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Mythic Games e a Desvirtuação dos Financiamentos Coletivos

Darkest Dungeon: The Board Game
  • iuribuscacio
    3334 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio13/12/25 23:33
    iuribuscacio » 13/12/25 23:33

    adolfocaetano::É ridículo empresas usem de subterfúgios para não arcar com riscos em empreendimentos! Mas o pior é o pessoal que defende isso! Se o barbeiro da esquina abrir um financiamento coletivo pra "investir e melhorar sua barbearia para melhor atender os clientes que colaboraram", claro, desde que paguem pelo serviço, vai chover gente chamando o cara de safado - coisa que de fato ele seria. Agora se uma empresa de tabuleiro, safada e picareta (coisa comum no ramo), faz o mesmo, é legítimo para que "tenhamos jogos de qualidade".

    Quanta coisa você j´imaginou, bolou, desejou fazer, e nunca conseguiu pelo simples fato de não existir o dinheiro para isso?

    Vai catar coquinho. Toma vergonha na cara, empresta dinheiro do banco, como o coitado do barbeiro teria de fazer e põe o pescoço em risco, como todo mundo. Mas editora de tabuleiro merece todas as benesses do capitalismo, mas otário tem que defender que elas não podem correr os riscos que o capitalismo impõe!

    Caro adolfocaetano

    Rapaz eu concordo com você, e tanto que eu escrevi esse tópico. Mas infelizmente, por mais que isso nos revolte, conforme bem apontou o Matheus, esse é o formato já estabelecido do mercado de board games, e é assim que ele vai funcionar pelos próximos anos, quer nós gostemos ou não.

    Por outro lado, o fato do mercado ser assim, não nos impede de discutir a respeito, e até mesmo escrever tópicos sobre esse tema.:):):)

    Por fim, se você me perguntar se eu sou a favor que as empresas, que não precisam, se aproveitem do financiamento coletivo que é crucial, para empreendimentos pequenos, eu vou te responder que não, eu não sou a favor disso. Porém, mesmo sendo contra, eu entendo que essa é a forma com que o mercado opera. E mesmo se eu, você, e mais uma cacetada de gente não participarmos nunca mais, de um financiamento de board game, nem por isso as empresas vão deixar de usar e abusar desse recurso, afinal de contas, se o Chico não quer apoiar o projeto, existem dez "Franciscos" que querem.   

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio  

    2
  • adolfocaetano
    288 mensagens MD
    avatar
    adolfocaetano14/12/25 17:35
    adolfocaetano » 14/12/25 17:35

    iuribuscacio::Caro adolfocaetano

    Rapaz eu concordo com você, e tanto que eu escrevi esse tópico. Mas infelizmente, por mais que isso nos revolte, conforme bem apontou o Matheus, esse é o formato já estabelecido do mercado de board games, e é assim que ele vai funcionar pelos próximos anos, quer nós gostemos ou não.

    Por outro lado, o fato do mercado ser assim, não nos impede de discutir a respeito, e até mesmo escrever tópicos sobre esse tema.:):):)

    Por fim, se você me perguntar se eu sou a favor que as empresas, que não precisam, se aproveitem do financiamento coletivo que é crucial, para empreendimentos pequenos, eu vou te responder que não, eu não sou a favor disso. Porém, mesmo sendo contra, eu entendo que essa é a forma com que o mercado opera. E mesmo se eu, você, e mais uma cacetada de gente não participarmos nunca mais, de um financiamento de board game, nem por isso as empresas vão deixar de usar e abusar desse recurso, afinal de contas, se o Chico não quer apoiar o projeto existem dez "Franciscos" que querem.   
    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio  

