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Meus favoritos - Alocação de Trabalhadores

Eu elegi algumas das minhas mecânicas favoritas para fazer um top 10 de cada uma. Você pode acessar as outras listas e deixar seus comentários por lá também:

- Meus favoritos - Alocação de Trabalhadores (worker placement)
- Meus favoritos - Construção de Baralho (deck building)
- Meus favoritos - Controle de Área (area control)
- Meus favoritos - Mercado de Ações e Especulação Financeira (stock holding e commodity speculation) [EM BREVE]
- Meus favoritos - Movimento em Grade ou Ponto-a-Ponto (grid movement ou point to point movement) [EM BREVE]
- Meus favoritos - Ordem de Fases Variável (variable phase order) [EM BREVE]
- Meus favoritos - Pegar e Entregar (pick and delivery) [EM BREVE]

Esses são meus 10 jogos favoritos com mecânica de Alocação de Trabalhadores:

"A mecânica de Alocação de Trabalhadores consiste em permitir que os jogadores escolham ações individuais
de uma quantidade de ações disponíveis para todos. O jogador geralmente utiliza suas peças de 'trabalhadores'
para marcar qual ação irá realizar, geralmente limitando que outro jogador utilize aquela ação na mesma rodada."


Todos os jogos têm comentários sobre o que eu acho mais interessante na mecânica dentro do jogo. Ah, não há uma ordem específica para os jogos.

25 comentário(s) Comentar

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Itens (10)

1 - Above and Below

butilheiro 25 Jan 18, 14:12
13

Não é uma exclusividade e nem algo inovador do jogo, mas a alocação de trabalhadores do Above and Below é uma das coisas que mais gosto no jogo, até mesmo mais do que da parte de storytelling. Primeiro pela parte de que cada trabalhador tem uma habilidade e é ideal pra um tipo de tarefa, seja a de ensinar, a de construir ou a de explorar. Segundo, pela questão da habilidade de explorar ser maximizada pelo lance da rolagem dos dados. Ou seja, não só o trabalhador precisa sabe explorar, como ele precisa ser bom nisso.

Gosto muito da sensação que isso passa no jogo. Não é apenas alocar o trabalhador e pronto, você fez a ação. É preciso verificar se essa ação foi bem sucedida, sempre que você fizer a exploração no jogo. E a mecânica tá muito bem amarrada ao contexto, ao tema do jogo, e à mecânica de narração de histórias.

2 - Agra

butilheiro 25 Jan 18, 13:56
7

No Agra a mecânica de alocação de trabalhadores me agrada muito por você não ser limitado a 2, 3, 5 trabalhadores. São 10. 10 sujeitos que trabalham pra você já desde o começo do jogo. Ou seja, é muita cosia pra fazer. Mas aí vem a parte genial: os trabalhadores tem muitas ações possíveis e, quando estão numa determinada ação, não podem ser removidos até que outro jogador os expulse de lá. Se você usar todos os seus 10 trabalhadores, só pode acionar aqueles que já estão no tabuleiro executando uma ação e repetir aquela ação pagando um custo. Por isso, é muito, bastante estratégico escolher bem antes de alocar uma trabalhador, mesmo que você precise muito de algo.

Também gosto muito da forma como seu trabalhadores podem ser ativados para fazer outra ação (a de meditação) e podem ser deitados no local onde estão, mas essa ação só poder ser feita por trabalhadores já alocados. É uma maneira genial de aproveitar trabalhadores já no tabuleiro. Não a toa Agra aparece hoje no meu top 5.

3 - Anachrony

butilheiro 25 Jan 18, 12:48
7

Outro jogo no qual os trabalhadores tem diferentes habilidades, Anachrony vai além. O que me chama a atenção na mecânica nessa jogo é o fato de que para fazerem as ações do tabuleiro os trabalhadores precisam estar "equipados" de um exosuit, um exoesqueleto energizado que o protege da radiação do mundo exterior. Ou seja, nem sempre ter mais trabalhadores à disposição significa conseguir fazer mais ações, até mesmo porque você só tem, no máximo, 6 exosuits disponíveis. Os demais trabalhadores podem, no entanto, ser usados para ativar suas estruturas dentro de sua própria colônia.

Outra coisa interessante é que após serem utilizados seus tralhadores retornam pra você inativos. É necessário gastar uma ação para ativá-los novamente, ou, conforme o tema do jogo, eles voltam cansados e precisam de uma "injeção de ânimo".

4 - As Viagens de Marco Polo

butilheiro 14 Feb 18, 17:40
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As Viagens de Marco Polo foi o jogo que me introduziu à ideia de dados sendo usados como trabalhadores nos jogos. Devo dizer que ela se tornou uma das minha favoritas, sendo que meu próprio jogo (em desenvolvimento) usará da chamada "dice placement" como mecânica principal.

No jogo, os dados são rolados antes da rodada e cabe ao jogador decidir como usá-los, alocando nos espaços de ação para mover seu mercador, comprar mercadorias, entregá-las para cumprir os contratos e etc. A mecânica em si não é novidade e também já foi utilizada de forma muito interessante em Euphoria, Troyes (mais ou menos) e outros, mas aqui ela tem sua melhor versão, creio eu. A ideia de medir a força da ação do trabalhador com os dados é bastante interessante, apesar de permitir a dependência do fator sorte ser maior do que nos jogos sem uso de dados. Acredito que ela torna mais importante a decisão do jogador de em que momento fazer cada ação, uma nuance maior para jogos com alocação.

