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Meu TOP 30 (com mini-reviews)

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linezinhah28/08/2019 às 23:36
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linezinhah
MD



Sempre surge uma pessoa me questionando o motivo da nossa coleção ter apenas nota 10. Então vou colocar aqui meu Top 30, que coincidentemente é por ter 30 jogos hahaha. Sempre explico às pessoas que todo jogo tem seus prós e contras, mas o que define a perfeição a ponto de ganhar um 10 é o fato dele entregar a diversão, seja por ser um jogo de zoeira pura, seja por ser um jogo que exija um pouco mais de raciocínio, ainda que eu e meu esposo tenhamos algumas críticas no visual ou na mecânica.

Outra pergunta que de vez em quando alguém faz é como administro meus jogos. Bom, não temos tempo para jogar, então marcamos com nossos amigos ou entre nós dois um dia de descanso e jogamos da manhã à noite, então às vezes temos que optar por jogar num único dia um Guerra do Anel ou jogar muitas coisas rápidas rs. 

E para não menosprezar ou favorecer um determinado jogo, criamos uma lista de ordem que seguimos no app, sempre iniciando pelo último jogo que viu mesa (exceção: seguimos a situação da mesa, evidente que não vou colocar o Coup numa mesa que só quer ver sangue com jogo pesado e muito menos puxar o Food Chain Magnate com meus pais/sogros, mas acho que entenderam a ideia).

Coloquei na primeira frase o que aquele jogo representa pra nós dois, como se fosse um resumo, depois explicamos um pouco do motivo pelo qual gostamos ou aproveitamos para criticar bastante. Por fim colocamos uma pequena observação sobre a curva de aprendizagem (quanto mais alta, significa que é preciso diversas partidas para conseguir dominar o jogo e usufruir de todos seus detalhes), uma observação acerca dos componentes (que é um fator importante nas nossas compras e às vezes sinto falta disso em alguns reviews) e um link para nosso instagram, onde meu esposo sempre posta uma foto ou outra dos jogos =D.

Outro motivo pelo qual fiz a lista é que sempre converso com algumas pessoas daqui e seria legal eles verem a minha visão sobre aquele jogo, principalmente porque muitos acabam dando sugestões quando peço de futuras compras.

Fiquem à vontade para comentar, sugerir e criticar (não que vá fazer diferença na minha nota, mas é a tal liberdade de expressão hahaha).

Obs.: A justificativa do jogo estará tanto na minha visão quanto do meu esposo, pois concordarmos em 99% das vezes.

Obs.: Por motivos óbvios, a lista estará ordenada pelo nome, simplesmente porque não somos capazes de escolher uma ordem (sério é muito difícil). Óbvio que nem todos estariam competindo pelo Top 1, mas ainda assim seria uma briga entre uns 7-10 jogos rsrs.

22 comentário(s) Comentar

Itens (30)

1 - 1830: Railways & Robber Barons 5

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:45
5

O mais agressivo da coleção e queridinho do momento.

Talvez o tipo (18xx) de jogo que mais relutamos em comprar desde o início e que, por sorte, encontramos esse. Nós aqui em casa temos como um dos pré-requisitos de compra que o jogo seja bonito, ou pelo menos não tão feio assim, e convenhamos que os 18xx são absurdamente horrorosos, principalmente aqueles tiles com uma linha preta. 

Após muita procura, um amigo nos indicou o 1830, não por ser bonito, mas porque era um jogo maldoso do início ao fim. Acabou que achamos o tabuleiro lindo, com um ar de "envelhecido" e os tiles tinham a opção linha porca ou trilhos =O. 

Compramos e lutamos para aprender as nuances do jogo. Regras simples, em comparação com outros jogos que têm exceção da exceção da exceção, mas um jogo absurdamente estratégico desde a compra inicial das corporações até o momento certo de vender uma ação. Adoramos, nos apaixonamos e entraria fácil na briga pelo Top 1. 

As simulações do mercado de ações são ótimas e criam uma diversidade infinita de estratégias, desde aquele que quer só apostar na compra e venda, até aquele que quer bancar o acionista-dono, que por nada larga a empresa rs. A fase de operações na nossa opinião é a mais complicada, por causa das nuances com relação às rotas a serem realizadas, colocação de estações e até dos tiles, que vira uma verdadeira guerra tendo em vista ser um recurso limitado.

De fato é um jogo para quem quer ver sangue jorrando desde o momento que senta na mesa, pois não há amor algum com o próximo. E usar fichas de poker nesse jogo é um luxo e cria uma dinâmica maravilhosa.

Curva de aprendizagem: Alta, principalmente com relação a fase de operações que é onde geram as dúvidas das rotas e coleta de receita. Fase de mercado é simplória, mas longe de fácil, saber a hora de sair de uma empresa é fundamental e a hora de entrar também.

Componentes: Poderiam ser melhores, como tokens de madeira e acredito que não ficaria tão caro fazer os trens em forma de cardboard. As fichas das empresas até que são grossas e não amassam fácil e os tiles até que têm uma qualidade boa, mas eu preferia que fossem alguns milímetros maior pois ficam sambando no mapa.

FOTOS

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2 - 7 Wonders 4

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:46
4

Aquele jogo que só funciona com a mesa cheia.

Um dos primeiros jogos que conheci e um dos poucos que não ficou na coleção por um simples motivo: só roda bem a partir de 4 jogadores.

Acredito que nem precise falar desse jogo, mas é um ótimo cardgame para combar =D. Ok, vocês vão chamar de mecânica X, Y ou Z, mas não deixa de ser combo de cartas e gostamos disso. O jogo é leve, mas dependendo da mesa será preciso contar as cartas e observar melhor seus adversários. Caso contrário, é um ótimo jogo para descontrair e jogar sem preocupação.

A mecânica de selecionar as cartas e repassar para os adversário é interessante pois você pode contar as cartas e planejar qual carta seu adversário vai querer, pois o jogo fica aberto a todos. Mas como de praxe, a sensação dos jogos é ter um limite de ações e recursos, então ao mesmo tempo que você terá que decidir entre marcar o coleguinha, também vai ter que pensar se pega uma boa carta para seu jogo ou se constrói sua maravilha.

As maravilhas não são tão balanceadas assim. Exemplo disso é a maravilha Halicanasse (se não me engano), que possibilita pegar 3 cartas do descarte. Essa maravilha foi banida de todo sorteio que meu esposo joga, simplesmente porque ele ganhava em todas as partidas que estava com ela (TODAS), rsrsrs. Brincadeiras à parte, acho que seria interessante se pudéssemos configurar as bonificações das maravilhas conforme fossem sendo atingidas (como na expansão German do Russian Railroads).

Mas em si é um ótimo jogo que eu teria na coleção se tivessem um grupo maior para jogar.

Curva de aprendizagem: Média, pois é necessário manter o olho no jogo dos colegas a sua volta e saber as cartas de cada era. Além disso é importante saber escolher as cartas e ter atenção nas que não vão voltar para sua mão rs.

Componentes: Os componentes atendem a necessidade e a caixa já vem com um insert próprio, não te fazendo gastar mais dinheiro ainda com insert de MDF ou FOAM. Os cardboards das maravilhas são grossos e pra entortar aquilo tem que ser um verdadeiro imbecil. Se tivesse algo para melhorar, com certeza seria em transformar as cartas gigantes em cartas pequenas como do 7 Wonders Duel, que são lindas.

FOTOS

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3 - 7 Wonders Duel 10

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:47
10

Um dos melhores x1 no mercado.

Se o motivo de ter vendido o 7 Wonders foi a falta de jogadores, então nada melhor que ter um x1 do mesmo.

Um dos melhores x1 que temos e que atende todas nossas necessidades: bonito (as mini cartas são tão cuti-cuti), leve (para aqueles momentos que você não quer iniciar um Twilight Struggle, rs), estratégico (a marcação entre os adversários é ótima) e rápido (para os momentos que você nem ousa abrir o Guerra do Anel, mas quer jogar algo, rs).

Grande diferencial nesse jogo são as mini cartas que nós achamos lindas demais. A estrutura das eras se modificando também foi um ponto positivo no jogo, criando uma "aleatoriedade" para a configuração. As possibilidades de vitória militar e científica criam uma certa tensão de ter de optar por algumas cartas que não vão te beneficiar, mas apenas para prejudicar o coleguinha.

A expansão Pantheon foi uma ótima aquisição, mas sinceramente desnecessária para quem não quiser gastar ainda mais no jogo. O jogo base já entrega tudo que é necessário para se divertir por um longo tempo, sem precisar alterar algo no jogo. Ao mesmo tempo, temos uma crítica com a expansão Pantheon, pois ela faz com que as cartas de guilda saiam do jogo. Acho que são cartas excelentes e que podem fazer um grande diferencial e deveriam estar em jogo junto com o Pantheon. Já fizemos alguns testes incluindo-as e até o momento tem sido interessante, mas sem quebrar o jogo.

Independentemente de usar ou não a expansão, o que reparamos é que grande parte das vitórias ficou para o jogador que teve maior sorte em encontrar e adquirir recursos na Era I, principalmente quando se alguns recursos forem tirados do jogo naquelas 3 cartinhas aleatórias. Vou chutar, mas acredito que em torno de 80% das vezes o jogo foi definido por quem adquiriu recursos na Era 1. Se o jogador pegar a maioria dos recursos e ainda tiver o bônus de economia, onde ele ganha o dinheiro que o adversário gasta com recursos, é fim de jogo na certa.

Porém, se os recursos forem balanceados entre os jogadores, o que vimos na maioria é uma decisão bem apertada nos pontos.

Curva de aprendizagem: Média, pois é necessário conhecer as cartas das Eras para se programar. Saber quantas cartas de recursos ainda restam é fundamental e saber a hora certa de liberar uma carta oculta para o adversário pode fazer toda a diferença.

Componentes: Única reclamação é que o jogo tem poucas cartas rsrsrsrs, queríamos uma versão mais longa hahaha, fora isso a qualidade é ótima.

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4 - A Guerra dos Tronos: Board Game 3

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:47
3

A promessa de juntar amigos que deu errado.

Segundo jogo a ser comprado no início do hobby (vício), que prometia unir os amigos por ser um jogo de 3 a 6... só ficou na promessa mesmo...

Este é um jogo que dividimos amor e ódio como nenhum outro.

