Rimor::cara, isso é gold! ótimo texto, algumas coisas a gente sabe "no tutano"(ou de forma empírica, se preferir) mas você organizou de forma bem bacana, já outras são dicas valiosas

Obrigado, amigo. Nas próximas semanas vou desenvolver mais o assunto, você vai poder acompanhar. E obrigado pelo apoio. É muito importante para mim ter este feedback. Tentei organizar da melhor forma o que aprendi em 5 anos desenvolvendo esse jogo.

MoaJr::Lógico que o processo deve ser muito mais "dolorido" do que foi escrito, mas você conseguiu sintetizar as etapas de uma maneira muito ludica...muito obrigado...Ps ainda não joguei o Sobrevivência na Amazônia, mas o jogo já está presente no meu grupo 

Agradeço a mensagem, amigo. Nos últimos 5 anos fiz um grande esforço para desenvolver e publicar este jogo. Muito trabalho, pesquisa e muitos desafios. Por isso agradeço a todos que valorizam o produto final. E quis compartilhar minha experiência pra ajudar outros a desenvolverem sua ideia. Toda opinião e feedback pra mim é muito importante. Me conte depois  quando você seu grupo jogarem o Sobrevivência, sobre as impressões gerais. Valeu!

Penido::Boas, galera. Fiquei  muito  feliz  com  esse  tópico. Sou professor de rede pública  e eu com  meus alunos  conseguimos desenvolver um board game de investigação  e ficou ótimo. Quero dicas como pode ocorrer a publicação  do mesmo.

Olá,  amigo. parabéns pelo projeto com seus alunos! Acho muito importante apoiarmos o desenvolvimento de novos boardgames. Nos próximos tópicos vou abordar as questões que você levantou. Por isso vou te pedir para esperar um pouco e acompanhar as próximas postagens, ok? E no caso do meu jogo, com o tema Amazônia, estou preparando um material didático especial para ser usado por escolas e professores. Valeu! 

Sobral::Excelente! Parabéns! Deu até vontade de testar seu jogo! Hehehe

Quanto tempo levou pra finalizar ele, desde as primeiras idéias até o final?

Abraço.

Olá amigo, respondendo a sua pergunta, a  ideia original é de 1992 e teve uma versão bem simples. Mas há uns cinco anos atrás resolvi retomar o conceito e adaptá-lo com os recursos dos boardgames modernos. Foram 5 anos de desenvolvimento dessa versão nova. Ganhamos o prêmio de menor protótipo no Diversão Offline 2017 e isso ajudou muito a impulsionar o projeto. E em 2018 conseguimos atingir a meta na Catarse. mas foi tudo um grande esforço de uma pequena equipe. Agora estamos seguindo nossa vida de produção independente
Você pode nos acompanhar no Facebook e Instagram @jogosobrevivencia ou em jogosobrevivencia.com para saber dos eventos em que estaremos presentes e acompanhar as novidades. Assim você poderá testar o jogo ao vivo. Obrigado pelo interesse. Por ser independente também estou fazendo venda direta do jogo com preço especial.

Vinicios::Caramba! Adorei o texto. Sou ilustrador e sempre fico cheio de ideias e sei como é fundamental ter foco nos seus projetos.

 Olá, amigo, agradeço os comentários, tentei achar a forma mais simples e objetiva de passar minha experiência de desenvolver um jogo desse tipo. Valorizo muito o trabalho de design e também o de ilustração.  No meu jogo trabalhei com 2 ilustradores diferentes. No próximo tópico vou abordar melhor esta questão. Mas é sempre um trabalho de equipe mesmo, em que a troca de ideias é fundamental. Obrigado pelo apoio.

rodrigocaruso::

Anita Nunes::Bom texto, só não sei porque usar tantos termos em inglês quanto temos as palavras e expressões em português.

eurogame = jogo estilo europeu
boardgame = jogo de tabuleiro
design = "arte" no caso que aparece, achei desnecessário usar o gringo
designer = "artista" nesse caso também, achei desnecessário usar o gringo
meeples = peças de madeira em formato estilizado de humano
playtests = teste de jogo
game designer = desenvolvedor de jogos? meio desnecessário usar o gringo
Checklist = lista de verificação

Quando se usa 3 palavras quando se tem apenas uma gringa, a palavra gringa começa a se tornar muito atraente pela praticidade do dia-a-dia, e a pessoa acaba viciando tanto que solta mesmo sem ser um estrageirófilo.

