Sobral::Meu maior preconceito no hobby são com as traduções brasileiras.

99.9% dos jogos traduzidos tem muitos erros, que um simples revisor competente corrigiria .

O mais bizarro e grotesco que vi até agora foi no Feudum, onde "Turn over the card" foi traduzido como "Vire sobre a carta"!  Tradução de Google Translator (se é que o APP cometeria esse erro). No manual da Ludofy não consta nem mesmo o nome do tradutor, o que me leva a crer que foi alguém da própria empresa que cometeu a cagada ao traduzir. Kkkk

Chego a preferir comprar os jogos importados só pra não ter cartas e componentes com textos bizarramente mal traduzidos.

Esse é um dos pontos em que as editoras BR ainda tem que evoluir muito. Paguem um revisor, pelo amor dos deuses dos board games. Ou contratem o Leonardo Zílio, um dos melhores tradutores de inglês e alemão e que joga board games e entende do negócio. Jamais vi erro algum no trabalho dele.

Isso aí é bem tenso mesmo... Quando li o manual traduzido de Keyforge eu não consegui decidir se tia ou se chorava... Splash damage ser traduzido como "dano de espalhar  foi tenso (entre muitas outras pérolas)...

Sinto q a galera eurogamer tem preconceito com tokens q não são de madeira.

Curioso que assim que vi o título e a foto do Wingspan, pensei " iiishi, tbm não gostei desse jogo a primeira vista".
Mesmo torcendo o nariz com o tema,baseado em nada mesmo, provavelmente eu não compraria, mas vejo videos para analisar o gameplay e caso haja a oportunidade de jogar, não vou me abster por não curtir o tema.
Acho que a arte simples ou "mal feita" me desagrada por eu também ser um ilustrador.
O jogo Architects of the West Kingdom, me mostrou como o preconceito não é nada além de uma barreira pra se conhecer jogos incrível.
Um amigo meu comprou o jogo,achei a arte do tabuleiro mal feita, principalmente se comparar com tabuleiros belíssimos como de The Pillars of the Earth ou Stone Age,mas qual minha surpresa ao ver que no fim da partida, eu nem estava mais me importando com a arte do jogo, tão preso no jogo e sua mecânica eu fiquei. Hoje Architects ou Arquitetos, é um dos jogos que mais gosto de jogar nas jogatinas.

Sobral::O mais bizarro e grotesco que vi até agora foi no Feudum, onde "Turn over the card" foi traduzido como "Vire sobre a carta"!  Tradução de Google Translator (se é que o APP cometeria esse erro). 

Não comete, kkk fui conferir.
Traduz como Vire o cartão.
Aproveitando o assunto tradução, sei que nem todos tem familiaridade com o inglês, mas têm muita gente que deixa de jogar os jogos por ter pouco ou quase nenhum texto. (em inglês)
Muitas vezes falta é interesse mesmo e o texto é só desculpa.

Eu tenho preconceito  com jogadores chatos de boardgames. 3 anos nesse ramo e ja reparei que tem jogador que se acha pra caramba por causa do seu gosto refinado, ui.


Eu jogo de tudo, o que eu tenho são preferencias. Gosto de arte bonita, tema, mesmo que colado com cuspe (caso contrário a gente podia brincar de jogar na calculadora só), mas se alguém por na mesa jogo que não atenda essas condições eu jogo também. A unica coisa que eu evito, mas não é por preconceito, mas por questão logística mesmo, são jogos que durem mais de 3h, pq em geral esse é o tempo que eu/meu grupo, tem pra jogar.

Gostei do seu post, esse é uma situação que não demorou muito para eu perceber. entrei no mundo dos jogos modernos a pouco menos de dois anos e no início o entusiasmo só aumentava, a curiosidade pelo universo (temas, mecânicas, fator social, possibilidades e derivações) atraia a atenção. Logo em seguida a frustração de não conseguir jogar porque não fechava mesa, sempre com respostas do tipo "não sou fã desse designer, me decepcionou com jogo tal...", "não me envolvo com ameritrash", "eu sou um eurogamer, médio pesado", não jogo party games", "prezo pela competitividade e não aceito cooperativos". Sem falar da questão da arte, jogos bons com arte ruim também são difíceis de ver mesa e jogos ruins com arte boa são peças de coleção e adorno de estante.
Mas vejo o preconceito nesse meio como uma forma de construção da identidade dos jogadores, há uma curva de aprendizado (e que custa caro na construção do acervo), posto que dificilmente alguém irá gostar de todos os jogos e depois de um tempo há um tendência para certo "refinamento" nas escolhas, passando a ser mais seletivo na escolha dos jogos e das mesas (grupos) - nesse sentido o que torna evidente o preconceito são os arautos do discurso e portadores da "verdade" sobre o que o que é melhor e o que "salvará" a alma dos jogadores de jogos de tabuleiro moderno.
Eu tenho meus preconceitos e busco superá-los sempre que possível, por isso não recuso convites. Achava eque um jogo com tema sobre idade da pedra pudesse ser enfadonho, e hoje Stone Age está na minha lista de favoritos; acho terrível a estética do "jogo dos passarinhos", mas pelo que vi desconfio que a mecênica me agrada independente do tema. Também sou preconceituoso com relação ao excesso de erudição para com com designers e seus jogos, normalmente eu só quero jogar, e não ter uma aula de história sobre a vida do criador, suas melhores obras, de como ele foi genial e fazer uma pequena alteração na regra do jogo e depois ouvir longas arguições sobre como poderia ser melhor ou de como deveria ser feito uma instituição em devoção ao legado de artistas e designer.

