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  1. Listas
  2. 30 prediletos - 2018
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30 prediletos - 2018

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leandrofvaz15/01/2019 às 05:33
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leandrofvaz
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Esta é a configuração dos meus 30 jogos favoritos em 2018. Há bastante mudanças em relação a lista de 2017, consequência de alguns jogos conhecidos em 2018, alguns lançamentos que tive oportunidade de jogar, e outros jogos que apesar de estarem na lista de favoritos de 2017 não viram muita mesa em 2018. 

No final da lista há um pequeno comentário [fora do escopo] sobre alguns dos potenciais jogos que talvez poderiam estar nessa lista, mas não estão, simplesmente porque não os joguei ainda. Esse potencial é simplesmente minha expectativa em relação à eles, e deixo claro que não necessariamente isso se realizará, por exemplo, eu esperava bastante do Agra e apesar de ter gostado dele, está longe de ser suficiente para estar nesse top 30, aliás, nem estaria entre os meus 50 preferidos.

Muitos jogos ótimos também ficaram de fora, isso não é um demérito, muitos não entraram simplesmente porque foram poucas vezes à mesa. É o caso do Great Westen Trail, Seasons, La Granja, Pulsar, Madeira, Nippon etc. Outros porque já foram tão surrados que de certa forma enjoei deles, Power Grid, Tikal, Zombicide [sim, gosto de Zombicide], At the Gates of Loyang.

Há também os jogos que estariam entre os números 31 e 40, é o caso do Dominant Species, Mombasa, Vinhos, First Class, Bora Bora, Um Baquete a Odin, Broom Service, Great Western Trail, entre outros. Ressalto que isto não é uma ordem numérica e ela é finita, o número que escolhi foi 30.

Enfim, o resultado de 2018 é mais ou menos o que está abaixo, os 10 primeiros são bem sólidos em suas posições, do décimo primeiro ao vigésimo talvez um jogo poderia estar na frente e outro atrás, entre o vigésimo primeiro e o trigésimo foi bem mais difícil classificá-los, pois muitos jogos que eu adoro e ficaram de fora, mas no fim a lista ficou do jeito que se encontra.

Sei que já estamos na metade de janeiro, mas ainda não me tinha vindo a vontade de construir a lista de 2018 e atualizá-la em relação a de 2017.

Segue o link da lista de 2017 para comparação: https://www.ludopedia.com.br/lista/12505/30-prediletos-2017

27 comentário(s) Comentar

Itens (31)

1 - Le Havre 10

Ir para o jogo leandrofvaz 07 Jan 19, 01:49
10

Le Havre é ainda o meu jogo predileto e, por enquanto, parece que permanecerá assim.

Talvez o motivo maior seja um apego afetivo,  afinal, são algumas dezenas de partidas jogadas e, vem ano e passa ano, ele não perde o fôlego e continua indo bastante à mesa. Isso já vem acontecendo há alguns bons anos [uns seis ou sete], mas a verdade é que Le Havre foi um dos primeiros jogos que realmente mudaram minha perspectiva em relação aos jogos de tabuleiros. E devido ao quantitativo de mesas que já travamos aqui no grupo, percebemos que realmente há um certo script ao jogá-lo - bem, pelo menos para nós - entretanto, jogamos com os mesmos integrantes há alguns anos [alguns novos chegam, outros deixam de frequentar, mas a base continua as mesmas pessoas] e devido à isso, ele se torna bastante competitivo para nós e tenso até o fim. 

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2 - Terra Mystica 13

Ir para o jogo leandrofvaz 07 Jan 19, 01:52
13

Passou o Tzolk'in que ano passado estava no meu segundo lugar, possivelmente pelo aparecimento da versão digital no Board Game Arena, que me fez aprofundar ainda mais nas estratégias desse jogo. Sim, ele é um jogo scriptado, tem aberturas, é possível prever uma rota já no setup, mas é justamente por isso que acho ele tão legal. Além disso e igualmente como os 5 primeiro jogos desta lista, o grupo já travou dezenas de partidas e isso aumenta bastante a competitividade e a possibilidade de jogarmos partidas realmente acirradas, talvez uma das grandes vantagens de se ter um grupo que joga a bastante tempo, apesar de sempre termos um novo integrante, é que a rivalidade e a competitividade intensificam a diversão.

