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  3. Empires of the Void II
  4. O que eu gosto no jogo Empires of the Void II

O que eu gosto no jogo Empires of the Void II

Empires of the Void II
  • avatar
    butilheiro01/02/19 11:00
    avatar
    butilheiro
    01/02/19 11:00
    2881 mensagens MD

    Espaço. A fronteira final. Quantas vezes você ouviu essas duas frases na sua vida? Se você acompanha o universo da ficção científica há alguns anos, tenho certeza que Star Trek (ou “Jornada nas Estrelas”, para os mais saudosistas) faz parte do seu repertório. Há muito tempo nos vemos envolvidos por essas histórias de exploração nos confins do universo e sobre as aventuras vividas por diversos personagens marcantes. Infelizmente, nunca encontrei nos tabuleiros um jogo que estivesse à altura do sentimento que a série proporcionou por anos, no sentido da exploração do desconhecido e de estar a mercê de imprevistos, mas também ser capaz de formar alianças e conhecer interessantes novos personagens. Até agora.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/8e62e_i2u6w4.jpeg

    Impressionante já desde a caixa.


    Quem conhece os jogos do Ryan Laukat sabe que o designer e ilustrador não se contenta com um estilo fixo e geralmente muda bastante seu foco entre euros leves e jogos com pegadas temáticas mais imersivas. Além dos sucessos de Above and Below e Near and Far, ele também é autor de Islebound, The Ancient World, City of Iron. A primeira versão de Empires of the Void, lançada em 2011, foi um dos primeiros grandes sucessos do Kickstarter alcançando 35 mil dólares numa era pré-CMON (ou seja, antes da era dos milhões de dólares em board games no KS. Todos os jogos do autor foram lançados pela editora própria, a Red Raven Games.

    Curiosamente, o único jogo da editora lançado no Brasil a até bem pouco tempo era Um Império em Oito-Minutos, que a Devir trouxe ainda em 2014, mesmo com o enorme sucesso dos outros jogos do autor nesse meio tempo. Somente esse ano a Conclave lançou o Above and Below e já tem Near and Far no gatilho. Os outros jogos ainda permanecem no limbo.

    O relançamento de Empires of the Void já estava previsto uma vez que muita coisa deu dor de cabeça ao autor na primeira versão, com o jogo cheio de falhas, diversos desbalanceamentos nas regras e nas facções e um monte de erratas. Empires of the Void II vem não só pra substituir, mas para tirar a má impressão da primeira edição do jogo. Foram seis anos desenvolvendo, corrigindo e melhorando coisas no jogo, o que parece ter surtido um ótimo efeito, visto à excelente recepção de EotV2 no mercado.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/203f2_i2u6w4.jpeg
    Escolha sua raça pela cor ou pelo formato da nave mesmo.


    RAÇAS SEM LAR
    A história do jogo acompanha a raça humana, expulsa do Planeta Terra por uma raça alienígena que chegou quebrando tudo. À deriva no espaço, a bordo de uma Worldship, uma nave de tamanho monumental, os terráqueos se deparam com outras raças também sem lar, em busca de um planeta pra chamar de seu ou de uma aliança para retornar à seu planeta natal com grande força e o reconquistar. Essa parte da história fica apenas como pano de fundo para o enredo do jogo em si, que foca mais na ação que acontece durante a partida, ou seja, nos jogadores explorando planetas, combatendo quando precisa ou fazendo alianças e influenciando a liderança desses novos planetas. Tudo isso acontece numa região à margem da galáxia, conhecida por ser pouco habitada, e, por isso, chamada de Void (do inglês “vazio” ou “inabitado”).

    Nesse ambiente inóspito, no entanto, haverão planetas povoados por raças menores, sobreviventes, com as quais os jogadores poderão se aliar para obter poderes únicos ou invadir para tomar controle do planeta e seus recursos. Também será somente nos planetas controlados que os jogadores poderão construir suas cidades e estruturas para expandir sua civilização. Os jogadores também deverão desenvolver tecnologias, aumentar (e dividir, se quiserem) suas frotas espaciais com novas naves ou novos pilotos, além de cumprir missões e realizar entregas para ganhar influência com as raças da região — que é, por fim, o que as torna seus aliados. Tudo isso para ganhar pontos de vitória, obviamente.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/104d9_i2u6w4.jpeg
    Que universo lindo, minha gente!


