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Em Noria os jogadores participam descobrindo novas cidades nas nuvens, influenciando políticos e aumentando a captação de recursos para o crescimento do império, garantindo assim um futuro glorioso.
A primeira coisa que chama atenção no jogo assim que abrimos a caixa, é a sua "traquitana", um rondel idealizado pela designer Sophia Wagner, e que serve para seleção de ações.
Uma vez montada a estrutura, formada por três círculos onde são colocados os discos de ação, e o tabuleiro central sendo preparado vamos a uma pincelada sobre as regras do jogo.
O tabuleiro central com as colunas políticas.
O jogo tem uma quantidade fixa de rodadas (dependendo do número de jogadores) e em cada uma dela, os jogadores se alternam em turnos de ação onde podem fazer uma série de coisas.
Os turnos são divididos em fases, a primeira o jogador pode influenciar o seu rondel, pagando conhecimento para rotacionar ou substituir os discos, para preparar melhor suas ações.
A segunda fase é onde o jogo acontece, nele o jogador pode ativar uma vez cada um dos seus círculos, fazendo a ação de algum dos seus discos, mas o bacana da engenhoca, é que você não pode usar todos os discos, você tem uma área a ser utilizada, e que vai mudando a cada rodada, então o planejamento das ações é muito importante.
O rondel é o grande chamariz do jogo,
mas poderia ser mais simples de usar.
As ações em si são as mais diversas : captação de um dos três tipos de material básico, compra de novos discos ou influência nas colunas políticas, viajar para descobrir novas cidades das nuvens, melhoria dos discos e produção de bens melhores.
Depois da fase de ações vem uma das fases mais importantes, que é a influência nas quatro colunas de política, são elas a única forma de pontuação do jogo, que é um dos pontos fortes do jogo também.
Ao influenciar uma das colunas você aumenta o multiplicador dela e ao mesmo tempo, diminui o máximo que outra coluna pode chegar, então saber onde investir ou conseguir avançar com seu representante nas colunas boas, são jogadas que precisam ser muito bem estudadas.
No final você ganha pontos pelos seus
representantes nas colunas políticas.
Aliás, Noria é um jogo de muita "queimação de mufa", e isso as vezes pode fazer com que um turno tenha um AP muito grande, tanto no início quanto mais para o final da rodada, pois ele acaba não sendo um jogo muito intuitivo e as vezes você se pega totalmente perdido no que pode ou não fazer.
Ao final da quantidade de rodadas determinadas, as colunas são pontuadas pela altura que o seu representante está multiplicado pela influência política daquela coluna, fazemos isso nas quatro colunas e ainda temos um multiplicador pelo seu maior representante e pelo seu menor representante e quem tiver mais pontos leva.
Noria é um "eurozão" bacana, mas que entrega menos do que poderia. É difícil de explicar (culpa de um manual que não colabora) e ele acaba sendo um jogo que cansa mais do que deveria, talvez com menos coisas ele rodasse melhor, o disco dele (seu grande diferencial) é inteligente e diferente, mas confuso, talvez com um visual mais simplista fosse mais intuitivo.
As cidades das nuvens trazem produtos
mais valiosos ao jogo.
Eu peguei o Noria em uma troca com o Ratzzia que era um jogo meio bobinho. Ainda estou esperando uma oportunidade para joga-lo. Sobre tudo que vi e li o Noria é um jogo controverso: ou você ama ou odeia. Eu gosto de ficção científica e queria um euro mais estratégico, o que influenciou na troca. Mas só jogando para dar um veredicto.
