Olá, povo que eu nunca lembro que existe \o/
Feliz porque hoje já são 98 de julho, o mês finalmente está quase acabando e o salário logo vai cair no PIX — só pra gente torrar em board games que nem sabemos se queremos mesmo. Mas tudo bem, porque a vida é feita de escolhas erradas e caixas lacradas.
Vamos para a cachaça do dia?
Bom...
...todo grupo tem aquele momento mágico antes da partida: o setup.
A caixa é aberta, o manual é colocado na mesa, e começa a disputa silenciosa para ver quem vai se sacrificar na montagem. Uns se oferecem para “ajudar”… indo buscar água. Outros somem no celular. E aí sobra pra quem?
Sempre pra você.
Porque você é o único que sabe distinguir um meeple de um token de recurso sem precisar de Google Lens.
Você já está ali suando, separando tiles, lendo regras em voz alta e tentando montar a economia do jogo quando alguém surge com a clássica pergunta:
— “Falta muito?”
Falta sim, Cláudio. Falta você parar de fingir que “montar a mesa” é um esporte olímpico e colocar pelo menos um marcador no tabuleiro.
Mas o melhor ainda está por vir: o Rogério.
Sim, aquele mesmo que diz “eu sou rápido pra jogar, gente!”.
Rápido? O sujeito leva 12 minutos para decidir se coloca um meeple na pedreira ou no campo de trigo.
Enquanto isso, os outros já estão montando outro setup na cabeça: o de pedir pizza, de tanto tempo parado.
E quando finalmente joga?Ah, quando joga, ainda vira e diz:
— “Não, gente, é porque eu estava pensando em toda a estratégia a longo prazo…”
A longo prazo, Rogério, já dá pra plantar batata, colher, moer, vender, e ainda aprender outro jogo.
E dado a explicação científica acima, temos "Os 5 Estágios da Paciência" com Rogério:
1. Negação: “Ele está demorando porque quer fazer a jogada perfeita. Que fofo.”
2. Raiva: “Se esse meeple não for colocado nos próximos 30 segundos, vou tacar esse dado na testa dele.”
3. Negociação: “Rogério, joga qualquer coisa, a gente ajusta depois, sério…”
4. Depressão: “Será que eu devia estar em casa assistindo Remo x Pysandu ?”
5. Aceitação: “É isso. Essa partida vai durar 4 horas. Bora pedir pizza.”
Resumo não solicitado:
Montar a mesa é o primeiro teste de paciência do hobby.
Esperar o Rogério pensar é o segundo.
E é por isso que a gente ama board games: porque rir dessas situações absurdas é metade da diversão.
PS: Para os advogados de plantão, "Rogério" é um personagem fictício, de um boardgame qualquer.
PS: Para os advogados de plantão, "Cláudio" é um personagem fictício, de um boardgame qualquer.
PS: Para os advogados que não estão de plantão, vão trabalhar/estudar!
#pas