    Empires of the Void II flerta com os jogos 4X, de civilização, de batalhas espaciais e com o ameritrash. É um pouco de tudo, sem se prender aos rótulos, mas é competente e redondo no que faz. É um jogo muito mais leve e rápido que outros do gênero como Eclipse e Twlight Imperium, mas com muito mais conteúdo e teor narrativo, como é característica dos jogos do Laukat. Não espere por uma partida épica, mas também não é preciso ficar 4 horas ou mais sentado à mesa.

    IMPÉRIOS DO VAZIO (OU DO NEM TÃO VAZIO)
    No jogo, cada jogador inicia com as peças de sua raça, sua Worldship e uma nave auxiliar, além de um piloto. Os jogadores escolhem suas posições iniciais no tabuleiro e, por turno, irão se revezar nas escolha de ações dentre as cinco possíveis, marcadas no próprio tabuleiro de jogo. Aliás, a configuração do tabuleiro inicial abandonou os tiles hexagonais da primeira edição e adotou um tabuleiro espacial fixo, com somente os planetas habitados sendo peças separadas e configuradas aleatoriamente no começo da partida: um ganho de tempo e de beleza, devo dizer.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/50487_i2u6w4.jpeg
    O “Void” não é tão vazio assim.


    Como são 10 planetas e apenas 8 vão para o jogo e suas posições mudam, a rejogabilidade já começa a se destacar por aqui. Além de nem todos os planetas começarem no jogo, nem todas as raças estarão disponíveis também. Alguns dos planetas começam dominados e não estão disponíveis para receber influência ou para se tornarem aliados dos jogadores, deixando de fora mais algumas raças, dependendo do número de jogadores. Pode ser que em uma partida (em 2 jogadores, por exemplo) só 5 raças estejam disponíveis.

    Cada jogador começa também com 3 “cartas de poder” na mão, uma carta de civilização e uma carta de objetivo. A carta de objetivo irá direcionar o jogador para um determinado pré-requisito para pontuar e cabe ao jogador tentar realizar ou não esse objetivo, bem como buscar novos objetivos durante a partida. As “cartas de poder” tem múltiplas funções e tipos e são usadas em momentos diferentes: as de “ações”, que são utilizadas no momento em que o jogador escolher jogar uma carta e executar sua ação imediatamente, as cartas de “missões”, que o jogador irá jogar quando o gatilho da carta for disparado, e as cartas de “entregas”, que são jogadas quando o jogador se mover para o local em questão indicado na carta, carregando sua nave. As “ações” são realizadas na hora desde que o jogador tenha como pagar por elas, as “missões” são iniciadas e o jogador poderá cumprir essa missão realizando o que a carta indica e as “entregas” funcionam como um frete, com o jogador precisando levar uma carga de um planeta X para o planeta Y. Todas elas são formas de marcar pontos. Existem ainda as cartas de “evento”, que estão misturadas no baralho de jogo e que, ao serem compradas, são ativadas na hora, disparando um acontecimento ou uma nova habilidade relacionada aos planetas em jogo.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/6b227_i2u6w4.jpeg
    Carta de entrega: ela fica na mesa até o jogador cumprir o encomendado.


    As ações (ou o turno do jogador ativo) que os jogadores podem realizar são, em uma visão simplista, bem fáceis de dominar: mover e atacar; construir e pesquisar; jogar cartas de poder ou usar diplomacia; recrutar; e escavar (dar um refresh). Porém, o desdobramento delas é que se torna um pouco mais complicado de dominar. Não à toa, o manual tem cerca de 40 páginas com um glossário incluso, tirando várias das dúvidas que as regras possam ter deixado passar. Ou seja, o manual é bem competente e abrange praticamente todas as situações de jogo: dos movimentos às batalhas, das habilidades dos aliados às funções de cada evento. Não tive nenhuma dúvida no jogo que não tenha sido sanada pelo próprio manual.

    A escolha das ações é feita naquela conhecida mecânica já usada por Puerto Rico: cada jogador, na sua vez, irá selecionar umas das cinco possíveis e colocar o marcador nessa ação. Os jogadores que quiserem segui-lo podem fazer a mesma ação na sequência ou podem usar o refresh (que vou explicar mais pra frente). Ou podem, ainda, pagar 2 comandos para realizar qualquer outra das ações disponíveis. Esse comandos, no entanto, são um recurso caro e que será necessário tanto para se mover quanto para pagar por algumas cartas em outro momento do jogo. Então, o marcador de jogador ativo avança para o próximo jogador que deverá escolher uma das opções, mas não poderá repetir a ação escolhida previamente. Ou seja, o jogo força os jogadores a fazerem ações diferentes sempre, criando um fluxo interessante.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/55a67_i2u6w4.jpeg
    A seleção das ações é feita no próprio tabuleiro.