Amor, porque é basicamente um jogo de estratégia militar, simples assim. Esqueça a frescura dos blefes, negociações e apostas, o jogo é definido em grande parte por saber posicionar corretamente seu exército. Um jogo simples, pois as regras não chegam nem perto de um wargame e as exceções são fáceis de entender. Ao mesmo tempo é um jogo LINDO... sério, fica muito linda a mesa com aquelas peças dos exércitos de várias cores.

Ódio, por não termos em nosso relacionamento amigos que se comprometam a se divertir. Desistimos de chamar casais para jogar esse jogo, pois é sempre a mesma história, o cara cede todo o jogo para que a parceira ganhe, ainda que isso implique nele simplesmente abdicar do jogo, o que acaba quebrando toda a diversão e também a estratégia dos outros jogadores, pois a pessoa que às vezes poderia bloquear sua parceira para que o jogo não encerrasse não o faz porque tem medo de que à noite ela não queira nada com ele (sim, true stories). 

Expansão Festim dos Corvos traz objetivos para serem jogados com 3-4 jogadores, o que diminui consideravelmente a insatisfação de depender de 6 jogadores, mas ainda assim a sensação é de que está incompleto, pois você limita o mapa e não vejo graça alguma em ter um jogo que não posso aproveitar todo o tabuleiro.

Expansão Dança dos Dragões adiciona cartas mais interessantes (agressivas), além de modificar o setup do jogo, transformando numa verdadeira zona de guerra (impossibilitada pelos casais de amigos que temos).

Expansão Mãe de Dragões ainda não jogamos (sim, sabemos que há algumas alterações com o uso de mais de uma casa pelos jogadores, mas isso já fizemos sozinhos no passado, inclusive x1), por questões de tempo e claro, falta de jogadores com capacidade mental para entender que isso é um jogo e ninguém vai ficar sem sexo porque os Starks pegaram uma fortaleza dos Lannisters.

Pronto desabafo feito sobre esse jogo rsrs...

Em suma é um ótimo jogo para quem tem amigos a ponto de fechar a mesa, com uma ótima marcação e negociação de alianças e traições. 

Curva de aprendizado: Média, o jogo em si não exige uma estratégia mirabolante, mas jogando com as pessoas certas é um ótimo controle de área.

Componentes: Nada a reclamar, o jogo é perfeito e as peças dos exércitos são lindas demais. Cartas são de ótima qualidade e o tabuleiro é de invejar.

FOTOS

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5 - Arboretum 3

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:47
3

O jogo que te faz refletir que sua mesa é pequena.

Jogo de cartas com finalidade de combar o máximo possível?! Nem queríamos rs...

A arte do jogo é linda e só não pegamos a versão deluxe porque em nossa mesa de jogo a luz fica muito próxima e iria ofuscar com tanto brilho, mas quem puder adquirir a deluxe não vai se arrepender da beleza. 

Esse é aquele tipo de jogo que você se sente decidindo pra onde enviar uma bomba nuclear. Cada carta que você pega é uma decisão difícil entre iniciar um novo combo de árvores, guardar para pontuar, guardar para impedir o ponto do coleguinha ou aumentar sua pontuação. 

E o descarte?! MDS... que luta é descartar uma carta... toda a decisão da existência humana fica fácil comparada a descartar ou não aquela carta que vai ajudar o coleguinha a pontuar, rsrs.

A complexidade do jogo fica apenas nestas decisões, pois as regras chegam a ser simplórias demais, mas a graça do jogo é justamente saber o que pontuar e como pontuar, somado ao fato de saber bloquear um adversário. O fato do jogo poder se prolongado ou não (meu esposo me odeia quando encerro antes de acabar todas as cartas rs) é um adicional incrível, pois do nada seu planejamento de longo prazo vai por água abaixo.

A configuração para 2 a 4 jogadores é perfeita, apenas incluindo mais cartas, o que não dá aquela sensação de que o jogo foi feito apenas para 4 jogadores. Pelo contrário, funciona perfeitamente em qualquer quantidade.

Único fator negativo desse jogo é a mesa... haja mesa para 4 jogadores que prolonguem o jogo até o fim, mas o final é uma mesa linda.

Curva de aprendizagem: Média, pois é necessário ter um pouco de maldade e estratégia na decisão de qual carta ficar e qual descartar, além de ter um bom olho no jogo do amiguinho, caso contrário ele pontuará tudo que quiser.

Componentes: Versão deluxe é linda demais e lembra aquele tempo em que colecionávamos cartas rs. Material da versão normal é ótimo, sem nenhuma ponderação a ser feita.

FOTOS

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6 - Claim 2

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:47
2

Jogo mais rápido da coleção.

Compramos para ter um jogo bem rápido para 2 pessoas, só para relaxar em algum tempo vago, por isso foi sem pretensão alguma de que fosse um bom jogo... mas num é que é bom mesmo?!

O jogo é de fato bem rápido e simples, o que nos agradou bastante, pois às vezes acabamos de jogar um Guerra do anel e queremos algo apenas para relaxar a mente ou simplesmente no final do dia que não temos mais tempo para nada e temos aqueles 15-20min antes de dormir. 

O jogo entrega a diversão certa, pois a disputa na primeira rodada é bem legal e, de acordo com meu esposo, já é possível determinar o vencedor pelas cartas que tiver para a segunda rodada. Concordo em termos, pois apesar de ser um jogo de contar cartas (e adoramos isso), também existe um fator sorte e azar (haja goblin zero rsrsrs).

A arte do jogo é muito divertida e às vezes nos pegamos demorando no jogo porque estamos observando os detalhes de cada arte rs.

Curva de aprendizado: Baixa, pois sua única preocupação será a contagem de cartas, mas isso é ridículo comparado aos jogos pesados que jogamos.

Componentes: Pelo preço acho até injusto reclamar de algo, mas é uma opinião própria de que não gastamos sleeve nesse jogo, mas faz uma falta enorme para ajudar a embaralhar e manusear essas cartas. Apesar de serem grossas e de boa qualidade, sem os sleeves são horríveis. Mas como disse, pelo preço, só o fato de serem cartas grossas já ficamos muito felizes na produção.

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7 - Código Secreto 3

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:48
3

O melhor party game para qualquer situação.

Conhecemos através de um amigo e adoramos pela dinâmica e zoeira sem fim, principalmente com as dicas sem noção. 

Apesar de não mais realizarmos encontro com grupo grande, acabamos adquirindo pois é literalmente um jogo necessário na coleção para uma eventualidade, que no nosso caso é quando nossa família se reúne e temos pais/sogros que se deixar passam 15hs jogando sueca e copas fora, mas não conseguem aprender um jogo "complexo" como um Kingdomino rs.

Nunca achei que seria tão divertido falar uma palavra e um número e ver o mundo se acabar diante dos meus olhos rsrs. A diversão nem está entre ganhar ou perder, no ponto de vista do meu esposo, mas em criar a dica mais engraçada que consiga combar o máximo possível. E se você tiver uma única alma na equipe com sangue nos olhos querendo vitória... bom... é um prato cheio para todo tipo de caras e bocas enquanto o outro time começa a sugerir dezenas de possibilidades.

Bem divertido e quanto maior o grupo, mais engraçado fica. Sempre há quem vai criticar até a morte o espião-chefe pelas dicas surrealistas, mas quando chega a sua vez de dizer uma simples palavra e um número, aí que vemos o quão difícil possa ser unir enfermeira + chicote + vida (só pra constar, meu esposo usou SEXO 3, onde a equipe era o pai e primo rs).

Única coisa que vejo como negativo é o tanto de tentativa de algumas pessoas roubarem nesse jogo, mas se não for em exagero chega a ser engraçado, principalmente em família.

Uma crítica é a falta da versão Undercover aqui no Brasil, com palavras para um jogo mais adulto.

Curva de aprendizado: Inexistente, rsrsrsrs, é só não roubar cacete hahaha

Componentes: Nada a reclamar... as cartas são de boa qualidade e a ampulheta é útil para aquele pessoal que demora.

FOTOS

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8 - Coup 1

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:48
1

O jogo mais odiado pelo meu esposo e que quase não gera acusação.

Um dos primeiros party games que compramos e já conseguiu criar todo tipo de acusação possível rs.

Talvez seja o único jogo que meu esposo não faz questão de jogar, por um motivo simples: independente de qual seja o grupo, ele é o primeiro a ser eliminado, sempre, sem exceção rsrsrsrs. Já teve uma vez que ele precisou ficar juntando dinheiro e gastando dinheiro só para ficar mudando de religião fugindo dos golpes rs.

Tirando a sacanagem que fazem com ele, observamos que o jogo tem alguns defeitos após mais de 30 partidas:

1º) As pessoas tendem a não fazer acusações e apenas juntar dinheiro para fazer o golpe, o que perde toda a graça, na nossa opinião.

2º) Falta dinheiro por causa do defeito 1º.

3º) Primeiro jogador sempre é o Duque e ninguém (tirando meu esposo) ousa questionar o Duque do primeiro jogador.

4º) Jogar com casais idiotas normalmente tende a ter o macho se matando, literalmente, para agradar a fêmea.

Ou seja, para que o jogo possa brilhar na mesa é necessário um grupo de pessoas dispostas a usar todas as mecânicas do jogo, que se trata de blefar e acusar os jogadores.

Por esses motivos temos evitado de colocá-lo na mesa. Por incrível que pareça compramos o jogo apenas por causa do blefe, pois fizemos cursos de PNL e meu esposo adora analisar a reação de algumas pessoas ao mentir ou dizer a verdade, mas infelizmente não há blefe quando jogamos rs.

Lá fora existe o Coup na sua versão espacial e ficamos gratos de a versão nacional ser esta, com uma arte um tanto quanto diferenciada, mas muito bonita.

Curva de aprendizagem: Baixa, pois não há estratégia alguma, é apenas zoeira.

Componentes: Desnecessário as cartas serem gigantes, poderiam ser menores pois não há informação alguma que necessite disso tudo, o que facilita das pessoas amassarem as cartas ao ficar olhando seus personagens a todo momento. Além disso as moedas são poucas quando há um grande número de jogadores.

FOTOS

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9 - Covil: Mestres das Trevas 2

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:48
2

Um dos melhores jogos com referências nerds com toda nostalgia possível.

Compramos no início do hobby unicamente e exclusivamente por causa da arte e das referências nerds rs.

Hoje, com certeza não entraria em nossa lista de compras por ser muito simples e termos outros jogos mais interessantes com mecânica parecida de controle de área.

