Olá galera, voltando com mais um post do Dados Iniciais, post esse dedicado a falar sobre alguns projetos de jogos nacionais os quais eu estou seguindo e acompanhando de perto. Nesse post vou falar sobre um jogo que venho acompanhando há algum tempo, mas que não estava divulgando ou falando sobre ele na página do facebook, como geralmente faço, devido a alguns direitos de imagens que estavam sendo usados no protótipo, e como o criador do jogo não queria que houvesse algum problema relacionado a esses direitos de imagens, eu não estava divulgando nada sobre o jogo na página, porém agora o projeto está com imagens próprias, e vamos iniciar falando dele com esse post.

Witchland: A Seita de Salém é um jogo que retrata uma parte da história das bruxas de Salém, colocando os jogadores como pesquisadores das artes de bruxaria e que vão tentar ao longo do jogo libertar as almas das bruxas de Salém, que foram presas e injustiçadas pelo povo da cidade e tiveram as suas almas aprisionadas por uma seita de cultitas.

Witchland é um jogo semi-coop com mecânicas de coleta e administração de recursos onde os jogadores vão ter que, ao longo da partida, ir coletando ingredientes para criar poções ao decorrer do jogo, a fim de usá-las para combater os espíritos das bruxas e cultistas. Os jogadores podem criar até quatro tipos de poções diferentes, cada uma representando um dos elementos básicos (Fogo, Terra, Ar e Água), cada uma dessas poções possuem a sua versão básica e a sua versão avançada. Os jogadores vão poder usar essas poções sempre ao iniciar um combate contra um cultista ou bruxa ou vender na cidade para ganhar dinheiro e pontos.

Outro ponto que me chamou atenção, e que gosto muito em alguns jogos, é um fator de evolução de personagem. No início todos os personagens começam o jogo sem nenhuma habilidade e sabendo criar apenas poções básicas, no decorrer da partida esses personagens vão ganhando conhecimentos necessários para criar as poções avançadas e ganhar habilidades únicas que vão ajudar durante a partida.

O sistema de combate do jogo também me chamou atenção, nunca tinha visto um sistema de combate similar ao dele, é um sistema que à primeira vista pode parecer um pouco complicado, mas que na verdade é bem simples. É um sistema que envolve rolagem de dados, logo conta o fator sorte dos jogadores, mas como os jogadores podem conseguir muitos dados para esse tipo de confronto entre outros meios que podem manusear esses mesmos dados, acredito que acabe sendo bem controlada a sorte envolvida durante todo o jogo. Além dos jogadores poderem também optar por matarem as bruxas instantaneamente, gastando uma certa quantidade de poções descrita na própria carta da bruxa.

Também gostaria de citar as cartas de artefatos, que servem como itens que fornecerão vantagens aos jogadores que as estejam usando. Os artefatos bruxos possuem uma quantidade de itens bem variados e com uma regra em especial que achei bem interessante, os jogadores não podem inicialmente usar os artefatos, só quando desenvolvem um conhecimento mais avançado sobre bruxaria é que eles conseguem se beneficiar do poder do artefato, algo que achei bem interessante no sistema de jogo.

Witchland é um jogo que só pelo tema já tinha me chamado a atenção, e após ler o seu manual me cativou mais ainda, pois ele possui uma combinação de mecânicas que me agrada muito, como a administração de recursos para criar as poções essenciais para o jogo; a evolução de personagens, que para ser sincero achei a desse jogo bem única, onde os jogadores começam realmente como iniciantes nas artes de  bruxaria e vão ganhando conhecimento durante todo o jogo; e finalmente temos o seu sistema semi-coop, que vai fazer os jogadores se ajudarem em determinados momentos da partida para eliminarem os espíritos das bruxas e cultistas que estão invadindo a vila, mas que no final apenas um dos jogadores vai sair vitorioso. Tudo isso junto em um único jogo, faz desse um dos jogos que estou de olho esse ano.