    A DINÂMICA DE JOGO
    Ao se mover, o jogador pode chegar à um planeta inabitado, o que pode revelar um tile de exploração, ou à um planeta habitado, onde ele poderá simplesmente passar pacificamente pela órbita ou entrar na superfície e iniciar uma batalha pela conquista. Ao encontrar com outros jogadores também será escolha do jogador iniciar ou não uma batalha.

    A batalha é resolvida de uma maneira bem prática: independente de onde o embate está acontecendo, os jogadores irão selecionar suas melhores unidades — 3 delas, na verdade — e verificar quantos dados poderão utilizar. Depois de rolar, ele irá pegar apenas o seu melhor dado rolado e somar a ele todos os valores de combate das unidades utilizadas (que pode ser visto na própria peça, ao lado do valor de dados a rolar). Por fim, o jogador gasta uma de suas “cartas de poder” e soma o valor dela ao resultado. Esse é seu total de combate que será verificado contra o total do defensor. O empate é da defesa. Quem perder a batalha deve recuar todas as suas peças para um planeta que controle adjacente ao local do combate — ou seja, não há eliminação de jogador.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/209e5_i2u6w4.jpeg
    Controlando um planeta inabitado.


    “Construir e pesquisar” permite ao jogador desenvolver tecnologias (bastante limitado, na verdade, uma vez que só existem 6 possíveis no tabuleiro de cada jogador) e construir suas estruturas como cidades, bases e academias. Tanto as tecnologias quanto as cidades vão dar aos jogadores habilidades novas ou melhorar alguma característica como poder ter mais cartas em mãos, receber mais créditos (dinheiro no jogo) durante o refresh e ou ter uma vantagem maior nas batalhas. A forma como o jogador elabora isso é que torna o jogo assimétrico ao longo da partida e é bastante interessante. Para realizar essa ação, no entanto, o jogador precisará gastar recursos e créditos, algo bastante escasso no começo da partida.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/d0aa7_i2u6w4.jpeg
    Tabuleiro do jogador: tecnologias e construções ficam por aqui.


    Jogar “cartas de poder” permite ao jogador a fazer exatamente isso: escolher uma carta da sua mão e realizar a ação especificada, pagando seu custo ou cumprindo um pré-requisito. Somente cartas marcadas com a opção “action” podem ser jogadas dessa forma. Essa ação também permite o jogador tentar ganhar uma influência em algum planeta através da diplomacia. Para isso ele poderá jogar uma ou mais “cartas de poder” da sua mão, somando seus valores e lançar um dado. Se o valor do dado for igual ou menor ao das cartas, ele pode colocar um marcador de influência em qualquer planeta à sua escolha.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/6572a_i2u6w4.jpeg
    Cartas de poder na mão do jogador.


    “Recrutar” é a ação para aumentar sua frota. Ela permite comprar novas naves e pilotos, além dos aliados, adicionando diretamente à frota da sua Worldship ou à qualquer planeta que você controle. As peças recrutadas te darão maior poder para as batalhas e mais dados para rolar, mas também poderão ser úteis para dividir sua frota em dois ou mais grupos, focando em diferentes missões e estratégias.

    Nesse momento, além de ser importante você colocar na mesa suas próprias peças, você poderá utilizar seus aliados, ou seja, raças de planetas que você tem a maior influência. Escolher os planetas certos para influenciar é bastante importante não só pelo benefício que o planeta te dá (uma habilidade ou bônus, geralmente), mas também pela habilidade do aliado.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/19e58_i2u6w4.jpeg
    As diversas raças alienígenas à disposição no jogo.


    Escavar é a opção de refresh do jogo, ou seja, quando o jogador irá receber seus créditos, completar sua mão de cartas e recuperar seus pontos de comando. Ela tanto poderá ser feita como a ação principal do turno, ou seja, escolhida pelo jogador ativo, quanto por qualquer jogador que não quiser seguir o jogador ativo. O fator estratégico dessa escolha é enorme e vale muito a pena ficar de olho nos recursos de seus adversário para saber se escolher a ação de escavar irá beneficiar demais também a eles ou se eles acabaram de fazer esta ação.

