Eu discordo dessa ideia de que um jogador pode estragar a partida por tomar decisões baseadas no mundo real. Quer dizer...até pode, mas extremos são extremos. Se um jogador consistentemente desbalanceia o equilíbrio das disputas no jogo, a ponto de que, em todas as partidas, ele é efetivamente uma dupla não oficial para um parceiro, então este jogador deve ser removido do seu círculo de jogatina.
É só uma questão de extremos, da mesma maneira que um jogador pode ser um mau perdedor, reclamar que o jogo é quebrado, mas depois que o jogo acaba, bebemos uma cerveja e fica tudo certo, e até damos risada da própria birra que ele fez. Agora se este mau perdedor acaba ofendendo profundamente os outros jogadores, sai do recinto xingando, e fica de cara virada o resto da noite, este indivíduo claramente não é uma boa companhia para as jogatinas.
Eu entendo que, como Homo ludens que somos, é difícil não tentar criar regras para saber o que é bom e o que é ruim em uma partida, mas eu acredito que não seja uma ciência exata. Claro que ter o poder de decidir quem será o vencedor da partida logo no início não deveria pertencer a ninguém, mas chega um ponto no jogo em que acredito que seja inevitável que esta escolha precise ser feita. Para mim, pode não fazer diferença se eu ataco os Elfos ou as Amazonas na última rodada de Smallworld, mas a minha escolha pode decidir o vencedor da partida, e eu não vejo problema nenhum em escolher este possível vencedor baseado em quaisquer antecedentes pessoais.