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3 - Projeto Gaia 11

Ir para o jogo leandrofvaz 07 Jan 19, 01:59
11

Eis que Projeto Gaia aparece em terceiro encostando no Terra Mystica. 

Apesar de considerar o Gaia Project mais refinado que o Terra Mystica, há um fator importante para ele ainda não ter ultrapassado o Terra Mystica. Jogamos Terra Mystica em um nível satisfatório [considero até em alto nível], um dos amigos que jogam no grupo dedicou-se a mais de cinco centenas de partidas no Board Game Arena [também jogo as vezes, mas nada comparável a esse exagero], e é experiência dos jogadores que ainda faz Gaia ficar em terceiro. 

Apesar disso, Gaia já foi jogado mais de uma dezena de vezes aqui, já testamos todas as raças e várias configurações do jogo, chegamos a jogar 4 ou 5 vezes em dois dias e quando compreendemos algumas caminhos e estratégias a expressão foi, "uau, conseguiram polir o que já era bom e fazer uma releitura realmente digna". Porém, como já dito, na mesa, Terra Mystica ainda nos diverte um pouco mais porque é mais tenso e a percepção do que estamos fazendo é bem mais precisa. Mas assumo que se continuarmos jogando Gaia no ritmo que jogamos é bem possível que ele passe o Terra Mystica e talvez o Le Havre.

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4 - Tzolk'in: O Calendário Maia 4

Ir para o jogo leandrofvaz 07 Jan 19, 02:05
4

Tzolk'in talvez tenha sido o jogo mais jogado em 2017 no nosso grupo regular, alguns integrantes praticam via Board Game Arena e isso também possibilita partidas bem disputadas, com estratégias bem definidas e um bom nível de jogo. E nesse sentido é comum as pontuações aqui passarem os 100 pontos em 3 jogadores, alcançando as vezes 150 pontos. E igualmente ao Terra Mystica, Le havre e talvez o Projeto Gaia, Tzolk'in também tem um script, tem aberturas que são utilizadas na grande maioria dos jogos e na segunda era a estratégia de cada um já se encontra bem visível.

Entretanto, apesar de gostar muito de Tzolk'in, ele perdeu duas posições em relação ao ano passado, sendo passado pelo Terra Mystica e pelo Gaia Project, essa posição atualmente é com a adição da expansão Tribos e Profecias, que para mim melhora muito o jogo.

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5 - As Viagens de Marco Polo 14

Ir para o jogo leandrofvaz 07 Jan 19, 02:17
14

As Viagens de Marco Polo é atualmente meu quinto predileto, muito jogado no segundo semestre de 2017 e em 2018. Já testamos em grupo todos os personagens, e isso inclui a promo "Novos Personagens" e a expansão "Os Companheiros de Marco Polo"  e em quase todos os formatos, com exceção em 2 jogadores que não tenho a mínima vontade conhecer.

O motivo de sua ascensão, que o fez saltar da 13ª posição para a 5ª foi justamente o fato de o conhecermos um pouco mais jogando mais vezes. Temos esse jogo no grupo desde seu lançamento em 2015, e nesses anos já devemos tê-lo jogado mais de 25 ou 30 partidas e, nesse sentido, não tenho muitas dúvidas ao afirmar que a estratégia de fazer contratos loucamente não é mais forte que viajar [e nem vice-versa], entretanto ela é realmente mais acessível e óbvia. Porém, dependendo dos personagens, das cartas que saem nas cidades e suas configurações e; conforme os objetivos de cidade, viajar pode trazer muitos benefícios. É um dos jogos que mais tenho vontade de jogar e isso por causa do fator diversão que ele proporciona. 

