Então, se esse formato de vendas for um sucesso, pode ter certeza que eles vão pensar em lançar outros LCG aqui no Brasil.
Sabe, eu vejo muito post de gente ainda revoltada com eles por ter abandonado o SDA, card game, mas na realidade o mercado abandonou o jogo muito antes disso, as expansões vendiam pouco, não dá pra você investir num jogo custoso desses se não tem público.
E um dos problemas é exatamente esse, LCG não são tão baratos assim, é muito material que a FFG lança todo ano para esses jogos, tentar seguir esse ritmo é pesado, para a empresa e para o jogador. eu considero um espectro totalmente diferente do mercado de jogos analógicos, é parecido com um CCG, mas nem tanto, acho que os gastos são similares.
É caro? Sei lá, depende de quanto você gosta e tá querendo se comprometer, eu gastei esse ano mais do que isso em boardgames, esse é meu hobby, eu adoro boardgames e jogar coisas diferentes, não gosto de cenário competitivo, não quero ficar perdendo tempo estudando decks, então eu sei que não é pra mim esses LCGs. Parece que é muito? Depende, nos últimos anos tenho colocado na planilha o quanto que gasto com tudo e percebi o quanto gastos supérfluos eu fazia todo mês e na boa, se você se divertir com a ideia desse jogo talvez não seja tão caro pelo que você tira dele.
O modelo de vendas em si é uma maneira de não ser ruim pra ninguém, o jogador se compromete com jogo como um todo e a editora não tem que ficar rezando pra desencalhar expansões. Dessa forma ao menos todo mundo sabe onde está se metendo e quanto vai custar.