jvictorsn::Olá, pessoal!

Sobre a questão da catedral ser um caminho óbvio para a vitória, discordo. Na minha experiência, nem sempre que acelerou o fim do jogo na catedral ganhou. Na verdade variou bastante.

Concordo com o autor do post em dois pontos:
1- è um jogo que depende da mesa. Se não houver marcação (várias pessoas capturando),o jogo fica muito trnaquilo e acaba super rápido. Prefiro com mais capturas, pois o jogo fica mais desafiador e competitivo. Mas é questão de se adequar à mesa.

2- acho que seria uma boa idéia a questão da catedral exigir ajudantes para ser construída. Entendo que trocar recursos por mármore tem seus custos, é um tipo de construção muito mais simples de ser realizada.

Talvez se para usar uma carta de construção para levantar a catedral fosse obrigatório ter os ajudantes exigidos pela carta que esta descartada. Quem sabe vale a pena fazer esse teste?!

Também acho que Catedral não é uma estratégia vencedora. Em nenhum momento disse isso. Eu falei que se todo mundo for lá, ninguém capturar ninguém e o jogo acelerar demais, ela tende a prejudicar quem começa no negativo na trilha de virtude. O que pode ser um problema do jogo e não somente dos jogadores. 

Eu também prefiro todo mundo capturando, porque é uma das graças do jogo. Mas a questão é: se ninguém captura (coisa talvez específica do meu grupo), será que vale a pena só um capturar? Não pareceu. Porque enquanto você gasta ações capturando e depois vendendo, os outros jogadores estão coletando recursos, construindo e acelerando o jogo.

Sobre o ponto número 2, o que você falou é interessante. Mas tem cartas de construção que não precisam de ajudantes para serem construídas. Então meio que volta a estaca zero. Eu acho que deveria existir uma certa progressão talvez, do tipo:

Investir no primeiro andar: 1 tipo especifico de ajudante (pintor, por exemplo). Investir no segundo e terceiro, dois tipos (pintor e lenhador). Investir no quarto e quinto três tipos (pintor, lenhador e pedreiro). Acho que o jogo ficaria mais equilibrado. Pelo menos obrigaria todo mundo a fazer todas as ações.

No fim das contas, a sensação que eu fico é que o jogo pode ficar desbalanceado para quem começa atrás na trilha de virtude se o jogo acelerar demais. Ou que o problema é o meu grupo mesmo.

Já joguei umas oito vezes, e a variação de estraregias dos vitoriosos foi bem grande... Tem muito aspecto tático também, o que permite uma variação bem grande entre as partidas. Achei bom para um jogo de nível médio.

Olha, tive essa mesma sensação
Quem foca na Catedral tem uma probabilidade maior de ganhar, ainda que não seja em todas as partidas. Pra mim deu aquela desanimada, resultado, passei o jogo...

Me recomendaram esse jogo e vi ótimas reviews dele no youtube. Mas lendo alguns tópicos aqui no fórum me deparo com essa "falha" do jogo sobre focar só na catedral e jogador que não sente necessidade de capturar adversários. 

Dentre os players que notaram tal "falha", algum criou alguma rule house para equilibrar a gangorra? 

danguimaraess::

nieb::Por aqui já desfizemos esse mito da catedral faz algum tempo. Ganha quem faz mais ponto. Se sua amiga ganhou com ouro e catedral só, o resto da mesa deve ter levantado pra ir comer alguma coisa.

Pior que não. O problema é que ninguém usava a ação de capturar meeples. Todo mundo que ia na catedral conseguia bons bônus pra continuar investindo lá e sem se preocupar tanto em subir na trilha de virtude, porque com os bônus da Catedral já ajudava.

A menina que ganhou subiu todos na Catedral, o máximo na trilha de virtude e ainda juntou vários ouros. Ela fez uns 33 a 35 pontos. 20 da Catedral. 7 da trilha de virtude se não me engane e mais uns 7, 8 ouros.

Como eu disse, não é sempre que quem vai na Catedral é certeza de ganhar. Mas se o jogo for acelerado demais por todos que forem lá, a tendência é que quem está atrás na trilha de virtude não consiga se recuperar a tempo pra ter chance de ganhar o jogo.

Eu acho que o problema talvez esteja mais no meu grupo que no jogo. Mas meio que me frustrei com o jogo por causa disso. Como eu disse o jogo pra 2 + automa roda perfeito.

A mesa bobeou em deixar ela acumular tanto ouro assim..
Porque pensa bem...

o máximo de pontos que você consegue na catedral são 27 pontos (20 da catedral + 7  na virtude) e perde 5 meeples e as cartas de construção)
Quanto que se você realizar 3 construções de 10 à 14 pontos voce ja passou a pessoa com 3 meeples na prefeitura.
Então a mesa tem que estar atenta ao que está acontecendo.

se você ver um grupo grande de meeples num determinado local, captura eles. Você não estará perdendo ação pra isso...
pense bem: ao capturar você ganha tempo, força o jogador adversário ficar com menos meeples, menos dinheiro ou menos pontos e ainda faz ele perder 1 jogada só para recuperá-los, e ainda você ganha mais moedas do que ir no prateiro, ou deixa de perder virtudes indo no posto fiscal.
Concluindo: a mesa tem que ter consciência de que a captura de meeples é a maior estrategia do jogo. Das vezes que joguei, atyé então, quem subiu mais na catedral ou chegou no topo dela, não ganhou o jogo.
se 2 jogadores tivessem capturados a menina da mina de ouro, duvido que ela teria ganho o jogo.

