Há jogos com contagem de pontos muito transparentes que acabam eliminando a vontade do jogador continuar participando da partida. Já vi isso tanto em Torres quanto em Tikal (que por coincidência são dos mesmos autores e os dois venceram o Spiel).

Eu entendo que para que essa mecânica seja a principal do jogo, ele não pode ser longo (Red7). Se for longo, a mecânica deve existir apenas como um risco para não abandonar a experiência. Mas tem um que eu gostaria de destacar: Legendary Encounters: An Alien Deck Building Game. Se você é infectado, não é eliminado prontamente. Mesmo depois de infectado pelo facehugger, você pode manter-se infectado, depois você muda de lado e começa a jogar contra os demais e só a partir daí você corre o risco de ser eliminado.

Parabéns pelo podcast!

Acho que nunca mais assistirei a um tokusatsu sem lembrar do Covil... Graças ao @Fabs.

tuliobarros::Há jogos com contagem de pontos muito transparentes que acabam eliminando a vontade do jogador continuar participando da partida. Já vi isso tanto em Torres quanto em Tikal (que por coincidência são dos mesmos autores e os dois venceram o Spiel).

Eu entendo que para que essa mecânica seja a principal do jogo, ele não pode ser longo (Red7). Se for longo, a mecânica deve existir apenas como um risco para não abandonar a experiência. Mas tem um que eu gostaria de destacar: Legendary Encounters: An Alien Deck Building Game. Se você é infectado, não é eliminado prontamente. Mesmo depois de infectado pelo facehugger, você pode manter-se infectado, depois você muda de lado e começa a jogar contra os demais e só a partir daí você corre o risco de ser eliminado.

Parabéns pelo podcast!

Acho que nunca mais assistirei a um tokusatsu sem lembrar do Covil... Graças ao @Fabs.

Salve, Tulio!!

Trilha sonora chiclete hahahaha
Saudades do Jaspion!

Sobre o Tikal fiquei curioso sobre essa questão da contagem dos pontos que pode desanimar alguns jogadores. A distância entre as pontuações pode ser tão grande assim a ponto de não valer a pena correr atrás?


Uma coisa que eu valorizo nos jogos é quando existe alguma mecânica de balanceamento, tipo power grid. A pessoa que está na dianteira na expansão da rede paga mais caro no mercado. Isso mantém os jogadores interessados na partida até o fim porque uma hora o apressado perde o gás.

Pra dar outro exemplo de como isso é importante, vou citar a distribuição de tropas no War. O jogador que tem mais territórios recebe mais exércitos aumentando ainda mais o abismo entre os jogadores.
Ao lanterna só cabe esperar a bondade de alguém para eliminá-lo da partida 

Fabs::Sobre o Tikal fiquei curioso sobre essa questão da contagem dos pontos que pode desanimar alguns jogadores. A distância entre as pontuações pode ser tão grande assim a ponto de não valer a pena correr atrás?

Uma coisa que eu valorizo nos jogos é quando existe alguma mecânica de balanceamento, tipo power grid. A pessoa que está na dianteira na expansão da rede paga mais caro no mercado. Isso mantém os jogadores interessados na partida até o fim porque uma hora o apressado perde o gás.

Pra dar outro exemplo de como isso é importante, vou citar a distribuição de tropas no War. O jogador que tem mais territórios recebe mais exércitos aumentando ainda mais o abismo entre os jogadores.

Sobre o Tikal, as pontuações crescem exponencialmente. No primeiro vulcão, um jogador faz 10 pontos; no segundo, 23; no terceiro, 39; no quarto, 61.
Jogos euro têm duas maneiras de "manter o ânimo" dos jogadores: 1) escondendo a pontuação de fim de jogo; 2) usando algum mecanismo de catch up - que é esse último que você bem descreveu (penalizando ou bonificando quem está atrás).

O primeiro tem como exemplos 7Wonders, Sagrada, Suburbia etc. O segundo, Isle of Skye, Flamme Rouge, Torres etc. Esse segundo é mais ineficiente, porque nem sempre é suficiente para trazer todos ao jogo e pode dar uma impressão de premiar o fracasso.