Apesar da fator tático que existe devido as rolagens de dados, aos "bloqueios" que vem em tentar antecipar movimentos e realizar aquela ação antes para economizar um dinheiro, Marco Polo é um jogo de planejamento e também é possível visualizar um caminho já nas configurações iniciais do jogo. Característica que repete bastante nos meus prediletos.

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6 - Agricola 12

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 02:33
12

Meu exemplar é a primeira versão. 

Agrícola atualmente é o meu sexto jogo predileto e novamente na frente do Caverna , mas não por muito. É um jogo punitivo, duro e sufocante, o conceito de cobertor curto é muito bem aplicado aqui. No agrícola todos os elementos pontuam no final e não pontuar gera punição, entretanto, inevitavelmente não conseguirá ser completamente eficiente em mais que 3 ou 4 formas de pontuação. Poderá ter bastante membros, desenvolverá a casa, conseguirá ótimas criações de porco ou ovelhas, mas terá poucos ou faltará grãos, vegetais, estábulos, etc., então não é apenas potencializar o que pontuará muito, mas também administrar o que pouco pontuará. Simples, elegante, duro, punitivo, ótimo jogo.

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7 - Brass 7

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 02:50
7

Minha edição é a anterior a essa lançada em 2018, mas troquei aquela primeira edição com dinheiros de fichas lisas e feias para versão com moedas de metal, vale bastante a pena adquirir e poderás utilizar as moedas em outros jogos. Brass é para mim o melhor jogo do Martin Wallace, elegante, simples de compreender e explicar, demora na medida e é bastante divertido. Gosto bastante de jogos econômicos, talvez seja um dos estilos que mais gosto e Brass consegue ser um dos melhores fazendo isso de forma bastante simples e elegante. Ainda gosto mais da arte desse do que a nova versão, no qual joguei apenas a Birmingham, o motivo é que não me acostumei com o visual mais sujo e escuro, ainda prefiro, por enquanto, a versão anterior com desenhos que parecem os ícones do windows xp.

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8 - Caylus 6

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 03:27
6

É uma das minhas principais referências em alocação de trabalhadores, e também é um sobrevivente entre os jogos mais antigos, e entre o meus prediletos. Caylus é um jogo singular, é claro que foi original em seu lançamento e é um marco, um divisor de águas. Entretanto, hoje ele poderia ser considerado um jogo bem genérico, pois mecanicamente não há - atualmente -  muita invenção aqui.

Então porque digo que eu disse que é singular? 

Pois bem, ele consegue fazer tudo excelente de uma forma muito simples e é impressionante como é um jogo profundo. Basicamente aloque os trabalhadores nos espaços de ação e no momento certo as realize, a questão é a forma como isso vai se realizando, devemos realizar as ações respeitando uma fila que nada mais é que uma ordem de realização das ações, tematicamente isso significa o vilarejo sendo desenvolvido ao longo da estrada que da caminho ao castelo. E para adicionar um toque criativo, temos o provost que irá adicionar um ar de tensão no caminhar do jogo. fantástico, vale a pena conhecer, é um clássico.

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9 - Ora et Labora 4

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 03:29
4

Ora et Labora é mais um jogo de Uwe Rosenberg, o autor tem os jogos que mais gosto e é um especialista em desenvolver jogos na mecânica mais vista aqui no grupo: alocação de trabalhadores. Ora et Labora segue essa mecânica e dela pode-se dizer que é uma releitura - com outro tema - do Le Havre, mas há bastante distinções que podem deixar os jogadores divididos entre ele e o Le Havre. 