    Perfeito, Iuri
    Mas que as editoras aproveitem enquanto a sua falcatrua funciona. A graduação em História me ensinou algo fantástico - tudo está, nada é!
    Traduzindo:
    Redes sociais dominam... agora; não dominavam quinze anos atrás; ninguém sabe daqui cinco anos.
    Consumidores "preferem" (ou engolem???) SUVs... agora; nunca o foi antes; não sabemos daqui cinco anos.
    Carros são itens "de necessidade" agora; uns 60 anos atrás, pouca gente tinha carro - na década de 1960 havia uma proporção de 1 carro a cada 377 pessoas (segundo a Gemini); hoje é 1 carro a cada 5 pessoas. Porém pesquisas indicam que a molecada Gen-Z tem menos interesse em carros do que gerações anteriores - cairá a proporção a medida que a velharada Bommer e X morrerem? Ninguém sabe.
    E o que essa baboseira toda que estou escrevendo tem a ver com tudo isso?
    Agora tem troux... digo... consumidor interessado em "investir" seu suado dinheirinho para que a editora não invista o dela. Mas isso não significa que daqui alguns ainda vai ter gente disposta a sustentar esse esquema de pirâmide financeira disfarçado de venda de jogo!
    O que eu quero é ver empresa pilantra se quebrar e canais que vivem nessa penumbra de editoras e lançamentos em excesso. Pouco me importa se vai diminuir a quantidade de lançamentos, se menos gente vai participar do hobby, que vamos voltar a o que era uns dez ou quinze anos atrás. Tenho meus jogos! Temos nosso grupo, que não compra jogo novo! Jogamos com uma frequência relativa - seja lá o que isso signifique, mas menos do que eu queria!
    Minha vida (a civil e a "tabuleirística") em nada vai mudar. Continuarei a ter boas jogatinas e mais um dia, como venho tenho a várias décadas - eu já jogava e me divertia antes de existir Galápagos ou o conceito de "jogos modernos".

    1
  • iuribuscacio
    3334 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio14/12/25 18:44
    iuribuscacio » 14/12/25 18:44

    adolfocaetano::
    Perfeito, Iuri
    Mas que as editoras aproveitem enquanto a sua falcatrua funciona. A graduação em História me ensinou algo fantástico - tudo está, nada é!
    Traduzindo:
    Redes sociais dominam... agora; não dominavam quinze anos atrás; ninguém sabe daqui cinco anos.
    Consumidores "preferem" (ou engolem???) SUVs... agora; nunca o foi antes; não sabemos daqui cinco anos.
    Carros são itens "de necessidade" agora; uns 60 anos atrás, pouca gente tinha carro - na década de 1960 havia uma proporção de 1 carro a cada 377 pessoas (segundo a Gemini); hoje é 1 carro a cada 5 pessoas. Porém pesquisas indicam que a molecada Gen-Z tem menos interesse em carros do que gerações anteriores - cairá a proporção a medida que a velharada Bommer e X morrerem? Ninguém sabe.
    E o que essa baboseira toda que estou escrevendo tem a ver com tudo isso?
    Agora tem troux... digo... consumidor interessado em "investir" seu suado dinheirinho para que a editora não invista o dela. Mas isso não significa que daqui alguns ainda vai ter gente disposta a sustentar esse esquema de pirâmide financeira disfarçado de venda de jogo!
    O que eu quero é ver empresa pilantra se quebrar e canais que vivem nessa penumbra de editoras e lançamentos em excesso. Pouco me importa se vai diminuir a quantidade de lançamentos, se menos gente vai participar do hobby, que vamos voltar a o que era uns dez ou quinze anos atrás. Tenho meus jogos! Temos nosso grupo, que não compra jogo novo! Jogamos com uma frequência relativa - seja lá o que isso signifique, mas menos do que eu queria!
    Minha vida (a civil e a "tabuleirística") em nada vai mudar. Continuarei a ter boas jogatinas e mais um dia, como venho tenho a várias décadas - eu já jogava e me divertia antes de existir Galápagos ou o conceito de "jogos modernos".

    Caro adolfocaetano

    Meu amigo, eu acho que a coisa é bem por aí, e se você me permite acrescentar, qual o sujeito imaginaria cinco anos atrás, que a CMON, a dona da franquia Zombicide, uma das mais lucrativas da história dos board games, estaria quase falida, vendendo até a mãe, para tentar sobreviver?!?!
    O que eu acho é que junto com a questão das tarifas, as editoras hoje tem um problemão, que é a quantidade de pessoas que compram jogos, não acompanharem a quantidade de jogos que são lançados e a quantidade de editoras de jogos que surgem da noite para o dia. Isso fica ainda pior quando se consegue levantar dinheiro relativamente fácil, através dos financiamentos coletivos.