    PONTUAÇÃO

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/59163_i2u6w4.jpeg
    A carta de colonização e os objetivos.


    A pontuação do jogo acontece em dois momentos distintos: o primeiro é a critério do jogador que pode jogar a carta “Colonization” e marcar seus pontos sozinho no final do seu turno, e o segundo acontece ao final do baralho de “cartas de poder”, que também é o trigger de fim de jogo.

    Existe ainda, no meio do baralho, uma carta chamada “Score” que ativa todas as cartas “Colonization” ainda não jogadas, obrigando os jogadores a pontuarem imediatamente. É importante acompanhar o andamento do baralho para tentar prever o melhor momento para pontuar o que se pode antes da pontuação compulsória.

    Ao pontuar, os jogadores irão somar os pontos de planetas que controlam (tanto habitados quanto inabitados) ou que tenham influência — lembre-se, são coisas distintas e que dão pontos distintos — além das cartas de objetivo que tenham cumprido. Também irão somar todas as tecnologias pesquisadas e todas as construções construídas, uma vez que elas também estejam marcadas com um ponto (um ícone de bandeirinha).

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/f4de4_i2u6w4.jpeg
    Carta de evento em Corzar e os marcadores de ifluência dos jogadores.


    Além disso, os jogadores podem ter ganho pontos ao longo da partida ao realizar missões e entregas, vencer batalhas ou ainda derrotarem os “Sarkeen Regency”, aqueles marcadores de planetas que não podem ser controlados ou influenciados que citei no começo.

    Controlar e influenciar planetas, o que é a essencial do jogo, obviamente são as opções que dão mais pontos, mas é impossível negligenciar os pontos dados pelas cartas de objetivo, e pelas missões e entregas. No final das contas, o jogo te obriga a fazer um pouco de tudo, o que é muito bom para dar equilíbrio ao jogo e não deixar ninguém se destacar ou se distanciar na pontuação.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/6b227_i2u6w4.jpeg
    Carta de entrega: ela fica na mesa até o jogador cumprir o encomendado.


    Aliás, isso é uma coisa que curti demais no jogo: não há nem sombra de um runaway leader. As pontuações são graduais e todos tem acesso a todas as opções, desde que se planejem bem. No começo é até mesmo possível fazer um jogo mais individual, no seu canto, enquanto os planetas estão mais disponíveis, mas ao longo da partida a briga é inevitável pelo espaço mais curto.

    STAR TREK? STAR WARS? STAR-LORD?
    EotV2 evoca aqueles sentimentos de histórias espaciais ao brincar com várias delas e nos colocar numa atmosfera bem presente no jogo. Por mais que a parte narrativa possa ser desconsiderada a critério dos jogadores, como em vários jogos, é inegável que ela está presente nas ações do jogo, na sua evolução e no tabuleiro. As cartas com diversas ilustrações e textos explicativos também são um toque de tema. Mas, pra mim ao menos, muito da sensação de estar num universo espacial vem da dinâmica do jogo.

    Acho que a sensação de crescimento que o jogo proporciona, ainda mais no quesito da sua marcação de pontos, cria nos jogadores uma disputa bastante interessante não por poder, ou por batalhas diretamente, mas também por influências nos lugares certos, ou seja, uma guerra fria dentro de um jogo que incentiva o combate direto. Os dois modos de interação estão presentes no jogo e permitem diferentes tipos de estratégias para os jogadores. É possível focar nas missões e nas entregas e ganhar pontos pelas cartas, ou é possível focar em combates (que por si só dão 1 ponto ao vencedor) e controle dos planetas.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/c260b_i2u6w4.jpeg
    Tabuleiro durante o andamento do jogo: muita coisa acontecendo por aqui.


    Mesmo as missões em si, que são poucas, mas bastante vantajosas, são difíceis de se cumprir por causa da posição aleatória dos planetas e pelas rodadas que talvez você precise gastar para realizar. O mesmo acontece com as entregas e, às vezes, até mesmo com as cartas de ações. Sempre será necessário gastar algo ou estar num lugar específico e isso força os jogadores a se mexerem, sair do lugar e, às vezes, deixar uma posição desprotegida de certa forma.