O jogo brilha por causa das referências nas cartas e na possibilidade de você ter o Lion do Thundercats junto com o Chapolim. Essa é a parte mais divertida e deixa o controle de área em segundo plano. Algumas referências até hoje ficamos tentando descobrir, mas foi uma sacada muito boa. Sinceramente, achamos muito legal quando há esse tipo de jogo que cria personagens baseados em nossa cultura, assim como o Zombicide faz.

A mecânica de controle de área é bem simples, às vezes rende algumas jogadas interessantes com a ajuda dos mercenários e das relíquias. Tem vezes que abdicamos das relíquias só por ver um combo sensacional e isso chega a ser divertido no primeiro momento, mas vai lhe custar muito no final do jogo.

O jogo peca no manual, que é simplório demais. Inclusive quando tivemos uma dúvida o próprio criador disse que éramos livres para criar a regra que melhor adequasse para a situação exposta. Alguns vão gostar disso, mas nós achamos que isso tira um pouco o brilho do jogo, principalmente porque temos amigos que sempre buscam aquela brecha nas regras para jogadas mirabolantes, então somos obrigados a ficar fazendo house rules. E esse é um jogo muito aberto até mesmo na interpretação de algumas cartas.

Outra crítica é com relação aos rebeldes na cidade. São fracos e acabam atrapalhando pouco ou quase nada, dependendo do mercenário que você tiver. Esperava uma dificuldade maior por saquear a cidade.

O combato é bem simples e divertido quando seu adversário começa a gastar relíquias desenfreadamente. E é um jogo rápido demais para a quantidade de mercenários que temos. Na maioria das vezes ficamos com aquela sensação de querer jogar por mais alguns dias só pra ter possibilidade de comprar mais mercenários.

Já com relação aos mercenários, alguns parecem impossíveis de serem comprados, por causa do seu valor, pois o jogo não te permite ter tanto dinheiro assim. Por um lado é bom, você tem que abdicar de muitas coisas para ter um mercenário de valor alto, mas que não necessariamente vai ser melhor que aquele mercenário que lhe custou 3 moedas.

Desejo: Apesar de termos missões secundárias (esqueci o nome daquelas cartas), as mesmas são em poucas quantidades. Seria legal ver um jogo desse mais "encorpado", com outras coisas que não fosse simplesmente arranjar um jeito de ter relíquia e se defender para não perder território. Acho que o jogo tem um potencial enorme para nova roupagem.

Curva de aprendizagem: Baixa, pois trata-se mais de um jogo para rir e ficar observando as referências do que criar uma estratégia sensacional, até porque as regras são muito flexíveis para house rules.

Componentes: O tabuleiro é lindo e se adapta muito bem com a quantidade de jogadores. As cartas são boas, nada a reclamar, e a arte é a coisa mais linda de todo o jogo. O playerboard é muito bonito, mas tirar uma carta e por outra significa bagunçar todas as outras, rs. Os tokens de dinheiro e vida do covil são fofos.

FOTOS

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10 - Dominant Species 5

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:48
5

Jogo de melhor controle de área.


Compramos pensando no sangue que seria no controle de área... e de fato é um banho de sangue rsrs.

Honestamente, a vontade que temos é só de comprar jogos da GMT (uma pena a 99% deles serem apenas wargames rs). Só de pegar a caixa da GMT já é novo mundo de qualidade e perfeição, parece que foi feita com adamantium de tão dura que é rs.

O tabuleiro é de invejar qualquer outra editora, tanto pela grossura, quanto pela qualidade. Enquanto alguns ficam fascinados com o designer X ou Y, estamos fascinados com os componentes da GMT rsrs.

Mas falando do jogo em si. Foi uma grata surpresa o jogo proporcionar tanto sangue nos olhos por parte dos adversários. Ainda não conseguimos jogar com 6 (e duvido que vamos conseguir isso), mas conseguimos aproveitar o jogo com 2, 3 e 4 jogadores perfeitamente, pois não é aquele jogo que você tem que limitar o mapa ou as ações devido à quantidade de jogadores. 

As ações estarem estampadas no tabuleiro e ter acesso a todos é sensacional, pois há uma limitação de ações e você se vê na decisão do que pegar primeiro e tem que pensar nas ações que seus adversários vão tomar. As habilidades diferenciadas das espécies é outro fator sensacional, pois a estratégia muda consideravelmente e cada partida se torna única. Apesar de achar os aracnídeos apelões demais.

O mapa começa a tomar forma enquanto a era glacial se aproxima, com mais tiles sendo devorados pelo gelo. O próprio jogo te força a fazer a glaciação para pontuar e aperta ainda mais o território. As cartas de dominância são bem diversificadas e conseguem agradar todas as espécies, te forçando às vezes a pegar uma carta apenas para bloquear o adversário (a que disponibiliza peões é muito apelona rs).

A extinção das espécies e a matança transformam seus animais em um recurso totalmente escasso e limitado... o jogo é muito fechado nas mecânicas e as regras são muito bem definidas, te entregando um jogo redondo e sem falhas (ao nosso ver pelo menos).

Curva de aprendizagem: Alta, pois o mapa muda demais com o jogo e as ações são bem diversificadas, nunca sendo iguais em outra jogada. Tem de saber aproveitar as vantagens e desvantagens na cadeia alimentar da sua espécie, caso contrário será devorado no jogo e pode ser tarde demais para tentar ganhar.

Componentes: Pra não dizer que nada pode ser melhorado, poderiam ser meeples de animais ao invés de cubos e cones rsrsrs. Fora isso os componentes são sensacionais e de ótima qualidade.

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11 - Eldritch Horror 4

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:48
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Imersão do início ao fim.

Ahhh esse mundo Lovecraftiano e expansões que nunca terminam...

Junto com This War of Mine, é um dos jogos mais próximos de um RPG, no qual podemos nadar em histórias sem fim.

Um jogo incrível, mas que carece de ter todas as expansões (ou pelo menos algumas), para ter a imersão perfeita e não entrar num ciclo de previsibilidade, afinal de contas as cartas vão se repetir em algum momento e é justamente esse o momento que o jogo perde a graça, quando você já sabe o seu texto e o que acontece.

Se você tiver todas as expansões a probabilidade de se ver lendo a mesma carta é pequena, mas ainda existe. E essa necessidade se justifica pela quantidade de testes que são feitos a cada turno, principalmente se você permanece num único lugar por muito tempo ou se seu personagem se vê endividado a cada turno para comprar itens para os outros jogadores rs.

A imersão do jogo é semi-perfeita, pois dependerá do grupo que está jogando. Aqui em casa tenho alguns amigos que tem um comichão no seu rabo e não consegue ler o texto da carta sem antes olhar o resultado do teste que terá que fazer. Isso sem contar aquele amigo que tem um comichão duplo no rabo que quer ficar vendo o texto das cartas de magia, condições e bens sem que o jogo tenham mandado. Sim eu sei que é uma putaria sem fim, mas nem sempre meu grupo facilita (sim, eu sei que eu e meu esposo precisamos de novos amigos).

Tirando esses detalhes o jogo te entrega uma missão suicida, pois dificilmente você vai vencer o jogo e mais difícil ainda vencer com todos os personagens vivos.

O jogo é genial, pois independentemente da aleatoriedade das cartas de eventos, há uma ligação entre elas na história, o que acho muito foda. Parabéns aos criadores.

Os personagens têm habilidades únicas e saber formar o grupo certo pode definir não a vitória, mas com certeza a sua derrota rápida. Os equipamentos e magias têm uma variedade enorme, assim como as condições. Uma crítica com relação a isso é que enche o saco ter que ficar embaralhando as cartas a todo momento, mas totalmente compreensível para tornar o jogo mais aleatório e imprevisível possível.

Agora que estamos prestes de completar o jogo, vemos que nos falta mesa para colocar todo o conteúdo do jogo rs. Mas ao mesmo tempo é divertido organizar a mesa separando todos os baralhos e a mesa fica linda, principalmente depois que começam a surgir portais e monstros que nunca acabam.

No fim ele entrega um excelente cooperativo extremamente difícil com uma história surpreendente.

Curva de aprendizagem: Média, pois é preciso conhecer todos os personagens para criar o melhor grupo para aquele determinado ancião, caso contrário é morte certa.

Componentes: As cartas são excelentes e têm uma ótima textura, mas é uma pena usarmos sleeves para não danificá-las com o embaralhamento contínuo. Os tokens são de ótima qualidade, mesmo os monstros que são maiores. O suporte dos personagens danifica os seus tokens, o que é uma pena, por maior cuidado que tomemos. Gostaria muito que o jogo colocasse as miniaturas dos personagens, apenas pelo gosto estético rs.

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12 - Fire in the Lake 3

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:49
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Err... o único jogo da minha coleção que não consegui jogar...

Inicialmente, estamos falando de um jogo da GMT, então a qualidade dos componentes é de outro nível, assim como no Dominant Species.

Por que não consegui jogar?! Por 3 motivos:

1- De fato é o único jogo que tenho que amedronta com um manual que parece um livro e por ser em inglês dá uma dificuldade ainda maior por não sermos fluentes em inglês (o lado bom é que comprar jogo em inglês está nos forçando a aprender e exercitar, rsrs).

2- Apesar de meu esposo já ter lido todo o manual, a sua complexidade nas regras e exceções não permitiu que ele conseguisse explicar para o grupo. E é sempre ele que fica encarregado de comprar, ler e explicar os jogos (tadinho). Mas é o único que ele tentou até jogar a partida introdutória conosco, mas não conseguiu repassar as informações para entendermos o jogo.

3- Tempo para ele ler novamente o manual, com mais calma.

Claudio: De fato esse é o jogo que temos o maior nível de complexidade nas regras (talvez o Heroes of Normandie por ter tanta particularidade diferente esteja no mesmo nível, mas lá é fácil distinguir). Jogo peca por não ter um vídeo de explicação didático, bom... pelo menos o único que encontrei foi do próprio criador, mas está longe de ser o tipo de tutorial que eu necessito (falha minha pelo meu inglês, pois o vídeo é legal). 

O jogo claramente te joga numa disputa 2x2, sendo que não necessariamente é um cooperativo ou semi-cooperativo, pois só existirá um vencedor e a todo momento o seu "aliado" vai poder te "prejudicar" em benefício próprio. E talvez essa seja a minha atual dificuldade para explicar o jogo: as ações que cada facção tem. Mas não é necessariamente no que a ação vai fazer, mas sim no porque de escolher aquela ação e não outra.