Sr Ze::Também sou preconceituoso com relação ao excesso de erudição para com com designers e seus jogos, normalmente eu só quero jogar, e não ter uma aula de história sobre a vida do criador, suas melhores obras, de como ele foi genial e fazer uma pequena alteração na regra do jogo e depois ouvir longas arguições sobre como poderia ser melhor ou de como deveria ser feito uma instituição em devoção ao legado de artistas e designer.

isso.

É isso aí, pessoal!

Tenho 45 anos de idade, já passei por vários hobby (hobbies!), como:
• aquarismo – discussões sobre amazônico plantado ou marinho;
• plastimodelismo – discussões sobre temas da Segunda Guerra ou automóveis clássicos;
• ciclismo – discussões sobre mountain bike ou speed;

Abandonei todos depois que me tornei especialista. Sim, isso é a pior coisa! O que era muito legal no começo, como andar de bicicleta, se encantar com um peixinho novo ou montar um avião de plástico, se tornava um porre, cheio de "poréns", opiniões formadas, refinamento e entraves. Virando expert no assunto, a coisa fica "adulta" demais (traduzindo, chata). Por isso, quero continuar nesse meu novo hobby – jogar boardgames –, mantendo-me encantado, divertindo-me com tudo. Ou seja, mantendo o espírito de criança. O dia que virar especialista, largo tudo! Afinal, quando isso acontece, ficamos lendo demais, vendo vídeos demais, falando demais... e jogando cada vez menos...

KikoV::É isso aí, pessoal!

Tenho 45 anos de idade, já passei por vários hobby (hobbies!), como:
• aquarismo – discussões sobre amazônico plantado ou marinho;
• plastimodelismo – discussões sobre temas da Segunda Guerra ou automóveis clássicos;
• ciclismo – discussões sobre mountain bike ou speed;

Abandonei todos depois que me tornei especialista. Sim, isso é a pior coisa! O que era muito legal no começo, como andar de bicicleta, se encantar com um peixinho novo ou montar um avião de plástico, se tornava um porre, cheio de "poréns", opiniões formadas, refinamento e entraves. Virando expert no assunto, a coisa fica "adulta" demais (traduzindo, chata). Por isso, quero continuar nesse meu novo hobby – jogar boardgames –, mantendo-me encantando, divertindo-me com tudo. Ou seja, mantendo o espírito de criança. O dia que virar especialista, largo tudo! Afinal, quando isso acontece, ficamos lendo demais, vendo vídeos demais, falando demais... e jogando cada vez menos...

Isso...

Sr Ze::Gostei do seu post, esse é uma situação que não demorou muito para eu perceber. entrei no mundo dos jogos modernos a pouco menos de dois anos e no início o entusiasmo só aumentava, a curiosidade pelo universo (temas, mecânicas, fator social, possibilidades e derivações) atraia a atenção. Logo em seguida a frustração de não conseguir jogar porque não fechava mesa, sempre com respostas do tipo "não sou fã desse designer, me decepcionou com jogo tal...", "não me envolvo com ameritrash", "eu sou um eurogamer, médio pesado", não jogo party games", "prezo pela competitividade e não aceito cooperativos". Sem falar da questão da arte, jogos bons com arte ruim também são difíceis de ver mesa e jogos ruins com arte boa são peças de coleção e adorno de estante.
Mas vejo o preconceito nesse meio como uma forma de construção da identidade dos jogadores, há uma curva de aprendizado (e que custa caro na construção do acervo), posto que dificilmente alguém irá gostar de todos os jogos e depois de um tempo há um tendência para certo "refinamento" nas escolhas, passando a ser mais seletivo na escolha dos jogos e das mesas (grupos) - nesse sentido o que torna evidente o preconceito são os arautos do discurso e portadores da "verdade" sobre o que o que é melhor e o que "salvará" a alma dos jogadores de jogos de tabuleiro moderno.
Eu tenho meus preconceitos e busco superá-los sempre que possível, por isso não recuso convites. Achava eque um jogo com tema sobre idade da pedra pudesse ser enfadonho, e hoje Stone Age está na minha lista de favoritos; acho terrível a estética do "jogo dos passarinhos", mas pelo que vi desconfio que a mecênica me agrada independente do tema. Também sou preconceituoso com relação ao excesso de erudição para com com designers e seus jogos, normalmente eu só quero jogar, e não ter uma aula de história sobre a vida do criador, suas melhores obras, de como ele foi genial e fazer uma pequena alteração na regra do jogo e depois ouvir longas arguições sobre como poderia ser melhor ou de como deveria ser feito uma instituição em devoção ao legado de artistas e designer.

Excelente. Assino embaixo de tudo o que você falou aí. Quando escrevi o tópico, refleti muito sobre como tentar diferenciar o "preconceito" da construção da identidade dos jogadores que você citou - gosto pessoal que vai sendo moldado com o tempo. É uma linha muito tênue, mas possível de diferenciar. O exemplo que dou, falando de mim mesmo, sobre como não joguei wingspan por conta do tema e do desginer é prova disso. Após alguns anos no hobby, ja sei de forma geral o que me agrada e wingspan possivelmente entra nessa lista, mas como não curto o designer e acho o tema patético, ainda nao procurei joga-lo. Eis aí o preconceito que debati no post e que nada acrescenta ao hobby!
Um abraço!