Já que foi aberta a defesa do idioma, adiciono que a nossa língua peca(com uma crueldade elitista demoníaca) na praticidade.
Temos portuguesófilos que admiram termos centenas de formas de escrever uma frase como "Pedrinho foi à escola" como se a nossa língua fosse a melhor do mundo apenas em razão disso, e isso fosse a única forma de mensurar qualidade. Ao mesmo tempo que ela é extremamente pobre na questão da inclusão social e as pessoas não conseguem escrever uma frase completa sem cair em armadilhas da língua, como a tal crase do Pedrinho. Favorecemos os eruditos que massageam o próprio ego em firulas de escrita para excluirmos os menos favorecidos, os descartando do clubinho. Acho uma falta de vergonha na cara uma língua que force tanta memorização de conversão de fala para texto. É sobrecarga desnecessária que corrobora para o analfabetismo. Entre os poetas e os pobres, eu escolheria uma forma de linguagem em que os pobres não sofressem tanto para realizar o mínimo pragmático. Os poetas que vão aprender alemão ou mandarim e deixem a autoestima do povo em paz, eles não são incapazes, a língua que os atrapalha.

Como exemplo temos o idioma espanhol, quase tudo que se diz é escrito de uma única forma, com raras exceções (ou essessões, ou eceções, ou esseções, ou excessões, ou ecessões, uma vez que tudo isso se pronuncia igual). Quem está doutrinado a não questionar nem se pergunta como é um crime a sessão ser diferente da seção ou cessão, mas ao pronunciar ninguém no planeta Terra se confunde, somos chicoteados a engolir as várias grafias e quem questiona é um "vilão". O povo ter que fazer ditado na escola por uma dezena de anos é inteligente? Como poderíamos estar usando esse tempo para outros conhecimentos, até mesmo de literatura? Não, estamos lá memorizando ( ensino memorativo em 2019) uma língua que engoliu todas as grafias etimológicas, criou um monstro de retalhos e o povo paga a conta.

Eu, eu só queria de volta o tempo de vida que perdi aprendendo a diferença de grafia do CH e X em xale ou chalé, e seção para sessão, além da metamorfose desnecessária do X, L e do S, ou as terminações “isar” e “izar”. Quando pronunciamos os mesmo sons NINGUÉM tem problemas com isso. Eu poderia ter aprendido outras coisas importantes, lido mais livros na escola, melhorado meu conhecimento literário, mas estava lá em memorização inútil.

Agora depois de ter construído essa porcaria de complexidade que nada agrega, a solução parece ser deixar cada um falar como deseja, como se isso não fosse, no futuro, criar novas variações e anomalias. Vamos consertar um erro com outro. As regras são ruins, então vamos as abolir completamente ao invés de as corrigir.

Tenho menos medo dos estrangeirófilos (com uso desnecessário de termos gringos) do que os portuguesófilos que não sabem o monstro cruel com os pobres o qual defendem. Os estrangeirófilos ficam em nichos e atacam somente outros elitistas em bobos duelos inócuos de termos gringos, já os portuguesófilos sufocam o nosso povo e com seu cânone sobre a perfeição da língua que não pode ser questionada com risco de queima na fogueira por heresia.

Desabafei!


