Eu concordo em partes 

É fato que Catan tem o apelo nostálgico do banco imobiliário, mas não podemos desmerecer mérito que o jogo tem.
Catan possui, muitos admiradores, assim como muito odiadores, e esses últimos focam apenas nos problemas como o fator sorte elevado ou a necessidade de negociação, sua duração incerta, falam que é um jogo datado, superado e tals, mas eu discordo.

Catan tem o mérito de ser um jogo família, de fácil aprendizado, fazendo que o mesmo possa ser ensinado pra filhinha e pra vovô, até pra eguinha pocotó. Vejamos Carcassonne, outro jogo com fama de ser um jogo de entrada, muita gente joga sem a regra do fazendeiro, pois ela é difícil pra alguns iniciantes. Dos jogos de entrada o jogo que eu classificaria como "mais fácil de ensinar do que Catan", seria o ticket to Ride.

Catan tem interação, uma das coisas que falamos sobre o hobby, é que o hobby é sobre pessoas, e num mundo que cada vez mais temos jogos multiplayer solitarie (na minha opinião, jogos feitos pra pessoas sem tolerância à frustração, vá ao psicólogo), um jogo euro com bastante interação é algo a se evidenciar e isso pode pegar os novatos no hobby.

Catan tem emoção, sim, é frustante não ganhar nada por seis rodadas, mas tem a emoção da rolagem dos dados, de ganhar aquele tijolo na hora certa, ou de perder metade de tudo para o ladrão. E mesmo assim Catan tem (uma leve) estratégia, seja na escolha dos assentamentos iniciais, seja na administração dos recursos.

Catan é um jogo muito único, não tem outros jogos que pareçam Catan.

Mas as 986 semanas é lenda? Ou é fato?

isauraluiza::Eu concordo em partes 

É fato que Catan tem o apelo nostálgico do banco imobiliário, mas não podemos desmerecer mérito que o jogo tem.
Catan possui, muitos admiradores, assim como muito odiadores, e esses últimos focam apenas nos problemas como o fator sorte elevado ou a necessidade de negociação, sua duração incerta, falam que é um jogo datado, superado e tals, mas eu discordo.

Catan tem o mérito de ser um jogo família, de fácil aprendizado, fazendo que o mesmo possa ser ensinado pra filhinha e pra vovô, até pra eguinha pocotó. Vejamos Carcassonne, outro jogo com fama de ser um jogo de entrada, muita gente joga sem a regra do fazendeiro, pois ela é difícil pra alguns iniciantes. Dos jogos de entrada o jogo que eu classificaria como "mais fácil de ensinar do que Catan", seria o ticket to Ride.

Catan tem interação, uma das coisas que falamos sobre o hobby, é que o hobby é sobre pessoas, e num mundo que cada vez mais temos jogos multiplayer solitarie (na minha opinião, jogos feitos pra pessoas sem tolerância à frustração, vá ao psicólogo), um jogo euro com bastante interação é algo a se evidenciar e isso pode pegar os novatos no hobby.

Catan tem emoção, sim, é frustante não ganhar nada por seis rodadas, mas tem a emoção da rolagem dos dados, de ganhar aquele tijolo na hora certa, ou de perder metade de tudo para o ladrão. E mesmo assim Catan tem (uma leve) estratégia, seja na escolha dos assentamentos iniciais, seja na administração dos recursos.

Catan é um jogo muito único, não tem outros jogos que pareçam Catan.

Apesar de estar enjoadíssimo de Catan, assim como boa parte dos jogadores mais adicionados, é inegável que é um jogo dos mais deliciosos. Legal demais ver essa longevidade do jogo através de gerações.
Eu discordaria num ponto: Catan não é o melhor jogo pra se ensinar para iniciantes, por incrível que pareça.( Ou pelo menos não numa luderia cheia, com gente gritando e um monte de party game rolando nas mesas vizinhas...)

isauraluiza::Eu concordo em partes 

É fato que Catan tem o apelo nostálgico do banco imobiliário, mas não podemos desmerecer mérito que o jogo tem.
Catan possui, muitos admiradores, assim como muito odiadores, e esses últimos focam apenas nos problemas como o fator sorte elevado ou a necessidade de negociação, sua duração incerta, falam que é um jogo datado, superado e tals, mas eu discordo.

Catan tem o mérito de ser um jogo família, de fácil aprendizado, fazendo que o mesmo possa ser ensinado pra filhinha e pra vovô, até pra eguinha pocotó. Vejamos Carcassonne, outro jogo com fama de ser um jogo de entrada, muita gente joga sem a regra do fazendeiro, pois ela é difícil pra alguns iniciantes. Dos jogos de entrada o jogo que eu classificaria como "mais fácil de ensinar do que Catan", seria o ticket to Ride.