    O resultado me parece, não sei dizer se no exterior também está assim, mas como são muitos jogos lançados anualmente e o número sobe a cada ano, atualmente é mais fácil chegar a uma coleção com 100 jogos, desde que se tenha dinheiro para isso. Também temos de considerar que conforme o tempo passa, os lançamentos de ontem acabam aumentando o tamanho dos mercados de usados. Só tem um problema.

    Uma quantidade grande de pessoas pode ter muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo, mas por mais dinheiro que se tenha, ninguém pode adicionar mais horas ao seu dia, nem mais dias ao seu mês. E quanto maior a coleção vai ficando, menos tempo se tem para se dedicar a cada jogo novo bom que se compre. Somado a isso, não há um esforço, principalmente aqui no Brasil, para atrair novos consumidores, nem para relançar jogos antigos clássicos. Isso faz com que ao invés de todo ano entrarem para o hobby novas pessoas, que vão querer comprar, por exemplo, o Castles of Burgundy, o Puerto Rico, o Stone Age ou o Gloomhaven, o mercado de jogos vai sobrevivendo quase que daquelas mesmas poucas pessoas que ingressaram no hobby, e que já estão ficando com coleções para lá de inchadas. 

    Fora isso, eu acho que o boardgamer de hoje em dia é mais consciente, até por aprender com os erros de quem começou lá atrás e comprou muita tranqueira das quais foi difícil se livrar. Por isso, a minha impressão, é que de uns dois ou três anos para cá, as pessoas tem pensado mais em ter um coleção de 50 jogos que ela realmente jogo, do que uma coleção de 100 jogos, dos quais ela só joga e curte apenas um terço. Claro que isso pode ser apenas uma impressão minha, mas eu vejo muito isso no ressurgimento e ascensão dos jogos de vaza, que são mais baratos, mais fáceis de produzir e vender, e com caixas menores muito mais fáceis de guardar.

    Por fim, posso estar errado, mas esse caso da Mythic e da CMON, me parecem sinais de que o mercado está dizendo às empresas que está precisando entrar mais gente nova para o hobby, em uma escala muito maior do que atualmente entra. Não basta o DOFF e Essen crescerem 30%, quando a necessidade mínima de crescimento do mercado, para que as empresas continuem saudáveis seja de 90%. E antes que alguém me critique essa é apenas a minha impressão, baseada em um doutorado em palpitologia, baseada em fontes muito sólidas, as vozes da minha cabeça.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
     

    1
  • adolfocaetano
    288 mensagens MD
    avatar
    adolfocaetano14/12/25 20:35
    adolfocaetano » 14/12/25 20:35

    iuribuscacio::Caro adolfocaetano

    Meu amigo, eu acho que a coisa é bem por aí, e se você me permite acrescentar, qual o sujeito imaginaria cinco anos atrás, que a CMON, a dona da franquia Zombicide, uma das mais lucrativas da história dos board games, estaria quase falida, vendendo até a mãe, para tentar sobreviver?!?!
    O que eu acho é que junto com a questão das tarifas, as editoras hoje tem um problemão, que é a quantidade de pessoas que compram jogos, não acompanharem a quantidade de jogos que são lançados e a quantidade de editoras de jogos que surgem da noite para o dia. Isso fica ainda pior quando se consegue levantar dinheiro relativamente fácil, através dos financiamentos coletivos.

    O resultado me parece, não sei dizer se no exterior também está assim, mas como são muitos jogos lançados anualmente e o número sobe a cada ano, atualmente é mais fácil chegar a uma coleção com 100 jogos, desde que se tenha dinheiro para isso. Também temos de considerar que conforme o tempo passa, os lançamentos de ontem acabam aumentando o tamanho dos mercados de usados. Só tem um problema.

    Uma quantidade grande de pessoas pode ter muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo, mas por mais dinheiro que se tenha, ninguém pode adicionar mais horas ao seu dia, nem mais dias ao seu mês. E quanto maior a coleção vai ficando, menos tempo se tem para se dedicar a cada jogo novo bom que se compre. Somado a isso, não há um esforço, principalmente aqui no Brasil, para atrair novos consumidores, nem para relançar jogos antigos clássicos. Isso faz com que ao invés de todo ano entrarem para o hobby novas pessoas, que vão querer comprar, por exemplo, o Castles of Burgundy, o Puerto Rico, o Stone Age ou o Gloomhaven, o mercado de jogos vai sobrevivendo quase que daquelas mesmas poucas pessoas que ingressaram no hobby, e que já estão ficando com coleções para lá de inchadas. 