5 - Coldwater Crown

butilheiro 25 Jan 18, 15:15
2

Em Coldwater Crown nós não temos exatamente um trabalhador, mas uma peça de ação que pode ser alocada e desalocada em seu turno. Cada peça dessas possui dois lados, com os números 1 e 2 em cada face, indicando a "força" com que aquela peça irá realizar a ação. O bacana do jogo é que as peças não são fixas, ou seja, a peça que você coloca não necessariamente será a que você irá tirar. Na verdade, você não pode tirar a peça que acabou de colocar, precisa retirar outra do tabuleiro. Você realiza a ação tanto quanto coloca uma peça quanto quando tira do tabuleiro de jogo, sempre fazendo a ação associada àquele local.

Essa mesma ideia foi utilizada também no Invasores do Mar do Norte, mas com uma terceira camada, uma vez que são três tipos diferentes de trabalhadores no jogo. O legal do Invasores é que os jogadores começam com trabalhadores pretos e que para "evoluir" para os cinzas e brancos, é necessário fazer diversas ações antes, dando a sensação realmente de evolução no jogo, diferente do Coldwater que tornou isso bem simples. O "trabalhador" retirado tem sua força invertida, ou seja, se você o pegou com a face 1 para cima, você agora o vira para a face 2 e poderá fazer uma ação mais forte na próxima jogada. No entanto, ao retirar um trabalhador com força 2, terá que virar ele para a face 1 e fazer uma ação menos eficaz. Essa diferença na força das ações de rodada pra rodada dá uma interação genial na mesa e também ajuda a forçar a profundidade das jogadas.

6 - Florenza

butilheiro 25 Jan 18, 12:53
2

Uma das minha favoritas, a alocação de trabalhadores em Florenza depende da ação que você irá realizar. No jogo você começa com 4 trabalhadores, que são também seus pontos de ação. Quando colocados nos locais específicos do tabuleiro, eles se tornam construtores, artesãos ou ainda especialistas em determinados tipos de arte como esculturas, arquitetura e pintura. Só que esses "especialistas" são figuras históricas reais e com poderes e habilidades diferentes entre si, que podem ser contratados por um custo. Ou seja, para fazer a pintura de sua capela ou simplesmente decorar um quarto, você pode contratar da Vinci, Rafael ou Michelangelo. Isso torna seus trabalhadores não apenas trabalhadores, mas mestres da arte na Renascença. A profundidade da mecânica aqui torna o jogo muito disputado, tanto pelas ações, quanto pelos artistas disponíveis, e ainda pelas construções que podem ser realizadas.

7 - Russian Railroads

butilheiro 25 Jan 18, 13:49
11

Russian Railroads tem sido bastante aclamado nos últimos anos como um jogo de alocação de trabalhadores puro, ou seja, a mecânica usada em sua essência. Não há muita novidade ou uma reinvenção da roda, mas o jogo realmente coloca a mecânica em uso de uma forma incrível, funcional e muito bem amarradinha. O que gosto muito no jogo é o fato de que algumas das ações precisam de mais trabalhadores para ser realizadas, o que exige que você sacrifique uma ação em prol de outra. Muitas vezes você consegue fazer um combos interessantes, mas às vezes não é possível e você vai precisar, por exemplo, gastar umas moedas como se fossem trabalhadores para poder fazer sua roda girar, ou melhor, seus trens andarem.

8 - Stone Age

butilheiro 25 Jan 18, 15:23
28

Stone Age é aquele jogo que a gente usa pra ensinar pro jogador novato o que é alocação de trabalhadores. Acho que o mais interessante no jogo é justamente a sua simplicidade. Todo mundo pode colocar trabalhador, mas uns podem travar os outros pela quantidade. Todo mundo resolve suas ações numa segunda fase e ainda há a rolagem de dados para resolver as ações. Fácil de explicar e de jogar.

9 - The Colonists

butilheiro 25 Jan 18, 13:05
2

Em The Colonists nós começamos com apenas um trabalhador (e muitas vezes terminamos também só com um). Nosso trabalhador anda pelo tabuleiro realizando as ações, que são "casas" espalhadas por um tabuleiro modular, travando alguns espaços, ou travando a si mesmo. Essa trava acontece porque só podemos nos movimentar para casas adjacentes e somente quando temos condições (recursos disponíveis) para realizar aquela ação. Ainda tem o detalhe de que só podemos nos mover de casa em casa (de 1 em 1) e no máximo 3 movimentos no turno, realizando a ação indicada em cada movimento.

Há um clima de tensão e de dificuldade, mesmo com tantas ações disponíveis no tabuleiro. Algumas das construções que surgem no jogo vão nos dando novas habilidade como a de pular mais de uma casa, ou de poder nos mover com maior facilidade, mas na maior parte do tempo estamos limitados à um espaço curto e caro para se realizar. A sensação de avanço está presente, mas de forma custosa e bastante original.

10 - Trickerion: Legends of Illusion

butilheiro 25 Jan 18, 15:08
4

Muito parecido com o que já mencionei em outros jogos, em Trickerion os seus trabalhadores tem diferente habilidades. Aqui, cada um deles tem uma "força" que lhe permite gastar seu tempo em uma ação e que, às vezes, você irá precisar combinar com a "força" de outro trabalhador para resultar no valor que a ação exige. Seu principal trabalhador é o seu mágico. Seus demais trabalhadores são assistentes que podem ser melhores para fazer alguma coisa específica. Depende de você todo o planejamento das ações e quando gastar seu mágico, que é o único que pode realizar os truques no teatro.

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