HU3Brutus::Creio que o fato de haver uma universidade em nada implica a existência de escravos na ilha.
A própria faculdade de direito São Francisco de São Palo é de 1827, e bem sabemos que mesmo após 1889, o último país da América a abolir a escravidão ainda proporcionou maus tratos à população negra por décadas.
Sinceramente acho o uso da palavra colonos um eufemismo desnecessário, está claro que o jogo explora a visão do colonizador e as escolhas e opções que ele tinha. Fico até surpreso que não haja ataques indigenas e capitães do mato produzido genocídios, estaria na mesma temática.
A própria mecânica do jogo te pune se você tentar apenas desenvolver a ilha, o foco é extrair e mandar para a metrópole.
Não entendo o pessoal que critica o tema do jogo, a ideia é esconder que a colonização foi assim?
Concordo contigo meu caro.
Eu não vejo problema no tema, assim como escreverei no futuro sobre o Mombasa. A história está ali para ser lida.
Logicamente que não é preciso um grande debate dentro da temática de um board game e não entendo o motivo de tanta celeuma sobre alguns jogos.
Boa análise do desenvolvimento da ilha. Na verdade a ação do Capitão é uma das principais e, a única que não pode ser facultada pelos jogadores, ou seja, estamos lá pra exportar nossas mercadorias.
Pegada diferente de Le Havre por exemplo, que a ação de exportar complementa a estratégia e o jogo.
Sempre muito bom debater com o pessoal!
Abraços