Esse é um Euro diferenciado exatamente pelas diversas oportunidades de interação entre os jogadores. Vou tentar listar algumas:

- Como os recursos são limitados, a posição dos jogadores interfere bastante. Jogando em sentido horário, o jogador que fica a esquerda sempre será marcado por você porque será o último a pegar os recursos quando você for o primeiro (sejam eles plantações, construções, colonos, produtos ou vaga nos navios).

- Sempre que você escolhe uma tábua de fase, deve pensar estrategicamente. Por que a fase iniciada por você pode beneficiar mais a outros jogadores. Uma coisa é certa, sua decisão na escolha da fase irá interferir na decisão e estratégia de todos.

- E por fim, na famosa "fase do capitão" a escolha dos produtos a serem embarcados poderá bloquear ou destruir diversos produtos dos seus adversários (ou seus). 

Bem, ele é euro, logo cada ação que qualquer um faz, obriga/afeta os demais.
Existe diversas limitações materiais não só dos jogadores mas do próprio jogo.

Assim, quando vc faz algo vc afeta quando e com qual qualidade os outros podem fazer e vice versa.

É tudo como você define interação. Já foi a época que interação pra mim era fazer o outro jogador perder a vez, descartar duas cartas, perder um país ou 3 pontos de vida.

Em jogos como o PR você tem uma grande impressão que você está jogando sozinho pois há uma grande parcela de planejamento individual e análise de riscos. Só que logo logo você vê que pequenas influências no seu jogo fazem toda a diferença, daí o que o outro faz e quando faz importa muito.

O Puerto Rico foi nosso primeiro jogo euro "gamer" e com certeza foi ele abriu os nosso olhos para todo um mundo de jogos euro. Recomendo primeiro começar umas partidas com 2 ou 3 jogadores. É mais nítida a interação com menos jogadores. Rapidinho vão ver as suas ações fazem muita diferença.

Agradeço a resposta de todos, me fizeram aumentar o interesse pelo jogo.

igorknop:: É tudo como você define interação. Já foi a época que interação pra mim era fazer o outro jogador perder a vez, descartar duas cartas, perder um país ou 3 pontos de vida.

Em jogos como o PR você tem uma grande impressão que você está jogando sozinho pois há uma grande parcela de planejamento individual e análise de riscos. Só que logo logo você vê que pequenas influências no seu jogo fazem toda a diferença, daí o que o outro faz e quando faz importa muito.

O Puerto Rico foi nosso primeiro jogo euro "gamer" e com certeza foi ele abriu os nosso olhos para todo um mundo de jogos euro. Recomendo primeiro começar umas partidas com 2 ou 3 jogadores. É mais nítida a interação com menos jogadores. Rapidinho vão ver as suas ações fazem muita diferença.

É justamente esta sensação de jogar sozinho que eu tenho um certo receio. Já vi jogos em que era possível jogar sozinho e de fato "se isolar" dos outros, dependendo da estratégia. Estes não me agradam e eu li o manual do jogo e fiquei me perguntando, "cade a interação entre os jogadores?". Mas considerando o que os outros users expuseram, achei bem interessante esta proposta de a jogada de um influenciar os outros. Vou tentar joga-lo antes de decidir comprar ou não, mas até então eu gostei.

Dá uma olhada no canal do Igor Knop e no do Jack Explicador, nos dois tem vídeos com o gameplay. Dá pra ter uma ideia de como é o jogo.

De uma maneira grosseira pode-se dizer que PR é um jogo de tranca, onde vc tem que planejar a sua ação escapando da tranca do jogador anterior e provocando uma tranca no jogador seguinte. Pra mim isso é interação mais que suficiente pra não se sentir sozinho no jogo.

Tipica interação indireta de euro . Em nenhum momento atacas ou negocias com ninguém. Por outro lado o que os outros fazem influencia muito no teu jogo.

Reiterando o que todos disseram, pode-se dizer que PR é um jogo com a mecânica de Ordem Variável de Fases/Turnos e a considero interessante e diferente meio de interação entre os jogadores, de forma indireta.

Além dela, outros bons exemplos são a mecânica de jogadores com diferentes habilidades ou jogos de guerra.