Tenho que ler mais uma vez o livro de regras para conseguirmos jogar, mas por motivos já explicados a falta de tempo tem dificultado a possibilidade de ver esse jogo na mesa. Mas por tudo que já conversamos com colegas aqui da Ludopedia, é a nossa cara e vai atender nosso desejo por um jogo de guerra em que cada jogador vai estar com sangue nos olhos e penar para decidir o que vai ser melhor fazer.

Quanto a jogabilidade não podemos falar muito, mas o pouco que joguei da versão introdutória posso afirmar se tratar de um excelente jogo e de certa forma imersivo. Os componentes são excelentes e o tabuleiro é divino de lindo, montado então com todas as peças espalhadas...

Espero poder jogá-lo ainda esse ano.

Então por qual motivo demos nota 10 para um jogo que se quer conseguimos jogar? Primeiro pela beleza, segundo porque jogamos a partida introdutória e ficamos fascinados e nos divertimos bastante (mesmo sem saber nada rs).

Curva de aprendizado: Alta, porque se quer passamos do manual hahahaha.

Componentes: Impecável. Só para ter o que reclamar, aqueles pinos brancos e pretos estragam a beleza do jogo, provavelmente, se for realmente necessário seu uso, utilizaremos algo alternativo (nem que sejam pinos, mas que sejam bonitos rs), pois todo o resto é sensacional.

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13 - Food Chain Magnate 9

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:49
9

Melhor simulador de empresa.

Com certeza um dos melhores jogos que já compramos e de fato está na eterna briga pelo Top 1.
 
Desde antes de comprarmos, já estávamos apaixonados pelo jogo, por simular uma empresa com produção, demanda, oferta, mão-de-obra, pagamento de salários etc. A arte, apesar de alguns criticarem, nós achamos perfeita para o jogo e para a época dos fast foods, simples, sem tonalidades fortes e com aquele jeitão retrô.
 
Ok, vamos fazer uma crítica, afinal de contas é a Spottler. A caixa pelo que vejo é um tamanho padrão deles e parece ser feita na busca de armazenar a menor quantidade de oxigênio possível lá dentro, rsrsrs. É uma verdadeira luta para colocar o jogo dentro da caixa, mesmo com insert (enviamos para a Bucaneiros fazer o insert e já ajudou monstruosamente).
 
Jogo te leva a uma estratégia diferente a cada partida, pois a cada momento você vai querer testar uma nova alternativa, seja iniciando como marketeiro, seja iniciando a criar produtos para ganhar as bonificações ou seja recrutando como um tarado para ganhar alguns bônus.
 
A fase da venda dos produtos é.... divertida... para não dizer maravilhosa e acirrada, na maioria das vezes. Apesar do meu esposo já ter feito a estratégia das garçonetes (pegando as 12 + CFO), você não vai conseguir ganhar se não vender os produtos (no caso dele ele fez um teste com um jogador mais inexperiente na maldade que o jogo te oferece, caso contrário não teria ganho).
 
Toda rodada é bem disputada e cada ação tem que ser muito bem pensada, pois este é um jogo bem punitivo. Uma falha pode comprometer todo o jogo e será difícil de se recompor, sendo necessário que o seu adversário cometa algum erro também. Já tivemos uma partida em que dois jogadores estavam quase dormindo (eu era uma rs) e só serviram para atrapalhar todo o jogo de um terceiro (tadinho era meu esposo de novo hahaha). Consequentemente um quarto jogador se aproveitou e conseguiu simplesmente pegar 90% das milestones e terminou o jogo com tipo $ 3.000 enquanto o segundo lugar tinha apenas $ 200.
 
E o jogo brilha justamente nesse sistema punitivo, pois é incrível a experiência de administrar uma empresa. Como eu e meu esposo já tivemos uma empresa de marketing a imersão do jogo é enorme pra gente e traz um pouco da realidade: um descuido e você perde todo o mercado.
 
Curva de aprendizagem: Alta, pois o jogo te entrega um desafio completamente a cada partida, seja pela configuração das casas, seja pelas ações que seus adversários vão tomar.
 
Componentes: Bom, é a Splotter né... então não são os melhores tokens do universo, mas não posso reclamar até o momento. Tudo é de boa qualidade, as cartas são excelentes, totalmente desnecessário o uso de sleeves, mas por ser um jogo quase que raro (e estupidamente caro), optamos por protegê-lo rs. Os tokens dos produtos são uma fofura sem fim, há quem goste de usar uns mini produtos, mas os de madeiras dão um clima excelente. Só são poucos quando o jogo avança ou quando há muitos jogadores, mas não dá para exigir isso porque já vem numa quantidade razoável. Únicas coisas ruins que vejo é o tamanho da caixa, que poderia ser um pouco maior e aquela porcaria de dinheiro nojento (tanto que no insert da Bucaneiros eu solicitei que nem fosse feito insert para aquela nojeira, mas não escutaram e fizeram um insert padrão).


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14 - Guerra do Anel (Segunda Edição) 4

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:49
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Tão épico quanto os livros e filmes...
 
O jogo é pesado, tanto em termos de complexidade (é muita regrinha) quanto no peso e também no preço rsrs, mas valeu cada centavo.
 
Um amigo nosso usou um termo que vou replicar aqui por definir exatamente o que é esse jogo: um jogo-evento. De fato é um verdadeiro evento jogar esse monstro, iniciando pela setup que ainda não decoramos, então leva um certo tempo para dispor as miniaturas nos seus locais. Depois vem a explicação, que não leva menos que 40min para novos jogadores e isso ocultando algumas informações que só vão descobrir no decorrer da jogada. E claro, o jogo em si é demorado (longe de ser algo ruim) e demanda bastante atenção.
 
Inegável que a sociedade tem uma dificuldade maior que o jogador das sombras e esse "desbalanceamento" é até interessante para o pessoal que quer um desafio dentro do próprio jogo (acho que meu esposo é sadomasoquista nesse ponto rs). A vantagem militar das sombras é bizarra, enquanto os povos livres ficam bem presos no início do jogo e têm de torcer para as cartas certas surgirem para ganhar fôlego enquanto forçam as sombras gastar dados na busca do anel.
 
A imersão do jogo é fantástica, você realmente se sente nos livros e nos filmes, principalmente quando é necessário dividir a sociedade. O jogo foi muito bem projetado para criar essa sensação. A trilha da corrupção a cada avanço da sociedade é maravilhosa e tão punitiva quanto deveria ser para quem carrega o fardo do anel (sem piadinhas rs). Enquanto isso o avanço bélico das sombras reflete a dificuldade que os povos livres tiveram nas batalhas, pois cada batalha é um verdadeiro desespero para os povos livres que se morrer, morreu rsrs.
 
Os eventos das cartas adicionam ainda mais imersão ao jogo e as fichas dos personagens cria mais um desafio, lembrar de todas as habilidades que cada personagem tem rsrs. Ainda assim eu gostaria de ver uma habilidade diferenciada para cada membro da sociedade, pois mesmo com as expansões todos são neutros demais e pouco impactam (há a habilidade de cada um auxiliar o indicador político da sua raça, mas convenhamos que não se compara com as habilidades que os vilões têm), com exceção do Aragorn e Gandalf.
 
As miniaturas são de um plástico mais maleável do que outras miniaturas que tenho (Zombicide e Grimm Forest), mas não significa que sejam ruins, pelo contrário, achei muito legal. Acredito que seja justamente por esse motivo que elas tenham lanças e espadas tortas. Ainda tortas ela são lindas, claro que com seu devido nível de detalhamento com aquele tamanho, mas lindas.
 
Com relação às expansões só tenho a elogiar, adicionam mecanismos e miniaturas para quem já é fascinado pelo jogo. Os anéis élficos ganham um nova roupagem e a sociedade ganha um reforço adicional com alguns dados que podem tanto ajudar, quanto prejudicar. As sombras ganham dados para pressionar ainda mais o jogo. Já a outra expansão adiciona as facções, que têm seus requisitos para entrar em campo, mas são de grande ajuda para ambos os lados. E é muito divertido ver a sociedade invocar os mortos-vivos e irem limpando o mapa, igual ao filme (pena que eles somem rsrs), assim como os ents criando ramificações. Já as sombras têm os terrapardenses que não param de brotar do chão, aranhas (sério que elas precisavam ser daquele tamanho?! rsrs) que infernizam a vida do Frodo e corsários, como se não bastasse Gondor estar ferrada desde o início do jogo.
 
Curva de aprendizagem: Alta, pois necessita conhecer cada carta para planejar suas jogadas.
 
Componentes: As miniaturas são tortas e se você usa o insert da Bucaneiros pode desistir de tentar desentortar, pois algumas ficam tão apertadas que vão entortar dentro da caixa. O tabuleiro foi uma decepção, pois a qualidade não é boa, não sei se é a versão nacional ou até a gringa é assim, mas 1 única gota minúscula caiu no tabuleiro e só de encostar para limpar... puff... a tinta foi junto com o dedo (sério, só encostei, nem arrastei o dedo), agora fica um buraco branco no meio do território (deve ser alguma bomba de fumaça que usaram ahahahahaha, tem que rir para não chorar pelo preço que pagamos nisso). Os dados são divinos, sério, os dados mais lindos que temos na coleção, exceto por aqueles dados brancos, poderiam ter sido personalizados também. 
 
As cartas são outro ponto irritante, pois não são de boa qualidade, principalmente para o valor pago no jogo (o Claim tem uma carta mais grossa) e a sensação é de que a todo tempo elas vão amassar, por maior que sejam os cuidados. Além disso não há sleeves para elas no Brasil. O Tarot, que é indicado, fica com folga, o que não é o ideal. Os tokens são de qualidade normal, nada exagerado, mas também não tão porcaria. A produção deixa a desejar porquê é impossível não compararmos o preço pago com o que é entregue e em jogos mais baratos termos uma qualidade absurdamente superior.

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15 - Heroes of Normandie 0

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:49
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O melhor jogo de guerra que poderíamos ter!
 
Compramos o jogo totalmente no escuro e foi uma das melhores escolhas que fizemos até hoje, exceto pela saga que é completar esse jogo rs.
 
