Começamos hoje a tão aguardada campanha de Gloomhaven! E já é importante esse "tão aguardada", pois minha expectativa em relação ao jogo era muito grande. Recentemente ele chegou ao topo do ranking do BGG, e isso é algo bem notável. Teve (e continua) todo o hype sobre ele. Eu evitei olhar qualquer coisa, pra não tomar nenhum tipo de spoiler. Fui jogar só baseado no que ouvi falar. Sabia que era um dungeon crawler, mas com muitos elementos de roleplay, campanha, progressão de personagens, sistema de escolhas que exercem influência no restante da campanha, etc.
[ATENÇÃO: pode conter spoilers, mas é tudo sobre a primeira missão e nada de importante é revelado, é tipo uma partida tutorial pra se acostumar com os personagens]
Ou seja, como eu já disse, a expectativa era ALTA. Nesse texto pretendo passar minhas primeiras impressões, baseadas em apenas uma partida introdutória. Não é minha resenha definitiva do jogo, é algo somente baseado no que eu senti após a primeira experiência com Gloomhaven.
Visualmente, o jogo é bem eficaz no que se propõe. Os personagens dos jogadores possuem miniaturas bem detalhadas e interessantes (menos a do Brute, que fizeram ele em uma pose estática horrível, que parece que ele tá se mijando). Os tiles representam cenários clássicos de campanhas de fantasia medieval, que se encaixam pra formar os mapas, como em outros jogos, como Descent, por exemplo. Os inimigos são representados por stands de papel, mas não vou nem ousar reclamar por não serem miniaturas, pois há um monte deles! Precisaria de mais duas caixas do mesmo tamanho pra carregar tanta coisa (e imagina o custo!).
As cartas possuem um monte de ícones que no primeiro momento parecem um pouco confusos, mas facilmente são entendidos. Mesmo as com bastante informação (como alguns poderes) são fáceis de interpretar. Os demais marcadores, cartas, etc, são de boa qualidade e cumprem bem seu papel. A única coisa que não pareceu interessante foi o dinheiro. Alguns marcadores apresentam cores de impressão diferentes, e no geral são simplesmente feios mesmo. Usamos moedas de metal na nossa partida.
Quanto ao jogo em si, ele inicia com os jogadores em uma taverna, onde recebemos a primeira missão. Indo para a dungeon, é possível no caminho fazer um encontro na cidade e depois é obrigatório fazer um na estrada. Isso é algo interessante do jogo, que dá opções de escolha do que fazer, que vão causar influência na reputação do grupo ou em outros acontecimentos. Esse elemento é algo esperado e que aparentemente era muito massa. Mas é bem simples, só pega uma carta, lê a situação que está acontecendo e escolhe uma das alternativas. Normalmente é algo do tipo BEM versus MAL. Ajuda os guardas ou ajuda o fugitivo? Legalzinho, tem consequência, mas só mais adiante, nada imediato (pelo menos nos encontros que tivemos).
Chegando na missão em si, fomos pro cerne do jogo, combate tático. Todo turno é necessário jogar 2 cartas. Elas são dividas em duas ações diferentes, uma na parte superior, outra na inferior. Sempre deve-se usar uma ação da parte superior de uma carta e a inferior de outra. As ações no geral são bem fortes, de uma maneira bem equilibrada. A mão do jogador funciona de um jeito bem interessante, mas longe de ser tão inovador como é dito. Há um sistema semelhante em Middle-Earth Quest, onde a mão de cartas representa o movimento, vida e possibilidades de combate. No Gloomhaven, temos todas as cartas do deck disponíveis na mão para escolher o que usar. Depois de usadas, as cartas vão para o descarte, e algumas que possuem poderes especiais vão "fora" mesmo, não voltam mais para o deck durante aquele cenário. Se um jogador ficar sem cartas na mão, ele pode executar as ações de descansar, que jogam uma carta fora e recuperam todas as do descarte. Também é possível perder cartas para anular dano tomado em combate. Se um jogador ficar sem cartas, ele está fora do jogo.
