"Pré-venda" se tornou, no Brasil e para algumas editoras, uma forma de financiar a produção do jogo.
Enquanto algumas realizam realmente vendas antecipadas e, entregam o produto em até 30-40 dias, outras se utilizaram dessa forma de negociação simplesmente para fazer caixa.
A Kronos foi talvez o pior exemplo de pré-venda e atendimento ao cliente. Toda a história envolvendo Tiranos, Gold West, Belfort e afins foi uma forma da empresa captar dinheiro e ter caixa pra se firmar, mas sem previsão de entrega dos produtos. Pior do que isso, vi várias respostas da editora no Facebook em tom de deboche, de sátira - sendo que nesse momento ela deveria estar bem, mas bem calminha e solícita.
Por mais que agora eles digam: "nós fomos inocentes, nós não enganamos, nós fomos enganados" eles estão errados e, a simples quebra dessa confiança em outros países já seria motivo até mesmo de processo - nos EUA a Petrobras foi processada por quebra do princípio da confiança entre empresa e cliente.
As editoras estão tentando tomar caminhos mais sérios e mais transparentes e podemos citar bons exemplos disso: Galápagos, Meeple BR, Ludofy, Sherlock (algumas subindo e muito o patamar de preço dos jogos né Devir?).
Espero que possamos ter um grupo cada vez mais forte de editoras e, que elas próprias cobrem uma das outras essa confiança e responsabilidade com o cliente afinal todos são partes desse lindo hobby.
Vamos torcer pra tudo se resolver "rápido" (como se já não houvesse passado meses). Editoras sem essa relação com os clientes não irão prosperar!
Abraços