Em Ora et Labora devemos trabalhar para desenvolver a região que se encontra nossos mosteiros, faremos isso colocando as cartas [que são prédios] nos espaços de um tabuleiro individual, a colocação não é tão direta, pois há terrenos de vários tipos, desde colinas, montanhas a costas marítimas e cada prédio exige que seja respeitado o seu respectivo terreno. Além disso, a forma como colocamos os prédios também fornecerá pontuação no fim do jogo. Nesse aspecto, Ora et Labora tem essa perspectiva espacial que não há no Le Havre. Mas ainda prefiro o Le Havre por ser mais direto e visualizarmos estratégias mais facilmente, além disso, a tensão de alimentar toda rodada é legal e não tão sufocante quanto no agrícola, isso não tem no Ora et labora. Ora ele Labora é um excelente jogo de alocação de trabalhadores, também é simples e elegante, seguindo a mesma formula do Le Havre, adquira recursos, converta em outros recursos e compre prédios para pontuar, muito bom.

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10 - Caverna: The Cave Farmers 5

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 03:33
5

Mais um jogo de Uwe Rosenberg. Como o Projeto Gaia é releitura de Terra Mystica, Ora et Labora do Le Havre, Caverna é uma releitura do Agrícola. A alocação de trabalhador segue a mesma fórmula de outros jogos do Uwe, aloque o trabalhador e imediatamente realize a ação do local, este local estará bloqueado até que chegue o momento em que esse trabalhador é removido [no Caverna, isso ocorre no fim da rodada]. E ele segue a mesma estética dos outros jogos do autor, elegante, relativamente simples de explicar, profundo para jogar, vários caminhos estratégicos para seguir, planejamento a médio e longo prazo. 

Caverna se manteve na mesma posição do ano passado e ele completa o pelotão da frente estando entre os meus 10 prediletos. Ressalto que a predileção pelo agrícola é meramente uma posição de gosto pessoal, não tem como eu dizer que um é melhor que o outro, na minha coleção cabe os dois.

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11 - Lorenzo il Magnifico 8

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 04:09
8

Lorenzo não estava entre os meus 30 em 2017, acho que conheci esse jogo no primeiro semestre em 2017, mas não consegui jogar muito naquele ano. No entanto, lembro que não foi exatamente por isso que ele não saltou para os meus favoritos. Lembro que havia potencial para isso, mas o divisor de águas foi a expansão "Houses of Renaissance" que o fez saltar consideravelmente na minha predileção. Essa expansão adiciona muita coisa boa ao jogo e muda o jogo sem transformá-lo, quero dizer o seguinte, o jogo é estruturalmente o mesmo, mas os elementos que foram adicionados me passam a impressão que o jogo base faltava algo, essa expansão resolve esse problema. Ela adiciona poderes variáveis aos jogadores adicionando casas, modifica a forma de selecionar os recursos iniciais [leilão], adiciona uma torre que agrega as 4 cores de cartas, possibilitando um espaço para alocação, etc. Talvez sem a expansão "Houses of Renaissance" entraria entre os meus 50 prediletos, mas provavelmente abaixo dos 30, considero essa expansão obrigatória.

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12 - Through The Ages: Uma Nova História da Civilização 6

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 04:21
6

Esse é  um dos jogos que mais caiu de posição, estava em quarto em 2017, não por demérito dele ou pelo mérito de qualquer outro, na verdade, os critérios que utilizo possuem dois elementos importantes, eles realmente precisam nos agradar -  serem bons aos nossos olhos - mas além disso também precisam se manter na mesa, e infelizmente alguns jogos que foram razoavelmente jogados em um ano podem ser menos no outro. Esse foi o caso do Through The Ages, viu bastante mesa em 2017 devido ao lançamento da devir, esse ano a mesa rodou com outros jogos e infelizmente ele quase não foi para mesa. O jogo é fantástico, original, redondinho, passa uma sensação de desenvolvimento que poucos transmitem, mas é longo, bastante pesado, não é simples de ensinar e nem muito intuitivo, tirando tudo isso, a dedicação à ele nos revela um excelente jogo, só é um pouco complicado colocar na mesa, em especial com mais de 2 jogadores.  

