marcosestevo::Cara, isso é Feld, é melhor esquecer tema...
Eu entendo que quando o tema é bem integrado às mecânicas, facilita explicar. Mas aqui isso não existe...
Aliás, o Jorvik já é um re-theme do Speicherstadt, que tinha uns incêndios e bombeiros e o tema era mais maluco ainda....
Neste caso do
Jórvík concordo contigo: acho que tema é incidental, sim. Aliás, em alguns outros jogos dele também:
Castles of Burgundy é praticamente um abstrato, e no
In the Year of the Dragon você poderia ter como cenário a Roma Antiga ou a Alemanha medieval que não faria a menor diferença (talvez com exceção dos fogos de artifício).
Mas há outros jogos dele que são bem temáticos, na minha opinião, como
Bora Bora,
Merlin,
Luna,
Bruges e
Oracle of Delphi. Eu não vejo como estes jogos poderiam funcionar com outro tema.
Existe um consenso quase unânime entre jogadores de que jogos "euro" possuem o "tema colado à cuspe", mas não acredito que isso se aplique à maioria dos jogos desse estilo, e certamente não se aplica à maioria dos jogos que tenho.
É verdade que muitas vezes o tema não se faz tão presente ou é tão importante quanto nos ditos "amerithrashes", mas ainda assim o tema é relevante, mesmo que fique em segundo plano em relação às regras e mecânicas.
Exemplos de euros fortemente temáticos, além dos do Feld que citei acima:
Terraforming Mars,
Viticulture,
Signorie,
Princes of the Renaissance,
Navegador,
Bruxelles,
Lewis & Clarke,
Rococó,
Great Western Trail,
Grand Austria Hotel,
Venetia,
Lancaster,
Fresco... talvez
Concordia e
Orléans também. Particularmente não vejo como estes jogos poderiam funcionar (pelo menos não sem grandes alterações) com outros temas.
Já há outros que se encaixam no estereótipo:
Hansa Teutonica,
Keyflower,
Puerto Rico e o já citado Jórvík. Você pode mudar o "tema" destes para qualquer outra coisa (até ficção-científica), que não muda nada no jogo.
Ou seja, há casos e casos.