A missão era matar todo mundo. Na primeira sala, 6 bandidos, sendo 2 deles elite. Pra uma partida inicial, conhecendo os personagens, aprendendo o funcionamento do deck, regras e tudo mais, achei que ia ser algo bem rápido e fácil. Levamos mais de 1 hora pra matar esses 6 carinhas.
Um ponto bem positivo é a falta de dados no jogo, mas isso não significa falta de aleatoriedade. Há um deck com modificadores (-2, -1, 0, +1, +2, erro, dano em dobro) de onde é sacada uma carta sempre que vai atacar. Os inimigos também possuem isso. Pelo que vi (e já gostei), ao cumprir missões e ganhar experiência, é possível ir mudando esse deck, limpando os modificadores negativos e melhorando os outros.
Desce a lenha, dá porrada, mas os caras não morrem. E então na hora de tomar porrada, a coisa vem pesada. Quase morri no primeiro turno. De 10, fiquei com 2 de vida. Aí já vi que a coisa não ia ser tão fácil, fomos com mais cautela (até demais).
Na outra sala, mais desses bandidos e agora umas arqueiras. Que desgraça! Mais um tempão até conseguir matar as tais arqueiras, que ficaram um tempão se protegendo atrás de armadilhas e metendo flecha em todo mundo. Estamos jogando na dificuldade "normal" e é difícil. Alguém estava sempre quase morrendo.
Mais um bom tempo e abrimos a última sala. Mais um monte de arqueiras e uns esqueletos. Toma dano de área neles! Só que aí já tinha se passado horas de partida e já tinha gente saindo do jogo por não ter mais carta. Aconteceu isso com 2 jogadores. Praticamente sem esperanças, em um golpe final de sorte (ou azar, esperem que eu vou explicar mais adiante), os últimos inimigo foram mortos. Vitória! Conta-se o XP, o ouro e continua a campanha outro dia.
Olha só como foi pouca coisa que fizemos na dungeon. Matamos 20 inimigos, somados. Foram 3 salas. E levamos quase 4 horas de partida. Claro que foi nossa primeira partida, ficamos um tempão olhando manual, vendo o que as cartas faziam, etc. Mesmo assim, eu achei o jogo muito arrastado pra o que ele se propõe.
Aí entra um troço que eu achei TENEBROSO nas regras. A nossa missão era matar todo mundo, mas tinha um monte de loot pra pegar. Cada vez que um monstro morre, ele deixa uma moeda, e pra pegar ela tem que terminar o turno em cima ou usar uma ação de loot em um espaço adjacente. Muito bem, matamos todo mundo, limpamos a dungeon, hora de pegar os tesouros, abrir aquele baú, etc e tal, né? NÃO!!! Quando atinge o objetivo da missão, só se joga até terminar o turno, e aí já era. Ou seja, "limpamos o lugar, gurizada, vamos aproveitar o tempo agora pra catar coisa" não existe. Se quiser pegar tudo que tem pra pegar, tem que deixar alguém vivo e ficar zanzando pelo lugar. Achei isso aí muito, mas muito podre. Pra um jogo que leva o tema tão a sério, isso aí é muito frustrante.
Procuramos na FAQ sobre isso, e em fórums por aí as pessoas dizem que "é só jogar o cenário de novo e focar no loot". Por que eu iria querer jogar de novo a mesma missão sendo que tem toda uma campanha pela frente? Se a gente não tivesse conseguido matar todo mundo e cumprir o objetivo, acho que teríamos que jogar ela de novo, e eu ia ficar tão de cara que provavelmente já ia desistir do jogo.
E todo aquele lance de Roleplay, de escolhas que são tão importantes, de adesivos de cidades e o diabo a quatro, não parece mudar nada (por enquanto) no core do jogo, que é andar e bater em monstro.
