
Na virada do ano, aconteceu alguma coisa muito especial por aqui. Estávamos apenas eu e os meninos acordados. As meninas, tadinhas, apagaram antes da meia noite.
Eles estavam animados porque queriam jogar Slay The Spire comigo pela primeira vez, e fazer um viradão de boardgames. A questão é que eu não tinha conseguido aprender ainda a jogar esse jogo, e o Dante, há algumas semanas, tomou para si o desafio de aprender a jogar.
Leu o manual muitas vezes, viu vídeos do @romirplayhouse, do @turnobgames e do @rainbow_meeple até se sentir pronto para ensinar para mim. Gael acompanhou ele nesse processo e foi aprendendo junto.
Quando chegou a hora, fui botar as meninas na cama e antes deixei a caixa do jogo com eles. Os olhinhos deles brilharam. Eu disse: “façam o setup aí que quando eu sair do quarto a gente já joga”.
Eles estavam muito felizes. E eu também. São anos aprendendo e ensinando jogos para eles. É como se tudo fizesse sentido agora, sabe? Eu sei que sou um pai meio emocionado mesmo, mas isso foi especial demais para mim.
Jogamos, aprendi tudo sobre as cartas, os efeitos, os monstros. E foi TÃO divertido!
Isso até a hora de escolhermos um caminho no mapa e eu insisti que fôssemos encarar logo um Elite. Ahhh, como fui inocente!
Fomos dizimados instantes depois que tirei essa foto, e que revela um pequeno engano da interpretação das regras por eles: colocaram um Elite para cada jogador, ao invés de um só para toda a batalha.
Resumo? Não duramos nem 3 turnos da batalha e eu pensei “caramba, esse jogo é difícil mesmo!”
Hoje, cedo, Dante veio até mim dizendo que tinha se enganado, e vendo o manual de novo, era para termos enfrentado apenas um Elite.
Sorri pra ele e disse: “ufa, então acho que hoje teremos chances de vencer!”
Boardgames são sobre isso, minha gente.
E obrigado, Grok Games, por ter proporcionado isso através de um jogo de vocês.