Rodrigo Caruso

Entendo a sua opinião, mas concordo apenas em parte.  Também sou contra estrangeirismos em excesso. Mas acredito que a decisão final cabe a cada um.
A maior parte dos termos que eu uso neste texto são usados em quase todos os grupos de discussão de Boardgame. A começar pelo termo Boardgame. Eu por exemplo procuro usar os dois, Boardgame e Jogos de Tabuleiro.  Não vou entrar aqui em uma discussão específica por não ser o canal ou meio adequado. Mas veja  bem, escolhi um tema brasileiro pra o Jogo e ainda com a intenção ecológica. São 5 anos de trabalho e pesquisa sobre a Amazônia. E após conseguir financiar na Catarse e publicar meu jogo, estou aqui compartilhando conhecimento de forma gratuita, ajudando outras pessoas a desenvolver suas ideias.  Portanto sugiro que você abra o seu tópico de discussão e convide quem quiser. 

robertotostes::

rodrigocaruso::

Anita Nunes::Bom texto, só não sei porque usar tantos termos em inglês quanto temos as palavras e expressões em português.

eurogame = jogo estilo europeu
boardgame = jogo de tabul...


Entendo a sua opinião, mas concordo apenas em parte.  Também sou contra estrangeirismos em excesso. Mas acredito que a decisão final cabe a cada um.
A maior parte dos termos que eu uso neste texto são usados em quase todos os grupos de discussão de Boardgame. A começar pelo termo Boardgame. Eu por exemplo procuro usar os dois, Boardgame e Jogos de Tabuleiro.  Não vou entrar aqui em uma discussão específica por não ser o canal ou meio adequado. Mas veja  bem, escolhi um tema brasileiro pra o Jogo e ainda com a intenção ecológica. São 5 anos de trabalho e pesquisa sobre a Amazônia. E após conseguir financiar na Catarse e publicar meu jogo, estou aqui compartilhando conhecimento de forma gratuita, ajudando outras pessoas a desenvolver suas ideias.  Portanto sugiro que você abra o seu tópico de discussão e convide quem quiser. 

Na verdade se olhar com mais atenção vai perceber que posicionei no centro entre usar e não usar. Além de fazer um desabafo sobre a incriticabilidade religiosa da nossa língua.

Os termos os quais não citei serem excesso, significa que não considerei excesso. Os substitutos creio serem são tão inconvenientes quantos os nacionais.

Caros Rodrigocaruso e  Anita Nunes Como o objetivo deste guia é atingir o maior número de pessoas no apoio ao desenvolvimento de um boardgame, resolvi acatar em parte a sugestão de vocês.Na versão final , que irá consolidar todo este material, vou manter as 2 opções  - português e inglês - em alguns dos termos. Acho que desta forma estarei optando pelo caminho do meio  e deixando o texto com o melhor entendimento possível. E ao mesmo tempo zelando pela nossa língua, como vocês sugeriram. Acredito que suas opiniões tiveram a opção de contribuir, portanto agradeço a participação.attRoberto Tostes rodrigocaruso::

robertotostes::

rodrigocaruso::

Anita Nunes::Bom texto, só não sei porque usar tantos termos em inglês quanto temos as palavras e expressões em português.

eurogame = jogo estilo europeu
boardgame = jogo de tabul...


Entendo a sua opinião, mas concordo apenas em parte.  Também sou contra estrangeirismos em excesso. Mas acredito que a decisão final cabe a cada um.
A maior parte dos termos que eu uso neste texto são usados em quase todos os grupos de discussão de Boardgame. A começar pelo termo Boardgame. Eu por exemplo procuro usar os dois, Boardgame e Jogos de Tabuleiro.  Não vou entrar aqui em uma discussão específica por não ser o canal ou meio adequado. Mas veja  bem, escolhi um tema brasileiro pra o Jogo e ainda com a intenção ecológica. São 5 anos de trabalho e pesquisa sobre a Amazônia. E após conseguir financiar na Catarse e publicar meu jogo, estou aqui compartilhando conhecimento de forma gratuita, ajudando outras pessoas a desenvolver suas ideias.  Portanto sugiro que você abra o seu tópico de discussão e convide quem quiser. 

Na verdade se olhar com mais atenção vai perceber que posicionei no centro entre usar e não usar. Além de fazer um desabafo sobre a incriticabilidade religiosa da nossa língua.

Os termos os quais não citei serem excesso, significa que não considerei excesso. Os substitutos creio serem são tão inconvenientes quantos os nacionais.

deixa cada um escrever do jeito que want po! 

Excelente texto! Achei claro e não acho que tenha exagerado no estrangeirismo.