Não conhecemos wargames, mas sabemos que ele não se enquadraria como um jogo complexo para os especialistas no hobby, mas nós consideramos sim ser um jogo complexo pela quantidade de informação que existe nesse jogo, seja no tabuleiro, seja na unidade ou até mesmo na missão escolhida.
 
Meu esposo é fissurado em jogos de guerra então era uma aquisição que ele já buscava, mas que, assim como os 18xx, nem todos são bonitos e, convenhamos, que baita palhaçada essa da maioria dos wargames terem tabuleiro de papel. Coisa nojenta. Aí entramos na velha dúvida do que levar e tínhamos como escolha jogos que os tokens tinham estampados um envolepinho ou esse que tinham a imagem dos soldados (caraca eles até colocaram a munição no chão de algumas unidades, sério, outro nível). Como priorizamos jogos bonitos como critério de desempate, não podia ser outra a escolha, e não nos arrependemos de forma alguma.
 
obs.: Tinha a opção do Memoir 44 (e um outro parecido que esqueci o nome), com miniaturas, mas vimos que as expansões do Memoir grande parte estava OP e isso iria nos fazer gastar mais ainda que o necessário (sim, somos colecionadores). Não adiantou nada, porque o Heroes of Normandie é uma saga infinita de expansões e promos rsrsrs.
 
Jogo em mãos, a leitura do manual foi tranquilo, mas quem disse que até hoje não recorremos a ele?! rsrsrs... a leitura é constante e a todo momento você se vê numa situação que exige verificar aquela regra daquela unidade ou se aquele ataque pode ser mesmo feito (incrível a façanha que alguns amigos têm de fazer uma curva na trajetória do tiro rsrs).
 
É um jogo completo do início ao fim e ficamos cada vez mais fascinados em cada missão, em cada unidade diferente que usamos (MEU tem o Capitão América para ser usado!!). As mecânicas dependem muito da unidade que você esteja usando e isso é incrível, dá para perceber o trabalho que deu fazer esse jogo se tornar o mais realista possível (pirei quando descobri que dava para fazer missão noturna ou com nevoeiro).
 
Outra coisa que ficamos encantados foi com a mecânica de personalizar os comandos, mini-playerboards, nos quais você pode contratar a unidade que quiser e os acessórios que desejar. Nem preciso dizer que organizar isso é uma verdadeira missão de guerra rsrsrs, mas conseguimos resolver isso "facilmente" com o insert da Bucaneiros para o jogo Arcadia Quest, naquela big box deles. Ficou perfeito, pois conseguimos dividir cada pelotão, deixando outros tokens em zip-locks mesmo e é a vida.
 
O custo de montar a mesa é enorme, dependendo da missão pode demorar mais de uma hora montando, mas não vejo como uma crítica, pois é divertido (ok, nem tanto, mas meu esposo adora ficar sozinho montando então é a vida rsrs). O uso das ordens com blefe é interessante, mas o blefe não chega a causar aquela dúvida cruel do que estamos fazendo, por ser apenas um token de blefe. As ordens são resolvidas por partes e tudo é bem fluído no jogo, não parece travado (não que isso signifique ser um jogo rápido). Além disso o uso das cartas que cria um pouco de aleatoriedade junto dos malditos dados, pois é possível ter reviravoltas sensacionais com o seu uso.
 
Um detalhe que observamos é que a comunidade de wargame é mais unida que a comunidade em si de boardgame, eles de fato são fissurados no assunto e dominam a ponto de te responder qualquer dúvida como se fosse o criador (bizarro rs). Devil Pig passou por uma crise muito pesada quase a ponto de fechar as portas e o mais interessante é que a própria comunidade de jogadores se disponibilizou a fazer doações sem receber nada em troca, pelo simples fato de ajudar a empresa a permanecer no mercado. Achei isso muito foda e mostra que o conteúdo que os caras geram é de qualidade, tanto na qualidade de componentes quanto na qualidade de jogabilidade.
 
Curva de aprendizagem: Alta, pois é normal consultar a todo momento o manual para alguma dúvida ou simplesmente lembrar o que significa aquela habilidade da unidade em uso.
 
Componentes: Bom, estou diante dos tokens de maior qualidade de toda minha coleção, sem sombra de dúvidas. Se você acha que seu jogo tem tokens ótimo, reflita novamente, pois esse é um jogo perfeito no quesito qualidade dos tokens, desde os mini-playerboards até os mini-tokens de granadas. A arte desse jogo é linda, totalmente detalhada a ponto de por as munições caídas no chão após disparos. As caricaturas (não sei se todas, mas algumas sim) têm vínculo com retratos de soldados e oficiais na vida real, então o jogo só melhora na imersão e são caricaturas muito bonitas mesmo, ficamos fascinados e apaixonados pela arte desse jogo (uma pena não podermos colecionar as caixas por fatores extraordinários rs).
 
Os tokens de ordem são de madeira (acho) e são de ótima qualidade também, inclusive os dados que são feitos para cada "país", lembrando os dados personalizados que temos do Twilight Struggle. Um mimo que só. Talvez a única crítica que temos em relação a esse jogo é com os mapas, não pela qualidade da imagem, que seguem o mesmo nível de todo o resto do jogo, mas sim na qualidade do material mesmo, que não necessariamente é culpa deles, mas esses mapas personalizáveis amassam as pontas por qualquer coisa que você faça e se não mantê-los guardados corretamente é certo de que irão empenar (como os do Zombicide). Acho que é um dos poucos jogos que não conseguimos achar um defeito.

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16 - Lisboa 6

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:49
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O primeiro Vital.
 
Na época em que compramos o jogo foi por tudo que as pessoas falavam sobre ele ser um designer de jogos pesados e complexos até dizer chega...
 
De fato são jogos pesados, mas não vimos como tãooooo complexo assim como falavam. Basta jogar uma carta e comprar outra... como pode um jogo com essa mecânica ser difícil hahahaha.
 
Bom, com relação a beleza não há o que se falar, começando por aquela caixa gigante e monstruosa. Por sorte fomos abençoados por terem trago a versão deluxe para nossas terras tupiniquins, caso contrário estaríamos ferrados importando essa criança. A textura da caixa é linda, a arte é maravilhosa. O tabuleiro é um luxo que não há o que reclamar, pelo contrário, é o tabuleiro mais bonito que já vimos em nossa mesa até hoje.
 
O playerboard com aquela segunda camada é perfeita e foi feita nos mínimos detalhes. Apesar de toda a discussão da tal camada que a Mandala tirou, honestamente isso nos apavorou no primeiro momento. Chegamos até comprar aquelas borrachas de aderência para por embaixo, mas logo vimos que era totalmente desnecessário, as cartas conseguem entrar e sair sem dificuldade e sem precisar ficar levantando o seu playerboard a ponto de empenar, como alguns disseram.
 
Outra frescura por parte dos brasileiros (tem hora que o mimimi fala mais alto) que antes de comprarmos tivemos que pesquisar e ficamos com receio, que era com a tal coloração das cartas. Vimos vídeos, fotos, reviews, entrevistamos e até questionamos a reposição para a Mandala antes mesmo de comprar o jogo. No fim, desculpem os mais criteriosos (e nós somos), mas é uma frescura sem fim a tal da tonalidade. A diferença da minha cópia é tão irrisória que não dá para perceber, a não ser que você gaste o tempo inteiro do jogo tentando analisar a cor das cartas da mão do adversário, mas para isso ele precisaria mantê-las aberta a todo momento, o que se torna surreal (fora a questão de você perder tempo decorando uma carta que pode ter 3 possibilidades diferentes, então da mesma forma você não saberia o que seu adversário faria).
 
Não há uma estratégia vencedora e o fato de você ir construindo Lisboa aos poucos pode mudar a qualquer momentos com os decretos q surgirem pelo caminho. O dinheiro é escasso e difícil de acumular, te forçando a gastar alguma ações com a venda de produtos, mas é um mal necessário em determinado ponto do jogo. Viver da venda não creio que seja uma estratégia boa, pois o preço decai rapidamente no decorrer do jogo.
 
A temática foi muito bem implementada e você realmente se sente reconstruindo Lisboa, enviando pessoas para os escritórios, pagando "suborno", contratando engenheiros, coletando entulhos, construindo edifícios públicos ou lojas e acumulando influência. Sem contar a ajuda do clero, uma pitada de um detalhe importantíssimo para a época, a importância da igreja.
 
No final ficamos encantados com o tal do Vital... de fato estava explicado o fascínio de alguns e as críticas de outros, não é um jogo para todos os que gostam de um jogo pesado por suas regrinhas e voltas sem fim, mas no fim é um jogo simples, basta jogar uma carta e comprar outra rsrsrs.
 
Curva de aprendizagem: Alta. Jogo te permite buscar novas estratégias a cada partida e você sempre vai estar com cartas e bônus diferentes.
 
Componentes: Impecável. Beleza sem fim, desde os tokens de qualidade até a caixa com insert todo personalizado.

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17 - Lords of Waterdeep 3

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:49
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O melhor de alocação de trabalhador.

Um dos melhores alocações de trabalhadores que já joguei e um dos mais gostosos.
 
Jogo é sensacional e pode ser imersivo. Digo pode porque é necessário duas coisas:
 
1- que seu grupo pare de chamar o guerreiro de cubo laranja, o mago de cubo roxo etc
 
2- ter os meeples em 3D porque de fato o cubo roxo é um cubo roxo rs
 
Com isso, você consegue ter uma imersão muito boa de ser um lorde contratando soldados para cumprir uma missão. As cartas de quests têm um texto adicional proporcionando um adicional de imersão, além de simplesmente por os requisitos para cumprir e a recompensa, mas vai depender do grupo (nosso grupo não perde tempo lendo isso).
 
Sensação é de que o jogo é muito rápido, pois são muitas ações e quests para realizarem com poucas alocações, principalmente quando há diversas construções.
 
A expansão é essencial para aproveitar o melhor do jogo, pois inclui diversas quests, como as de 40 pontos, além de tornar o jogo mais diversificado com novas possibilidades e o sistema de corrupção, no qual você pode realizar uma ação mais poderosa, mas em compensação será penalizado no fim do jogo se não sumir com a corrupção do seu tabuleiro. Impossível jogar sem a expansão depois que você a conhece.
 
O que vemos é uma diferença absurda na pontuação quando jogamos com pessoas que desconhecem o jogo, mas quando há pessoas que já conhecem bastante do jogo, a pontuação é bem apertada e a pancadaria é generalizada com o uso das intrigas.
 
