Estamos em 1872 e a filoxera dizimou grandes parte das vinhas, colocando em risco a produção de vinho do Porto para esse ano. Os jogadores irão representar pequenos produtores com o objectivo de encher os diferentes barcos que sobem o rio para, assim, venderem os seus produtos.
A proposta é simples, em cada ronda surgirá um barco para abastecer (com um limite mínimo de carga entre 1 e 49 barris, consoante a dificuldade e número de jogadores na partida) e o objectivo passa por os jogadores escolherem uma carta da sua mão (numeradas de 0 a 10; e sem o número 5), colocando-a secretamente em cima da mesa. Depois de revelado o resultado podem acontecer duas: se a soma total de pipas for igual ou superior à encomenda do barco, o jogador que jogou a carta mais alta recebe 2 pontos de vitória; se a soma total das pipas for inferior à encomenda do barco, o jogador que jogou a carta mais baixa perde 2 pontos de vitória. Alguns twists irão surgir com as cartas de nevoeiro e o jogo torna-se muito mais estratégico do que aquilo que aparenta à medida que vamos ficando sem cartas na mão.
Esta é, assim, mais uma aposta da Pythagoras Games na cultura, história e tradições portuguesas, com criação de Ricardo Jorge Gomes e ilustrações de Olivier Fagnère. Apesar de vir indicado na caixa que permite partidas entre 3 e 5 jogadores, a verdade é que dispõe de um modo adaptado para dois jogadores.