Intimidação não significa apenas "arma apontada". Toda a expectativa criada e o "daqui a pouco chega" favorecem esse cenário.
Bem, tópico grande e cheio de pontuações interessantes.
Eu acredito que sempre devemos dar um voto de confiança, mas, não entendo por que se utilizar de um método de venda que não vem dando certo (sim, tem vários exemplos positivos, mas outros tantos negativos).
Se o capital já existia (até porque já está em produção) seria muito mais fácil fazer, por exemplo, como a Ludofy e a Meeple BR estão fazendo: pré-venda que realmente funciona - em algumas semanas o produto está disponível.
Entendo toda a fundamentação de gerar caixa, girar o capital. Mas, quem está começando é sempre mais difícil. Toda empresa passa por isso no começo - são poucas as empresas que iniciam com um enorme capital de giro ou um fluxo certo de mercado.
Estou otimista com a editora, com os jogos e com a qualidade final (tudo feito lá fora, aprendeu Mandala?). Mas, entendo que a forma de entrar no mercado poderia ter sido diferente.
No mais, esse tópico já rendeu para:
. Apontar que não lê manual, mas vê vídeo (um problema grave no hobby). Nada contra os vídeos, que na verdade sempre nos ajudam (só ver o TTA com o Coelho que vai entender), mas a base do jogo e do hobby é a leitura do manual.
. Não pode existir disputa, dois lados. Quem quer financiar (estou pensando) beleza. Quem não quer, outra beleza. Estamos todos no mesmo barco chamado board game.
. Quanto mais editoras qualificadas no mercado, melhor. Quanto mais jogos diversificados no mercado, melhor.
. Não dá para dizer, cravar ou torcer pelo sucesso ou insucesso da empreitada. Espero que dê certo e seja, no futuro, um divisor de águas para o bem. Chega de exemplos ruins.
Vamos debater, com civilidade, com ideias e não apenas "pontos de vista". Proclame uma ideia e não um achismo. Traga uma opinião embasada, clara. Ideias podem ser debatidas com coesão, respeito e certeza. Pontos de vista só geram partidas de totó humano. De olho em olho o mundo se tornou cego na era digital.
Abraços!