edeodato::Cara, discordo veementemente!
Se faltou um momento "nossa que combo maravilhoso" é porque ainda não sabem ler o jogo. Quer um exemplo? Assista o gameplay do Coelho e veja uma jogada que ele faz que é de tirar o chapéu!
Engraçado que quando gostamos do jogo o "produzir recursos e realizar ações" é visto como tático, quando não gostamos é burocrático. E admito esse feelling em outros jogos.
Enfim, uma pena não ter gostado de Tzolk'in. Um jogo que força muito a estratégia e o pensamento futuro. Não consigo ver Lisboa (top 10 meu) ser menos burocrático ou cadenciado que Tzolk'in - ao contrário, o excesso de regras pode deixar até mais.
Tzolk'in aqui não é top 10, mas é um jogão que sempre vê mesa e sempre que alguém chamar eu vou topar na hora!
Abraços
Sem problemas em discordar! Tanto é que irei também discordar da resposta
A questão de "não saber ler o jogo", concordo em partes. Não sou expert no jogo, longe disso, mas ficou claro que essas situações não são muito frequentes. Veja bem, não disse que não existe, mas que é raro e muito trabalhoso pra ocorrer. No Teotihuacan, por exemplo, é muito mais frequente ver isso, portanto, pra mim, mais divertido.
Com relação ao Lisboa ser mais burocrático, discordo fortemente. Primeiro pq a temática é bem amarrada e presente, deixando as ações menos enfadonhas e, de novo, mais divertidas. Segundo pq você não está repetindo a mesma coisa o tempo todo. Em Tzolk'in, assim como em muitos euros, o core do jogo é: alocar trabalhador, gerar recurso, fazer ação pra ganhar pontos. Enquanto em Lisboa - que também dá mais margem para jogadas grandiosas -, você tem que manejar sua mão de cartas, pode visitar um nobre - o que gera uma oprtunidade pros adversários, tendo aqui a interação que falta em Tzolk'in -, ou colocar uma carta no portfólio. Nessas ações você tenta colocar meeples nos escritórios, pegar projetos, gerar dinheiro, impedir que o adversário te siga, gerar influência, desmontar o quebra-cabeça das ruas...e apenas uma pequena parcela disso é "gerar recursos" para fazer as ações. Enquanto em Tzolk'in você se pega fazendo repetidas vezes a mesma coisa, em Lisboa não. Quando digo que Tzolk'in é burocrático não me refiro às regras, mas às ações feitas ao longo do jogo.
No fundo, como disse, Tzolk'in é um bom jogo, mas não para todos - certamente não para mim (e isso não é problema nenhum).