Minha impressão depois de UMA PARTIDA foi que Gloomhaven (no início da campanha) é só mais um dungeon crawler. Não chegou nem perto na expectativa que eu tinha sobre ele. Mas o jogo ainda promete muito, e como não vamos precisar repetir a missão, sigo aguardando que ele se mostre o TOP 1 do BGG que é. Sei que todo mundo fala que o decorrer da campanha é sensacional, que a progressão dos personagens é muito bem feita e tal, e eu realmente espero sentir isso também. Gostei do jogo, mas espero ainda muito mais dele.
----------ATUALIZAÇÃO----------
Joguei mais uma partida. Mas antes de qualquer coisa, vale dizer que também assisti a resenha do jogo feita pelo Shut Up & Sit Down, e ela é muito recomendada pra quem vai jogar ele e não tá muito ligado em como é o jogo (como eu). É longa, mas o cara explica um monte de coisa e mostra várias coisas interessantes do jogo e também fala de algumas coisas que podem ser demoradas ou o que não esperar.
Muito bem, essa segunda partida foi muito mais interessante. Já sabendo como funcionam as regras, como é o esquema das cartas e o que não jogar fora tão cedo, sabendo como os inimigos funcionam e tal. E além disso, o cenário em si foi muito melhor, já tinha um boss com poderes e movimentação bem interessantes, ele não era simplesmente um cara mais forte que os demais, ele fazia coisas bem diferentes.
E logo depois apareceram decisões pra fazer que realmente já fizeram diferença no jogo, abrindo mais lugares que a gente pode visitar agora. Essa segunda partida fez eu gostar muito mais do jogo. E foi mais rápida!
Bom relato! Também tenho uma grande vontade de jogar, só que o preço (e a aplicação ao meu grupo) me afasta um pouco. Mas olha, não sei porque mas no fundo eu não me surpreendi com o que você escreveu. Sei lá, eu imagino que boa parte do alarde em cima também crie falsas expectativas para um jogo que é um dungeon crawler comum só que gigante.
Esse negócio de "escolhas afetarem a história" é um bullshit que depois de anos sendo iludido em videogames, já não caio mais.
Eu ainda espero que tudo que o jogo promete realmente aconteça. E eu ainda continuo iludido que isso vai mesmo acontecer e vou melhorar completamente minha impressão sobre o jogo. Afinal de contas, ele tá em 1º no BGG e vários reviewers de renome colocaram o jogo em seus TOP 5 (tanto de 2017 quanto de todos os tempos). Quando a campanha engrenar faço outro relato, dizendo que segue "mais um" ou se ele é mesmo tudo isso que dizem ser.
Espero que consiga gostar muito do jogo, é muito ruim quando apostamos nossas fichas e não é tudo que gostaríamos.
Agora, sem depreciar, mas eu não levo muito a sério o ranking do BGG, o jogo lançou entra no top 10.
RafaelG76::Agora, sem depreciar, mas eu não levo muito a sério o ranking do BGG, o jogo lançou entra no top 10.
Também já levei muito mais a sério, ultimamente é só um termômetro do que tá com mais hype. Mas chegar no Top 1 é algo que o cara tem que levar em consideração.
Fui dar uma conferida e realmente, tá até a maior bomba do século lá, o fraco Terraforming Mars na quinta posição e o legal, mas nada grandioso, Scythe em oitavo!
RafaelG76::Agora, sem depreciar, mas eu não levo muito a sério o ranking do BGG, o jogo lançou entra no top 10.
Também já levei muito mais a sério, ultimamente é só um termômetro do que tá com mais hype. Mas chegar no Top 1 é algo que o cara tem que levar em consideração.
Fui dar uma conferida e realmente, tá até a maior bomba do século lá, o fraco Terraforming Mars na quinta posição e o legal, mas nada grandioso, Scythe em oitavo!