Por fim, o insert é necessário, pois o insert que vem no jogo apesar de ser utilizável, te força a usar as duas caixas e com o insert da Bucaneiros você põe tudo numa única caixa. Uma das críticas que tenho com os inserts da Bucaneiros é que às vezes eles colocam uma caixa gigante para alguns tokens e outras minúsculas para outros tokens. A caixa dos jogadores é gigante e não tem o que enfiar lá dentro, em compensação a caixa dos tokens de dinheiro é necessário uma maestria nível 27 para colocar aquilo tudo naquela caixinha.
 
Curva de aprendizagem: Média, pois depois que você adquire uma noção das cartas e marca seu oponente o jogo fica mais emocionante e sempre há novas estratégias para serem realizadas.
 
Componentes: As piores cartas que já usamos, parecem um papel ao serem manuseadas de tão porcaria que são. Além disso algumas cartas (não sei se da expansão ou do base) tem o verso ao contrário, sim, isso mesmo, o verso das cartas está de cabeça para baixo. Não muda em nada a jogabilidade, exceto ter que ficar girando a carta, mas é um defeito vergonhoso. O tabuleiro do jogo é bem bonito e de boa qualidade, já os mini-tabuleiros das expansões tendem a empenar um pouco, nada grosseiro, mas há sim uma elevação.
 
Além disso os meeples da expansão tem uma coloração diferente (bem evidente rs), além de que todos os meeples tem um tamanho diferente, não muda em nada, mas a produção toda desse jogo é horrível. E por fim a caixa, que caixa vagabunda, até a caixa de sapato é melhor que aquilo. Assim que tiramos o lacre do plástico ela rasgou e somos o casal que toma todo cuidado possível com nossos jogos.

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18 - Madeira 3

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:50
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O jogo que não tiramos da briga do Top 1 mesmo depois de tanto tempo.
 
Compramos bem no início do hobby e não foi fácil adquirir uma cópia, apesar de não termos pago um valor tão caro, comparado aos preços exorbitantes que de vez em quando surgem, mas encontrar lacrado é quase uma missão impossível.
 
Depois de jogarmos muitas coisas, hoje ficamos na dúvida se de fato é um jogo "pesadão", pelo menos no quesito de regras ele é até bem simples (tendo em vista outros que se quer consigo por na mesa rs). Mas em termos de estratégia... aí a história é bem diferente e põe complexidade... e explico o motivo.
 
Alguns jogos são complexos e você sabe desde o início a missão, então você pode se programar para o final dela e fim. Outros são pontuados no a cada objetivo alcançado e você consegue programar jogadas de curto prazo. Já o Madeira é um jogo de curto, médio e longo prazo, o que te força a se planejar a todo momento e a cada nova rodada pode ocorrer de você ter que repensar em toda a estratégia a partir dali, pois as missões são disponibilizadas e limitadas.
 
Com certeza em dado momento você terá de optar por encerrar o turno mais cedo para garantir o primeiro lugar e, consequentemente, perder alguma ação que te ajudaria. Particularmente não vejo defeito nesse jogo, mecanicamente falando. É um jogo totalmente fechado e redondo, sem brechas para "burlar" as regras, como alguns jogos deixam no ar uma subjetividade. O manual está ali e é totalmente objetivo e completo.
 
Muitos reclamam que o jogo é burocrático, como o VItal, o que faz uma simples ação de vender uma mercadoria uma verdadeira obra de arte: gasta ação pra colher a plantação, se tiver madeira você ainda vai ter que desmatar aquela área, depois você vai precisar ter madeira para construir um barco e consequentemente gastar ação para construí-lo. Não satisfeito aí sim você em posse dos recursos para venda e do barco construído é que você vai ter gastar outra ação para vender o produto e ganhar o dinheiro, que é bem escasso no jogo e logo irá para o ralo pagando os contratos das ações que você realizou anteriormente. Se o fato dele ser temático a esse ponto é considerado burocrático... bom... então somos apaixonados por jogos burocráticos, rsrsrs.
 
Outro fator de muita crítica é o uso dos piratas, pois pode ser muito punitivo. Nesse ponto meu esposo discorda com a propriedade de quem já jogou mais de 30 vezes (não significa nada, mas acredito que isso habilite uma pessoa a fazer uma crítica mais detalhada sobre a mecânica e não ser aquele pessoal que experimenta o jogo que acabou de lançar e já faz review criticando com uma merda partida jogada ou duas). Ele já testou diversas estratégias e o jogo não é quebrado, de forma alguma, algumas estratégias podem ser bem ousadas, como tentar fazer somente os favores dos lordes que possibilitam 20 pontos (ele já tentou, mas não conseguiu, mas achamos possível com a determinada "sorte").
 
Mas voltando aos piratas... a punição é justa em nossa opinião, pois ele te possibilita aproveitar de alguns dados a mais ou evitar o uso do dinheiro no pagamento dos contratos e também em não pagar madeira e pão, para uma necessidade futura. Normalmente o pessoal que joga pela primeira vez evita, mas depois que entende o funcionamento acaba ficando mais agressivo em algumas rodadas. A dinâmica do jogo muda bastante e sabendo jogar é possível sim aniquilar todos os piratas ou mantê-los abaixo dos seus adversários (sinceramente não ficamos contando piratas dos adversários, mas é possível ter uma noção, principalmente porque às vezes ocorre de não ter mais pirata 1 e ser necessário trocar com os que estão cheios, aí atualizamos nossa contagem hahaha, mas não diria que é aquela marcação pesada). Meu esposo sempre joga agressivo, mas dá para contar nos dedos às vezes em que ele ficou com mais piratas que todos. E só me lembro de 2 situações em que realmente alguém fez mais de 20 piratas (eu fui uma rsrs).
 
Mais um ponto positivo para o Madeira é o fato de que a sua configuração é perfeita independentemente da quantidade de jogadores, basicamente diferenciando a proporção de jogadores às ações disponíveis em cada local (bem simples, mas que diferença que faz). Isso deixa o jogo completo do início ao fim, sem aquela sensação que outros passam de que o jogo tem de estar completo para usar todas as funções proporcionadas (exemplo: GOT que limita o seu mapa e quebra um pouco da graça do jogo).
 
A questão dos dados não cria sorte, por incrível que pareça nós vemos como um desafio adicional, pois é possível reverter os valores dos dados com a ajuda de pães e dados de piratas. A aleatoriedade das ações que mudam de lugar, ou não, além dos lordes disponíveis na cidade criam uma gama infinita de estratégias.
 
Existe um controle de área?! Err... existir até existe, mas não diria que seja a mecânica mais evidente no jogo, mas existe com os navios e faz parte do seu planejamento de médio e longo prazo.
 
Ou seja... um jogão que não consegue sair da disputa que seria o nosso Top 1.
 
Uma crítica que temos com esse jogo é o fato dele ser.... velho, rsrs. Seria ótimo se a What's Your Game finalmente conseguisse por o Kickstarter deles, pois estamos ansiosos por uma versão deluxe desse jogo, pois ele merece e muito. O caso do KS, pelo que lemos na época foi o fato de que o Kickstarter não aceita empresas portuguesas na plataforma, por questões burocráticas... se é isso mesmo não sei, mas um dia vai sair, por bem ou por mal, rsrsrs.
 
Curva de aprendizagem: Alta, o jogo não parece ser tão pesado, mas conforme surgem novas partidas você entende que é necessário bastante planejamento para conseguir usar 100% do que o jogo oferece.
 
Componentes: Bom... é um jogo velho, então os tokens não têm uma qualidade exemplar. Os tokens de uvas tem cores diferentes (para o pessoal do Lisboa ter um surto rs). Jogos da WYG sempre fornecem um meeple a mais de uma das cores, o que dá raiva rs. O tabuleiro é lindo, somos apaixonados por aquela arte, principalmente as caricaturas dos personagens.

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19 - O Albergue Sangrento 2

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:50
2

O jogo que você se diverte matando hóspedes.
 
Na época que compramos foi apenas para fazer juntar no carrinho de compras e ganhar aquele frete gratuito rsrs. Apenas tínhamos visto a arte do jogo e achamos bonita, optando por ele ao invés de outros no mesmo preço.
 
Foi uma grata surpresa o jogo proporcionara tanta diversão, todos gostam de jogá-lo, seja pela simplicidade, seja pelas possibilidades de combos ou seja pela rapidez.
 
O jogo parece ser apenas de matar e enterrar, mas oferece uma combinação de combos incríveis, mas para isso é necessário dominar o jogo e ter uma noção de cada carta que existe, além da sorte delas surgirem, já que algumas cartas ficam de fora do jogo, o que sempre proporciona uma partida totalmente diferente.
 
Os combos podem beneficiar uma estratégia de construção, de suborno, de matança ou até de enterro. Então não existe nenhum caminho das pedras para vencer esse jogo, principalmente porque ele te força a gastar uma ação (50% da rodada rsrs) em trocar o dinheiro acumulado por cheques, mas ao mesmo tempo é bom para dar uma pausa no jogador que está disparado na liderança, caso contrário seria impossível alcançar.
 
Tem o seu lado punitivo com os policiais e a possibilidade de perder tanto o caixão (matamos o hóspede mas não esquartejamos, rsrsrs, inclusive enterramos num caixão bem bonito) e o cheque (isso dói no coração rs). Mas para conseguir essa façanha é porque você está totalmente desleixado no jogo ou você cresceu o olho e matou mais do que deveria rs.
 
O tempo de jogo é perfeito, não se posterga demais, mas também não cria aquela sensação de "poxa podia ter mais rodadas". É um bom jogo como entrada ou para relaxar com os amigos (parece sacanagem um jogo de relaxamento em que o objetivo é matar hóspedes rsrs).
 
Não jogamos o modo solo, então não poderemos falar sobre.
 