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13 - Russian Railroads 5

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 04:56
5

Outro jogo de alocação de trabalhador, Russian Railroads também perdeu algumas posições em relação a 2017, visto que também viu bem menos mesa em 2018. Essa colocação, tanto em 2017 quanto em 2018, também levam em conta a Mini expansion e a expansão German Railroads [infelizmente não tenho a American Railroads]. Joguei bastante esse jogo até 2017 e no Board Game Arena quando foi lançado na plataforma, depois enjoei um pouco, percebi que era inevitável alguns caminhos para vencer e apesar disso não comumente me incomodar, em Russian Railroads me frustou um pouquinho. Mas no BGA não tem [até onde sei] as expansões, elas adicionam novos tabuleiros, novos engenheiros, novos módulos e dá uma sobrevida e eleva a variabilidade desse jogo, infelizmente, como já disse, viu menos messa em 2018 [apesar dos pedidos]. Além disso tudo, esse é um jogo redondo, sólido mecanicamente, tudo funciona muito bem e apesar de ser um pouco seco, o que pode incomodar os que preferem algo mais temático, me sinto de alguma forma envolvido no tema. Me parece que está um pouco difícil de encontrar, mas se tiverem oportunidade de conhecer vale muito a pena.

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14 - Clãs da Caledônia 9

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 05:19
9

Boa surpresa em 2017, Clans of Caledônia veio de um autor até então desconhecido e até onde sei sem nenhum jogo expressivo, e o caminho mecânico adotado pelo autor foi seguro, utilizando de referencias de outros jogos como Marco Polo e Terra Mystica ele conseguiu desenhar um jogo sólido e com identidade própria que pouco lembra suas referências. Posso estar enganado, mas inda tenho a impressão que alguns clans são bem melhores. Por exemplo, o que vende queijo entre a fase de rendimentos, como dinheiro é um dos principais motores do jogo essa família arrecada muito facilmente. Entretanto não me considero com partidas suficientes para constatar esse ponto. Entretanto, sempre é possível jogá-lo sem utilizar as habilidades de nenhum clã, apenas com o jogo cru  e também é bem legal. A caixa do jogo poderia ser um pouquinho melhor, mero detalhe, jogão. 

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15 - Carcassonne 13

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 05:33
13

O bom e velho Carcassonne, lembro que quando joguei pela primeira vez entre 2009 e 2010, ingressando no hobby, foi uma descoberta embriagante, fiquei fascinado, e ainda é hoje um dos meus prediletos, mas atualmente ressalto que apenas jogo em conjunto com as expansões. Sei que muitos são adeptos de apenas jogarem com o jogo base, mas considero duas expansões interessantes para quem quiser expandir seu jogo, Inns & Cathedral e a Traders & Builders para mim são as melhores, além disso, ainda tem a The Princess & the Dragon e a Torres, essas duas modificam drasticamente o jogo. A verdade é que Carcassonne possui tantas expansões que dá para agradar gregos e troianos. 

As vezes jogo no Board Game Arena e apesar de ter perdido algumas posições em relação a 2017 ele continua muito jogado aqui em casa. Por muito tempo foi um dos principais jogos de entrada para mim e gostava de apresentar as pessoas que queriam conhecer jogos de tabuleiros modernos. Eu ainda mantenho a versão da Rio Grande, bem como algumas expansões e não pretendo trocá-las, também não sei se mudou algo nas novas edições, mas acredito que independente disso esse é um jogo que vale a pena tê-lo.

