Parabéns pelo cast! Muito bom mesmo! Gostaria de dar meus dois centavos de contribuição. Nós gostamos muito de trilogias (das Máscaras, da Colheita, Century, do Reino Ocidental, Alien, Rocky, Rambo, Indiana Jones...), mas os criadores nem sempre se limitam a três obras.
Michael Kiesling e Wolfgang Kramer trabalharam em vários jogos brincando com as mecânicas de pontos de ação, controle de área e colocação de tiles. Por várias questões mais ligadas ao marketing do que à qualidade do jogo, Tikal (1999), Java (2000, e repaginado para Cuzco, em 2018) e Mexica (2002) ficaram mais famosos.
Mas um jogo que tem muito da vibe do Tikal (e foi lançado no mesmo ano no mundo) e que normalmente é considerado membro honorário da "Trilogia" das Máscaras - e que, hoje, nem é trilogia nem tem mais máscaras -, é o Torres, lançado aqui no Brasil pela Devir. Com partidas de 40 a 90 minutos (dependendo do número de jogadores e do AP), explicação curtíssima, merece muito ser conhecido.
Outros dois que brincam com as mesmas mecânicas é o Bison: Thunder on the Prairie (2006) e o Coal Baron (2013), sendo que este último já se afasta bastante da vibe dos demais. Todos da dupla K&K.
Particularmente, eu amo o Tikal, mas ele ganha por muito pouco do Torres. Sugiro muito que vocês conheçam e, como todo jogo de controle de área, quanto mais gente na mesa, melhor. E quanto às críticas sobre a sorte: em Torres, não há.
Voltando ao cast, quando vocês falaram sobre acessibilidade: vocês preferiram a Série Azul em detrimento da Série das Máscaras, ou preferiram Azul em detrimento de Tikal? Se for entre jogos, considerando uma pessoa que nunca jogou nada, acho injusta a comparação. Mais justo seria comparar jogos com pesos semelhantes, como Tikal e Azul: Jardim da Rainha.
De fato, como vocês tinham que terminar em knockout, não dá para concluir de modo diferente. A série Azul, no fim das contas, é uma família de produtos muito mais bem-sucedida, especialmente porque tem um mercado muitíssimo maior - sendo o primeiro o maior sucesso do próprio Kiesling; nenhum outro brilhou tanto.
Espero que esses meus "dois centavos", assim como os de verdade, tenham mais valor de colecionador do que facial! Foi um prazer ouvi-los e contribuir para a discussão.