A premissa de Quiet House de Emanuele Briano é que os jogadores representam fantasmas que residem em sua mansão mal-assombrada. Eles apreciam uma vida após a morte tranquila e feliz, mas são exigentes quanto à ornamentação da casa: querem que as estátuas, o espelho, os candelabros e tudo o mais estejam em perfeita harmonia uns com os outros e com as quatro paredes do cômodo da mansão.
O problema é que cada fantasma só consegue ver a posição alvo para dois pares de objetos. Uma carta é virada indicando um objeto que não pode ser movido, mas na sua vez pode mover qualquer outro objeto de acordo com suas regras de movimento específicas. Você então sinaliza aos outros fantasmas se os requisitos que pode ver foram atendidos ou não. É um jogo totalmente cooperativo para 2 a 4 jogadores – de preferência com quatro, com cada jogador sentado em um canto diferente do tabuleiro – onde precisará usar a dedução lógica da comunicação silenciosa limitada dos outros jogadores para garantir que todos os objetos estejam nos lugares certos em relação uns aos outros antes que fique sem cartas para virar.
Quiet House é um jogo divertido com duração de 15 a 20 minutos, que pode ser jogado como um jogo leve e familiar. Por ser jogado em silêncio, é uma ótima maneira de relaxar após a emoção de um jogo mais longo e intenso. Com arte de Marion Aupied, o jogo é lindamente produzido pela Mandoo Games e jogado em um tabuleiro montado dentro da caixa, utilizando atraentes artefatos de madeira serigrafados. Você pode perceber, porém, que alguns jogadores, em sua primeira partida, precisam ajustar sua percepção para enxergar a relação bidimensional entre os objetos em um tabuleiro que é essencialmente uma grade tridimensional.
Traduzido*** por Marcelo GS ***Todas as traduções são autorizadas pelos autores originais do texto • Todas as imagens são do post original ou publicadas pela editora.