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16 - Coimbra 3

Ir para o jogo leandrofvaz 14 Jan 19, 05:42
3

Novo no cenário, Coimbra não tem tanta coisa nova, aliás, talvez a única coisa realmente inovadora [e olhe lá] seja a forma de utilização dos dados em bases e em fileiras conforme a força de seus valores. Entretanto, apesar da promessa [lembro vagamente disso antes do lançamento] de algo inovador não ter sido concretizada, isso não é requisito fundamental para termos um bom jogo. Coimbra consegue, para mim, ser um ótimo jogo tendo coisas até bem simplórias, andar no mapa coletando recursos não é nenhuma novidade, utilizar cartas através de uma seleção para realizar seus efeitos no tabuleiro também não, e nem ter que pagar alguma moeda para realizar algo, entretanto, Coimbra realiza tudo isso de forma muito eficaz e o conjunto da obra ficou realmente bem feito aos meus olhos e gosto. Os designers italianos que nunca sei quem é ou quem fez o que continuam em alta comigo, ansioso aguardando expansões.

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17 - Keyflower 10

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 00:39
10

Keyflower é uma salada de mecânica muito bem ajustada, o tema é forçado [até pergunto, que tema?] e como um bom jogo de estratégia são as mecânicas que atraem a atenção. Alocação de trabalhador, leilão de meeples, colocação de peças, colecionar componentes, construção de rotas, colocação de peças, e por aí vai. Ajustar tudo isso e conseguir um trabalho redondinho não é tarefa fácil, e o mais incrível, o jogo é relativamente simples de entender. Essa posição leva em consideração as expansões Farmers e a The Merchants e, tratando de expansões é impressionante como Keyflower é expansível. Meu formato predileto é em 3 ou 4 jogadores, tendendo mais para 4, em 5 jogadores é suportável, entretanto em 6 é muito longo, fica um pouco caótico, não porque há sorte, mas pelas possibilidades de combinações dos leilões e em ter que observar a sua vila e as dos adversários. Uma obra prima, mas em 3 ou 4 jogadores, pelo menos para mim.

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18 - Eclipse: New Dawn for the Galaxy 8

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 01:04
8

Eclipse é um híbrido, uma mistura de jogo temático e jogo de estratégia, minha versão não é a mais recente, provavelmente não a trocarei, e essa posição leva em conta a presença das expansões, Ship Pack One, Rise of the Ancients, Shadow of the Rift e algumas promos. Tem 3 jogos de temática espacial que chamam atenção no grupo, o Eclipse e o Forbidden Star estão nessa lista, Twilight Imperium 3 não está [não por ser pior, mas por não ver mesa por muito, muito tempo, vamos tentar mudar isso com a chegada da quarta edição].

Eclipse é muito legal de se jogar, não é complicado de compreender, há raças adoidado para escolher e a mecânica não é difícil de compreender, utilizando do mesmo mecanismo do Hansa Teutônica, além disso, demora menos tempo que o Forbidden Star e bem menos tempo que o Twilight Imperium 3, e por fim agrada aos jogadores que gostam de jogos com um pouco menos de conflito direto [ahhhh, vou atacar você]. O que me incomoda nesse jogo é a disposição das nossas peças nos tabuleiro individuais. É horrível mexer nesses cubinhos, resolvi isso com dashboards para os tabuleiros dos jogadores, e além disso, para deixar o jogo um pouco mais imersivo utilizamos um game mat. Utilizo da Gale Force Nine, feito para o Star Trek Ascendancy, fica muito bonito na mesa.

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19 - Forbidden Stars 2

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 01:13
2

Colado no Eclipse vem o Forbidden Stars, esse realmente é bem mais temático e tretoso. Não foi um jogo fácil de conseguir, pois quando resolvi buscar um exemplar para mim a Fantasy Flight tinha rompido com a Games Workshop. Forbidden Stars é ambientado no universo de Warhammer 40k e no jogo temos que conseguir coletar uns tokens que estão dispersos no mapa, entretanto eles se encontram nos territórios de seus adversários, o conflito é então é inevitável. Cada exército tem suas características, suas cartas, uma forma de jogar, e por isso, sempre joguei com 4 pessoas, apesar de já ter lido que também fica muito bom com 3 jogadores. É um jogo demorado, exige bastante atenção da mesa para tentar ler quais tokens de ação - e onde - seus adversários vão usar/colocar, e também passa a sensação de algo épico. Foi bastante jogado no primeiro semestre de 2018, gosto bastante. 