Eu sou novo no vício/hobby, mas uma coisa que eu reparei é exatamente isso... o BGG tem um ranking voltado para vendas. Ou seja, se está em primeiro lugar é modinha (que vocês chamam de hype) então é um bom jogo para se vender por lá e principalmente por aqui. Tanto que muitos usam o argumento de "top 1 no BGG". Nada contra, são vendas e temos que criar a propaganda certa, mas eu vejo o ranking de lá apenas para isso.
O nosso tem sem seu lado modinha, bem mais leve que o BGG, mas também tem. E falo sem ter qualquer conhecimento aprofundado, mas analisando jogadores experientes. Por exemplo, pedi opiniões de euros pesados para alguns jogadores que sempre estão aqui comentando e demonstram total conhecimento do assunto de euros pesados, sempre apresentam análises ótimas, mostram pontos positivos e negativos, criticam, reclamam, elogiam... e no final citaram jogos que você se quer imagina que existia e que estão bem longe de um top 10 aqui ou no BGG.
O jogo parece interessante, mas como um colega ai citou, o preço dele não vale isso tudo. Eu particularmente acho ridículo (sei que vai ter alguém para discordar, mas é minha opinião) o jogo ter apenas miniaturas dos jogadores e dos monstros ser um papelão. Eu comprei o zombicide Green Horde e vi miniaturas lindas. Caí dentro do Joan of Arc e vi a destruição que os caras conseguiram fazer numa miniatura de 16mm, num estilo de detalhes simples, mas ao mesmo tempo no ponto perfeito para não perder os detalhes principais. Mas essas miniaturas não me agradaram e o valor foi o mesmo praticamente...
Pessoal até pode falar que vem muita coisa no jogo e não tem nada haver com os jogos que citei (e eu sei disso), mas acredito que cada jogo tem seu nicho, claro que influenciado pela propaganda (a alma do negócio), então acho bem evidente esse lado comercial no ranking do BGG e muito menos o lado analítico de fato.
massamendes::
O jogo parece interessante, mas como um colega ai citou, o preço dele não vale isso tudo, NA MINHA OPINIÃO rsrs. Eu particularmente acho ridículo (sei que vai ter alguém para discordar, mas é minha opinião) o jogo ter apenas miniaturas dos jogadores e dos monstros ser um papelão. Eu comprei o zombicide Green Horde e vi miniaturas lindas. Caí dentro do Joan of Arc e vi a destruição que os caras conseguiram fazer numa miniatura de 16mm, num estilo de detalhes simples, mas ao mesmo tempo no ponto perfeito para não perder os detalhes principais. Mas essas miniaturas não me agradaram.
Alguns anos atrás o rank do BGG era mais "respeitável" e levado mais a sério. Com os financiamentos coletivos e o grande aumento desse mercado, virou um forte termômetro de vendas mesmo. Mas enfim, não é algo pra se levar tão à risca, mas que serve pra medir jogos que se destacam.
Sobre as miniaturas, muitos jogos apresentam um monte de miniaturas muito detalhadas, como o Descent, mas o lance do Gloomhaven é outro. Na prática é impossível colocar miniaturas de tantos monstros diferentes que vem no jogo. E não é algo que me incomoda. Claro que miniaturas são sempre legais, mas é algo que durante a partida passa batido.
massamendes::
O jogo parece interessante, mas como um colega ai citou, o preço dele não vale isso tudo, NA MINHA OPINIÃO rsrs. Eu particularmente acho ridículo (sei que vai ter alguém para discordar, mas é minha opinião) o jogo ter apenas miniaturas dos jogadores e dos monstros ser um papelão. Eu comprei o zombicide Green Horde e vi miniaturas lindas. Caí dentro do Joan of Arc e vi a destruição que os caras conseguiram fazer numa miniatura de 16mm, num estilo de detalhes simples, mas ao mesmo tempo no ponto perfeito para não perder os detalhes principais. Mas essas miniaturas não me agradaram.
Alguns anos atrás o rank do BGG era mais "respeitável" e levado mais a sério. Com os financiamentos coletivos e o grande aumento desse mercado, virou um forte termômetro de vendas mesmo. Mas enfim, não é algo pra se levar tão à risca, mas que serve pra medir jogos que se destacam.
