Sempre priorizo os nacionais.

Se todo mundo for importar os jogos que já tem aqui, enfraquece-se as editoras e as lojas e, consequentemente, diminui a popularização do hobby e a quantidade de jogadores.

Só pego jogo nacional. Aqui é o oposto do autor do tópico: jogo traduzido amplia a gama de pessoas com quem eu jogo, visto que uma parte dos meus amigos não manja inglês.

E mesmo que manjassem, ainda prefiro a versão traduzida e também não curto importar. O mesmo vale pra livros de RPG.

Quanto a atrasos de lançamentos, nem ligo. O mercado já tem jogo pra caramba e eu nem consigo acompanhar tudo que sai. Hoje já não tem nenhum jogo que não tenha sido lançado aqui que esteja fazendo falta.

Tive exp muito boa com clank... prometeram pra dezembro mas chegou final de novembro. É compativel com o importado.

nieb::Pergunto o mesmo que perguntei no tópico sobre viajar para compras: se ninguém compra no Brasil, qual será o incentivo para que editoras tragam expansões/melhorem qualidade/tenham um estoque maior? Ou, num caso mais extremo, para que existam editoras nacionais?

Acho que existe uma inversao do processo economico. Não e agente que tem que incentivar uma empresa a lancar o produto, mas sim uma empresa precisa incentivar agente a comprar seus produtos.
A editoras nao estao fazendo um favor para agente de deixar agente comprar os jogos. E o contrario, agente que faz o favor a eles de comprar o produto deles. Entao no minimo o produto precisa ser competitivo no mercado mundial (com a globalizacao, voce esta competindo com o mundo, nao so com o vizinho).
Sei que muitos acharam ridicula a proposta da viagem, mas o simplesmente fato de a matematica financeira fazer sentido para um numero pequeno de jogos (15 por ano) ja mostra a falta de competitivdade internacional.
Claro que existem fatores que fazem o produto das editoras mais tentador: linguagem; suporte a FLGS; compra por impulso, afinal ter o jogo na mao as vezes e tentador. 
Por ultimo, respondendo o pq existir editoras nacionais: Para geragem lucro e dividendos para os proprietarios. Como todo e qq negocio privado no mundo.

Na minha opinião, depende do tipo do jogo, do apelo e de com quem irei jogar. Se for um filler, um festivo ou baratinho, pego nacional mesmo. Se for um jogo que dificilmente virá pro Brasil ou alguma expansão de jogo importado que eu tenha; jogos que são raros ou OOP (fora de catálogo) que eu queira e n tenham aqui, prefiro em inglês. Mas nunca importei, o que aconteceu foi que 3x peguei jogo de fora em que acabei ganhando de presente qd a pessoa viajou e trouxe na mala. 

Exemplo: tenho o Dominion segunda edição mais o intrigue, nacionais. Tô louca pra ter depois algumas expansões, mas qd é que virão pra cá traduzidas? Espero? Importo e traduzo em past up? Por ser um card game de deck building, como já tenho em pt Br, melhor esperar um pouco pra n ficar desparceirado na linguagem diferente.

Não. Prefiro 1000x um nacional à um importado.

Animoita::então, eu entendo a questão das expansões. Pessoalmente gosto muito de smallworld que é um jogo que tem varias expansões lá fora, e pra piorar as expansões são "incompativeis" com a versão galapagos (na verdade da pra usar, mas fica feio pq as peças não encaixam). 
Agora, quanto a esse pessoal que reclama que os aqui se  demora pra lançar jogos, sei lá. Acho que essas pessoas Só vivem de boardgames e não tem outros hobbies pra acompanhar o ritmo de lançamento que está tendo aqui. Não sei dizer ao certo, pq sou razoavelmente novo no hobbie, mas acredito que nunca deve ter tido tantos lançamentos nacionais como este ano. 
Pessoalmente estava ansioso pro lançamento da versão nacional do fallout pq sou fã da fraquia, e infelizmente  (sem culpa da galapagos) foi adiado pro ano que vem. Mas não da ne pra ficar triste. To com 2 jogos que comprei e ainda nem tive tempo de jogar. Fora os que tão lançando todo mês. 

