Eu gosto demais dessa movimentação toda porque manifesta a revolta sobre a desconsideração, desonestidade e falta de cuidado de editoras brasileiras em um hobby que é caríssimo.
Eu gostaria de acrescentar o seguinte:
Eu compreendo que se não fossem as editoras brasileiras, teríamos muito menos jogos por aqui e compreendo que erros podem acontecer mesmo quando somos criteriosos.
Mas a partir do momento que a editora vende um produto com erros ou defeitos, ela precisa ter a responsabilidade e o dever de ser honesta com a comunidade que sustenta o seu negócio.
Sempre gosto de me colocar no lugar de quem faz o malfeito para poder refletir como eu agiria. E eu agiria da seguinte forma:
1) Ao ver que os tabuleiros vieram da China ou seja lá qual foi a fornecedora, com erro, procuraria saber quem foi que fez a arte em português e quem foi o revisor que deixou a arte passar.
2) Destituiria das funções essas pessoas, para que novos erros não viessem a acontecer (Ou reviria remuneração e sobrecarga de trabalho, para poder minimizar as chances de novos erros).
3) Se o tabuleiro está com erro, é possível que as cartas e manuais também estejam. Revisor que deixou o tabuleiro passar, agora cê vai revisar carta por carta novamente, junto comigo. Senta aqui.
4) Descobri que tem cartas com erros também. Vamos ter que emitir notas para a comunidade e atrasar um pouco as vendas do jogo até chegarem as novas cartas.
5) Chegaram as novas cartas. Beleza, mas mandar fazer novos tabuleiros vai sair caro demais, o prejuízo vai ser imenso. Bom então vou ter que abrir mão de qualquer lucro com o jogo e vou ter que oferecer um bom desconto por ele.
6) Antes de vender uma cópia sequer do ARCS, emitir notas, fazer rótulos, anúncios, postagem em rede social, alertar todos os lojistas etc. dizendo que o jogo está sendo vendido com X erro no tabuleiro, por isso estará sendo vendido por Y reais. Estamos abrindo mãos do nosso lucro com ARCS, uma vez que não conseguiríamos segurar o preço do produto tendo o gasto exorbitante da confecção de novos tabuleiros.
7) Adotar a política de investir um pouco mais em serviço de tradução e revisão, para não ter prejuízo grande no futuro e ainda sair com o nome da minha empresa queimado.