Eu acho o Cyclades muito ruim com dois jogadores, por diversos motivos...
Mas só uma dúvida: você sabe que o jogador só pode pegar 2 sacerdotes por turno, certo?
Não acho que isso gere um desbalanceamento tão grande... Até porque o segundo custa 4 moedas, que é bastante coisa.
Além disso, há uma grande possibilidade do sacerdote ficar fora por alguns turnos por causa da rotatividade dos Deuses.

Sim, mesmo assim. No início temos pouco dinheiro, então sempre acontece de quem pegou Zeus no início começar a disparar. Não sei se é algum problema de estratégia da nossa parte mas... haha

Pois é, acho que se um pegou no primeiro turno, talvez o outro deva economizar na ação para pegar também duas cartas de Sacerdote no segundo, já que o primeiro terá gasto pelo menos 4 moedas (se não gastou mais com as outras ações possíveis). Aí já mostra que a disputa será acirrada pelos Sacerdotes, rs. Mas joguei uma ou duas vezes só com 2 jogadores, então não posso afirmar com certeza não haver um desbalanceamento por causa disso...

É, sempre acontece das estratégias girarem em torno dos sacerdotes haha. Só joguei uma vez com mais de dois jogadores, mas lembro que a partida fluiu bem melhor nessa questão, principalmente pelo fato de só poder utilizar um deus por turno.

Gosto muito de Cyclades, mas assim como Blood Rage, não recomendo para dois - o jogo não se desenvolve tão bem como quando é disputado com mais jogadores. Para mim, a partir de 3 já fica muito bom.

Um aprendizado que levarei para a vida: não jogue com regras que são gambiarras. Se a solução do jogo para comportar um número x de jogadores, é mudar a dinâmica vai ser ruim. Geralmente é uma regra para dois jogadores. Hehehhehe

Jogos que eu já joguei que também são assim: 7 Wonders, Tokaido e Jamaica.

Joguei apenas uma vez em 2, mas não tivemos esse problema.
A nossa regra da casa (implantada na metade do jogo) foi ganhar com 2 metrópoles e não 3. Mesmo assim o jogo demorou umas 2h30.
Não achei o jogo ruim em 2, mas com certeza fica muito melhor em 3+.

A parte dos sacerdotes ficou bem equilibrada, mas faltou jogar mais vezes pra confirmar.

Ainda não joguei ele em 2, mas penso que enquanto o jogador que estiver evocando Zeus pegar sacerdote, o outro pode estar pegando Ares ou Poseidon e conquistando locais na ilha onde existam cornocopias, o que vai lhe render mais dinheiro que o adversário e forçá-lo a tentar pegar um destes deuses para se defender de ataques.

A maioria das vezes jogo com dois jogadores, e, com a gente não acontece de ficar desbalanceado pra quem consegue os favores de Zeus, por que ambos o querem fazendo-o ser muito caro.

Ambos começam com 5 moedas. Zeus custará 4 ou 5, já que ambos estão vendo nele enorme vantagem e estão dispostos a pagar alto. Provavelmente, quem não pegou Zeus vai pegar um Deus a custo 1 e colocar primeiramente no Apolo. O jogador que conseguiu Zeus terá uma moeda pro próximo turno mais 3 de prosperidade (tlvz +1, se tiver colocado em Apolo). O outro terá  4 moedas iniciais mais as 4 de prosperidade mais a do Apolo. No outro turno a diferença entre o tesouro de ambos gira entre 4 ou 5 moedas a favor de quem não pegou Zeus. Mesmo sem o sacerdote, se, nesse turno o jogador (aquele que não pegou Zeus), o quiser, ele consegue. Assim, é difícil pegar Zeus todas as vezes, pq ele se torna caro e, em sua próxima aparição, o outro jogador terá mais dinheiro e consegue obtê-lo.

Bem, a gde procura por Zeus o torna caro e impossível de conseguí-lo a toda aparição. Conseguir seus favores acaba sendo alternado, e ambos tendo os sacerdotes.

Porém, se alguém deixar o adversário obter Zeus por um valor baixo, é bom pensar numa outra estratégia que justifique ceder estes sacerdotes sem uma disputa acirrada.