Voce tocou em um problema que e mais do que so nacional.. O ritmo de lancamento de jogos e absurdo mundicalmente. So em Essen foram anunciados mais de 1200 jogos. A gencon, mais de 600 jogos. Basicamente 4X o numero de lancamentos totais no Brasil em 2018 (435 ate agora).
Com certeza varios nichos de mercado ficam de fora (ate onde descubri, wargames e completamente abandonando pelas editoras; expansoes tambem caem nessa lista). Mas apesar de ter tido muito lancamentos e uma diferenca muito grande em jogos que ficam completamente largados e fora das opcoes de escolha para os jogadores brasileiros.
Sabe o comentario mais frequente que ouco quando levo jogos para um encontro: Nossa,  que jogo legal, nunca tinha ouvido falar sobre ele.. O q no comeco eu achava legal, mas com o passar do tempo me deixou encucado para entender pq isso ocorria. E ainda to tentando entender a razao.

metelo::

nieb::Pergunto o mesmo que perguntei no tópico sobre viajar para compras: se ninguém compra no Brasil, qual será o incentivo para que editoras tragam expansões/melhorem qualidade/tenham um estoque maior? Ou, num caso mais extremo, para que existam editoras nacionais?

Acho que existe uma inversao do processo economico. Não e agente que tem que incentivar uma empresa a lancar o produto, mas sim uma empresa precisa incentivar agente a comprar seus produtos.
A editoras nao estao fazendo um favor para agente de deixar agente comprar os jogos. E o contrario, agente que faz o favor a eles de comprar o produto deles. Entao no minimo o produto precisa ser competitivo no mercado mundial (com a globalizacao, voce esta competindo com o mundo, nao so com o vizinho).
Sei que muitos acharam ridicula a proposta da viagem, mas o simplesmente fato de a matematica financeira fazer sentido para um numero pequeno de jogos (15 por ano) ja mostra a falta de competitivdade internacional.
Claro que existem fatores que fazem o produto das editoras mais tentador: linguagem; suporte a FLGS; compra por impulso, afinal ter o jogo na mao as vezes e tentador. 
Por ultimo, respondendo o pq existir editoras nacionais: Para geragem lucro e dividendos para os proprietarios. Como todo e qq negocio privado no mundo.

É as duas coisas amigos, mas você também precisa entender a situação do mercado nacional com alto custo dos fretes e impostos. E claro que o objetivo final de toda empresa é gerar lucro, mas muitas empresas brasileiras começaram pela paixão dos seus donos em relação aos boardgames e a vontade de nacionalizar e expandir essa paixao. E muita dessas empresas são razoavelmente pequenas e descapitalizadas e não tem condições de arriscar muito alto. Ademais, o ramo ainda e pequeno no Brasil, então se houver uma gama muito grande de lançamentos a tendencia é inundar o mercado e as vendas ficarem mais divididas e menores. E isso não e exclusivo pra board games. Grandes empresas de cinema quando vão escolher a data de lançamento de seus filmes olham no calendário outros grandes lançamentos que tem pro mês, e muitas vezes adiam o lançamento por esta causa

metelo::

Animoita::então, eu entendo a questão das expansões. Pessoalmente gosto muito de smallworld que é um jogo que tem varias expansões lá fora, e pra piorar as expansões são "incompativeis" com a versão galapagos (na verdade da pra usar, mas fica feio pq as peças não encaixam). 
Agora, quanto a esse pessoal que reclama que os aqui se  demora pra lançar jogos, sei lá. Acho que essas pessoas Só vivem de boardgames e não tem outros hobbies pra acompanhar o ritmo de lançamento que está tendo aqui. Não sei dizer ao certo, pq sou razoavelmente novo no hobbie, mas acredito que nunca deve ter tido tantos lançamentos nacionais como este ano. 
Pessoalmente estava ansioso pro lançamento da versão nacional do fallout pq sou fã da fraquia, e infelizmente  (sem culpa da galapagos) foi adiado pro ano que vem. Mas não da ne pra ficar triste. To com 2 jogos que comprei e ainda nem tive tempo de jogar. Fora os que tão lançando todo mês. 

