A intenção não era chatear meu caro. Nem dizer que ganham rios de dinheiro.:Na verdade, se for nos vídeos mais antigos a grande maioria tem like e comentário meu. Vídeos que inclusive me inspiraram a comprar jogos.
Gostava bastante dos vídeos a dois por exemplo.
O que quis dizer é que hoje os vídeos (não importa quais sejam) são voltados a jogos que estão em evidência pelas editoras, ou que recebem incentivos pelas editoras - cópia do jogo por exemplo.
Sem contar e, não estou apontando o dedo a você, os reviews sempre tão positivos e surpreendentes. É como se fosse lançado apenas jogo incrível aqui!
Antigamente os vídeos eram mais livres, em minha opinião. Os comentários eram mais livres.
Fica aqui novamente o que repeti - NÃO É UMA CRÍTICA. Deixei claro que sei o trabalho e a dificuldade que é fazer um vídeo, editar, jogar e ainda viver a vida cotidiana.
É apenas a percepção que eu tenho, podendo estar certa ou não.
Me desculpe se sentiu que ofendi o trabalho meu caro, como disse não era essa a intenção.
Abraços
Hoje em dia recebemos jogos de várias editoras. Eu não encaro isso como incentivo, encaro com uma preocupação das editoras em divulgar seus jogos. Importante ressaltar que o Covil não pede jogos para editoras e não grava em troca de uma cópia do jogo.
Ter acesso aos jogos facilita muito pra nós que somos do interior de MG (onde não existem muitos jogadores, ou seja, se não recebemos ou compramos o jogo X, não vamos conhece-lo). Canais internacionais recebem jogos das editoras, isso no meu modo de ver não é "ganhar money" (termo que vc usou). Sem falar que o envio de uma cópia do jogo não é garantia de vídeo.
Acho válido acrescentar que alguns jogos são enviados para outros canais/de volta para editora após a gravação. Por exemplo The Climbers, Francis Drake etc... Havendo casos onde o frete não nos foi ressarcido (obviamente prefiro não comentar quais jogos foram).
Um ponto que precisa ser observado é a demanda do público. Pra tanto vou relatar um ocorrido em dezembro de 2017 durante a CCXP, semanas antes da feira a Galápagos havia lançado o jogo Bloodborne e fiz um unboxing.
Durante todos os dias que fui ao evento, muitas pessoas vieram falar comigo e pediram um vídeo de gameplay do Bloodborne. Ninguém pediu um vídeo do Puerto Rico (que eu adoro), nem do Terra Mystica (que amo). Todos os pedidos foram do Bloodborne! Obviamente, o vídeo foi gravado (duas vezes por sinal, já que erramos uma regra na primeira gravação), editado e foi pro ar. Como esperado, rendeu muitas visualizações, comentários, mensagens privadas.
Cabe aqui ressaltar que nesta mesma CCXP fui gravar uma entrevista na Galapagos e ninguém lá sabia o que era Covil dos Jogos. Nem preciso falar que a cópia do Bloodborne saiu do meu bolso né?
Contei tudo isso para explicar que vídeos de lançamentos tem mais engajamento (comentários, likes, AGRADECIMENTOS). Existe uma demanda em conhecer o jogo novo ou a versão nova do jogo. Zombicide Green Horde (que não recebemos da Galápagos) por exemplo, fizemos uma partida dele (perdemos), a galera pediu revanche e gravamos!
Outro exemplo é o jogo Lords of Hellas, que acredite ou não, eu comprei na Rebel (e o jabá pula no comentário). Fizemos unboxing, Live Nórdica e vai rolar gameplay.
Para não ficar só em jogos da Galápagos, Tiranos da Umbreterna poderia ser citado. Comprei, joguei, gostei e gravei.
Ainda assim, o Covil segue sendo o canal que mais lança vídeos de gameplays de jogos de autores nacionais. Desde sempre buscamos ajudar o mercado neste ponto, independente se esse segmento de vídeos dá mais views ou não.
Sobre jogos mais antigos, estamos com a proposta de gravar baseado em pesquisas. Fizemos uma e nela venceu Robinson Crusoe, agora é jogar ele algumas vezes e gravar.
A partir do momento que se expõe num vídeo do Youtube, críticas são esperadas. Muitas delas são válidas e nos ajudam a crescer.
Resolvi responder aqui pq o termo propagandista e a conotação de ganhos financeiros, não condizem com a realidade do Covil dos Jogos. Forte abraço!