    Fora isso, eu acho que o boardgamer de hoje em dia é mais consciente, até por aprender com os erros de quem começou lá atrás e comprou muita tranqueira das quais foi difícil se livrar. Por isso, a minha impressão, é que de uns dois ou três anos para cá, as pessoas tem pensado mais em ter um coleção de 50 jogos que ela realmente jogo, do que uma coleção de 100 jogos, dos quais ela só joga e curte apenas um terço. Claro que isso pode ser apenas uma impressão minha, mas eu vejo muito isso no ressurgimento e ascensão dos jogos de vaza, que são mais baratos, mais fáceis de produzir e vender, e com caixas menores muito mais fáceis de guardar.

    Por fim, posso estar errado, mas esse caso da Mythic e da CMON, me parecem sinais de que o mercado está dizendo às empresas que está precisando entrar mais gente nova para o hobby, em uma escala muito maior do que atualmente entra. Não basta o DOFF e Essen crescerem 30%, quando a necessidade mínima de crescimento do mercado, para que as empresas continuem saudáveis seja de 90%. E antes que alguém me critique essa é apenas a minha impressão, baseada em um doutorado em palpitologia, baseada em fontes muito sólidas, as vozes da minha cabeça.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
     

    Muito bom, Iuri. Isso aqui tá parecendo conversa de velho jogando dominó na praça! Discutindo como se os rumos do país ou da economia fossem mudar pelas novas opiniões!
    Mas a idade mais adiantada mostra uma coisa muito legal pra gente: ninguém dá importância para o que velhos chatos falam, mas velhos chatos param de se importar com a opinião dos outros (ou deveriam) :getlost:.
    Dito isso, continuemos os ditames das mudanças econômicas do setor tabuleirístico... :woot:
    As editoras, me parece, se comportam de maneira muito semelhante ao todo poderoso setor automobilístico brasileiro. Encasquetam com uma ideia e não largam isso de jeito nenhum, não importa o quanto esteja fazendo água a canoa dos caras. Vamos culpar a pandemia e falta de componente eletrônico pela inflação dos carros? Vamos! E vamos ficar uns cinco anos nessa bobagem. Vamos vender "SUVs" com preços inflacionados montados sobre chassis de carro compacto pra classe média sem noção? Vamos! e se esse classe média tá cada vez mais minguada, vamos continuar fazendo isso. Agora se perguntem se, por um acaso do destino, ou do capitalismo, as locadoras de carros e empresas donas de frotas resolverem parar de comprar a metade dos carros montados no Brasil a cada ano. O que acontecerá com esse setor? Alguma lambança ou programa de governo consegue salvar boa parte deles da bancarrota? "Haiiimmm! Isso nunca vai acontecer!!!" Me lembro quando a Ford começou a falar que ia sair do Brasil, o monte de gente duvidando, outro monte apavorado, achando que o país viraria um campo de refugiados desempregados! A Ford saiu e o desemprego não desandou (pelo menos não por causa da Ford).

    Se trocarmos SUVs por caixas de 10 kg, com 200 miniaturas e quinhentas cartas teremos algo assim...
    Editoras encasquetam com ideias e não largam, não importa o quanto a merda esteja alta (na altura do nariz). VAmos culpar a pandemia, a guerra tarifária do Trump, o dólar, a China, o preço do papel, o (mal) humor do Putin... E vamos ficar o tempo todo batendo nessa tecla - mesmo que grows e estrelas da vida vendam muito as cartolinas deles. Vamos ficar dependente de finaciamento coletivo, fazendo falcatrua e enganando os apoiadores, mesmo que o consumidor já não engole mais os golpes...

    E se isso tudo mudar? Metade das editoras quebrarem? A quantidade de lançamentos de jogos cair pra 1/4 do atual? Vai acabar o mundo dos tabuleiros? Não! Vai mudar, e eu não me importo!

    1
  • iuribuscacio
    3334 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio15/12/25 01:52
    iuribuscacio » 15/12/25 01:52

    adolfocaetano:: 
    Muito bom, Iuri. Isso aqui tá parecendo conversa de velho jogando dominó na praça! Discutindo como se os rumos do país ou da economia fossem mudar pelas novas opiniões!
    Mas a idade mais adiantada mostra uma coisa muito legal pra gente: ninguém dá importância para o que velhos chatos falam, mas velhos chatos param de se importar com a opinião dos outros (ou deveriam) :getlost:.
    Dito isso, continuemos os ditames das mudanças econômicas do setor tabuleirístico... :woot:
    As editoras, me parece, se comportam de maneira muito semelhante ao todo poderoso setor automobilístico brasileiro. Encasquetam com uma ideia e não largam isso de jeito nenhum, não importa o quanto esteja fazendo água a canoa dos caras. Vamos culpar a pandemia e falta de componente eletrônico pela inflação dos carros? Vamos! E vamos ficar uns cinco anos nessa bobagem. Vamos vender "SUVs" com preços inflacionados montados sobre chassis de carro compacto pra classe média sem noção? Vamos! e se esse classe média tá cada vez mais minguada, vamos continuar fazendo isso. Agora se perguntem se, por um acaso do destino, ou do capitalismo, as locadoras de carros e empresas donas de frotas resolverem parar de comprar a metade dos carros montados no Brasil a cada ano. O que acontecerá com esse setor? Alguma lambança ou programa de governo consegue salvar boa parte deles da bancarrota? "Haiiimmm! Isso nunca vai acontecer!!!" Me lembro quando a Ford começou a falar que ia sair do Brasil, o monte de gente duvidando, outro monte apavorado, achando que o país viraria um campo de refugiados desempregados! A Ford saiu e o desemprego não desandou (pelo menos não por causa da Ford).

    Se trocarmos SUVs por caixas de 10 kg, com 200 miniaturas e quinhentas cartas teremos algo assim...
    Editoras encasquetam com ideias e não largam, não importa o quanto a merda esteja alta (na altura do nariz). VAmos culpar a pandemia, a guerra tarifária do Trump, o dólar, a China, o preço do papel, o (mal) humor do Putin... E vamos ficar o tempo todo batendo nessa tecla - mesmo que grows e estrelas da vida vendam muito as cartolinas deles. Vamos ficar dependente de finaciamento coletivo, fazendo falcatrua e enganando os apoiadores, mesmo que o consumidor já não engole mais os golpes...

    E se isso tudo mudar? Metade das editoras quebrarem? A quantidade de lançamentos de jogos cair pra 1/4 do atual? Vai acabar o mundo dos tabuleiros? Não! Vai mudar, e eu não me importo!

    Caro adolfocaetano

    Meu camarada, você está certíssimo. E uma coisa que a própria História nos ensina é que essa entidade abstrata "o mercado", sempre sobrevive, sofrendo alterações é claro mas sempre sobrevivendo, e seja lá do produto que for. Um produto ou uma forma de produção, muito populares hoje, amanhã podem virar peça de museu ou nota de rodapé em livros de história econômica. Por isso pode ser que o formato de financiamento coletivo, no mercado de board games, continue funcionando pelo próximo século, com também pode ser que o formato se esgote em 10 anos e seja substituído por outro formato que nem foi inventado ainda. Quem sabe?!?!?!   

    Além disso, quanto mais a gente vive, mais a gente vê como são inúteis esses exercícios de futurologia, que para acertar uma previsão, acabam errando cem palpites. Quando uma quantidade de previsões é suficientemente grande, estatisticamente uma delas acaba se concretizando. Quem foi criança nos anos 70 talvez lembre das crises do petróleo, e de como todo mundo tinha certeza de que por volta do ano 2000, o petróleo já teria se esgotado. O ano 2000 chegou e passou e o petróleo continuava (como continua até hoje) firme e forte. Nessa época a aposta passou a ser que, em 20 anos a matriz energética do mundo inteiro já teria migrado para fontes limpas e renováveis. Passou mais um quarto de século, e as energias renováveis não só não substituíram os combustíveis fósseis, como muitos países voltaram a considerar seriamente a energia nuclear, a vilã dos anos 70, 80 e 90.