Sobre as miniaturas, muitos jogos apresentam um monte de miniaturas muito detalhadas, como o Descent, mas o lance do Gloomhaven é outro. Na prática é impossível colocar miniaturas de tantos monstros diferentes que vem no jogo. E não é algo que me incomoda. Claro que miniaturas são sempre legais, mas é algo que durante a partida passa batido.
Eu nem vejo mais o ranking, eu procuro saber mais sobre os tipos de jogos semelhantes pra analisar os reviews, esses sim são feitos de forma bem imparcial tanto lá quanto aqui, seja em texto como em vídeo, fica bem claro que a pessoa que está fazendo a análise tenta ser o mais detalhista possível. Até mesmo os amantes e fãs do jogo X/Y/Z fazem até críticas pesadas.
Passei a me basear mais nisso do que em ranking. E essa questão dos financiamentos tem muito haver com as próprias metas que colocam em por mais curtidas pra desbloquear isso ou aquilo. É inteligente quando você analise o ponto de vista de marketing, pois cria-se uma propaganda "natural" que é abastecida pelo próprio público... e DE GRAÇA. Mas ao mesmo tempo deixa inflado o mercado com falsas posições que foram alcançadas por pessoas que tinham um objetivo (bater a meta W pra ganhar um novo personagem, por exemplo). Mas como eu disse, propaganda é tudo rs.
Eu entendo que o lance é outro, mas não consigo deixar de ver tudo bonitinho e ai vem aquele papelão do lado da miniatura rsrs...
Nós começamos nossa campanha aqui com 2 jogadores e achamos sensacional. O jogo de cara já põe na mesa tudo o que ele "diz" que pode oferecer.
A mecânica de gerenciamento de mão é MUITO bem feita, uma das melhores que já vi (coloco ela ao lado do Concordia) e os 2 personagens que usamos tinham diferenças claras na forma de agir & etc., o que nos deixou muito contentes com nossas escolhas.
A parte do loot não me deixou nenhum pouco chateado porque o jogo é balanceado para ser assim, existem centenas de cenários e muitos deles dão recompensas em gold. Outra coisa a ser observada, por exemplo, é que é muito mais difícil para a Spellweaver (exemplo) conseguir dar loot nos itens se comparada à qualquer classe corpo-a-corpo, porém isso tem uma lógica tendo em vista que ela é a classe inicial que mais dá dano e uma das que consegue EXP por cartas de maneira mais prática, o que em um momento vai acabar pesando na balança e equilibrar o problema de gold.
Em relação as escolhas, conquistas e etc, é um pouco estranho você falar que elas "não mudam nada até então" tendo em vista que jogou só 1 cenário.
Porém dando uma lida rápida no manual, na parte de Achievements, já fica claro como eles afetam o jogo: alguns cenários no futuro estarão conectados diretamente à essas conquistas, ou seja, se por algum motivo a equipe não conseguiu uma conquista X, ela não poderá fazer o cenário X. Assim como algumas cartas de eventos de Road/City também possuem resultados que dependem destas conquistas.
No mais, estamos ansiosos pra continuar a campanha e acho que vai ser uma das melhores experiências lúdicas que vamos ter em 2018.
RafaelG76::Agora, sem depreciar, mas eu não levo muito a sério o ranking do BGG, o jogo lançou entra no top 10.
Também já levei muito mais a sério, ultimamente é só um termômetro do que tá com mais hype. Mas chegar no Top 1 é algo que o cara tem que levar em consideração.
Fui dar uma conferida e realmente, tá até a maior bomba do século lá, o fraco Terraforming Mars na quinta posição e o legal, mas nada grandioso, Scythe em oitavo!
hahahaha eu gosto de Terraforming Mars e concordo que Scythe é bom, mas não é um super jogo.
Uma das belezas do nosso hobby é essa diversidade de preferências.