Única crítica desde jogo está relacionado ao suporte dado pela editora, que se recusou a repor a porcaria da carta com tradução ambígua, que induz você a acreditar que está isento do pagamento de salários, mas ele na verdade só isenta um salário. Chegaram a disponibilizar past-up, mas sinceramente, se eu comprei a porcaria do jogo de carta em português, não faz sentido fazer um past-up, isso sim é babaquice, pois é preciso toda santa vez explicarmos para quem pega essa carta com todo sangue nos olhos que ela não faz o que está escrito. E se eu não usasse sleeves nas cartas? Ia enfiar o past-up aonde? (pergunta retórica rsrs)
 
Variante: Aqui em casa conseguimos fazer a variante do 5º Jogador (acho que até colocamos na ludopedia, não tenho certeza e estou com preguiça de ir lá procurar), na qual colocamos um token de outro jogo qualquer, colocamos uma chave de cada cor no albergue (o 5º jogador ficará com a branca) e os outros quartos estão abertos, porém sem o token que agora é do 5º. Normalmente só fazemos isso para um grupo de principiantes, ou a maioria pelo menos, então colocamos todas as cartas, pois eles não sabem o que tem e o que não tem lá (e óbvio que não jogamos agressivos). Com relação aos aldeões, pegamos 2 cartas de qualquer jogo que seja e fim... temos um jogo para 5 jogadores que funciona perfeitamente.
 
Curva de aprendizagem: Média, pois conhecendo as cartas é possível criar combos que vão sim desestabilizar os adversários (já fiz uma estratégia de que podia subornar qualquer hóspede de 0 a 2 de graça e quantos eu quisesse, então teve rodada que subornada todos e não deixava nada na mesa para os outros jogadores que eram obrigados a perder 2 ações, literalmente).
 
Componentes: Nada para reclamar do jogo em si. As cartas são de boa qualidade, a caixa é absurdamente grande para o jogo, mas não é reclamação. Os tokens são bem feitos e os cheques chegam a ter em uma quantidade gananciosa, pois dificilmente conseguirá esgotar aquilo.

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20 - Quartz 0

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:50
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O jogo mais aleatório da coleção.
 
Acho um jogo essencial na coleção de qualquer pessoa, pois é uma ótima pedida como entrada de novos jogadores, principalmente para a família.
 
Não tem muito mistério, é só por a mão no saco e ser feliz... ou lamentar o resto do dia. Não tem muita estratégia a ser seguida, pois de fato depende da sorte que você tem em puxar qualquer coisa que não seja a pedra instável. Temos amigos que jogam todas as cartas no primeiro dia e outros que juntam tudo para torrar tudo no último dia (sendo hilário quando jogam pedras instáveis para ele explodir antes de usar tudo), mas sinceramente nada disso é uma estratégia certeira.
 
Com relação a expansão/promo, os cristais rosas são até legais para melhorar a pontuação, mas as cartas de baú são horríveis, pois o custo para por na mesa é alto demais.
 
É um jogo divertido e cheio de reviravoltas, para um ambiente descontraído. Normalmente meu sogro e meu esposo combatem até o fim, literalmente. Se estiver no final do dia com um deles pode ter certeza de que eles não estão nem aí se vão ganhar o jogo ou não (acho que meu esposo só ganhou uma única vez esse jogo, mas ele não liga rsrs), eles só estão preocupados em saber quem será o último a arregar em pegar uma pedra, não é uma estratégia, simplesmente estão se divertindo do jeito deles rs.
 
Por incrível que pareça já teve partida em que uma pessoa pediu para ver o manual, porque estávamos usando uma variante no final do dia de o último escolher pegar 3 pedras ou a carta disponível. Sim, até num jogo mais leve desses existem esse tipo de amigos no nosso grupo hahaha.
 
Curva de aprendizagem: Inexistente, é só por a mão no saco e tirar uma pedra.
 
Componentes: A caixa é enorme para o que tem de componentes e é uma ótima caixa. O playerboard é linda e de ótima qualidade. As cartas têm boa qualidade. Como jogamos muito com nossos pais/sogros, eu gostaria de ver um texto maior, mas só por causa deles mesmo rs. única coisa chata são as pedras, que temos uma relação de amor no início e ódio com o passar das partidas, pois elas se desgastam rápido no atrito entre elas dentro do saco (não tem como ter cuidado disso não acontecer, já tentamos e foi sem sucesso). Não tem o que ser feito, mas é uma pena, pois ela são lindas no jogo e depois ficam esbranquiçadas

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21 - Queendomino 2

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:50
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Melhor versão de dominó de todos os tempos.
 
Aqui fica uma ressalva: irei começar a falar do Queen e depois do King, pois iniciamos comprando o Queen.
 
Na época que compramos o Queen, já namorávamos o King, mas por uma oportunidade financeira conseguimos comprar o Queen por um preço muito barato e deixamos o King de lado, principalmente porque falavam que ele era mais estratégico que o antecessor e tal.
 
E de fato exige um pouco mais, por adicionar as torres, soldados, princesa, dragão e as construções. Mas para quem jogaria todo dia o Madeira e o Food Chain, dizer que a estratégia do Queendomino é exige raciocínio chega a ser uma piada, mas é divertido demais. Grande desafio ao nosso ver, é o fato de montar o grid certo para não perder nenhuma peça.
 
Nunca achei que pudessem reimplementar a mecânica do dominó de uma forma tão gostosa e divertida. Independente de qual estiver jogando, existe uma marcação (não tão pesada) na compra da peça. Você até pode ficar marcando seu adversário, principalmente no x1, mas sinceramente é mais interessante tentar pegar uma peça útil para você pontuar mais. Já no Queen ainda há a marcação das construções, que podem fazer uma grande diferença de pontuação no final do jogo e das torres, que possibilitam ter o controle da princesa que lhe dará uma coroa extra (isso é muuuito OP).
 
Expansão dos Gigantes: um ótimo adicional ao jogo, por te fazer xingar sempre que aparece um tile de gigante. Como eles vão para o topo, ao jogar com o Queen, significa dizer que quem estiver em primeiro lugar poderá optar por uma boa construção, principalmente se ela for a próxima a entrar em jogo (sério, é de dar raiva quando ocorre). Mas há a recompensa com os tiles de pegadas que vão te proporcionar a oportunidade de despachar o gigante para o coleguinha e ainda ganhar um tile que vem com coroa. A expansão vem com uma torre, mas como verão abaixo, não é o suficiente rsrsrs. Além disso as missões secundárias são boas, mas a pontuação delas consideramos baixas demais para fazer uma verdadeira diferença e nos forçar a segui-las.

Por exemplo: há missões de rodear o castelo apenas com a floresta. É uma missão arriscada e que pode te atrapalhar na construção do reino. E qual a quantidade de pontuação que você vai ganhar com esse risco todo? Meros 5 pontos. É mais fácil você ignorar essa missão do que se arriscar a fazê-la e no meio do caminho perder tile por não ter onde colocar.
 
Surubão: Kingdomino + Queendomino + Gigantes = Compramos o King como precaução de um dia estarmos com um grupo de 6-7 amigos e querermos jogar algo leve, mas até o momento só jogamos com 3. Arrasta mais o jogo!? Sinceramente, não percebemos o tempo passar com esse jogo, mas provavelmente a resposta é sim. Fica mais divertido?! PRA CARALHO. Com 2 jogadores conseguimos fazer um grid de 9x9. Vai sobrar algumas peças, mas 10x10 seria arriscado e exigiria colocar as peças exatamente numa posição (pelo menos tentamos várias vezes e sempre deu no mesmo). O jogo fica muito bonito e talvez por jogarmos com os 3 ao mesmo tempo, as missões da expansão dos gigantes não influenciem em nada.
 
Curva de aprendizagem: Baixa, pois exige um pouco de estratégia de longo prazo, caso contrário você vai perder peças. Sei que alguns devem contar as peças e memorizar os números, mas sinceramente tentamos evitar ao máximo fazer isso, pois é legal a surpresa do que vai surgir, mas inevitavelmente quando algum número entre 40-50 fica à mostra nós sabemos que se trata de peças de construção ou pegadas de gigantes.
 
Componentes: Tem do que reclamar? Sim, rsrsrs... as peças são lindas e os pequenos detalhes são incríveis e dão aquele toque especial e te força a parar e olhar sim o que no meio da plantação ou que sombra é aquela. Porém, nem tudo são flores... os tiles do Kingdomino tem uma cor opaca, sem vida. Digo isso pois quando coloco o King e o Queen lado a lado com os tiles dos gigantes a diferença é ABSURDA. Não sei se é a minha cópia (parei para pensar nisso agora enquanto escrevo). Fora isso os tiles são grossos e de boa qualidade, as torres e soldados são uma fofura que só.

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22 - Railroad Revolution 0

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:50
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O primeiro trenzinho.
 
Ninguém nunca nos recomendou, indicou, sugeriu ou se quer comentou acerca desse jogo. Acabamos comprando bem antes do Madeira, mas já estávamos olhando todos os jogos da WYG, era um mundo novo e uma editora com artes que gostamos e muito. Sempre ouvíamos falar de jogos de trens pra lá e pra cá e pensamos em comprar um nessa temática, mas qual?! Foi então que cutucamos o bgg e demos de cara com aquelas pérolas horríveis dos 18xx e eis que vimos o Railroad Revolution, de uma editora que já estávamos de olhando e com uma arte tão bonita quanto o Madeira.
 
Pouco importava como era a mecânica do trem, a busca era pela temática e não mecânica, afinal de contas era um trem, todos tinham mecânica de por trilho ahahah.
 
Compramos no escuro e por ter um peso considerável na avaliação do bgg, acreditando que seria um jogo pesado... e foi... até a chegada dos jogos realmente pesados.
 
A configuração dele é bem aleatória, mas a estratégia que você vai adotar não vai mudar muita coisa. A alteração no setup vai apenas te fazer dar uma ou duas voltas a mais para chegar onde já predeterminou. O jogo parece que vai demorar, mas a partir do momento que a primeira metade de trilhos/casas sumirem do seu tabuleiro, o jogo ganha uma velocidade absurda e num piscar de olhos você se vê na dúvida cruel do que fazer na sua última jogada.
 
Algumas pessoas consideram a estratégia do telégrafo invencível, mas já pude comprovar que não. É necessário fazer para equilibrar os pontos, até para você acumular cheques, mas está longe de ser o único caminho para a vitória.
 
As missões serem aleatórias é um ponto muito positivo nesse jogo, no qual te força a se adaptar. Você pode estar focando em fazer trilhos e do nada as missões disponibilizadas serão apenas de construção de casas, que você colocou no telégrafo e vice-versa. E o fato de você ter que alocar os trabalhadores nas missões... meu... isso é doloroso demais rs. Além disso as habilidades diferentes dos trabalhadores dão uma diversificada enorme na estratégia de cada jogador.
 
