ThiagoHenrique::iuribuscacio::Odanan::ThiagoHenrique::A editora Go On Board acaba de anunciar seu proximo projeto. The Witcher: Legacy, um novo jogo de tabuleiro com foco narrativo, que promete entregar a experiência mais profunda já vista neste universo no mundo dos board games.
Anunciado oficialmente no site de financiamento coletivo Gamefound está em desenvolvimento há mais de três anos e está sendo criado em parceria com a CD PROJEKT RED – garantindo fidelidade temática e narrativa ao rico universo já criado, e baseado no primeiro jogo deles; Old World
Será que vem para o Brasil?
Fonte: https://gamefound.com/pt/projects/go-on-board/the-witcher-legacy
É o mesmo sistema do Old World? Espero que outra editora traga para o Brasil (Conclave não, pelo amor de Melitele).
Caros ThiagoHenrique, Odanan, piogovieira e DuqueXenofontes
Rapaziada sabe aquela estratégia, para lá de manjada, que algumas editoras brasileiras utilizam, em nível expert, de lançar o jogo de qualquer jeito, jurar que os defeitos não existem ou são mínimos, ou ainda que não são culpa delas, de dizer que mesmo assim elas vão repor tudinho, e para o mês seguinte, depois esperar passar seis meses, não repor nada e nem dar mais notícias, para depois esperar mais seis meses e anunciar um novo financiamento coletivo "imperdível"?!?!?!
Então...
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio
P.S. Quem me dera estar errado, mas cada vez mais eu tenho a impressão de que "boardgamer brasileiro" em "boardgamês" significa "mulher de malandro", como se dizia em priscas eras, mais machistas e mais permissivas.
Pode ser que aconteça, até pode, já que o Old World foram eles que trouxeram e esse Lagacy parece ser retirado dele. Mas pelo todo o ocorrido eles perderam o direito de trazer o Path of Destiny, assim, acredito que não conseguiriam trazer esse.
Caro
ThiagoHenrique
Deus te ouça, camarada, Deus te ouça!!!!!!
Eu concordo totalmente contigo. Só no Brasil mesmo, que prospera essa malandragem da empresa cobrar um preço "de profissional", mas entregar um produto ou serviço, que tem de melhorar muito para chegar ao nível amador. Porém, quando a editora brasileira "malandrona" vai tentar fazer a mesma coisa, com editoras gringas, de países mais sérios, aí o tom da conversa é outro.
Quando a Conclave veio com aquela conversa fiada, de que o atraso no Old World não foi culpa dela, mas sim da fábrica chinesa que mudou a paleta de cores, algumas pessoas simplesmente escreveram para a CD Projekt RED. A resposta da editora, responsável mundialmente pelo jogo, desmentiu totalmente a historinha da Conclave, e informou que a editora brasileira perdeu quase todos os prazos para entrega do material em português. Isso certamente atrasou a própria tiragem mundial do Old World.
Não contente com isso, após o Old World chegar aqui, os apoiadores são brindados com erros primários nos componentes. Em outras palavras, o sujeito paga caríssimo, espera quase três anos, e quando finalmente o jogo chega ele descobre, que tem de ignorar completamente os nomes dos locais e jogar baseado nos números, tornando o Old World ainda mais genérico do que ele já é, porque não se joga com nenhum dos personagens da série. Certamente o jogo é bom, mas não dá para ignorar que de The Witcher ele só tem praticamente o título na caixa.
Com o surgimento desse novo problema, que nada tem a ver com paleta de cores, a estratégia da Conclave foi exatamente a mesma, ou seja, botar a culpa na fábrica chinesa, que dessa vez teria trocado os nomes nos arquivos que a Conclave enviou. Sei lá né, vai que o sujeito que recebeu os arquivos em português, achou que seria legal abrir o arquivo, mudar o nome nos componentes e depois imprimir errado, só de sacanagem mesmo!?!?. E o mais incrível é que tem gente por aqui, que ainda se dá ao trabalho de defender a editora, como se ela fosse o seu time de futebol do coração.
Diante desse show de horrores misturado com trapalhadas, no melhor estilo Didi Mocó, é perfeitamente natural que a CD Projekt RED que, salvo engano, detém os direitos sobre os jogos de tabuleiro da franquia The Witcher, não queria nem de brincadeira deixar a Conclave chegar perto de mais algum de seus jogos. Por isso, eu acho bem provável não vejamos mais Conclave e The Witcher, na mesma frase envolvendo o lançamento de um board game. Mas nunca se sabe...
Por fim, a lição que se tira do Old World é que algumas editoras brasileiras (não todas, mas algumas) estão cagando para a sua reputação, porque seus jogos podem vir cagados de alto a baixo, que dependendo do que estiver escrito na tampa da caixa ele vende tanto quanto se estivesse 100% perfeito. Se houver a marca de uma franquia consagrada (Marvel, DC, Star Wars, Disney, Harry Potter, The Witcher, etc), aí então é venda certa. Mas, por outro lado, com empresas gringas e séria, reputação vale mais que ouro. Algumas editoras brasileiras de jogos já entenderam e adotaram, essa verdade tão evidente, como modus operandi. Infelizmente, outras editoras brazucas estão cagando para sua reputação, porque para elas o que importa mesmo é vender metade da tiragem, depois colocar o jogo à venda com desconto, nas "promofões" da vida, e seguir para o próximo jogo-projeto, porque jogo-produto, que cativa e fideliza os consumidores, sendo produzido e vendido por décadas, é algo do qual essa editoras nem querem saber.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio