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  2. Análises
  3. Dificuldades na crítica de boardgames - parte I

Dificuldades na crítica de boardgames - parte I

  • avatar
    lucasandrade428/05/18 00:30
    avatar
    lucasandrade4
    28/05/18 00:30
    205 mensagens MD

    O primeiro grande problema a ser enfrentado não ocorre apenas com boardgames, afeta a crítica de todas as áreas. Trata-se do paradigma pós-moderno da supremacia das subjetividades. Algumas pessoas defendem que não é possível criticar de modo técnico nenhum objeto, sejam filmes, livros ou boards. De fato, nesse cenário sequer existiria o “objeto” (e consequentemente a objetividade), existiriam apenas opiniões sobre os objetos que revelam informações apenas sobre os gostos e preferências dos opinadores.


    Por mais que a verdade por correspondência esteja superada, acredito que noções como “não existem mais verdades e objetividade” são um tanto quanto exageradas. O conceito de verdade através de um consenso racional, por exemplo, nos permite resgatar tais ideias e construir críticas baseadas nelas.


    De modo mais prático, essa dificuldade se manifesta através de declarações do tipo “não existem jogos bons ou ruins, apenas jogos que determinado público gosta ou não”. Protege-se o jogo sob um escudo contra críticas e análises. O interessante é que algumas pessoas não estendem tal declaração a filmes ou livros, que apontam como excelentes ou ruins sem maiores problemas. São os jogos que são colocados, de maneira especial, sob o escudo citado. Ou seja, ainda que o problema afete todas as áreas, me parece que afeta os boardgames de maneira mais significativa.


    Para a crítica em geral, por mais que essa questão seja bastante discutida, é possível supera-la. Se até em gastronomia onde, literalmente, é o gosto do alimento que se sente, foi possível construir técnicas de análise, por que não seria possível em boardgames?
    Uma possível resposta para essa pergunta é o fato de que jogar um boardgame costuma ser uma experiência eminentemente social, salvo as sessões solo. Dessa forma, a qualidade do jogo e da experiência social atrelada a ele podem se misturar muito.


    Em geral, em relação a filmes e principalmente livros, essa situação não é tão evidente. A leitura é, via de regra, uma atividade solitária. E por mais que assistamos filmes em conjunto, é uma experiência individual que temos no mesmo momento. A diferença com boards é que, geralmente, trata-se de uma experiência predominantemente coletiva e consequentemente o impacto social da experiência sempre está muito presente.  


    Isso não é uma particularidade dos jogos, apenas. Assisti ao filme “O apanhador de sonhos” acompanhado de alguns amigos e conhecidos. O filme é pavoroso. Entretanto, provocou tantos risos e comentários que serviu como elemento de união em meu grupo, sem dúvida. É um momento de que me lembro com muito carinho. Mas, não muda o fato de que o filme é muito ruim. Acredito ser muito importante distinguirmos a qualidade do jogo que jogamos da qualidade da experiência social que ele nos proporcionou.


    Não se trata de valorizar a qualidade do jogo em detrimento da experiência. Particularmente, eu não preferia ter visto nenhum outro filme, por melhor que fosse, ao invés de “O apanhador de sonhos”, a alegria que me proporcionou transcende a qualidade do filme. Mas, o filme é ruim. E não há problema com isso. Algumas pessoas entendem declarações como “esse jogo é excelente e aquele jogo é horrível” como “você só deveria jogar tal jogo e aquele jogo não vale a pena ser jogado”.


    Mas, isso não é verdade. Não é função da crítica dizer que produtos o público deve consumir. Que cada um consuma os produtos que quiser, pelos motivos que desejar. Leio livros ruins só para poder comentar sobre eles, vejo filmes ruins que acho que gerarão momentos engraçados, jogo boardgames ruins que criarão uma situação social divertida. E ninguém ou crítica alguma pode julgar as opções que fiz. Entretanto, não posso impedir que as pessoas debatam sobre esses produtos e se argumentarem de que são produtos ruins dentro dos seus campos, não é, de modo algum, uma ofensa a mim ou qualquer um que faça uso deles. Se discordar, posso inclusive trazer meus próprios argumentos para enriquecer a discussão.


    No tocante a crítica, é necessário focar mais no objeto e menos em nossas experiências individuais que o transcendem, como a que descrevi. Não posso dizer “o apanhador de sonhos é um ótimo filme, aumentou a união do meu grupo de amigos”. É uma frase que se refere mais ao meu grupo de amigos do que ao filme em si. Da mesma forma, dizer “Ticket to Ride é um board game péssimo, odeio trens”, se refere mais a aversão a trens do autor da frase do que ao jogo em si.