Voce tocou em um problema que e mais do que so nacional.. O ritmo de lancamento de jogos e absurdo mundicalmente. So em Essen foram anunciados mais de 1200 jogos. A gencon, mais de 600 jogos. Basicamente 4X o numero de lancamentos totais no Brasil em 2018 (435 ate agora).
Com certeza varios nichos de mercado ficam de fora (ate onde descubri, wargames e completamente abandonando pelas editoras; expansoes tambem caem nessa lista). Mas apesar de ter tido muito lancamentos e uma diferenca muito grande em jogos que ficam completamente largados e fora das opcoes de escolha para os jogadores brasileiros.
Sabe o comentario mais frequente que ouco quando levo jogos para um encontro: Nossa,  que jogo legal, nunca tinha ouvido falar sobre ele.. O q no comeco eu achava legal, mas com o passar do tempo me deixou encucado para entender pq isso ocorria. E ainda to tentando entender a razao.

Então, mas isso so faz sentido pra quem joga MUITO ou tem grupo muito grande. Como eu disse, tenho um grupo pequeno de no máximo 6 jogadores. Jogamos apenas 1x por semana. Nao damos conta de jogar tudo o que temos, tudo que não quero e 1200 lançamentos em um ano (até pq vamos concordar que nesse universo de 1200 deve ter muitos coisa repetida com tema diferente). Mas concordo que as editoras poderiam variar um pouco nos lançamentos. War games realmente são raros no mercado nacional.

Animoita::

metelo::

nieb::Pergunto o mesmo que perguntei no tópico sobre viajar para compras: se ninguém compra no Brasil, qual será o incentivo para que editoras tragam expansões/melhorem qualidade/tenham um estoque maior? Ou, num caso mais extremo, para que existam editoras nacionais?

Acho que existe uma inversao do processo economico. Não e agente que tem que incentivar uma empresa a lancar o produto, mas sim uma empresa precisa incentivar agente a comprar seus produtos.
A editoras nao estao fazendo um favor para agente de deixar agente comprar os jogos. E o contrario, agente que faz o favor a eles de comprar o produto deles. Entao no minimo o produto precisa ser competitivo no mercado mundial (com a globalizacao, voce esta competindo com o mundo, nao so com o vizinho).
Sei que muitos acharam ridicula a proposta da viagem, mas o simplesmente fato de a matematica financeira fazer sentido para um numero pequeno de jogos (15 por ano) ja mostra a falta de competitivdade internacional.
Claro que existem fatores que fazem o produto das editoras mais tentador: linguagem; suporte a FLGS; compra por impulso, afinal ter o jogo na mao as vezes e tentador. 
Por ultimo, respondendo o pq existir editoras nacionais: Para geragem lucro e dividendos para os proprietarios. Como todo e qq negocio privado no mundo.

É as duas coisas amigos, mas você também precisa entender a situação do mercado nacional com alto custo dos fretes e impostos. E claro que o objetivo final de toda empresa é gerar lucro, mas muitas empresas brasileiras começaram pela paixão dos seus donos em relação aos boardgames e a vontade de nacionalizar e expandir essa paixao. E muita dessas empresas são razoavelmente pequenas e descapitalizadas e não tem condições de arriscar muito alto. Ademais, o ramo ainda e pequeno no Brasil, então se houver uma gama muito grande de lançamentos a tendencia é inundar o mercado e as vendas ficarem mais divididas e menores. E isso não e exclusivo pra board games. Grandes empresas de cinema quando vão escolher a data de lançamento de seus filmes olham no calendário outros grandes lançamentos que tem pro mês, e muitas vezes adiam o lançamento por esta causa

Voce descreveu a Rio Grande Games. O Jay corria o negocio por paixao, mas ele entendia ser um negocio, e que os consumidores comprariam produtos bons que forneciam um bom valor, e nao por caridade.
Honestamente, ja parece estar acontecendo essa inundacao, pois existe jogos que ja estao aqui no Brasil a preco de banana, enquanto outros se mantem absurdamente caros.