Hoje, coloco o Railroad Revolution como um jogo leve, deixando o Russian Railroad como médio e o 1830 como pesado. Continuamos a gostar dele, por ter seu encanto e seu desafio, mas entre jogos de trens ele perdeu seu posto rs.
 
Curva de aprendizagem: Média, pois é necessário experimentar diversas estratégias para dominar o jogo, mas ainda assim é possível uma pitada de sorte nas missões que cada um vai pegar ajudar ou não a alavancar a pontuação. É um jogo sensacional.
 
Componentes: Tão velhos quanto o Madeira rsrs. Nosso jogo por azar do destino veio com o tabuleiro com a borda branca, como se a tinta estivesse descascando e os tokens de dinheiro estavam todos fora da posição de corte. Mas não posso reclamar, o atendimento da What's Your Game foi divina. Fomos atendidos pelo próprio Paulo, que nos enviou imediatamente a reposição, mais um motivo para sermos fascinados pela editora e ter seus jogos. Mas o material de fato não é de excelente qualidade. O playerboard é fino demais e tende a entortar se não guardá-lo direito, além de que é horrível quando há luz direto nele, ofusca tudo.
 
Detalhe: por incrível que pareça não usamos fichas de poker nesse jogo, pois achamos lindo demais o dinheiro em mini-tokens rs.

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23 - Russian Railroads 5

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:50
5

O melhor jogo de máquina de pontos.
 
Russian Railroads estava que nem a música do Zeca Pagodinho do caviar "nunca vi nem comi, só ouço falar". Sempre tivemos interesse em comprar (desde a época do Railroad Revolution), mas os preços cobrados aqui conseguem extrapolar o absurdo, principalmente se formos falar nas expansões. Resumindo a ópera, consegui por um bom preço através de um usuário do bgg o jogo completo (se eu dissesse que estava lacrado só que sem o plástico ninguém acredita).

Já havíamos jogado no board game arena então não foi difícil de colocar na mesa, até porque o jogo tem regras bem simples. O interessante dele é justamente essa máquina de pontos que tudo que você faz no seu tabuleiro vira pontuação imediata ou acumula para o final do turno. É uma verdadeira bola de neve, quanto mais pontos fizer, mais ele escala e gera mais pontos e ponto gera ponto que gera ponto...

Mas nem por isso é tão fácil se recuperar como no Lords of Waterdeep, no caso de estar um pouco atrás na corrida. No Russian a reviravolta é complicada dependendo dos rumos que você estiver tomando no seu tabuleiro, pois o adversário só tende a aumentar a pontuação feita. Atingir o trilho branco é bem difícil, mas se feito com sabedoria vai lhe render uma pontuação bem gorda. Em compensação quem tenta sair na frente com o uso da locomotiva 9 pode aproveitar algumas coisas interessantes, como a medalha de Kiev que gera 20 pontos a cada final de turno.

A trilha da fábrica parece apenas um adicional, mas não deixa para trás uma estratégia que multiplicará e muito sua pontuação, principalmente se colocada as fábricas que auxiliam a combar. E por fim a pontuação dos engenheiros no final dá um verdadeiro salto se você não tomar cuidado.

A primeira ação é muito padrão e isso eu acho um pouco sem graça, ou o primeiro jogador compra o engenheiro ou vai pegar moeda ou vai pegar os jogadores azuis (caso estejam aptos). E basicamente o segundo e terceiro e quarto jogador vão atrás dessa sequência, finalizando com os trilhos pretos. Tanto em casa quanto no board game arena sempre é assim. Não sei se alguém adota alguma estratégia que não seja esses 3 iniciais.

Expansão Alemã: Me disseram que eu ia amar e não conseguir jogar sem depois que a experimentasse... putz... não é que estavam certos rsrs. Virou uma expansão essencial, pois permite que você personalize os seus trilhos. Achei demais isso, pois te oferece a possibilidade de fazer algo diferente a cada partida.

Expansão Americana: Já lemos o manual, só que ainda não jogamos pois é um jogo recente então estamos deixando o pessoal se acostumar mais com o jogo base ou a expansão da Alemanha para uma diversificação. 

Promos: Adicionam algumas bonificações, incluindo a apelona que te permite acrescentar um trilho qualquer naquela rota ao final de cada turno (sim isso é muito apelativo).

Curva de aprendizagem: Alta, pois é necessário alternar as estratégia para buscar uma pontuação melhor que a partida anterior, além do mais é um jogo que tem um pouco de marcação, não diria muito agressiva, mas ela existe até por ser alocação de trabalhadores. Além do mais o uso das expansões transforma totalmente o jogo proporcionando uma nova roupagem com novas mecânicas.

Componentes: Zero reclamação. Tudo é perfeito e de boa qualidade. Uma coisa que eu melhoraria era tirar as cartas e transformá-las em cardboards, pois ficaria muito lindo, como os cardboards do Railroad Revolution. 

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24 - Saboteur 2

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:51
2

O jogo preferido da família.

Esse é mais um daqueles jogos que compramos com a esperança de ter vários amigos nos visitando para uma tarde de jogo e muita risada, mas que nunca aconteceu rs. Acabou virando o jogo preferido dos meus pais e irmãos porque vira uma verdadeira zona de guerra e xingamento. 

E é muito engraçado pois meu pai é o tipo de pessoa que alterna de positivista para negativista a cada carta nova que ele compra. Uma vez, no início da rodada, assim que ele viu as cartas iniciais já começou a falar "já perdemos, já era", só que ele se quer havia visto se ele era sabotador ou minerador HAHAHAHA e 5min depois ele compra uma carta e fala "ihhh já tá ganho essa partida".

Assim como o Quartz, esse é um jogo que meu esposo gosta de jogar sem se preocupar em vencer, mas apenas pelo prazer que ele vai te proporcionar com as pérolas. Normalmente ele já começa bloqueando alguém, sem que essa pessoa se quer tenha começado a jogar ou falar qualquer coisa rs. Segundo ele é para já evitar de fazer merda hahahaha. Nem preciso dizer que vira quase uma mesa de Coup cada um acusando o outro e quem tiver carta de bloqueio também bloqueia alguém. Uma outra vez fomos jogar com amigos, era a primeira vez de todos e meu esposo bloqueou alguém no início... pra quê!!!! Na primeira rodada todo mundo bloqueou todo mundo e só o único sabotador no jogo jogou sozinho por uma penca de rodadas hahahaha.

Então basicamente é por isso que amamos o jogo rsrs. Ele é bem simples e causa esses momentos totalmente divertidos, que outros não conseguem via interação com os adversários. É um jogo totalmente descompromissado que vende a ideia de risadas e atinge perfeitamente seu objetivo. 

Expansão: Compramos a expansão para diversificar um pouco, pois a vida do sabotador é bem difícil, principalmente se você joga sempre com as mesmas pessoas, fica muito evidente quando você já sabe como ela joga. Mas não inserimos todas as mecânicas ainda, porque explicar que o minerador se divide em outros 5 tipos diferentes é muito complicado para nossa família, mas aos poucos meu esposo vai inserindo alguma coisa nova (eles odeiam novidades, acham que ele faz isso apenas pra ganhar a partida com algo desconhecido rs). Mas gostamos bastante dessas variações, principalmente de colocar o minerador azul e verde com o chefe dos mineradores, pois percebemos que é uma verdadeira luta entre mineradores para saber quem vai chegar ao ouro. Já teve uma vez que o sabotador estava bloqueado e ganhou o jogo só porque os mineradores estavam um anulando o outro para atingir o ouro que já sabiam onde estava, pois quem pegasse o ouro ia poder escolher as cartas rs.

Quanto maior a mesa, melhor e é diversão na certa.

Curva de aprendizagem: Baixa, pois querendo ou não existe uma mínima necessidade de malandragem para não ficar muito na cara quando você é o sabotador.

Componentes: Para o preço que é o jogo, zero de reclamação. As cartas são de boa qualidade. A caixinha poderia ser só um pouco maior para caber todo o conteúdo da expansão rs.

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25 - The Grimm Forest 1

Ir para o jogo linezinhah 23 Aug 19, 20:51
1

O conto de fadas que dá banho de qualidade.

Acho que esse jogo só perde no quesito beleza para o Lisboa, que tem aquele tabuleiro absurdo de lindo. Fora isso, não vejo nenhum outro jogo bater de frente com o Grimm na beleza (talves o do League of Legends, mas como não tenho não conta rs).
 
Olhem o insert desse jogo, todo personalizado e semi-perfeito (único porém é que os sleeves que uso até entram no insert, mas amassam as pontas, logo não servem. Talvez seja necessário um sleeve mais justo), cada parte se encaixa perfeitamente, inclusive o local dos porquinhos é padronizado, ou seja, qualquer que seja o porquinho ele vai encaixar perfeitamente.
 
As miniaturas são estupidamente detalhadas e para quem pode pintar é uma diversão a parte. São necessárias? Óbvio que não, mas elas dão um charme totalmente diferente no jogo, principalmente com os monstros entrando nos campos de colheita.
 
As miniaturas das casas foi uma ideia genial, sério, é muito divertido ir montando as casinhas no seu playerboard.
 
Outro ponto fundamental de sucesso nesse jogo são as referências aos contos de fadas com os quais crescemos. Quem já imaginou que teria um jogo em que você reencarnaria um dos porquinhos na construção de uma casa de palha, madeira ou tijolo e ao mesmo tempo tivesse a ajuda da Cindirela enquanto o Lobo Mau ataca a floresta o Gigante do João e o pé de feijão fica a espreita do campo de palha =O.
 
Pode parecer um jogo bobinho, mas dependendo do grupo ele pode ficar com bastante maldade. E isso é sensacional, pois é um jogo que serve tanto como family (minha sogra adora) como para um grupo de jogos pesados que querem apenas sacanear o colega com as cartas (teve uma partida que se estendeu por 2hs de tanto que sacaneávamos rsrs, teve casa sendo reconstruída pela 5ª vez rsrsrs).
 
Curva de aprendizagem: Média, principalmente se estiver jogando com pessoas que querem usufruir de toda a experiência do jogo.
 
Componentes: Impossível reclamar de algo nesse jogo, só elogios. Acredito que o problema que tenho com relação aos sleeves são por não serem tão justos, fora isso é um jogo impecável. Gostaria que as editoras tivessem mais desse carinho nos inserts, mesmo que aumentasse um pouco o custo do jogo, mas que entregasse uma experiência única como esse jogo entrega.

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