    No fim das contas, por mais que gostemos e as vezes desenvolvamos até mesmo afeto pelos nossos jogos, acredito que tentar coloca-los num patamar diferenciado, imune a críticas, não ajuda a comunidade. Como mencionei no texto "A importância do estabelecimento de uma crítica de boardgames" acredito que criticar nossos queridos boards mais profundamente trará grandes benefícios para o cenário.

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    Comentários:

  • Kemedo
    52 mensagens MD
    avatar
    Kemedo28/05/18 00:50
    Kemedo » 28/05/18 00:50

    Meu contraponto, e me desculpe por ser simplista ou pragmático demais, é uma pergunta metafórica cheia de retórica:

    "Ao ser convidado a comer determinado alimento, você busca as opiniões subjetivas das pessoas conhecidas ou você busca as opiniões objetivas de especialistas da culinária? Ou você come apenas 'Gordons Ramsays'?"

    Excelente discussão por sinal...


    1
  • brunosemi
    1418 mensagens MD
    avatar
    brunosemi28/05/18 09:06
    brunosemi » 28/05/18 09:06

    Críticas baseadas em notas ou outros critérios puramente quantitativos não me servem de porra nenhuma. Mas uma crítica mais detalhada, até mesmo uma considerada ruim, pode servir de alguma coisa. Dizer Ticket to Ride é um board game péssimo, odeio trens” pode me ser útil se eu odeio trens. :D

    E a experiência não só pode como deve fazer parte da avaliação. Brincando com Caretas é um jogo extremamente simplório, mas foi divertidíssimo jogar com minha filha quando ela tinha uns 3 anos. Essa informação, baseada única e exclusivamente na minha experiência pessoal, pode ser justamente a que uma outra pessoa precisa.

    Outra coisa que devemos levar em consideração ao comparar jogos com outras coisas é o fator reprise. Filmes costumam ser revistos várias vezes, livros nem tanto, mas os jogos praticamente foram feitos para isso (com exceções) e tende a melhorar com o passar do tempo. Somente após algumas partidas um A Guerra dos Tronos: Board Game pode ser realmente apreciado. Já outros como King of Tokyo achei sensacional nas primeiras partidas, mas perde bastante do encanto e enjoa logo (mas mesmo assim eu comprei pelo fator "filha").

    Enfim, assim como nem todo jogo é para qualquer público, isso também acontece com as críticas. Por isso eu procuro fazer a crítica da crítica. ;)

    5
  • Paulo Jr
    176 mensagens MD
    avatar
    Paulo Jr28/05/18 10:53
    Paulo Jr » 28/05/18 10:53

    Desde que comecei a jogar boardgames eu sinto uma falta enorme de boas resenhas críticas. Alguns poucos canais lá de fora, como o SU&SD e o Dice Tower do Tom Vasel, são minhas referências quando quero saber sobre um ou outro jogo. No entanto eles não são, nem de longe, suficientes. Aqui no Brasil é um deserto completo: o que se vê infelizmente é opinião chapa branca e achismo.

    Na cultura pop/geek temos uma cultura crítica muito bem estabelecida para quadrinhos, videogames e cinema. No seara dos boardgames essa cultura simplesmente não existe. Há muito o que se fazer nesse sentido e abrir discussão sobre esse tema é muito bom, um passo adiante. 

    1
  • Jairo Tx
    142 mensagens MD
    avatar
    Jairo Tx28/05/18 14:52
    Jairo Tx » 28/05/18 14:52

    Acredito que haja mais de uma forma de avaliar um item (seja board game, filme, livro, comida), mas creio que todas passam por um filtro de vivência pessoal. Comida, por exemplo, é extremamente atrelada a memória, tanto que alimentos que não foram bem aceitos na infância continuam sendo excluídos na vida adulta e alimentos novos que "lembram alimentos ruins da infância tbm são descartados do cardápio.
    Ainda assim uma avaliação que, por vezes, tem sido deixada de lado é a objetiva. Aqui tem muita gente que faz analises bem objetivas, tendo como base tema, se as mecânicas são bem utilizadas, se é tudo bem atrelado e se o jogo fica redondo.
    Existem jogos ruins que não servem nem pra quem gosta daquele estilo, assim como existem jogos ótimos que, mesmo não sendo do estilo do jogador, ele não nega participar de uma partida. Particularmente eu gosto de euros, não tenho intenções de adquirir um ameritrash, mas já me diverti jogando Castle Ravenloft e, se algum amigo trouxer ele novamente vai ser bem vindo. Terra Mystica é outro exemplo, não é um euro leve e ainda assim não conheci quem não tem, no mínimo, interesse em jogar.
    Eu tenho formação em artes e algo que aprendi na minha formação foi que não é pq tu não gosta que não tem como negar o qualidade de uma peça. O cubismo pode não ser atraente a muitos, mas não se pode negar o valor histórico e estético dele. Como bg são relacionados a diversão vejo que muitas vezes é mais difícil criar um distanciamento do jogo pra poder analisá-lo de forma mais fria, deixando o fator de diversão pessoal ser o aval prioritário.

    0
  • gabriel
    1469 mensagens MD
    avatar
    gabriel28/05/18 19:53
    gabriel » 28/05/18 19:53

    Jairo Tx::Acredito que haja mais de uma forma de avaliar um item (seja board game, filme, livro, comida), mas creio que todas passam por um filtro de vivência pessoal. Comida, por exemplo, é extremamente atrelada a memória, tanto que alimentos que não foram bem aceitos na infância continuam sendo excluídos na vida adulta e alimentos novos que "lembram alimentos ruins da infância tbm são descartados do cardápio.
    Ainda assim uma avaliação que, por vezes, tem sido deixada de lado é a objetiva. Aqui tem muita gente que faz analises bem objetivas, tendo como base tema, se as mecânicas são bem utilizadas, se é tudo bem atrelado e se o jogo fica redondo.
    Existem jogos ruins que não servem nem pra quem gosta daquele estilo, assim como existem jogos ótimos que, mesmo não sendo do estilo do jogador, ele não nega participar de uma partida. Particularmente eu gosto de euros, não tenho intenções de adquirir um ameritrash, mas já me diverti jogando Castle Ravenloft e, se algum amigo trouxer ele novamente vai ser bem vindo. Terra Mystica é outro exemplo, não é um euro leve e ainda assim não conheci quem não tem, no mínimo, interesse em jogar.
    Eu tenho formação em artes e algo que aprendi na minha formação foi que não é pq tu não gosta que não tem como negar o qualidade de uma peça. O cubismo pode não ser atraente a muitos, mas não se pode negar o valor histórico e estético dele. Como bg são relacionados a diversão vejo que muitas vezes é mais difícil criar um distanciamento do jogo pra poder analisá-lo de forma mais fria, deixando o fator de diversão pessoal ser o aval prioritário.

    Concordo com você. Alguns reviewers parecem ter medo de dizer isso, mas pode-se traçar critérios objetivos que apontem um jogo como bom ou ruim em termos de qualidade da obra, e acabam ficando no "achei legal"/"achei uma merda". Indo além, na verdade "bom" e "ruim" podem ainda ser interpretativos e sujeitos à subjetividade de cada indivíduo. 
    Portanto, concluo dizendo que há critérios objetivos que permitem-nos apontar um jogo como competente ou não. Estes critérios, no cenário da análise de um jogo, podem variar, mas não acabam fugindo muito daquilo que primeiro nos vem à cabeça: implementação das mecânicas, implementação do tema, direção de arte, qualidade da arte, qualidade do material, peso, duração e player count (estes três últimos, normalmente, confrontados à proposta do jogo).
    Porém, novamente voltamos aqui à questão da subjetividade pessoal. Se um dia eu fizesse um review de jogo, o que fatalmente virá a acontecer, eu certamente me basearia nos critérios objetivos acima, em adição à minha experiência - esta intangível a outrem - para finalmente emitir um veredito. Entretanto, por mais objetivo que eu possa me esforçar para ser nestes critérios, eles podem ser completamente irrelevantes para outros públicos. Veja, não é todo mundo que se importa com tema. Outros precisam que haja pelo menos uma pincelada de tema para que o jogo agrade. Outros precisam que o tema se sobreponha ainda à mecânica. Por outro lado, pode ser que algum louco não se importe de gastar 5 horas num jogo cuja proposta claramente poderia se resolver em 40 minutos, se bem implementado - e é aí que encontramos gente que até hoje acha Monopoly "bom" (mas neste caso é provavelmente por falta de referências).
    No fim, por mais que o autor se esforce ao escrever sua crítica... a opinião e a subjetividade sempre pesarão muito mais do que se imagina.