    Minha comparação maluca com Star Trek vem do fato de que o jogo me fez sentir a exploração e o conhecimento de novas raças alienígenas, se aliar a elas ou lutar contra elas, muito próximo à sensação da premiada série. Cabe a você voar com a sua Enterprise para o planeta mais próximo e conhecer esse universo inexplorado e fantástico, fazer contato com os alienígenas e conhecer os benefícios daquele planeta. E cabe a você a decisão de entrar ou não em guerra — as raças não irão te atacar sozinhas em movimentos aleatórios como acontece em outros jogos. Se batalhar for a opção mais interessante, você tem tudo calculado para saber suas chances antes do momento derradeiro.

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/5a36a_i2u6w4.jpeg
    Construções desenvolvidas liberam novos bônus.


    Essa é uma sensação que ainda não consegui sentir com nenhum jogo baseado em Star Trek, até mesmo por alguns deles serem tão focados em partes específicas da série que não dão liberdade para o desconhecido, o novo e às viagens à tal da fronteira final. Veja bem: não estou dizendo que EotV2 é Star Trek em jogo de tabuleiro, mas, como disse no começo do texto, ele está à altura do sentimento da série.

    É certo que Empires of the Void II não é um jogo pra qualquer um. Tem que gostar de ficção científica, de interação, de batalhas espaciais e do gênero de jogo. É um jogo de “navinhas”, com bastante tema e história que pode levar algumas horas na mesa, mesmo que menos do que os jogos evento geralmente levam. E tem que ter planejamento a longo prazo, que é quando os pontos são conquistados.

    Felizmente, a minha impressão é de que os erros da primeira impressão foram corrigidos, que o jogo está mais dinâmico e menos preso à ideia de que naves com poderes diferentes são mais legais — sim, todas as naves de todos os jogadores são iguais e o que muda são suas tecnologias. O jogo é gostoso de jogar, é impressionante na mesa e tem tudo pra agradar jogadores de jogos épicos.

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    Comentários:

  • RafaelG76
    801 mensagens MD
    avatar
    RafaelG7601/02/19 11:14
    RafaelG76 » 01/02/19 11:14

    Voltando com tudo! Excelente texto como sempre.

    2
  • jonesmacabro
    363 mensagens MD
    avatar
    jonesmacabro01/02/19 11:25
    jonesmacabro » 01/02/19 11:25

    Bela análise.
    Funciona bem para dois jogadores?

    2
  • butilheiro
    2881 mensagens MD
    avatar
    butilheiro01/02/19 11:32
    butilheiro » 01/02/19 11:32

    RafaelG76::Voltando com tudo! Excelente texto como sempre.

    E obrigado por prestigiar sempre! ;)

    1
  • butilheiro
    2881 mensagens MD
    avatar
    butilheiro01/02/19 11:33
    butilheiro » 01/02/19 11:33

    jonesmacabro::Bela análise.
    Funciona bem para dois jogadores?

    Valeu meu caro. Funciona sim. Até porque o jogo escalona. Em 2p tem menos planetas abertos e ele incentiva mais a exploração. Em mais players o jogo fica mais combativo.

    1
  • zabuzagxb
    1340 mensagens MD
    avatar
    zabuzagxb01/02/19 12:10
    zabuzagxb » 01/02/19 12:10

    Bem vindo de volta ♥

    2
  • joetantobr
    148 mensagens MD
    avatar
    joetantobr01/02/19 12:12
    joetantobr » 01/02/19 12:12

    Saiu um ontem por R$570. Queria muito, mas parei de trocar tiro em R$470. Agora estou na vontade novamente.

    2
  • Raio
    2000 mensagens MD
    avatar
    Raio01/02/19 13:03
    Raio » 01/02/19 13:03

    Ótima resenha!

    E lindos componentes tem o jogo.

    1
  • nieb
    1845 mensagens MD
    avatar
    nieb01/02/19 13:42
    nieb » 01/02/19 13:42

    Difícil dizer o que gosto nesse jogo, tudo é bom. Mas é fácil dizer o que não gosto: o preço. XD

    2
  • Rodrigo Alves
    190 mensagens MD
    avatar
    Rodrigo Alves01/02/19 19:05
    Rodrigo Alves » 01/02/19 19:05

    Parabéns pela resenha, marcando a volta em alto estilo. A combinação de texto com imagem, em suas resenhas, é imbatível aqui na Ludopedia

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Empires of the Void II - O que eu gosto no jogo Empires of the Void II
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