Catan tem interação, uma das coisas que falamos sobre o hobby, é que o hobby é sobre pessoas, e num mundo que cada vez mais temos jogos multiplayer solitarie (na minha opinião, jogos feitos pra pessoas sem tolerância à frustração, vá ao psicólogo), um jogo euro com bastante interação é algo a se evidenciar e isso pode pegar os novatos no hobby.

Catan tem emoção, sim, é frustante não ganhar nada por seis rodadas, mas tem a emoção da rolagem dos dados, de ganhar aquele tijolo na hora certa, ou de perder metade de tudo para o ladrão. E mesmo assim Catan tem (uma leve) estratégia, seja na escolha dos assentamentos iniciais, seja na administração dos recursos.

Catan é um jogo muito único, não tem outros jogos que pareçam Catan.

RMaia8::Mas as 986 semanas é lenda? Ou é fato?

Cara, eu gosto muito de Catan. Muito bacana seu texto.

Eu discordo muito de quem fala que Catan é ruim ou datado. E os ditos problemas dele para mim não são problemas...

Enfim, excelente jogo. Valeu pelo texto!

Caros boardgamers

Em relação ao Catan, Carcassonne, Puerto Rico, e me menor medida El Grande e Tigris & Euphrates, bem como outros clássicos, eu penso que é um grande indicativo da imensa genialidade desses jogos, que mesmo depois de passados 25 ou 30 anos do seu lançamento, nós ainda falemos dele e ainda joguemos ele bastante. E olha que estamos falando de um hobby, fortemente baseado no culto ao novo e que tem milhares de lançamentos anuais em todo o mundo. Até mesmo entre aqueles que não jogam mais o Catan, a maioria o faz, não por o jogo ser ruim, mas sim porque o jogaram à exaustão. O mesmo ocorre com todos esses clássicos que eu também citei.

Muito mal comparando, essa situação me lembra muito o caso do Pelé. A última partida oficial do Pelé foi em 1977 no New York Cosmos, mas em um país em que o futebol era praticamente inexistente, de modo que ele parou de jogar realmente em 1974, no Santos. Isso que dizer que tem mais de 50 anos (isso mesmo mais de meio século) que o Pelé parou de jogar, o sujeito já morreu e até hoje ele é sempre comentado lembrado e serve de parâmetro de comparação para outros craques. Quase ninguém compara Messi a Maradona (a não ser na Argentina), nem Cristiano Ronaldo a Eusébio, Beckenbauer, Cruyff, Puskás, Platini, Bobby Charlton, Gullit, Zidane, Di Stéfano, Van Basten, entre outros craques inesquecíveis. É sempre, salvo raríssimas exceções, o craque do momento vs. Pelé.    

Claro que muitas características que eram diferenciais em 1995, hoje já são feitas e encaradas de outra forma, afinal estamos falando de um espaço de 30 anos, em um mercado gigantesco em relativa evolução, e com uma produção de jogos monumental, todos os anos, com todo mundo procurando aquele Santo Graal da inovação que fará seu jogo se destacar, mesmo que haja a sensação do mais do mesmo (eu escrevi que se busca e n!ao que se consegue inovar). Mas mesmo assim, eu acho simplesmente inacreditável que o Catan mesmo já sendo um "jovem senhor", ainda seja produzido e vendido na proporção em que é. 

Para terminar, com todo o respeito, eu proponho a seguinte reflexão e peço por gentileza, que os companheiros de hobby indiquem a seguir, quais jogos com mais de 10 anos de lançamento (para dar alguma perspectiva), ainda são produzidos, vendidos, jogados e comentados, na mesma proporção do Catan, e de quais deles nós ainda estaremos comentando daqui a mais 15 anos.  

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

Eu gosto muito de Catan. Não tenho nenhum problema com o jogo (ele que tem comigo, malditos dados!)

Mas mesmo com essas vendas todas e tanto tempo consolidado como um dos melhores jogos de entrada para o universo dos boardgames, ainda é comum mencionar Catan (ou o "jogo da ilha") entre amigos que não sabem o que são os jogos modernos e receber um "hã?" como resposta. Mesmo sendo um jogo muito superior, não chegou no nível popular-cultural dos clássicos War, Banco Imobilíario, Detetive, Uno... 

Espero muito que chegue um dia. Talvez seja uma resistência do próprio brasileiro (nunca fui na europa, mas certamente ele deve ser bem mais conhecido por lá), ou a muito discutida elitização do hobby, ou ainda a péssima experiência que um dos jogos supracitados tenha proporcionado ao indivíduo, o fato é que existe uma grande barreira para esse clássico ganhar de fato o gosto popular.