    1
  • lucasandrade4
    205 mensagens MD
    avatar
    lucasandrade429/05/18 03:42
    lucasandrade4 » 29/05/18 03:42

    Kemedo::Meu contraponto, e me desculpe por ser simplista ou pragmático demais, é uma pergunta metafórica cheia de retórica:

    "Ao ser convidado a comer determinado alimento, você busca as opiniões subjetivas das pessoas conhecidas ou você busca as opiniões objetivas de especialistas da culinária? Ou você come apenas 'Gordons Ramsays'?"

    Excelente discussão por sinal...



    Em relação a sua pergunta, reitero a posição que descrevi no texto, as pessoas fazem suas escolhas, gastronômicas, boardgamesisticas ou cinematográficas pelos mais variados motivos. Algumas levam a crítica em consideração, outras não. Mesmo que a maioria não leve, isso não tira a importância da crítica na minha opinião, sobretudo entre um público mais especializado.
    Eu não busco críticas de especialistas em culinária porque não dou muita importância a gastronomia, tenho certeza que outras pessoas o fazem, assim como eu faço em relação ao cinema.

    1
  • lucasandrade4
    205 mensagens MD
    avatar
    lucasandrade429/05/18 03:46
    lucasandrade4 » 29/05/18 03:46

    Em relação a questão da subjetividade da crítica, concordo plenamente que é "inescapável". Nossa subjetividade é a lente pela qual enxergamos o mundo. Muitas pessoas tem críticos favoritos, justamente aqueles que analisam as obras segundo uma lente que elas compreendem e valorizam. A questão é se a diferença de lentes impossibilita/desacredita os esforços de desenvolver técnicas de análise crítica. 

    Como defendi no texto, acredito que não. Que subjetividades a parte conseguimos traçar parâmetros e critérios técnicos para criticar livros, filmes, boards...

    1
  • Paulo_Segundo
    821 mensagens MD
    avatar
    Paulo_Segundo29/05/18 07:56
    Paulo_Segundo » 29/05/18 07:56

    O que falta:
    - uma metodologia para estabelecer critérios objetivos de análise. A "opinião" subjetiva do critico pode até vir no final, mas o que me interessa é uma análise objetiva.

    - coragem pra falar dos defeitos. A maioria esmagadora dos canais aqui no brasil não faz crítica, faz propaganda pra ajudar a vender o jogo.

    Óbvio que existem algumas exceções sobre o q falei, tem alguns canais nacionas que eu leio q tem me entregado o q eu procuro, mas eles sao exceção.

    5
  • rivaben
    406 mensagens MD
    avatar
    rivaben29/05/18 12:17
    rivaben » 29/05/18 12:17

    Cara, 

    Muito legal esse tópico. Parabéns. Adorei.

    Vou colocar aqui um pouco do que eu acho do cenário atual da crítica de jogos:

    1) a grande maioria dos "críticos" não são críticos por assim dizer, se você pegar textos com título "análise", "crítica", "review", você vai ver que, 90% do texto é uma explicação das regras e 10% é alguma opinião.

    2) acho que falta muito base para o pessoal que escreve. Não me entenda mal, não estou criticando os textos de hoje em dia e nem a coragem e disposição que as pessoas tem de escrever. Eu admiro isso, mas acho mesmo que falta um embasamento mais formal. Por exemplo, eu adorei o filme Um Lugar Silencioso. Se eu fizer uma crítica, você le-la e depois ler a crítica do Pablo Villaça, por exemplo, fica bem claro o que eu quero dizer. Atualmente, é normal o pessoal fazer review de jogo com apenas 1 partida (e solo ainda por cima) ou ainda falar que o jogo X é um exemplo de worker placement sendo que ele jogou apenas 4 jogos com aquela mecânica. De novo, não há nada mal nisso, mas acho que é um problema para crítica estar mais alinhada com o conceito de crítica que você respondeu e não ficar tão rasa e se assemelhar mais a uma opinião particular do tipo gosto/não gosto.

    3) eu concordo com seu ponto de que a crítica do jogo não deveria misturar com a experiência lúdica e social que tive com ele, mas não vejo problema em adicionar este ponto de vista que, ao meu ver, enriquece o conteúdo oferecido para aquele jogo. Afinal, a principal função da crítica não seria nos ajudar a entender se o jogo x serve ou não para a gente? Então nada melhor do que fornecer um pouco da experiência pessoal e particular causada pelo jogo, né? Aqui eu acho que há uma grande diferença dos jogos para os filmes e livros, como você ressaltou bem.

    Enfim, falei demais. Adorei a discussão.

    Abs,

    2
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