Esse sentimento também é comum em jogadores de video-games... Com o tempo, vai perdendo o encanto, o o lançamento do ano não é mais tão desejado, o "trabalho" de começar um novo jogo do zero e correr o risco de não terminar... Enfim, de toda essa superexposição e estar sempre em busca do próximo lançamento, muita gente cansa e vai para algo mais simples. às vezes para jogos cozy (que encontraram nos jogadores cansados um nicho a explorar) ou às vezes indo para outras atividades (onde os board games também costumam ser considerados escapes)...

Acho que não seja a perda do brilho, apenas o cansaço natural mesmo. Aquela oscilação entre a ansiedade de estrear o jogo novo e o cansaço de mais uma vez ter que preparar a mesa, explicar regras, etc.

Enfim, opinião pessoal, mas de fato, acho que todos em algum momento passam por isso. Como a gente age é que pode ser diferente de pessoa pra pessoa.

Rhapsody::Qualquer pessoa que tenha mais que 50 jogos é muito mais colecionador do que jogador. Não tem exceções.

Qualquer pessoa que tenha mais que 14 jogos é muito mais colecionador do que jogador. Não tem exceções.
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O que define colecionador? - ter um jogo repetido? ou talvez mais de um da mesma série...  
O que define jogador? - talvez ter jogado alguma vez algum jogo?  ou ter mais partidas do que jogos...
Números mágicos são engraçados, não? 

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Achei legal a mensagem do tópico, sempre pode ajudar quem se identificar com ela.
Colecionar ou jogar demais, não é saudável. Talvez nada que seja feito demais, seja saudável, ou melhor, o que é ser saudável? 

Eu gostaria de entender qual é o problema em colecionar jogos.
Cada vez que leio alguns comentários parece que sou doente ou estou fazendo algo imoral.
Uma pessoa com biblioteca gigante (certamente leu a metade ou menos dos livros) é respeitado. Procurem no Google "Piaget biblioteca" e olhem a imagem. Piaget era admirado pelo equilíbrio, acreditem.
Colecionar é diferente sim de acumular. O acumulador deixa de lado outros aspectos da vida somente para ter. O acumulador vive em ambientes insalubres e se endivida.
Eu não tenho dìvidas, tenho um bom casamento, cuido das minhas filhas, gosto do meu emprego, pratico atividade física, não estou acima do peso, não bebo exageradamente. Tenho mais de 300 jogos. Realmente devo ter uma doença. Se fossem 300 livros deixaria de ser doença.
Acho que as conversas vão por aí nas pessoas que não admitem outros pensarem diferente de si, e sejam normais, não doentes. 

mjdrago::Eu gostaria de entender qual é o problema em colecionar jogos.
Cada vez que leio alguns comentários parece que sou doente ou estou fazendo algo imoral.
Uma pessoa com biblioteca gigante (certamente leu a metade ou menos dos livros) é respeitado. Procurem no Google "Piaget biblioteca" e olhem a imagem. Piaget era admirado pelo equilíbrio, acreditem.
Colecionar é diferente sim de acumular. O acumulador deixa de lado outros aspectos da vida somente para ter. O acumulador vive em ambientes insalubres e se endivida.
Eu não tenho dìvidas, tenho um bom casamento, cuido das minhas filhas, gosto do meu emprego, pratico atividade física, não estou acima do peso, não bebo exageradamente. Tenho mais de 300 jogos. Realmente devo ter uma doença. Se fossem 300 livros deixaria de ser doença.
Acho que as conversas vão por aí nas pessoas que não admitem outros pensarem diferente de si, e sejam normais, não doentes. 

se te serve de consolo, eu olho para os dois tipos de coleção com o mesmo viés negativo. não chego a pensar que é uma doença, como você colocou. mas acho esquisito. são coleções que, via de regra, não têm nenhum esforço envolvido além de passar o cartão na amazon. por que isso deveria ser motivo de orgulho? se não é motivo de orgulho, para que manter a coleção?

Hobby é uma decisão em algo que te gratifica. Para muitas pessoas colecionar é uma gratificação. Para outras conhecer restaurantes (que eu não vejo a menor graça, mas entendo ser importante para algumas pessoas). Assim como trocar de carro, viajar, comprar roupas, colecionar qualquer outra coisa.
Olhar com viés negativo reforça o que eu falei. Quem crítica só olha o seu umbigo.
Olhar como doença é o olhar dos outros. Eu não me importo com o meu colecionismo, compro o que gosto dentro dos meus limites, não me sinto culpado e não acredito ter problemas com as pessoas próximas a mim.
É apenas uma decisão que me traz bem estar.
E gosto de jogar solo. Trabalho com atendimento ao público, ouvindo pessoas o dia inteiro. Quando estou na hora do lazer quero ficar quieto sem ouvir ninguém.

Colecionar BG não é crime, não é futilidade e não precisa de justificativa: se te faz feliz ver aquelas caixas alinhadas na estante, tá tudo certo. Cada um tem sua forma de amar o hobby – tem quem joga tudo uma vez e troca, tem quem guarda tudo como troféu, e os dois lados são 100% válidos. Quem somos nós pra julgar o que traz alegria pro outro, né?


Eu mesmo coleciono, sim - um pouco, e adoro ter na prateleira os jogos que marcaram minha vida (aqueles que eu sei que vou querer revisitar daqui 10, 15 anos). Mas confesso que ainda não tenho essa vontade de ter uma coleção gigante “só porque sim”; prefiro crescer devagar, só com títulos que realmente amo de coração. No fim, o importante é que todo mundo aqui tá unido pela mesma paixão: jogos de tabuleiro.

Abraço em todo mundo, colecionadores e rotacionadores!

Cara, é bem triste ler esse tipo de coisa.

Triste porque eu já passei por isso e foi uma grandessíssima merda.

Quando perde o brilho, o encanto, a vontade de tentar... É foda.