    Certamente as fontes de energias renováveis tiveram um aumento e desenvolvimento considerável, mas ainda estão muito longe do que diziam as previsões do início do século. Outra coisa interessante é que as previsões apocalípticas dos anos 70, de que o petróleo acabaria dentro em breve, não levaram em conta a enormidade das áreas não exploradas da crosta terrestre. Ninguém imaginaria nos anos 80, que no Brasil haveria um "pré-sal", da mesma forma que ninguém imaginava que existissem as reservas da Margem Equatorial Brasileira. E olha que estamos falando apenas de parte da costa brasileira. Entre a Bacia de Campos e o extremo Norte do país existem quilômetros e quilômetros para se explorar. Por outro lado, hoje os carros elétricos já são uma realidade, mas ainda está bem longe deles se tornarem maioria, e dos postos trocarem bombas de gasolina por tomadas. Mesmo com toda a propaganda e ascensão dos elétricos, eles ainda não atingem nem 20% do mercado global. Se nós fôssemos considerar o que se dizia sobre os elétricos 10 anos atrás hoje era para eles serem 80%, e os carros à combustão apenas 20%. Mas todo muito está "bastante convicto" que em 2030, daqui a apenas 5 anos, os carros elétricos já representarão metade do mercado automotivo.

    Do mesmo modo, as previsões relativas à agua eram catastróficas, e muitos apostavam que por volta de 2030 as guerras globais seriam por nascentes de água doce. Nada disso aconteceu pelo menos ainda, e talvez nem aconteça dada a quantidade de dinheiro investida em pesquisa sobre dessalinização da água do mar. Claro que um dos problemas é se livrar da salmoura resultante, e, obviamente, conseguir um tecnologia que barateie o processo e resolva o descarte dos resíduos. Mas uma iniciativa que antes era restrita aos países do Oriente Médio, hoje já existem, na Espanha, na Austrália, em Cingapura, e provavelmente a China e os EUA também entrarão nessa dança. Se a ciência descobrir formas mais baratas de dessalinizar a água do mar, o impacto na política macroeconômica global será imprevisível, porque praticamente todos os grandes processos industriais atualmente utilizam água, aliás muita água, inclusive a indústria dos board games (data centers de alto desempenho então, nem se fala!!!!).

    Outra coisa interessante é que se você perguntasse a qualquer cientista anos anos 70/80 o que viria primeiro, o homem pousar em Marte, ou a ciência conseguir clonar um mamífero, muito provavelmente ele diria que o homem pousar em Marte era uma questão de anos ou talvez uma ou duas décadas e que clonagem, que era vista como pura ficção científica, se fosse possível algum dia, estaria séculos adiante. Ainda não conseguimos mandar o homem para a Marte, mas a ovelha Dolly foi clonada em meados dos anos 90 e o feito divulgado em 1997, ou seja 30 anos atrás. Da mesma forma, depois da clonagem da Dolly, todo mundo (até parte da comunidade científica) acreditava que em poucos anos doação de órgãos seria coisa do passado, porque quem precisasse de um coração, por exemplo, bastaria clonar o órgão a partir do seu próprio DNA. Essa solução inclusive eliminaria totalmente a questão da rejeição aos órgãos transplantados, bem como as longas e intermináveis filas de espera, que são os principais problemas do transplante de órgãos. Infelizmente, no caso da clonagem de órgãos, a ciência tomou outros rumos e a doação de órgãos, com todos os seus problemas, ainda é a única opção para quem precisa de um transplante. Havia quem jurasse que as pesquisas com células-tronco curariam fraturas na medula óssea e fariam cadeirante voltarem a andar, o que também não aconteceu, pelo tabu que virou as pesquisas com células-tronco. Melhor investir em ereção constante para sexagenários e na cura da calvície. 