Rhydon7::Me recomendaram esse jogo e vi ótimas reviews dele no youtube. Mas lendo alguns tópicos aqui no fórum me deparo com essa "falha" do jogo sobre focar só na catedral e jogador que não sente necessidade de capturar adversários. 

Dentre os players que notaram tal "falha", algum criou alguma rule house para equilibrar a gangorra? 

Como comentei em outro post, a mesa deve ter consciência de que a captura é a maior estrategia do jogo.
Mas como o jogo não obriga a isso, talvez colocando criterios de aprendizes na catedral, como foi citado em algum lugar ai.,..

tipo, andar 2 precisa de tal aprendiz.
andar 3 precisa de outro
andar 4 precisa de 2
e andar 5 precisa de 3

talvez ajude.....faça no computador fichas com os desenhos dos icones dos aprendizes e coloca nos andares.
Se fizer isso, conta pra gente como foi.

Tem mesa que é muito pouco tolerante a "take that".
Consigo visualizar a passividade e falta de motivação em capturar.

Para nossa mesa aqui foi uma coisa mt natural. Ngm consegue passar de 3 meeples em um local que já vem alguém capturando...

Gostamos do jogo e eu acabei gostando bem mais. O jogo roda rápido, te dá margem para tomar umas decisões legais... Joguin delícia.

Colocar o quarto meeple em algum lugar do tabuleiro é só alegria!
Então não deixe os outros fazerem isso!

Se você está baixo na virtude, abuse disso. Vá ao mercado negro, e resete ele ao máximo, só precisa deixar alguns prisioneiros dos amiguinhas lá pra não ser você o mais prejudicado.

Só precisa deixar uns caras no centro da cidade para limpar sua barra perto do fim do jogo.

É uma estratégia bem divertida e que funciona bastante.

Maroliver25::

Rhydon7::Me recomendaram esse jogo e vi ótimas reviews dele no youtube. Mas lendo alguns tópicos aqui no fórum me deparo com essa "falha" do jogo sobre focar só na catedral e jogador que não sente necessidade de capturar adversários. 

Dentre os players que notaram tal "falha", algum criou alguma rule house para equilibrar a gangorra? 

Como comentei em outro post, a mesa deve ter consciência de que a captura é a maior estrategia do jogo.
Mas como o jogo não obriga a isso, talvez colocando criterios de aprendizes na catedral, como foi citado em algum lugar ai.,..

tipo, andar 2 precisa de tal aprendiz.
andar 3 precisa de outro
andar 4 precisa de 2
e andar 5 precisa de 3

talvez ajude.....faça no computador fichas com os desenhos dos icones dos aprendizes e coloca nos andares.
Se fizer isso, conta pra gente como foi.

Depois de muito tempo, voltei com esse jogo no meu radar tendo em vista que encontrei bons comentários que esse jogo depende de mesa para o take that funcionar bem e minha mesa adora sacanear o amiguinho!

Maroliver25::

Rhydon7::Me recomendaram esse jogo e vi ótimas reviews dele no youtube. Mas lendo alguns tópicos aqui no fórum me deparo com essa "falha" do jogo sobre focar só na catedral e jogador que não sente necessidade de capturar adversários. 

Dentre os players que notaram tal "falha", algum criou alguma rule house para equilibrar a gangorra? 

Como comentei em outro post, a mesa deve ter consciência de que a captura é a maior estrategia do jogo.
Mas como o jogo não obriga a isso, talvez colocando criterios de aprendizes na catedral, como foi citado em algum lugar ai.,..

tipo, andar 2 precisa de tal aprendiz.
andar 3 precisa de outro
andar 4 precisa de 2
e andar 5 precisa de 3

talvez ajude.....faça no computador fichas com os desenhos dos icones dos aprendizes e coloca nos andares.
Se fizer isso, conta pra gente como foi.

Por aqui tínhamos raiva do Frederico hehe. 
Quem investia na catedral sem precisar descartar, vencia, até que começamos a entender melhor o jogo. 
Na Era dos Artesãos, a terceira construção de cada linha faz descartar duas cartas dos assistentes para entrar outras novas, você também já começa com um assistente, os adornos e ferramentas ajudam quem investe em construções dando pontos de vitórias e bônus, logo quem foca na catedral não aproveitará bem essa nova mecânica, além de que te fazem precisar de mais moeda, então o prateiro, venda de meeple e roubo do posto fiscal será mais usado. Trás uma dinâmica muito boa ao jogo