Muradux::Aos que defendem o fato de que o jogo base pode ser reaproveitado no final da campanha legacy, eu tenho uma duvida: se no final da season 1 vcs guardam o "jogo base" vcs comprarao tambem a season 2? e assim sucessivamente? oq farao com tantos "jogos base?"
PS- é curiosidade mesmo!, n tenho opiniao formada, pois nunca joguei nenhum jogo legacy abraços!!

Falaí meu! 
Eu estava com o mesmo pensamento que você, imaginando minha coleção de jogos-base de pandemic... Rsrsrs
Mas saiu uma resenha do jogo no site da Zman sobre o Season 2 (Tem até um pequeno spoiler nela) e a dinâmica do jogo mudou substancialmente! Agora a temática não é curar e impedir a disseminação das doenças, o cenário é pós-apocalíptico onde seu trabalho é manter as pequenas colônias de sobreviventes abastecidas de suprimentos para resistirem. São novos personagens e o tabuleiro como vem na caixa tem apenas uns 25% impressos, o que leva a entender que o tabuleiro final após a campanha Legacy contará com muito mais áreas de jogo. Acredito que esse será o tabuleiro a usar para partidas independentes posteriormente! 
É isso, espero ter ajudado!! 
Abraço! 

Roberto Rocha::Quis só mostrar que do meu ponto de vista o jogo não é um absurdo de caro como dizem.
Por exemplo, comprei o Splendor por R$ 200,00 e nunca joguei. Pra mim foi caro, visto que não me trouxe o entretenimento que eu esperava.
Comprei um Black pague por 360,00 e joguei pra caramba. Pra mim foi barato, pois me proporcionou várias horas de diversão.

Entendi. Concordo nesse ponto com voce.

Estou jogando atualmente 2 campanhas legacy: seafall e pandemic season 1. Aqui em casa o pessoal gostou e curtimos o formato. Que lancem mais!

Acho o formato muito bacana, estou jogando uma campanha do Pandemic Legacy e as partidas são sempre bem divertidas. Sobre o replay, nunca houve esse questionamento sobre jogos com campanha, então isso me leva a crer que a maioria das críticas é justamente sobre revenda. Pra mim jogos de campanha são semelhantes a assistir um show, você vai ter aquela experiência e fica na memória. Agora tem gente que não acha que a experiência não vale a grana, isso vale para o um jogo legacy, um show e até uma viagem. 

Dito isso, afirmo que Pandemic Legacy é uma grande experiência. Não é um grande jogo, mas a diversão levou as pessoas a colocarem ele na boca do povo e no topo do ranking do BGG. Este mesmo ranking que era idolatrado pelas pessoas e que hoje mostra que um jogo tem que ser divertido, não adianta ser só uma algo muito bem construído com mecânicas rebuscadas.  

Pra mim, primeiramente você tem que ver se gosta do jogo. O Seafall, por exemplo, não é minha praia.

Gostando do jogo, a resposta à pergunta do tópico é simples: insanamente legal! A parte econômica vira quase insignificante.

Concordo bastante com o @E2EK1EL, @joaoclaudio e o cálculo do @Roberto Rocha. Uma caixa Legacy jogada até o final vai valer o investimento.

Por exemplo: levei mais de 22h em 17 partidas para terminar a campanha do Pandemic, sempre jogando com 4 pessoas. O jogo custou R$ 250 (pra mim R$ 150, porque outro membro do grupo pagou uma parte) e nem precisa de sleeves ou insert (sempre um bônus!).

Ou seja: paguei menos de R$ 7,00 por hora de jogo. Duas pessoas do meu grupo não pagaram nada. Diante disso, até ultrapassando a questão dos board games em si, pergunto: qual outra opção de entretenimento oferece esse retorno?

Checando minhas partidas aqui no site, vejo vários outros jogos mais caros que não joguei nem 3 vezes. E acho que todo mundo aqui (ou a maioria) tem alguns desses na prateleira, mas não se pergunta muito sobre o custo do jogo – simplesmente paga o preço e fica com o jogo lá, na esperança que em 15 anos de jogatina esparsa o investimento compense.

Enfim: na minha humilde opinião, definitivamente, um jogo legacy não é uma armadilha de dinheiro.

Ahh. E não bastasse a parte puramente econômica, o P:L gerou os momentos mais histéricos de empolgação coletiva que meu grupo já viu num board game. E isso, meus caros, dinheiro nenhum compra...

Vejo as mesmas pessoas que reclamam de que RPG demora demais e não possuem tempo para jogar várias sessões e etc, falando de "como suas vidas se tornaram mais felizes com os jogos legacy". Mas cada um, cada um.

Particularmente não vejo nada demais no fato do jogo ser "destrutivo" ou descartável. Contudo esse tipo de coisa não me interessa. Daqui a 20 ou 30 anos quero pegar a caixa do jogo e ter a mesma experiência que estou tendo agora com eles novinhos. Por muito menos do que custa um Pandemic Legacy tenho muito mais diversão na STEAM ou no XONE.

Eu gosto da Ideia, me remete a livros jogos so que com o fator "destruição".

Acho que se o jogo for pensado para ser jogado o "Core" depois vale muito a pena, mesmo eu duvidando que depois de uma experiencia tão absurda e inesquecível só o jogo base seria divertido.

Armadilhas de dinheiro são os TCGs.

Esses jogos legacy bem que podiam vender expansões que aproveitassem o tabuleiro e os componentes do jogo base, assim as expansões seriam mais baratas vendendo apenas pacotes de cartas a serem abertas e destruidas durante a campanha da expansão.

Joguei a campanha toda com minha esposa, cada um controlando dois personagens. Foi uma das experiências mais incríveis que já tivemos com jogos. A gente suava litros a cada partida. Muito, muito tenso! Pra ela, o melhor jogo; pra mim, um grande jogo, mas ainda perde pra algumas partidas de Twilight Struggle em que cada carta que eu jogava me fazia perder 20 fios de cabelo. Dá pena, de fato, rasgar cartas, escrever no tabuleiro, colar adesivos, etc.; é uma experiência diferente, de fato, com a qual não estamos acostumados. Mas encare da seguinte forma: você não está pagando por um objeto, está pagando por uma EXPERIÊNCIA. Você não compra um ingresso pro cinema esperando levar um DVD do filme pra casa pra ver de novo no futuro. Pra gente, valeu cada centavo. E ainda usamos o jogo pra jogar Pandemic, ou seja, ainda existe proveito pra caixa depois que a campanha do Legacy termina. Estamos muito ansiosos pela segunda temporada.

Essa onda "legacy" pode ser uma moda, mas é uma tendência interessante. Estou de olho no próximo lançamento do Jamey Stegmaier (meu designer favorito), Charterstone. Será um jogo legacy, mas que você poderá jogar como um jogo normal depois que a campanha legacy acabar. Isso é muito bacana -- o meu Charterstone será diferente de todos os outros Charterstone, pois ele será o resultado de uma campanha única. Essa é uma ideia muito curiosa.