Os Pax são sem sombra de dúvidas melhores que os Bios, mas os bios não são ruins.
Da ordem do pior pro melhor:
Bios Genesis: não é sequer um jogo. É super divertido ver sua bactéria evoluindo e tomando forma, mas não dá pra levar a sério. Se fosse um jogo leve, daria pra botar na mesa, mas é longe de ser o caso.
Bios megafauna: Bem legal, acho mais leve que o Genesis, mas ainda pesado. Da pra botar na mesa.
Bios Origins: esse já tem cara de jogo. Existe estratégia, conflito, bem legal.
Agora os Pax:
Pax Porfiriana: existem muitos elementos do que a gente veria nos próximos Paxs, mas acho ainda o mais sem graça e cru.
Pax Emancipation: é MUITO complexo e MUITO ruim no modo sugerido pelo autor. O jogo não funciona como semi-coop pois ele obriga os jogadores a fazerem a MESMA ação repetidas vezes pra então nas últimas rodadas fazerem algo interessante. Além de ser desbalanceado. Entretanto, dá pra jogar competitivo desde o início e aí o jogo brilha bastante.
Pax Transhumanity: Aqui já estamos falando que outro nível, aqui já é obra de arte. A visão política do jogo é ridícula, mas as mecânicas em si são muito boas. Jogo incrível.
Pax Renaissance: complexo, pesado, mas um verdadeiro xadrez. Obra prima também, tem tudo de bom que o Pamir oferece, mas com um design mais "sujo".
Pax Pamir (2ed): aqui chegamos no panteão do game design. Pra mim, Pax Pamir é simplesmente o segundo melhor jogo já feito. É pesado mas é extremamente polido. Cada regra existe por um motivo muito importante, você nunca sabe que turno o jogo vai tomar, cada parte é diferente da outra, um jogo de tensão constante, emoções a flor da pele o tempo todo. Merecia estar num museu.