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20 - Lewis & Clark: A Expedição 3

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 01:34
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Lewis & Clark é um dos jogos que utiliza a mecânica de construção de baralho de forma bastante original, pode-se dizer, para mim, entre os mais originais que conheci. Em sua essência Lewis & Clark é uma corrida, para fazer isto temos que gerir nossa compra adquirindo cartas e descendo-as na mesa, montando uma engine eficaz com o objetivo de mover sua expedição mais rápido que seus adversários. Na verdade, essa engine é a junção da eficácia e eficiência, e nesse sentido a montagem de seu deck deverá ser mais efetiva que as dos outros, e isso é bem divertido. Mas no jogo também não há alocação de trabalhadores? Sim, também há, mas sua utilização marginaliza depois de um tempo de jogo, visto que os efeitos através das cartas tendem a ser mais potentes. Faz tempo que não tem reimpressão, então se tiver interesse e encontrar algum aproveite pois é um jogão, porém, caso não consiga, poderá jogá-lo no Board Game Arena, de qualquer forma vale a pena conhecê-lo. 

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21 - Rococo 5

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 01:42
5

Outro jogo que tem como mecânica principal do deck Building, nesse caso as cartas são de alfaiates e aprendizes. Em Rococó o objetivo é basicamente costurar vestidos, e isso é bem divertido. Gosto de como esse jogo consegue ser simples e ao mesmo tempo estratégico e acirrado, salvo engano, lembro de tê-lo conhecido em 2014, na casa de um amigo, logo depois consegui um exemplar, mas por algum motivo e apesar de sempre gostar ele via pouca mesa, em 2018 isso foi diferente e ele viu bastante mesa, ingressando entre os meus prediletos, ainda esperando uma oportunidade de conseguir a expansão, mas ela está um pouco difícil de conseguir. 


Nele temos apenas 6 ações e as ações bônus que estão disponíveis em cada carta, elas são bem diretas de realizá-las, por exemplo: contrate um funcionário pagando X [adicione em sua mão], ou construa um traje pagando o valor da vitrine em que se encontra e os recursos que ele exige [e decida se vai alugá-lo ou vendê-lo], ou compre uma matéria prima para costurar, não há nuances atrás de nuances ou exceções que modificam isso ou aquilo, isso faz com que ele seja bem simples de explicar. Minha única queixa é o fato das cartas serem bem limitadas, então existe um script bem rígido na ordem das disposições delas [poderia ter mais opções nesse sentido], mas é um jogo muito bom e raramente nego uma partida.

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22 - The Castles of Burgundy 8

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 02:24
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O único jogo de Stefan Feld entre os meus 30 preferidos, acho que conheci em esse jogo entre 2012 e 2013 e foi um acontecimento para mim, como foi também o Le Havre e o Caylus. Dito isso, lembro vagamente que o primeiro jogo que conheci do Stefan Feld foi o Macao, hoje muito difícil de encontrar [mas li por aí que terá repint], infelizmente não tenho o Macao, a cópia que joguei foi de um amigo, mas naquela época achei ele fantástico e me instigou em conhecer o autor. Eis então que o segundo jogo que conheci do Stefan Feld foi The Castles of Burgundy, e fiquei impressionado como ele consegue ser divertido, talvez hoje, com tantos lançamentos ele passe despercebido, mas quando o conheci eu não tinha um terço das referências que tenho hoje, não existia esse mercado em plena expansão e esses jogos eram, para mim, reveladores. Atualmente dos jogos do Stefan Feld, apenas esse está no meu top 30, o que também não é nenhum demérito, mas assumo que ultimamente não ando tendo curiosidade com os lançamentos dele, sendo que o último que conheci foi The Oracle of Dephi [e também gostei muito]. 


