Acabo de concluir a primeira partida desse jogo, optei pela aventura solo para testar a mecânica do jogo e conhecer as regras.

E após a conclusão da partida só tenho uma opinião: que jogo espetacular! É incrível como as coisas se conectam automaticamente pra formar uma trama épica. Em um momento você está se planejando, e repentinamente tudo precisa ser revisto para que o tabuleiro não te derrote.
Escolhi apenas um único grande desafio (saiu a Cria de Licaon) e joguei com o complemento Camelot. No total haviam 22 tiles na mesa formando um continente extenso e bastante complexo para explorar.
O infeliz do licantropo aparece a cada rodada em uma região diferente destruindo a vila ou cidade que houver - minha sorte foi ele ter surgindo em lugares ermos (tentou uma invasão ao templo dos clérigos, uma abordagem a ilha de Avalon e nos Pântanos de Lerna).
O grupo de heróis começou com a meia elfa ranger Khaila, a qual se uniram os clérigos Kadgar Hastur e os guerreiros Galahad e Vender Ainote... Antes de conseguir derrotar o grande desafio, o grupo pasou pelo deserto de Geburah para desbaratar o castelo Axikerzus e suas hordas de mortos vivos, exorcizar uma Banshee no Bosque de Delfos, quebrar o cerco a Camelot pelo Cavaleiro Negro e os cavaleiros de Cynan. Tal foi a dinâmica do jogo que foi extremamente plausível considerar os desafios como parte de uma aliança feita com o desafio principal.

No final da história, duas missões convergiram para o castelo de Camelot: levantar o cerco dos cavaleiros de Cynan ao castelo e recuperar informações com um eremita (capturado?) que levaram a recuperar o Graal - item essencial a vitória grupo. Tudo acabou com uma batalha épica nos Jardins de Kether, quando a própria Cria de Licaon caiu no hexa em cima do grupo e foi derrotada faltando 5 turnos.
Cinco estrelas, 10 pontos em 10 ou qualquer escala de avaliação foi alcançada na sua totalidade por esse jogo. É uma experiência épica recomendável para qualquer fã de RPG ou de jogos de tabuleiro.