    Isso tudo que eu escrevi acima foi só para demonstrar que simplesmente não se pode prever quais os caminhos que a ciência ou um setor econômico vão tomar. E isso se aplica também aos board games. Vamos imaginar, por exemplo, que em um futuro próximo impressoras 3D, e impressoras de papelão, do tipo dos tabuleiros, sejam ainda mais baratas do que são hoje as impressoras comuns, e que essas fiquem ainda mais baratas (eu digo baratas não apenas a máquina mas todo o processo de impressão). Nesse cenário, talvez ao invés de comprar um board game que foi produzido na China, o comprador teria apenas de comprar o acesso temporário aos arquivos e produzir o jogo em casa, com caixa e tudo. Por outro lado, pode ser que um cenário desses não faça sentido, e que ao invés disso, a realidade futura seja outra que ninguém tenha previsto ainda (realidade virtual super-realista, hologramas, etc). 

    Do meu ponto de vista, e agora eu vou fazer a minha própria previsão, que tem tanta probabilidade de se concretizar, quanto qualquer outra, eu acho que o futuro dos board games é se polarizar ainda mais. Com isso teremos, de um lado "megajogos" de caixas de 20Kg de componentes ultra premium custando uma fortuna, mas com uma produção proporcional a do Romanée-Conti original, para os demais vinhos em escala, e financiamentos coletivos na casa dos 5 dígitos. Do outro lado, nós teremos uma infinidade de jogos de cartas, party games e jogos família bem simples, ainda maior do que aquilo que já se produz hoje em dia, e que serão consumidos pelos reles mortais. No meio disso haverá um produção mínima, praticamente artesanal, de jogos médios, para uma parcela diminuta do total de consumidores.

    Porém, mais uma vez, tudo isso depende dos caminhos que o mercado de board games vai tomar, e isso por mais que o mercado dê pistas para onde vai, ninguém tem condição de prever com certeza.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
          

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  • Paulo nunes
    113 mensagens MD
    avatar
    Paulo nunes15/12/25 21:26
    Paulo nunes » 15/12/25 21:26

    Financiamento coletivo foi banalizado e virou pirâmide, não a toa muitos quebraram...acho uma VERGONHA grandes empresas que tem capital fazer FC , e mais OTARIO é quem entra.

    2
  • iuribuscacio
    3334 mensagens MD
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    iuribuscacio15/12/25 23:05
    iuribuscacio » 15/12/25 23:05

    Paulo nunes::Financiamento coletivo foi banalizado e virou pirâmide, não a toa muitos quebraram...acho uma VERGONHA grandes empresas que tem capital fazer FC , e mais OTARIO é quem entra.

    Caro Paulo nunes

    Rapaz, nisso você tem razão. Sem querer ser ofensivo, afinal cada um faz com seu dinheiro o que quiser, mas não tem como deixar de destacar, que as grandes editoras nacionais de jogos só desrespeitam os apoiadores e compradores, porque tem gente que continua comprando os jogos dessas empresas, não importa o que elas façam, por pior que isso seja. Da mesma forma, só existem financiamentos coletivos, alguns problemáticos outros tranquilos, porque as pessoas continuam participando desse tipo de empreitada. 

    Toda vez que eu vejo o anúncio de um financiamento coletivo, eu me lembro daquela história do cara que organizou uma rifa de um burro morto, cobrando 1 real de mil pessoas. Quando o ganhador chegou para pegar o animal, ele reclamou obviamente porque o burro estava morto. Por conta disso, o organizador da rifa não pensou duas vezes, e devolveu o 1 real que o ganhador pagou. Claro que não é justo generalizar, porque não são todas as editoras que agem assim, evidentemente, e muita gente séria, e que precisa, produz jogos através de financiamentos coletivos. Mas existem outras editoras que já estão quase nesse nível de picaretagem. 

    Para terminar, o que me espanta é que parece que se uma editora picareta anunciar um financiamento coletivo, e simplesmente não produzir o jogo e resolver ficar com o dinheiro arrecadado, vai ter muita gente que vai pedir o dinheiro de volta, mas também vai ter muita gente que nem se dará ao trabalho, aí a empresa pode embolsar esse dinheiro tranquilamente. E por incrível que pareça, se a mesmíssima editora picareta anunciar mais um financiamento coletivo no mês seguinte, vai chover de gente para apoiar, dependendo do grau de apelo desse novo jogo.

    Literalmente só falta chegarmos a isso.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

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Darkest Dungeon: The Board Game - Mythic Games e a Desvirtuação dos Financiamentos Coletivos
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