Salve, board gamers! Segue a minha viagem por esse jogo que tem alocação de trabalhadores com muita força bruta!
Na pré-história, minha tribo tentava se estabelecer numa região que fosse rica em recursos naturais para desenvolver uma agricultura de subsistência e fixar moradia. Eis que encontramos o paraíso, um lugar com muito verde, solos férteis, rios e material para construirmos nossas cabanas. Mas outras tribos já estavam lá! Será que conseguiríamos dividir esse espaço magnífico sem atritos?
Madeira, pedra, argila, muitos plantas e animais para caçar. Chega de nomadismo!
O lugar mais disputado na aldeia eram os campos agrícolas. Todos queriam plantar logo seu próprio alimento para não gastar muita gente com a caça. Numa das barracas, algumas tribos ensinavam a fabricar ferramentas. Elas seriam bem úteis para coletar recursos mais tarde. Enquanto não construíamos nossas próprias barracas, dormíamos numa enorme cabana comunitária onde as famílias (mais especificamente os casais) faziam filhos.
Campo semeado, ferramentas afiadas e um novo membro da família a caminho. Agora vamos ao trabalho!
Até nossa plantação crescer a ponto de colher, tivemos que sair várias vezes para caçar. A fome não dava trégua. Quanto mais nossa família aumentava, mais comida tínhamos que conseguir. Era preciso sair desse ciclo vicioso. Cortar madeira e extrair argila do poço também não era fácil. Precisava de muita gente e de muitas ferramentas para não voltarmos de mãos vazias. A sorte nem sempre estava ao nosso lado.
Um grupo à caça de frutas, peixes e carne. Outros cortando madeira. Argila era mais difícil de coletar. Pedra e ouro ainda eram uma realidade muito longínqua para nós, que estávamos passando fome. O ápice da trilha de agricultura ainda estava bem distante.
Mas o tempo foi passando e começamos a colher e alimentar nossa tribo. Dedicamo-nos menos à caça e mais à extração de material para construirmos nossa aldeia. Tivemos acesso a argila, pedras e até a ouro!
Várias cabanas para construir. Qual delas será mais vantajosa? Até ouro estávamos gastando nas construções, um luxo!
Um tremor foi ouvido ao longe. Mas não era um vulcão. Animais enormes se aproximavam de nossa aldeia. Uma manada de mamutes! Em princípio, pensamos em comê-los, mas como a alimentação estava farta, tentamos domá-los para fazerem nosso trabalho pesado. Não era fácil, mas um mamute domado rendia vários dias de trabalho forçado, por isso a disputa era acirrada.
Manada de mamutes no poço de argila! “Um é meu e ninguém tasca!” Todas as tribos queriam os bônus que os mamutes proporcionavam, que eram mais fáceis de conseguir do que na coleta normal de recursos.
Junto com a agricultura, a chegada dos mamutes foi revolucionária na aldeia. Com a fome controlada e o trabalho facilitado, algumas tribos tiveram tempo de sobra para começarem a desenvolver habilidades como arte, música, religião, escrita e diversas outras culturas.
Os artefatos produzidos e culturas desenvolvidas eram recompensados com presentes pelos habitantes. Finalmente, nossa aldeia estava forjando o início de uma verdadeira civilização!
Por fim, não fui a melhor tribo da aldeia, mas me senti realizado por ter participado de uma parte da pré-história em “Stone Age”!
