Quando o Rafael, dono do jogo, me mostrou a caixa do Everdell, a primeira coisa que chama a atenção, é a belíssima arte com animais antropomorfizados, que no mesmo instante, me levou as memórias de fábulas e contos que ouvia quando criança, e com esse sentimento puro, que começamos a jogar.
O jogo consiste em coletar cartas fazendo combos que optimizem sua pontuação, recolher recursos com seus trabalhadores no decorrer de 4 estações que tem tempo variado pra cada jogador, se você não comprar nada útil pra fazer seu jogo rodar, vai passar de estação rapidamente, enquanto os demais jogadores ainda colhem os frutos de suas jogadas.
Ao passar de estação, novos trabalhadores são liberados para lhe ajudar a colher recursos para o inverno.
A arte é impecável, no quesito das ilustrações, não há o que reclamar, muitas cartas, como do canário bardo, dariam facilmente um belo quadro decorativo.
Os recursos, todos em plástico e muito bem acabados, são mais um ponto para a imersão.
Os meeples personalizados são um charme a mais.
Já um ponto negativo é a árvore de papel que orna a ponta do tabuleiro, apesar de ficar lindo na mesa, mais atrapalha que ajuda.
Sua copa esconde as cartas e dependendo de onde vier a luz, mesmo vendo a carta, a sombra da copa o impossibilita de ler qualquer coisa.
Sem falar que ela abriga os meeples a serem liberados, que ao mínimo esbarrão, podem voar pela mesa.Adoro elementos 3D no tabuleiro, mas creio que aqui, não foi bem implementado,
Não se enganem com a temática boba e infantil, Everdell é um jogo extremamente estratégico e desafiador, fiquei vários minutos quebrando a cabeça e me descabelando, pensando em uma, duas, três estratégias, no fim, venci o jogo, por pouquíssima diferença, mas acredito que não explorei nem um terço desse bosque cheio de possibilidades.
Duração: 2 horas
Espero que tenham gostado do texto,assim que jogar mais alguma coisa, postarei por aqui.
E lembrando, sigam o instagram boards_and_boards, por lá sempre há fotos das jogatinas do grupo que participo.