Mas isso não "quebra" a essência do jogo? Acho que isso iria tirar o principal elemento do jogo  que é a questão da sorte...

Gostei dessa variante. Embora não ache ruim o fator sorte nos jogos, é sempre bom ter opções para balancear, caso deseje um jogo com um fator de estratégia maior. 

Mas memória não envolve sorte e sim capacidade intelectual dos jogadores.
Acho que uma variante legal seria colocar uma ação onde os jogadores podem pagar uma espécie de suborno para outro jogador sair antes de virar uma carta.

Todas as pessoas conseguem memorizar exatamente o que há na barraquinha de cada um dos oponentes, não se trata de capacidade intelectual, a questão é que memorizar é chato, não agrega diversão, já foi o tempo em que se brincava de memorizar, por isto é preferível contar com a sorte, ou mudar as regras ou jogar outro jogo.

jevver2::

Alves de Lima::Mas memória não envolve sorte e sim capacidade intelectual dos jogadores.

Considerando que é raro alguém ter "capacidade intelectual" para memorizar o que entrou na barraca de 7 oponentes, em cada uma das 5 rodadas, então é sorte sim, sorte de ter memorizado bem ou não.
Mas também é uma questão de gosto, eu detesto jogos em que a habilidade de memorizar está fortemente presente. Se é pra se sujeitar a brincar de memorizar, prefiro muito mais jogar Chicken Cha Cha Cha que é muito mais diverto neste quesito.

Vou continuar discondando de você jevver. 
Se uma pessoa não foi capaz de memorizar algo, podemos afirmar que ela foi incompetente e não azarada. No meu ponto de vista sorte é tudo aquilo que não podemos controlar.
Mas preciso testar o jogo com a regra modificada pra ver como fica.
Sobre o Chicken Cha Cha Cha eu ainda não joguei, mas agradeço pela indicação. Acho que os únicos jogos que joguei além do Incan Gold envolvendo memória foram Puerto Rico (nas regras diz que os jogadores devem manter as fichas de pv viradas de cabeça para baixo), Catan (onde as matérias primas são cartas para poder esconder de outros jogadores a quantidade de quais matérias primas o jogador possui), High Society (onde todos possuem a mesma quantidade de notas de dinheiro e no final do jogo quem memorizar qual nota cada jogador utilizou terá uma chance maior de vitória) e Stier zoekt Bier (onde as cartas escolhidas durante o turno de draft devem ser colocadas de cabeça para baixo e memorizar sua ordem para utilizá-las no próximo turno).

A memorização em Puerto Rico é irrelevante, já que ninguém deixa de buscar pontos de vitória só porque memorizou que estava na frente... Ainda assim, se os pontos de vitória ficam escondidos, por outro lado, os dobrões, barris, e todo mais, devem ficar à mostra.

Por curiosidade, aqui estão alguns jogos que fazem pouco caso da memorização...

Trecho da regra do jogo Say Bye to the Villains:

"Se um jogador tiver conferido uma carta de Situação com a face virada para baixo mas não consegue se lembrar de seu conteúdo, ele poderá conferir essa carta novamente a qualquer momento (o jogador não é penalizado por esquecer o conteúdo da carta que conferiu). (...) As Pilhas de descarte são informações abertas. Os jogadores podem ver as cartas de uma pilha de descarte sempre que quiserem."

...jogo Jorvik (as moedas de cada jogador fica à mostra):

"Cada jogador escolhe uma cor e em seguida pega 5 moedas da reserva e as coloca à sua frente."

...jogo Port Royal (idem):

"Cada jogador começa com 3 moedas que são representadas por cartas. Elas são colocadas em sua frente, formando uma área pessoal de jogo. Sempre que um jogador ganhar moedas, deixe cada moeda visível em sua área de jogo."

Incompetente é a pessoa que não consegue realizar algo com sucesso, logo se a pessoa não conseguiu memorizar corretamente ela foi incompetente. 
Talvez tenha me entendido mal ao interpretar "capacidade intelectual", ileu não quiz dizer que uma pessoa é melhor que a outra, apenas que uma consegue memorizar mais facilmente (ou prestou mais atenção na partida) que os outros.