Burgundy é um jogo simples, não é punitivo, quase tudo pontua, a arte com tons pasteis poderia ser mais um pouquinho mais caprichada, mas respondia aos padrões da época e ela não me incomoda. Vale muito a pena conhecê-lo.

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23 - Clank!: Uma Aventura de Construção de Baralho 4

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 02:52
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Conheci Clank em 2018, esperei a versão nacional chegar para, enfim, poder jogá-lo, essa posição leva em conta a expansão "Tesouros Submersos" e a "Gold and Silk", sendo que essa última, no meu caso, não é a versão trazida pela Conclave. Deck Building não é lá a minha mecânica predileta, apesar de ter gostado do Dominion ele não ficou na coleção, o Ascension também não, apenas alguns jogos que utilizam dá mecânica complementando outros mecanismos me chamavam atenção, dito isso, Rococó e Lewis & Clark ainda são meus prediletos nesse quesito. 

Entretanto, Clank é puramente um Deck Building, lógico que o mapa nesse jogo não é algo assessório, ele é tão importante quando a mecânica, mas para fazer tudo que podemos fazer no mapa o procedimento é através da construção de um baralho. E ele faz isso de uma forma bem competente e extremamente divertida. Infelizmente as expansões são importantes, ele peca pela mesma situação do Power Grid, o mapa estático por demais exige a presença de outros mapas para possibilitar novas configurações e variar um pouco mais o jogo, e elas também adicionam novas cartas, alguns elementos novos no mapa [como as teias e a questão das salas submersas] e obviamente os novos mapas. Uma das melhores surpresas que conheci já no fim de 2018. 

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24 - Chaos in the Old World 0

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 03:07
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Outro dos poucos jogos temáticos presente na lista, Chaos in the Old World é um jogo de Eric Lang, este é ambientado no universo medieval de Warhammer e controlamos os "Deuses/demônios" desse mundo, buscamos levar caos, sofrimento, guerras, doenças e toda agonia ao velho mundo. Foi o primeiro jogo do Eric Lang que conheci e ao jogá-lo também foi revelador, um dos primeiro jogos temáticos que possuem conflito direto que tive a oportunidade de conhecer, além disso, assimetria entre as facções em um jogo de conflito [jogo com guerra] era algo inovador para mim, considero o melhor de Eric lang [mas ressalto que ainda não joguei o Rising Sun]. Ainda hoje é um dos meus jogos prediletos e comumente sugiro levá-lo à mesa, infelizmente também é um jogo que está difícil de encontrar e quando encontramos o preço é alto, e isso ocorre devido ao fim da parceria entre FF e GW, e por isso é provável que eu nunca consiga adquirir a expansão The Horned Hat.  Joguei apenas com 4 jogadores, por preconceito e por sempre ler que o formato ideal para ele é com mesa cheia. 

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25 - Food Chain Magnate 7

Ir para o jogo leandrofvaz 15 Jan 19, 03:08
7

Food Chain Magnate é fantástico, mas caiu algumas posições em relação ao ano de 2017, a resposta para isso é simples, é um jogo que vê pouca mesa, gostaria e pretendo resolver isso, vamos ver o que nos guarda para 2019. Tirando isso é mais um jogo econômico entre os meus prediletos, ele é duro, punitivo, tem bastante interação, nem é complicado de entender, mas pode ser implacável. Ainda mantenho as mesmas queixas em relação aos jogos da Splotter Spellen, não é em relação à arte [apesar de ter mudado um pouco essa percepção após o Antiquity], mas ao tamanho das caixas. Mas tirando essas firulas Food Chain é um jogo que vale a pena conhecer, é trabalhoso, demora, nicho do nicho, mas para meu gosto caiu muito bem, espetacular.

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