isR34L pra falar desse conceito aqui). Ele foi catapultado muito por causa do
Scythe Digital Edition que eu joguei bastante e consegui admirar bastante o design.
Os outros não vou enumerar pois me falta precisão pra dizer quem é melhor que quem.
Clans of Caledonia foi um estouro por aqui e foi direto pros top favoritos. A beleza do jogo, o tema de fazendinha, sensação de evolução, controle de área, mercado com preço variado, poderes únicos dos jogadores… é tanta coisa boa nele que poderia ficar aqui divagando.
Tigris & Euphrates é um euro clássico raiz, do tempo em que poucas regras (mas que podem parecer confusas) definiam rejogabilidade infinita. O gameplay é guiado inteiramente pelos jogadores que podem fazer um
turtle e ficar um em cada canto ou ir pra cima, destruindo reinos, roubando coroas e salgando as plantações dos amigos.
Mombasa é mais um pesadinho do
Pfister (considero o mais pesado) que me faz querer jogar outra partida após terminar uma. Aquele deck building louco de montar a sua mão futura é um quebra cabeça nervoso, mas não é o único: O livro de contabilidade é um mini-game a parte e a trilha dos diamantes também te faz pensar a longo prazo. Com tanto planejamento necessário ainda temos uma interação bem forte entre os players durante a exploração do continente africano. Jogãum!
Ganges foi o renascimento dos
Worker Placement pra mim que havia deixado o estilo meio de lado por me considerar péssimo jogador. Esse joguinho com dados trouxe de volta a vontade de treinar trabalhadores, bloquear espaços e projetar grandes combos. Acho o uso dos dados aqui bem inteligentes pois ajudam a reduzir o
fiddlyness de manipular muitos tokens de recursos. Destaque também para a trilha de pontuação inovadora que me encanta.
Trains virou meu deck-building raiz queridinho (okay, não joguei muitos). Que sensação boa jogar fora uma mão com 4 Wastes e limpar seu deck pra suja-lo logo depois com um turno pesadíssimo em construções. A cada
setup random uma surpresa nas cartas disponíveis e um novo jogo. O fato de ter um board principal onde os jogadores interagem o torna um jogo mais completo comparado aos focados apenas em construir o baralho.
Isle of Skye é mais um Pfister que conquistou meu coração (e o do
N4t4n431, que considera “O Melhor jogo do Djow”). Reviews costumam classifica-lo de forma reducionista como um “jogo tipo-carcassonne com leilãozinho”, o que eu considero um atentado ao bons costumes da classificação de jogos. Um jogo econômico de especulação financeira e construção territórial onde cada jogador tenta montar o melhor puzzle de acordo com o setup aleatório de pontuação. Esse eu não me canso. Um dos "leves" favoritos.
Vamos as movimentações da coleção.
- Samurai (LudoStore)
Corri muito atrás de uma cópia dessa versão da
Fantasy Flight, me
arriscando até no Ebay pra completar esse fetiche pela coleção
Euro Classics do
Knizia. A nostalgia também falou alto pois
foi um dos primeiros jogos que me impressionaram no começo da carreira boardgamistica.
Quando me peguei desviando o olhar dele na estante pra evitar colocar na mesa notei que tinha algo errado. Meu gosto por jogos abstratos e táticos ja não era o mesmo e o desmantelamento dos
Euro Classics (que começou com
Taj Mahal) haveria de continuar até que sobrasse apenas A Obra Prima
Tigris & Euphrates.
Samurai é o exemplo de jogo que sempre me deu boas experiências que eu classifico como
Jogo bom pra jogar na casa dos amigos, mas não merece ocupar minha pequena área dedicada ao hobby em casa. Pelo
BGG daria uma nota 6.8: jogaria se estiver no clima e quase sempre estaria disposto a joga-lo (mas não iria sugerir).
marciusfabiani e
FCL84 mais uma vez choram ao ver isso.
+ Bags Scythe (BGG Store)

Pode me chamar de
ScytheFag que eu sou mesmo! Só não vou comprar as miniaturas de metal e nem me vejo pintando miniaturas, mas o que couber no orçamento e ajudar na experiência do jogo eu to
pegãno.
Essas sacolinhas vieram muito a calhar pois ajuda bastante no setup e na arrumação do jogo. Cabem miniaturas e todas as peças de madeira nelas. Removi os
inserts de plástico e a caixa ficou com bastante espaço, cabendo com alguma folga todas essas sacolas junto de todo resto (jogo base, mapa extendido, moedas de metal e Invaders from Afar).
Jogatinas
Depois de muita propagando foi a hora de apresentar
Clans of Caledonia pra turma do
Boardbarão. A primeira partida do
N4t4n431 e
Lanzen, também foi a primeira partida em 4 players. O jogo escala muito bem e só melhorou!

O jogo não sai da mesa e jogamos mais 3 partidas
A Noiva e eu durante a semana. O objetivo era explorar os poderes de cada Clã e foi ficando claro que alguns tem efeitos melhores dependendo da quantidade de jogadores.
A Noiva precisou de um tempo pra se recuperar uma cirurgia ortognática (pro seu próprio bem, não procure no YouTube) e tivemos um
hiato de 2 semanas nos jogos. Quando ela se sentiu bem pra jogar, adivinhem: escolheu
Clans!
No mesmos fim de semana foram três partidas de
GWT + Rails to the North. Caraca, que jogo BOM. A expansão é excelente pra quem já jogou bastante o base.
Prêmio Spiel des Djows de Melhor Retorno as Jogatinas

Fechamos o mês com
Railways of Nippon. Novamente fui na casa do
Lanzen mendigar uma partida desse jogão. Fiquei surpreso como o jogo rodou bem em 2 players. Acho que o
Trains vai sair do Top 9 pra dar lugar a esse outro jogo de trenzinho hein!
Wishlist
Confesso que voltei a ter interesse no
Age of Steam Deluxe mothafocka, mas agora era tarde. Com Kickstarter passado, sem previsão pro
late pledge, vou ficar só nos jogos de trens dos amigos que ta ótimo!
O interesse me jogos de trem começou a dominar todo meu tempo de pesquisa e cheguei nos desconhecidos jogos
18xx. Que diabos é isso?
No BGG já se falou do
tabuleiro modular do Scythe. Teve foto de embalagem mostrando bandeirinha do Brasil inclusive. É esperar chegar e pega uma cópia!
Estou me sentindo VAZIO sem as
moedas de metal pro
Clans of Caledônia, e não acho onde comprar num preço razoável.
Nos próximos episódios: A
RAIZ de Todo Mal
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Link para post original: https://medium.com/spiel-des-djows/meu-top-9-maio-2019-d7baf82b7b0e
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